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quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Trabalho de aprendiz conta para a aposentadoria

Trabalho de aprendiz conta para a aposentadoria

Ana Magalhães
do Agora

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) definiu que o período trabalhado como aluno-aprendiz deve ser considerado como tempo de contribuição na hora de calcular a aposentadoria. No entendimento do tribunal, o aprendiz tem jornadas de trabalho e está sujeito a normas trabalhistas típicas de um empregado comum. A medida é válida para quem fez curso profissionalizante e realizou atividade remunerada como aprendiz nas escolas técnicas federais ou em Sesi, Senai e similares.

Para o tribunal, esse tempo deve ser considerado independentemente do ano em que o trabalhador atuou como aprendiz ou pediu a aposentadoria. O INSS considera esse tempo de aprendiz para aposentadorias pedidas a partir de maio de 2008, desde que o trabalho tenha sido feito até 1998. Dessa forma, quem se aposentou antes de 2008 e não teve esse período considerado deve pedir uma revisão na aposentadoria na Justiça.

O benefício aumenta porque, com o maior número de contribuições, o fator previdênciário irá reduzir menos o valor da aposentadoria.

Fonte: Agora

Waldir Pires defende socialismo com democracia na América Latina

O texto abaixo foi publicado no Portal Vermelho. Entretanto, eu o li no Blogão do Pereira. Apenas tomei a liberdade de escrever corretamente o nome de Waldir Pires, com W não com V. O pronunciamento de Waldir Pires me chamou a atenção. A matéria do Portal Vermelho foi intitulada “Waldir Pires: Nunca houve verdadeira democracia na Europa e Estados Unidos”. Segue o texto:

O ex-governador da Bahia e ex-ministro Waldir Pires fez um pronunciamento político durante sua palestra no Fórum Social Mundial ocorrido em Salvador. “Vivemos um instante extraordinariamente rico e ao mesmo tempo perigoso da vida da humanidade”, disse com gravidade o ex-governador.

“É preciso lutar incessantemente com as antenas ligadas, com simpatia e amor a todos os pensamentos que servem a liberdade humana, nesta etapa de mudanças absolutamente novas no Brasil e na América Latina”, disse ele.

Para Waldir Pires, a América Latina exprime na pluralidade das suas experiências um avanço extremamente significativo, o que torna necessário “ter clareza para pensar os passos que vamos dar para a libertação do nosso povo, sem preconceitos, pensar insistentemente e definitivamente sobre como os nossos países serão capazes de mudar a realidade, vencer os aspectos mais nefastos da sociedade brasileira que nos acompanham por tanto tempo”.

O líder político baiano considerou que sob o governo Lula há “avanços qualificados”. Mas insistiu em que “ainda é grande a exclusão social, apesar dos esforços do governo Lula o sentido da inclusão”.

O ex-governador da Bahia exibiu um incrível e surpreendente realismo político, bastante diferenciado das interpretações suavizadas de alguns ambientes diplomáticos e acadêmicos:

“O momento que vive o mundo é grave e perigoso e nos impõe a tarefa de tomarmos decisões eficazes e rápidas, pois o tempo é escasso. Existe a possibilidade de uma quase catástrofe, num mundo de concentração de riqueza e poderes e ameaça nuclear”.

Denunciando as grandes potências, disse que na Europa e nos Estados Unidos nunca houve verdadeira democracia e condenou o monopólio das armas nucleares: “Até quando as grandes potências guardarão os segredos da tecnologia e continuarão condenando os avanços tecnológicos dos outros?”

Ele lembrou que o Tratado de Não-Proliferação Nuclear foi assinado pela maioria dos países presumindo o desarmamento geral e a abolição das armas nucleares, mas não foi o que ocorreu.

Nesse quadro, Waldir Pires opinou que “o mundo precisa discutir coletivamente as suas necessidades de avanço político”. “O Brasil e os países da América Latina” – disse - “não nos dispomos mais a ficar fora da participação ativa e conseqüente nas deliberações do mundo de hoje”.

O ex-governador finalizou dizendo que a etapa da luta na América Latina é socialista e sobretudo democrática. Propôs a mobilização e a unidade de todos da esquerda brasileira e latino-americana por uma democracia que seja um regime de plena afirmação da dignidade humana e não uma democracia formal, apenas jurídica e manipuladora de desinformações”. (Com informações do Portal Vermelho).
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

Nem mito nem santo

Carlos Chagas

Até que enfim um diagnóstico sereno, justo e necessário sobre o presidente Lula. Seu autor foi o deputado Ciro Gomes, em conversa com a jornalista Cristiana Lobo.

Ao anunciar que mantém sua candidatura à presidência da República, Ciro reafirmou-se “um aliado indiscutível de Lula”, que continua tratando como um líder político, jamais como um mito, um santo ou alguém inquestionável. Deu um exemplo ao dizer que discorda da avaliação do presidente quanto ao processo sucessório. Ao contrário dele, sustenta a existência de mais de um candidato saído do bloco governista como a melhor solução.

Ciro acrescentou não receber recados do Lula, “porque conversa diretamente com ele”. Combinaram encontrar-se em março. Pretende manter sua candidatura “até quando der”, ou seja, o dia 4 de outubro, quando da realização das eleições.

Seria bom se o PT raciocinasse como o ex-ministro e ex-governador. Menos na questão das duas candidaturas, mais na evidência de que o Lula não é um mito, nem um santo, muito menos inquestionável. Bom para o partido, bom para o país e, acima de tudo, bom para o próprio Lula. É perigoso imaginar o presidente como acima do bem e do mal, guia genial do povos e todo-poderoso condutor dos destinos nacionais. As tempestades começam assim. Uns por interesse, outros por ingenuidade, faz tempo que os companheiros levaram seu chefe para o altar. No passado, essa prática não deu certo, fosse com Getúlio Vargas, fosse com o general Garrastazu Médici. Resta saber se o vírus já inoculou o paciente atual.

Espontânea mas nem tanto

Espontânea, propriamente, não foi a indagação embutida na recente pesquisa da Sensus a respeito de em quem o eleitor votaria para presidente da República deixando de receber a lista de pretendentes. Porque, na pergunta, faltou a ressalva de que o presidente Lula não poderia concorrer. A provocação teve objetivo claro: levar a maioria a concluir que, se dependesse dela, Lula continuaria presidente.

Tenta-se despertar o inconsciente coletivo, dada a inequívoca popularidade do primeiro-companheiro. É claro que formulada de forma maliciosamente despojada, a questão só teria um resultado, no caso, dando ao Lula mais de 18% das preferências e aos dois candidatos de verdade, Dilma e Serra, 9%. Ninguém votou em Jesus Cristo, uma impossibilidade telúrica, mas, condicionados subliminarmente, os consultados votaram no Lula, uma impossibilidade constitucional. Um perigo a merecer análise mais profunda.

Outro erro da pesquisa recente disse respeito a mais uma arapuca: por que ignorar, na lista de pretendentes, o já lançado candidato próprio do PMDB, Roberto Requião? A estratégia, no caso das elites governantes, é fazer o que a Igreja de tempos remotos e de tempos atuais fez com Spinoza, Kant, D. Helder Câmara, D. Paulo Evaristo Arns e outros: ignora-los, imaginando sufocar suas lições. Bobagem, não adiantou. A natureza segue o seu curso.

Rompida a barreira

Tarso Genro acaba de fazer um gol em impedimento. Foi ao presidente Lula e participou a decisão de deixar o ministério antes do prazo fixado para todos os ministros, 4 de abril. A disputa eleitoral no Rio Grande do Sul será acirrada e ele pretende, desde já, dedicar-se integralmente às urnas. Não será fácil enfrentar o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, ao tempo em que permanecer mais dois meses na pasta da Justiça nada acrescentaria às suas pretensões de tornar-se governador do estado.

Outro que anda ávido pela carta de alforria é Alfredo Nascimento, dos Transportes, cujo gabinete faz algum tempo transferiu-se para Manaus.

O presidente Lula mandou dizer que “abriu uma exceção” no caso de Tarso Genro, mas estando a porteira aberta, vai ser difícil conter a boiada. Como o primeiro-companheiro decidiu-se por recompor o ministério aproveitando em maioria os secretários-executivos, a conclusão é de que este ano final de seu mandato não será, propriamente, um período de novidades capazes de coroar sua passagem pelo poder.

Sarney de volta ao Planalto

Brasília ainda comemora os ecos da monumental e espontânea homenagem prestada pelo Congresso ao vice-presidente José Alencar. Cinco vezes aplaudido de pé por deputados e senadores de todos os partidos, quando da abertura dos trabalhos parlamentares deste ano, segunda-feira, o fiel substituto do Lula só não será senador por Minas se não quiser.

O problema é que nas viagens do presidente ao exterior, a partir de abril, não poderá ocupar a presidência da República, sob pena de tornar-se inelegível. O próximo na lista sucessória é o presidente da Câmara, Michel Temer, ávido por tornar-se companheiro de chapa de Dilma Rousseff. Se der certo, também ficará de fora. Resultado: José Sarney, presidente do Senado, mesmo momentaneamente, subirá outra vez a rampa do palácio do Planalto.

Fonte: Tribuna da Imprensa

A ditadura de 64, começou 27 anos antes. Quantos governadores aderiram ao Estado Novo, a ditadura Vargas, em 1937? A renúncia de Jânio apressou os mil

A ditadura de 64, começou 27 anos antes. Quantos governadores aderiram ao Estado Novo, a ditadura Vargas, em 1937? A renúncia de Jânio apressou os militares

Virgílio Malta
“Jornalista, o senhor falou uma coisa que me interessa muito. O Estado Novo, e os governadores que traíram a democracia. Isso foi há 73 anos, vou completar 40, gostaria de saber”.

Comentário de Helio Fernandes
Naquela época existiam 21 estados e Distrito Federal, que tinha prefeito nomeado. Negrão de Lima visitou todos os estados, “falo em nome do presidente Vargas, que gostaria do seu apoio para poder implantar a grande renovação que este país espera”.

O primeiro a recusar, imediatamente, foi Lima Cavalcanti, governador de Pernambuco. Disse ao pombo-correio: “Nem admito conversar, o senhor, por favor, se retire”. No dia seguinte viajou para a Europa, só voltou em 1945, quando a ditadura foi derrubada, acabou esse Estado Novo. (Identificado pelo Barão de Itararé, assim: “Esse é o estado a que chegamos”).

O segundo, Flores da Cunha, amicíssimo de Vargas, governador do Rio Grande do Sul. Recusou, disse a Negrão, “mobilizarei os provisórios”. (Era a tropa militar do governador). Getulio mandou prendê-lo, Flores se exilou no Uruguai. Processado, à revelia, foi condenado a 2 anos de prisão.

Implantado o Estado Novo, Vargas mandou um emissário ao Uruguai, dizer a Flores que “podia voltar, está tudo esquecido”. Acreditou, voltou, foi preso imediatamente, cumpriu os 2 anos na Ilha Grande. Apesar de tudo, fez uma bela carreira.

O aventureiro Juracy Magalhães, governador da Bahia, recebeu Negrão, e disse: “Vou ao Rio conversar pessoalmente com o presidente Vargas”. Foi, disse a ele: “Presidente, deixarei o governo, mas não criarei o menor problema para o senhor”.

Não demorou muito, o “fingimento” de democrata acabou, foi nomeado por Vargas para vários cargos.

E ainda durou para ser Ministro, embaixador e novamente Ministro, na ditadura de 1964. Ele, o próprio Negrão e o Almirante Amaral Peixoto, são as “três maiores biografias da História do Brasil”. Descubram qualquer cargo, aqui ou no exterior, todos os três ocuparam.

Juracy além de tudo chegou a general, Amaral a almirante. Negrão era civil.

* * *

PS – Esses fatos históricos e rigorosamente verdadeiros, deixam claro e de forma irrefutável: ter servido à ditadura (e muitos serviram a duas) não elimina ninguém, os ditadores, os subalternos, cúmplices, submissos e aproveitadores enriquecidos.

PS2 – Os que viveram, permanecem debaixo dos holofotes, na ponte ou no horizonte do Poder.

PS3 – Os que morreram, nomes de cidades, de avenidas, de pontes, reverenciados e endeusados. Essa forma de “eternizar” os ditadores do passado, é que estimula os ditadores do amanhã. Um amanhã que tem tudo para estar bem próximo, por causa do tempo, da biografia e da convicção ditatorial de quase todos.

PS4 – Que “pretendem salvar o Brasil”. Sozinhos, convictos e com a certeza inalienável: são enviados de Deus, e cumprem MISSÃO QUE NÃO PODE SER DELEGADA A MAIS NINGUÉM.

Helio Fernandes/Tribuna da Imprensa

Decisão sobre exigência de concurso para titular de cartório sai até junho

Redação CORREIO

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve decidir até junho sobre a exigência ou não de concurso público para nomear os chefes de cartório e tabelionatos. Enquanto a decisão não sai, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou que todos os cartórios que estejam com a vaga de titular livre se submetam à seleção pública.

Uma relação do próprio do CNJ mostra que cerca da metade dos cartórios do país está nessa situação.

A Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicou no dia 22 de janeiro, no “Diário Oficial da União” e no site www.cnj.jus.br uma relação provisória de 7.828 cartórios extrajudiciais de todo o país cuja titularidade foi declarada vaga e que por isso deverão ser submetidos a concurso público.

As decisões, assinadas pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, dão cumprimento à Resolução 80 do CNJ, que prevê a vacância dos serviços notariais e de registro ocupados em desacordo com a Constituição Federal de 1988, que determina que para ser titular de cartório é preciso passar por concurso público. As regras para o ingresso, no entanto, só entraram em vigor em novembro de 1994.

Na Bahia, o Tribunal de Justiça vai realizar um concurso para ocupar os postos considerados vagos. Quase 900 titulares de cartórios baianos estão em situação irregular – mais de 60% do total de cartórios no estado.

O projeto de lei que prevê a realização de concurso foi enviado à Assembleia Legislativa no ano passado. Segundo a Corregedoria do TJ, o concurso deve ser feito em no máximo seis meses. Enquanto os concursos não acontecem, os chefes atuais continuam à frente dos cartórios.

Em nota, a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen) diz temer por uma falência no sistema de registro civil brasileiro com a decisão do CNJ de promover concursos públicos para nomear os titulares dos cartórios. A Arpen diz que muitos cartórios têm rentabilidade baixa, o que não vai despertar interesse dos concursados.

Fonte: Correio da Bahia

MP denuncia Embasa por crime contra o ambiente


O Ministério Público Estadual (MPE) entrou na Vara Criminal de Eunápolis (643 km de Salvador), extremo sul da Bahia, com uma denúncia por crime ambiental contra a Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento) e o seu diretor-presidente, Abelardo de Oliveira Filho, por descumprimento do contrato de concessão para explorar o serviço de abastecimento de água e esgoto na cidade. Como ainda não foi notificada da denúncia, a empresa, por meio da assessoria de imprensa, informou que não iria se manifestar sobre esse assunto.

Esta é a primeira vez que a Embasa é denunciada por crime ambiental. O texto da denúncia, protocolada anteontem pelo promotor João Alves da Silva Neto, afirma que “na falta de saneamento sanitário, por conta da omissão da Embasa, os habitantes de Eunápolis, indistintamente, passaram a canalizar os seus esgotamentos sanitários para as redes de águas fluviais mantidas pelo município”. Segundo a própria Embasa, Eunápolis possui apenas 842 ligações domiciliares – o que corresponde a 3% da cidade.

E devido à falta de esgotamento, “tanto os dejetos quanto os demais resíduos sólidos de natureza doméstica, comercial, industrial e até hospitalar passaram a ser escoados nas redes de água fluvial”, segundo o MPE. Projetada apenas para escoamento das águas das chuvas, a rede fluvial canaliza o líquido para lagoas, riachos e rios que deságuam no Rio Buranhém, de onde vem a água que abastece a cidade.

Mauro Moreira Borges, presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Condau), informa que o esgoto canalizado na rede fluvial está sendo jogado a cerca de 800 metros do local de captação de água por parte da Embasa. “Parte do esgoto residencial do Centro e do bairro Edgar Trancoso está sendo canalizado para a rede fluvial, que vai para o Córrego da Bica e depois deságua no Rio Buranhém, acima do ponto de capitação”, disse.

Outro problema é a construção de loteamentos sem esgotamento sanitário, o que obriga os moradores a fazerem fossas – e a maioria delas é aberta nos passeios em frente das casas, como flagrado ontem pela reportagem de A TARDE no Jardim de Eunápolis. “A cidade afunda nas fossas”, ironizou Borges. A assessoria de imprensa da Embasa informou que a empresa espera o projeto de implantação do sistema de esgotamento sanitário pela prefeitura, que garantiu ter entregado há uma semana.
Fonte: Mário Bittencourt, da sucursal Eunápolis/A Tarde

Comentário:

Só aqui na terrinha Jeremoabo, é que o esgoto é jogado sem nenhum tratamento no rio Vaza Barris, e fica por isso mesmo.

Médico que trabalha no SUS é funcionário público

A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal negou, por unanimidade, Habeas Corpus para um médico de Santa Catarina condenado pelo crime de concussão. Ele tentava no STF suspender a condenação por ter cobrado R$ 100 de um paciente pela consulta num hospital conveniado ao Sistema Único de Saúde. A pena de dois anos e um mês de restritiva de liberdade foi substituída por duas penas restritivas de direitos.

A defesa do médico recorreu ao Supremo afirmando que ele não era funcionário público e, por isso, não poderia ter sido condenado por concussão. Baseou-se no artigo 327 da Código Penal, que considera funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

O argumento não foi acolhido pela 2ª Turma. O ministro Eros Grau, relator, afirmou que ficou clara a condição de funcionário público do médico. “A Lei 9.983/2000, que introduziu dispositivo ao artigo 327 do Código Penal, contemplou novas situações de equiparação do particular ao funcionário para fins penais. Assim passou-se a considerar funcionário público também o médico que trabalha num hospital prestador de serviços ao SUS. O médico preencheu o laudo para emissão de autorização de internação hospitalar, o que torna inequívoca a constatação de que ele prestava serviços ao SUS. Diante da nítida qualidade de funcionário público, denego a ordem”, concluiu o ministro. Com informações da Assessoria de Imprensa do Supremo Tribunal Federal.

HC 97.710


quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Sarney diz que ano será pautado em "procedimentos éticos"

Antonio Cruz/ABr
Protagonista da crise do Senado em 2009, Sarney promete um 2010 diferente
Renata Camargo

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse nesta terça-feira (2) que “procedimentos éticos” devem pautar as ações do Congresso em 2010. Em seu discurso durante a solenidade de abertura das atividades legislativas, Sarney ressaltou que o trabalho dos parlamentares exige uma “profunda consciência moral”.

“Nosso trabalho exige a sedimentação de uma profunda consciência moral de nossas responsabilidades, a obstinada decisão de não cometer erros, de jamais aceitar qualquer arranhão nos procedimentos éticos que devem nortear nossa conduta. Transparência, moralidade, eficiência, trabalho”, disse Sarney.

O presidente do Senado presidiu a solenidade de abertura dos trabalhos do Congresso neste ano. Último a discursar, Sarney disse que as críticas feitas ao Legislativo decorrem do fato de o Congresso ser uma Casa de debate político aberto e democrático.

“A vulnerabilidade do Parlamento decorre do fato de ser esta a Casa política por excelência, e o conflito é a marca inarredável da política e da liberdade de crítica”, considerou.

No ano passado, o Senado passou por uma crise institucional que culminou na demissão do ex-diretor geral Agaciel Maia, afastado depois de mais de 15 anos no cargo. Na ocasião, Sarney se envolveu no escândalo dos atos secretos, em que foram nomeados parentes do senador para ocupar cargos no Senado.

Confira aqui a íntegra do discurso de Sarney
Fonte: Congressoemfoco

Comentário

Depois de uma dessa, só apelando para Castro Alves:

Vozes d'África

Deus! ó Deus! onde estás que não respondes?
Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes
Embuçado nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde desde então corre o infinito...
Onde estás, Senhor Deus?...

(trecho do poema Vozes d'África, de Castro Alves)

CHUMBO GROSSO CONTRA GOVERNO WAGNER


O governo da Bahia está prestes a ser alvo de uma representação para lá de grave na Procuradoria Geral do Estado (PGE) e no Ministério Público sobre uma suposta contratação de empresa para administrar “hospital fantasma”, na cidade de Seabra. A Secretaria de Saúde (Sesab) publicou edital de licitação em dezembro que prevê contrato de gerenciamento de uma Unidade de Pronto Atendimento e do Hospital da Chapada. Mas o que intriga os opositores “é que essas unidades não existem”. Segundo o deputado João Carlos Bacelar (PTN), “o governo, depois de bater todos os recordes de contratações sem licitação, agora está inovando. Está querendo contratar empresas para administrar unidades fantasmas. Duvido que a PGE tenha aprovado esse monstrengo jurídico”, disparou Bacelar. O deputado Carlos Gaban (DEM) disse que o edital é tão confuso, que prevê o início do pagamento à entidade vencedora no processo licitatório, antes mesmo de prestar os serviços. Informações BN.

Fonte: Sudoeste Hoje


Fotos do dia

Danielle Souza, 28 anos, está assim na "VIP" Samambaia foi eleita a mulher com bumbum mais bonito pelos leitores da revista Danielle venceu Juliana Paes e Sabrina Sato A Samambaia conseguiu 39% dos votos dos leitores, contra 18% de Juliana Paes
Danielle tem 28 anos Ela participou do "A Fazenda" Ônibus destruído após acidente na rodovia Fernão Dias; perdeu o controle e bateu em 2 carros

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Veja como pedir o acordo de revisão do FGTS

Gisele Lobato
do Agora

O formulário para solicitar o acordo da Caixa Econômica Federal e receber o dinheiro da revisão dos juros progressivos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) ainda não está disponível em todas as agências do banco. No entanto, é possível obtê-lo na internet (www.caixa.gov.br) para adiantar a papelada e colocar a mão no dinheiro em abril.

A Caixa publicou ontem, no "Diário Oficial da União", as regras para adesão ao acordo dos juros progressivos. Cerca de 70 mil brasileiros (19.684 no Estado) têm direito à revisão e ao pagamento. Os valores oferecidos pela Caixa vão de R$ 380 a R$ 17.800.

A entrega da documentação no banco começa em 12 de fevereiro. Se estiver tudo certo, o dinheiro será depositado na conta do FGTS em 60 dias. Aposentados e herdeiros também têm direito. Nesses casos, a conta do titular será reativada, e a grana pode ser retirada após o depósito.

Fonte: Agora

O andar da carruagem mostra que Dilma vai ser presidente

No andar da carruagem, Dilma vai ser presidente, tenho dito. Mal baixou a poeira da pesquisa Vox Populi, revelando os avanços da pré-candidata Dilma Roussef à presidência, pipoca na mídia a pesquisa CNT/Sensus. Dilma encosta em Serra, Dilma encosta em Serra, repete a mídia com algumas nuances.

A Folha de S. Paulo On line deu a manchete: “Com Ciro na disputa à Presidência, Dilma encosta em Serra, diz CNT/Sensus”. Os jornais baianos variaram. O Correio noticiou: “Dilma encosta”; a Tribuna da Bahia ecoou: “Com Ciro, Dilma encosta em Serra”. O jornal A Tarde veio forte: “Dilma sobe e empata com José Serra na disputa pelo Planalto, aponta pesquisa” e também registra na frase de apoio: “CNT/Sensus – Na pesquisa espontânea, a ministra (9,5%) até supera numericamente o governador de São Paulo (9,3%).

Tendo como fonte a Agência Estado, o jornal A Tarde registrou: Lula volta às atividades e comemora dados da Sensus”. O presidente Lula não gosta de comentar dados de pesquisa eleitoral, mas, diante da pesquisa CNT/Sensus, deixou escapar: “Não há pressão que consiga subir com a pesquisa de hoje. Isto está mostrando que as pessoas estão compreendendo o que está acontecendo no Brasil”.

Eu também, como cidadão e eleitor, comemoro a pesquisa CNT-Sensus. Comemoro porque a pesquisa coloca Dilma Roussef em condições de empate técnico com o tucano Serra, mesmo que seja no cenário que inclui o nome de Ciro Gomes. Mas já dá para imaginar que, com Ciro ou sem Ciro, a tendência é de crescimento para Dilma. Isso é o que tem que ser comemorado de fato.

Pessoalmente, dou mais valor à pesquisa espontânea, sem apresentação de nomes no cartão. E nesta pesquisa, Dilma já empatou com Serra. Outro aspecto notável é que a rejeição de Dilma caiu de 34,4% para 28,4% e, ao contrário, a rejeição de Serra se manteve estável. Ele é muito antipático mesmo.

Dilma Roussef vai ser presidenta do Brasil.
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

Dilma avança firme sobre Serra

Pedro do Coutto

A pesquisa que o Instituto SENSUS realizou para a Confederação Nacional dos Transportes, publicada ontem nos jornais, apontou um avanço firme da ministra Dilma Roussef encurtando a distância que, no levantamento anterior, a separava do governador José Serra. Com a presença de Ciro Gomes ela fica a seis pontos de Serra, 33 a 27, sem Ciro a diferença vira de 40 a 28 pontos. O que prova, num cenário básico, que os votos do ex governador do Ceará tendem a se deslocar mais para Serra do que para a chefe da Casa Civil. Mas isto num cenário teórico, distante do rumor da campanha eleitoral na televisão e nas ruas. Na prática, a teoria é outra coisa. O importante no quadro não é saber se Ciro ajudará mais a Dilma concorrendo ao governo de São Paulo ou à Presidência da República. O essencial , que os números mostram, foi uma veloz ascensão da candidata do PT a uma quase permanência de Serra no patamar em que sempre se encontrou variando em torno de 38 a 40%. Pela pesquisa do SENSUS, Dilma encontrou finalmente espaço para subir e inclusive na esteira da extrema popularidade de Lula, cuja avaliação positiva passou de 80 pontos, um recorde brasileiro.

A questão entretanto não é só essa, ainda que bastante importante. É que se observa um aguerrimento maior do lado da ministra que do lado do governador paulista. A explicação do avanço é por aí. Além de sua presença ao lado do presidente em todas as inaugurações e solenidades. Mas tal situação teria que ser esperada pelo PSDB, pois nada mais natural que um presidente empenhar-se por unir sua imagem e sua força eleitoral àquela a quem apóia. Pensar que tal fenômeno não ocorresse seria no mínimo uma ingenuidade.

Há muitas alianças a serem feitas nos planos estaduais e até no segundo turno federal, como a de Marina Silva, por exemplo, que alcançou 6,8 pontos na pesquisa SENSUS-CNT. Mas será uma ilusão pensar que os votos de Marina possam se transferir integralmente para Serra ou para Dilma. Como da mesma maneira não se pode atribuir mais importância às alianças regionais do que ao embate federal. Este é predominantemente e sempre foi assim ao longo das eleições brasileiras. Nem poderia deixar de ser de outra forma. A força e o peso maior vêm da presidência da República. Inútil supor o contrário.

Em síntese, o que o levantamento do SENSUS revelou foi um aguerrimento maior de Dilma na busca do voto do que por parte de Serra. José Serra, em alguns momentos, passa a impressão de vacilar entre a campanha presidencial e um intuito um pouco oculto de tentar a reeleição para o executivo paulista. Até agora –pode ser que o faça amanhã- não se revelou uma disposição muito forte, uma garra, como se diz no esporte, de lutar pela chegada ao Planalto. De parte do PSDB mesmo, não se sente no ar esta disposição para a luta. De fato, não é tarefa fácil enfrentar a popularidade crescente de Lula, que vem acumulando êxitos sobre êxitos. Nada o abala. Em termos de sucessão presidencial, de levar a disputa para um confronto plebiscitário, parece estar dando certo. Com Ciro Gomes, ou sem Ciro Gomes, nesta altura dos acontecimentos, embora ainda distante do pleito, a polarização Serra-Dilma parece inevitável. E nesta polarização é que o presidente da república deseja comparar seu governo e sua popularidade com o governo e a administração do PSDB de FHC. Como Serra tentará sair da armadilha? Eis aí uma pergunta interessante.

Fonte: Tribuna da Imprensa

O gesto que mata ou a palavra que salva

Carlos Chagas

Faltam dois meses para que os ministros candidatos às eleições de outubro deixem seus cargos. Um ou outro poderá sair antes, mas a maioria, com Dilma Rousseff à frente, aguardará o prazo fatal estabelecido em lei.

A partir de 4 de abril a candidata perderá vantagens e mordomias inerentes à chefia da Casa Civil. Estará por conta do PT, que em matéria de recursos, vai muito bem, obrigado. O problema para a candidata é saber como se comportará sem o presidente Lula a ampara-la. Menos na logística, mais no discurso. Prevê-se que até lá Dilma tenha divulgado seu programa. Não vai dar para ficar falando em apenas continuar as realizações do governo atual. Precisará ir mais além, ou seja, inovar. Prometer aquilo que seu mentor não prometeu. Sempre haverá o risco de surpreende-lo, ou desagrada-lo, mas nas sucessões presidenciais tem sido sempre assim.

Em 1937, José Américo de Almeida, candidato oficial de Getúlio Vargas, lançou-se em campanha com um discurso quase de contestação ao governo de onde provinha. Dava ênfase ao combate à corrupção, afirmando saber “onde estava o dinheiro”, ao tempo em que evoluía em torno de propostas socialistas. Quebrou a cara quando se viu atropelado pelo golpe do Estado Novo, dado de cima para baixo pelo presidente transformado em ditador de viés fascista.

É claro que a História não se repetirá, nem como farsa, mas será sempre bom lembrar o episódio para que Dilma se conscientize da necessidade de permanecer umbelicalmente ligada ao Lula. Se cair na tentação de dispor de propostas e idéias novas, deverá guarda-las para depois da posse, se for eleita.

Com Armando de Salles Oliveira, perdão, com José Serra, será diferente. Sua campanha exigirá confronto com o governo Lula. Nada de acabar com o bolsa-família nem considerar o PAC uma ficção, mas precisará apontar novos rumos.

Tomara que os dois candidatos de hoje não tenham que reunir-se ou, muito menos, redigir manifesto conjunto à nação, como os de ontem, aguardando “o gesto que mata ou a palavra que salva”. Mas é bom prestar atenção.

O nó paulista

Pelo jeito o presidente Lula ainda insistirá com Ciro Gomes para que aceite candidatar-se ao governo de São Paulo. Seria a maneira mais eficaz de evitar sua candidatura à presidência da República. Mesmo na baixa nas pesquisas mais recentes, disputando o palácio do Planalto Ciro dividiria as forças governistas. Tiraria votos de Dilma Rousseff. O diabo será convencer o ex-ministro da Integração Nacional e ex-governador do Ceará.

Enquanto o tempo passa, o PT paulista corre o risco de ficar em frangalhos. Submete-se aos caprichos do primeiro-companheiro, sem voz própria para apresentar um candidato. As opções já não seriam de entusiasmar o eleitorado, mas mesmo elas sendo contidas, pior ainda. Sem saber se apóiam Ciro desde criancinhas ou se recuperam Marta Suplicy ou Aloísio Mercadante, os petistas assistem Geraldo Alckmin nadar de braçada nas enchentes deste verão. Pelas pesquisas, só haveria uma forma dele não entrar no palácio dos Bandeirantes: se José Serra decidisse permanecer.

Consagração monumental

Pode ser fulanizado, com nome e endereço no catálogo telefônico, o ponto alto da sessão do Congresso, pela reabertura dos trabalhos da atual Legislatura: chama-se José Alencar.

Aplaudido entusiasticamente por cinco vezes, com o plenário de pé, o vice-presidente da República emocionou deputados e senadores ao referir-se à doença que o acomete, afirmando não ter medo da morte, não havendo câncer que o leve, se Deus não quiser.

Fossem as eleições presidenciais indiretas e José Alencar estaria eleito por aclamação. Caso decida concorrer ao Senado por Minas, será a mesma coisa, no voto.

Da sessão solene da manhã de ontem, à qual compareceu a chefe da Casa Civil, um registro singular: ao assumir seu lugar na mesa diretora dos trabalhos, Dilma Rousseff distribuiu beijinhos em profusão, para José Alencar, José Sarney, Gilmar Mendes e muitos outros. Menos para Michel Temer, que cumprimentou protocolarmente com um aperto de mão. Simples coincidência, mas impossível de não ser notada.

Vitamina P

Tancredo Neves, com 76 anos, lançou-se em campanha por todo o país, mesmo sendo indiretas as eleições. Num dia de calor infernal, foi a Belém, acompanhando todo o percurso da procissão do Círio de Nazaré. De volta ao hotel, encontrou destroçados os jornalistas que o acompanhavam, mas como se mostrasse lépido e fagueiro, ouviu de Ricardo Kotcho a indagação sobre as causas de sua excepcional disposição. Respondeu ser a vitamina que vinha tomando. Quiseram saber que maravilha era aquela e Tancredo respondeu: “é a vitamina P.” Como ficassem todos na mesma, desconhecido que era o remédio, ele acrescentou: “P de Poder…”

Outra da genial raposa. Em São Paulo, depois de um dia estafante de reuniões, visitas, entrevistas e um comício, Tancredo chegou ao hotel por volta das 23 horas. Os jornalistas o esperavam e Mauro Salles, que assessorava o candidato, tentou encurtar a conversa, dirigindo-se ao chefe: “está tarde, o homem está cansado e precisa subir ao apartamento para tomar a sua sopinha e descansar.”

Quando queria, Tancredo sabia fulminar auxiliares apenas com o olhar. Foi um daqueles que dirigiu ao pobre Mauro, para depois perguntar aos repórteres: “vocês já jantaram? Então vamos para uma boa churrascaria, que temos muito para conversar.” Foram, sendo o candidato o que mais se deliciou com as picanhas e o lombinho de porco…

Fonte: Tribuna da Imprensa

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