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quinta-feira, dezembro 17, 2009

Falta de repasse de INSS causa dano moral

Por Alessandro Cristo

Imagine-se trabalhando por anos em uma empresa, com desconto mensal dos seus salários para a retenção devida ao INSS. Por infelicidade, uma doença o obriga a se afastar do trabalho e depender dos parcos benefícios da Previdência Social. Qual seria sua reação ao descobrir que não tem direito a nada por que seu patrão não repassou um centavo ao fisco federal nos últimos anos?

Este foi o caso de Maria Luiza de Paiva, ex-funcionária da Associação Beneficente Cultural Lubavitch. Ela morreu antes que pudesse ser ressarcida. O diagnóstico de um câncer no intestino, em 2006, a tirou do trabalho de cozinheira da escola para rabinos mantida pela associação, no bairro do Bom Retiro, em São Paulo. No posto da Previdência Social, ao apresentar as guias preenchidas pela própria empregadora para pedir o auxílio-doença, Maria Luiza foi informada de que já não era mais segurada há um ano. Motivo: falta de contribuições ao longo de três anos. Maria Luiza morreu, em 2007, antes que o imbróglio jurídico fosse resolvido.

O caso espantou a Justiça do Trabalho de São Paulo, que ordenou a imediata penhora dos valores devidos na conta pessoal do presidente da associação israelita, o empresário Samuel Klein, dono das Casas Bahia. O espólio da ex-funcionária foi além da reclamação trabalhista e pediu indenização de R$ 80 mil por danos morais.

A decisão foi mantida no mês passado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, que também se assombrou com o recurso interposto pela entidade. “É patente o sofrimento e a angústia do empregado ao ser tolhido do benefício justamente quando mais necessita, ou seja, quando encontra-se enfermo”, disse em seu voto a desembargadora Ivete Ribeiro, relatora do caso na 6ª Turma do tribunal.

O voto da desembargadora conduziu a decisão unânime em favor da trabalhadora, dada no dia 24 de novembro. O acórdão, que confirmou a indenização em R$ 80 mil e diferenças salariais em mais R$ 45 mil, foi publicado no dia 4 de dezembro. "Esse valor como indenização por dano moral na Justiça do Trabalho é inédito", diz a advogada Silvana Rosa de Souza, que defendeu Maria Luiza e agora representa os filhos da empregada. O advogado da entidade, Maurício Granadeiro Guimarães, não retornou às ligações da reportagem.

No Recurso Ordinário, a associação alegou que a situação não causou qualquer dano à imagem da empregada, argumento que desgostou os desembargadores. “Curioso que se trate de associação beneficente, que não observa os direitos mínimos de seus empregados, previstos em legislação federal e, ainda, demonstra total descaso e indiferença para com o ser humano em situação aflitiva, o que parece uma contradição em termos. Sua atitude é desconcertante”, disse a relatora do processo.

Ivete Ribeiro tomou as alegações da associação como desaforo. “A defesa da ré, além de debochar da situação, como bem destacado pelo r. Juízo de origem, ao atribuir o sofrimento da autora ao salário ínfimo que recebia, beira a má-fé”, afirmou em seu voto. Ela considerou um absurdo que a associação beneficente sequer tenha se disposto a comentar o fato de não ter repassado os valores retidos à Previdência, e dizer que os danos moral e material já não poderiam ser indenizados depois da morte da funcionária. "Chegaram ao ponto de dizer que ela não merecia uma indenização tão grande por ganhar apenas R$ 1 mil", diz Silvana. Segundo ela, a cozinheira também não conseguiu sacar o FGTS, liberado em casos de doenças graves como câncer, devido à falta de depósitos pela associação.

Para justificar a tese de que não havia dano moral, a Lubavitch afirmou que Maria Luiza não comprovou ter dívidas decorrentes da falta do recebimento do benefício e, por isso, não teria sofrido qualquer situação vexatória. A entidade garantiu ter pago os salários depois de saber que o benefício havia sido negado, “sem comprovar a alegação, uma vez que os documentos (…) somente demonstram os pagamentos até setembro de 2006”, contrapôs Ribeiro. O único dinheiro entregue comprovadamente, segundo ela, foi um empréstimo de R$ 200 pedido pela filha da empregada, “pendente a devolução por parte da funcionária ou a ser descontado num futuro salário/remuneração”.

Nas palavras da desembargadora, o comportamento lhe causou “repúdio”. “Ao procurar a empresa para que lhe proporcionasse o mínimo necessário à sua sobrevivência no final da vida, pagando-lhe seus salários, o que não era mais que a obrigação legal da ré (ressarcir pelos danos causados, a teor dos artigos 186 e 927 do Código Civil), teve a resposta de que o máximo que a empresa poderia fazer seria ‘emprestar-lhe’ a quantia de R$ 200,00, desde que a autora lhe devolvesse posteriormente, como se fosse algum ato de generosidade ou benevolência”.

A corte também tomou outra providência. Os desembargadores decidiram oficiar o Ministério Público para apurar o crime de apropriação indébita das contribuições previdenciárias descontadas e não repassadas. O crime prevê detenção aos diretores de dois a cinco anos, mais multa.

Clique aqui para ler o acórdão.
Clique aqui para ler o voto da relatora.

Processo 01574.2006.056.02.00.2


Alessandro Cristo é repórter da revista Consultor Jurídico

Censura a jornal se deve a discórdia entre ministros

Falta de entendimento entre os ministros do Supremo Tribunal Federal no julgamento sobre a extinta Lei de Imprensa motivaram a manutenção da censura prévia ao jornal O Estado de S.Paulo. Esta é a conclusão do jornalista Fernando Rodrigues, do jornal Folha de S.Paulo, que publicou texto sobre o assunto em seu blog nesta quarta-feira (16/12).

Leia o texto.

Bastidor: por que o Supremo manteve a censura
Houve nos últimos meses um jogo de ciúmes e irritação contida entre os ministros do Supremo Tribunal Federal por causa da ementa (síntese) do resultado da votação que derrubou a lei de imprensa, em abril passado.

De acordo com a decisão que derrubou a lei de imprensa, não haveria como o STF deixar de recepcionar e julgar casos de censura à imprensa. Trata-se de um dispositivo constitucional. Mas o Supremo se contradisse e votou de maneira diferente ao analisar o caso do jornal “O Estado de S.Paulo”.

Ocorre que alguns ministros entenderam que Carlos Ayres Britto foi além do que teria sido julgado na derrubada da lei de imprensa. Aqui, o voto de Ayres Britto, que foi o relator do processo. Aqui, a ementa que ele redigiu depois de o caso ter sido encerrado.

A ementa é um libelo a favor da liberdade de expressão e de imprensa. Ayres Britto escreveu, por exemplo, que deve ser “respeitada sempre a ideia-força de que quem quer que seja tem o direito de dizer o que quer que seja”. Em seguida: “Logo, não cabe ao Estado, por qualquer dos seus órgãos, definir previamente o que pode ou o que não pode ser dito por indivíduos e jornalistas”. Pacificou também as dúvidas sobre os novos meios, como a internet:

“Não há liberdade de imprensa pela metade ou sob as tenazes da censura prévia, inclusive a procedente do Poder Judiciário, pena de se resvalar para o espaço inconstitucional da prestidigitação jurídica. Silenciando a Constituição quanto ao regime da internet (rede mundial de computadores), não há como se lhe recusar a qualificação de território virtual livremente veiculador de ideias e opiniões, debates, notícias e tudo o mais que signifique plenitude de comunicação”.

Publicada a ementa no dia 6.nov.2009, alguns magistrados começaram a torcer o nariz em privado. Em vez de encarar o problema publicamente, questionar o que foi publicado (a redação do ministro Carlos Ayres Britto), esse grupo de magistrados passou resmungar pelos cantos, aspergindo maledicências uns contra os outros.

Um sintoma do clima deteriorado entre os ministros do Supremo foi visível no julgamento do pedido de extradição do italiano Cesare Battisti, acusado de crimes comuns em seu país. O caso foi resolvido em 18.nov.2009, 11 dias depois da publicação da ementa da lei de imprensa.

No período entre a publicação da ementa da lei de imprensa e o julgamento de Battisti, o ministro Carlos Ayres Britto passou a ser alvo de ataques nos bastidores do Supremo. Alguns ministros passaram a espalhar que Britto tomaria uma decisão a favor de Battisti porque era amigo de um dos advogados do italiano. Era uma retaliação contra a redação dada por Britto à ementa do julgamento sobre a lei de imprensa.

Britto chegou a dar entrevistas dizendo estar se “lixando” para as fofocas no interior do STF. Votou pela extradição de Battisti, mas deixando a decisão final nas mãos do Poder Executivo.

O clima azedou ainda mais.

O epítome das desavenças se deu na manutenção da censura imposta ao jornal “O Estado de São Paulo”, num julgamento em 10.dez.2009. Aqui, um comentário sobre a decisão.

É fascinante que o STF não tenha um sistema seguro no qual a redação final dos resultados dos julgamentos seja escrutinada por todos os seus 11 ministros. Alguns argumentam que é inviável esse tipo de procedimento, pois milhares de casos são julgados. Confia-se no relator de cada processo. Esse é um raciocínio polêmico: será que não há uma equipe no gabinete de cada ministro com tempo e capacidade para ler tudo e avisar ao chefe se algo não está eventualmente de acordo com a decisão do plenário? Se esse tipo de procedimento não existe, é urgente que se faça uma reforma administrativa no STF.

Hoje, em sua coluna publicada em vários jornais brasileiros, Elio Gaspari faz também um relato preciso do que se passa na mais alta Corte de Justiça do país. Vale a leitura.

Revista Consultor Jurídico,

quarta-feira, dezembro 16, 2009

Desembargador federal solicita informações para examinar o pedido de Habeas Corpus de Paulo Sérgio e Ivaldo Correia

O Habeas Corpus dos presos Paulo Sérgio Barbosa dos Santos e Ivaldo Correia Leite aguardam parecer do desembargador federal Mário César Ribeiro que determinou a solicitação de informações à JF, para em seguida examinar o pedido de liminar

Da Redação PAN, Natália Cleuber
naty_cleuber@pauloafonsonoticias.com.br


Crédito: Arquivo PAN

O suspeitos de envolvimento nas fraudes do INSS em Paulo Afonso-BA, Paulo Sérgio Barbosa dos Santos e Ivaldo Correia Leite não tiveram ainda deferidos os seus pedidos de Habeas Corpus e aguardam parecer do desembargador federal Mário César Ribeiro que determinou a solicitação de informações à Justiça Federal, para em seguida examinar o pedido de liminar

Os 2 réus foram presos no último dia 02/12 juntos a mais 23 pessoas (totalizando 25 suspeitos) que também foram apreendidas por possível envolvimento na fraude do INSS. A prisão destas pessoas foi decretada pela Polícia Federal através da Operação BeneVícios que atuou nos municípios baianos de Paulo Afonso, Glória, Chorrochó, Coronel João Sá, Jeremoabo, Macururé e em Sergipe na cidade de Nossa Senhora do Socorro. Dos 25 presos, 18 respondem processo em liberdade e 7 continuam presos.

Dos 7 detidos, dois, Paulo Sérgio e Ivaldo Correia estão presos no 20º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Paulo Afonso por ser vereador e possuir 3º grau respectivamente. Os outros 5 presos estão no presídio de Paulo Afonso junto as demais cárceres, a princípio, quando todos o suspeitos da fraude do INSS estavam presos, havia uma cela separada só para os detidos daquela Operação.

Paulo Sérgio e Ivaldo Correia respondem pelos crimes de estelionato (art. 171) e crime contra o patrimônio público. Atualmente o processo desses dois suspeitos encontra-se nas mãos do Desembargador Federal Mário César Ribeiro que solicitou ao Ministério Público Federal ontem, 15/12, informações mais aprofundadas acerca do caso para examinar o pedido de habeas corpus.

Fonte: Paulo Afonso Notícias

Sertão ou gueto.?

Vida de vaqueiro Por: Reginaldo

Inicio este comentário descrevendo

O Sertanejo


O sertanejo
Homem forte e corajoso
De aparência rústica.
Com pele esturricada.
Tostado pelo sol.

Além de forte um guerreiro.
Vestido com roupas de couro,
Embrenha-se pela caatinga.
Entre espinhos e arbustos retorcidos
Na busca do gado fujão.

No tempo de seca então!
Percorre longas distancias
Na busca da preciosa água
Para matar a sua sede
E de seus animais.

O sertanejo
Além da sua aparência rústica,
É fragilizado pela seca.
Mesmo assim, ama a sua terra.
Carrega em seu coração a esperança
De tempos de fartura e água em abundancia.

Esse é o sertanejo, homem destemido
Que não abandona a sua terra.
Mesmo de baixo do
Sol causticante do sertão
Ele planta sonhos,
E colhe esperança.



Miguel Ângelo C. Braga

Miguel Braga

O sertanejo é tão forte e corajoso que sobrevive até os nossos dias ao desprezo imposto pelos politiqueiros de Jeremoabo.

O sertanejo residente em Jeremoabo é beneficiado por Deus, pois sobrevive uma área margeada pelo Rio Vaza-Barris, e beneficiada por uma BR até a divisa com Canudos, uma região que era para ter tudo de produtivo, porém, que não tem nada.

O chefe politiqueiro daquela região é o João Ferreira, hoje Secretário Municipal da Infraestrutura, que sempre apostou na política do quanto pior melhor.

Nasceu se criou e ainda vive no sertão, porém nada fez de importante por aquela região para que o povo seja eternamente seu eleitor de cabresto, seja seu submisso o tempo todo, e tudo dependa de sua determinação, a começar de atendimento médico feito com o dinheiro público até para casar, é uma imitação do prefeito de Sucupira.

O sertão é rico em tudo, principalmente em água, todavia é paupérrimo por falta de incentivo, basta dizer que durante décadas o único beneficio importante daquela região foi efetuado pelo Dr. Spencer, pavimentando o Brejo Grande e Água Branca, a depender dos demais, o desenvolvimento nunca chegaria lá, para o povo continuar na escravidão.

Com essa pequena introdução, vou entrar no assunto escolhido para hoje.

A maioria dos sites regionais, encabeçado por JOILSON COSTA na matéria intitulada: E NOS OUTROS MUNICÍPIOS? http://www.joilsoncosta.com.br/leitornoticia.php?not_id=4688 , mostrou para a população onde a coisa funciona como é, estou me referindo, a matéria concernente ao transporte escolar.

Hoje um pai de família, o senhor Mariano da Silva, mostrando desespero, e prevendo o pior acontecer a qualquer momento, usou o programa da RVB-Notícias, para denunciar e pedir providências a quem de direito, a respeito da irresponsabilidade criminosa que “autoridades”municipais vêm expondo seus filhos, muitos deles menores, ao colocar em cima de uma camionete ou um caminhão sucateado, sem o mínimo de segurança, para efetuar o transporte escolar da Incozeira ao Povoado Água Branca.

Por ironia do destino essa região é detentora do maior número de politiqueiros, que não estão nem ai, sendo eles: João Ferreira - Secretário Municipal de Infraestrutura, Pedro Bonfim o Pedrinho de João Ferreira, vice-prefeito, Manu de João Ferreira – Vereador, Dedé de Manuel de Pedrinho vereador e, o famoso Jairo do Sertão – Vereador.

Quantos aos demais nós citamos para mostrar o tanto de profissionais da política que no período eleitoral se dizem representantes dos interesses daquele povo, para pegar os votos e se elegerem, pois são todos situação e rezam na cartilha do desgoverno tista de deda.

Mas o pior de todos é o que se diz da oposição, o vereador Jairo do sertão, que fala muito e de concreto só mesmo o seu salário e suas diárias, aliás, metal vil, que o deixou cego e surdo, igual a “passarinho que canta muito defeca no ninho”.

Eu pergunto ao vereador Jairo do Sertão, qual a denuncia por escrita você apresentou ao Ministério Público, a respeito desses atos criminosos a que esses adolescentes estão sendo submetidos?

Existem muitas barbaridades e humilhações a que esse povo do sertão está submetido, basto dizer que os moradores do povoado Brejo Grande estão ingerindo água de um poço artesiano misturada com fezes, e não tenho conhecimento que os vereadores que se dizem representantes do sertão, tenham denunciado ao Ministério Público ou a Vigilância Sanitária do Estado da Bahia.

Mas Jairo eu encerro dizendo: Você pode enganar UMA pessoa por MUITO tempo. Você pode enganar ALGUMAS pessoas por ALGUM tempo. Mas, você NÃO pode enganar TODO MUNDO o TEMPO TODO

Supremas lambanças: a desmoralização do STF avança!

Blogs resolvem trocar materiais censurados



Sem um marco civil para a internet e com decisões judiciais que proíbem pessoas de postar material que, na visão dos juízes, denigre a imagem alheia e é passível de censura, dois blogueiros resolveram trocar informações. Um foi proibido de citar o nome de uma brasileira que, segundo ele, já esteve na lista de procurados pela Interpol Dominicana. O outro foi proibido de falar do deputado estadual, do Mato Grosso, José Geraldo Riva (PP). Agora, o primeiro fala do deputado e a segunda, do caso da Interpol. A troca já tem até nome, chama-se “permuta de censura”.

De acordo com o Portal Imprensa, Fábio Pannunzio foi proibido por decisão judicial da 2ª Vara Cível de Curitiba de citar o nome Deise Zuqui, esposa de Alexandre Fernandes, preso no bojo da Operação Anarquia, sob pena de multa diária no valor de R$ 500 em caso de descumprimento. Além de Fernandes, outras 10 pessoas são acusadas de formação de quadrilha e estelionato. Segundo o portal, a esposa, que entrou com ação contra o repórter, está foragida da Justiça e é acusada de ter participado do início do suposto esquema ilegal na República Dominicana.

Já o blog Prosa&Política, junto com outros blogs, conforme noticiou a ConJur (clique aqui para ler a decisão), foi proibido pela 13ª Vara Civil de Cuiabá de emitir opiniões sobre o deputado estadual José Geraldo Riva sob pena de multa de R$ 1 mil para cada comentário postado.

De acordo com o Portal Imprensa, Pannunzio fez a proposta para os colegas censurados em Mato Grosso. A autora de Prosa&Política, Adriana Vandoni, aceitou e, proibidos de publicarem seus materiais, passaram a divulgar um o conteúdo do blog do outro.



Revista Consultor Jurídico

OAB entra com ação contra PEC dos Precatórios

A Ordem dos Advogados do Brasil ingressou com Ação Direta de Inconstitucionalidade, no Supremo Tribunal Federal, contra a PEC dos Precatórios. A Emenda Constitucional, promulgada na quarta-feira (9/12) pelo Congresso Nacional, alterou as regras para pagamento das débitos judiciais da União, Distrito Federal, estados e municípios. A informação é da Agência Brasil.

A ADI contou com o apoio Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp). O presidente da entidade, José Carlos Cosenzo, participou da assinatura e do ajuizamento da ação. Assim como entidades representativas da sociedade civil — entre elas, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT).

A nova regra determina o pagamento das dívidas decorrentes de decisões judiciais em 15 anos e estabelece limites mínimos da receita corrente líquida dos estados e municípios para serem gastos com precatórios. A estimativa é que haja estoque de R$ 100 bilhões em precatórios a serem pagos pela União, estados e municípios.

A ação pede concessão de liminar pra suspender os efeitos da emenda. "Essa proposta revela-se como o maior atentado à cidadania já visto na história brasileira, pois só objetiva permitir que maus governantes deem mais calote em seus credores", diz a OAB no processo.

Um dos pontos mais polêmicos da emenda é o que determina que metade dos precatórios devidos seja paga segundo uma ordem cronológica e o restante, por meio dos leilões de desconto em que o credor que conceder o maior desconto sobre a dívida receberá primeiro. O pagamento dos precatórios alimentícios devidos a pessoas com mais de 60 anos terá prioridade.

O presidente do STF, Gilmar Mendes, já defendeu as mudanças nas regras para pagamento de precatórios. “Se formos exigir o pagamento imediato dos precatórios pendentes, sabemos que a União, os estados e os municípios não suportam. A proposta de parcelamento não é maldade cometida pelos agentes públicos. Trata-se de um modelo de racionalização para sairmos desse impasse que existe agora”, afirmou Gilmar Mendes.



Revista Consultor Jurídico,

A censura chegou ao próprio STF


De Elio Gaspari:

Depois de preservar a censura prévia imposta ao jornal "O Estado de S.Paulo", em proveito do empreendedor Fernando Sarney, o Supremo Tribunal Federal tem um novo problema para resolver: a censura a si próprio.

Trata-se de uma história que começou em abril quando a Corte julgou um pedido do deputado Miro Teixeira, para que se declarasse inconstitucional a Lei de Imprensa da ditadura. A ação foi relatada pelo ministro Carlos Ayres Britto, que votou pela absoluta procedência do pedido. Cinco ministros acompanharam integralmente seu voto e um (Marco Aurélio Mello) votou contra o relatório.

No entendimento de Britto, mandada ao lixo a Lei de Imprensa, todos os abusos e irresponsabilidades dos meios de comunicação deverão ser punidos pelas leis do país e, sempre que o Congresso quiser, legislará sobre esses assuntos.

Pela rotina do Tribunal, concluído o julgamento, os ministros revêem seus votos e remetem os textos à Secretaria. O relator fica encarregado de redigir uma ementa, que virá a ser a síntese da decisão da Corte. O texto da ementa fica à disposição dos demais ministros, caso eles queiram vê-lo antes da divulgação.

A ementa de Carlos Ayres Britto tem sete vezes o tamanho deste artigo e foi liberada para o público no dia 6 de novembro. Nela, o Supremo Tribunal Federal informou:

"Não há liberdade de imprensa pela metade ou sob as tenazes da censura prévia, inclusive procedente do Poder Judiciário, sob pena de se resvalar para o espaço inconstitucional de prestidigitação jurídica."

Ninguém é obrigado a concordar com a ementa, mas pobre do cidadão que ousar dizer que esse texto não confere com o pensamento da Corte.

(A Suprema Corte americana trabalha de maneira diversa — e melhor. Lá, depois do julgamento, um dos juízes que votou com a maioria redige a opinião do grupo. O texto é discutido e negociado, respeitando-se conceitos e até manias. O juiz Harry Blackmun, por exemplo, recusava-se a assinar opiniões onde houvesse a palavra "parâmetro".)

Passados 35 dias da publicação do texto da ementa, deu-se a votação do caso da censura prévia a "O Estado de S. Paulo". Sabia-se, por murmúrios, que vários ministros não reconheciam suas posições naquele texto. Pior: pelos seus votos e pelas suas palavras, pelo menos dois juízes (Gilmar Mendes e Cesar Peluzo) votaram apresentando argumentos frontalmente contrários ao conteúdo da ementa.

Chegou-se ao absurdo: o Supremo censura a si próprio.

Se o ministro Carlos Britto redigiu uma ementa que não reflete a opinião da Corte, deve ser publicamente denunciado e responsabilizado.

Vale lembrar que até hoje essa ementa, mal afamada nos corredores, não sofreu contestação formal. Os ministros que não gostaram do seu texto já tiveram 41 dias para reclamar. (Britto conserva toda a documentação do caso e o STF guarda os vídeos das sessões.)

O Supremo Tribunal não pode funcionar com dois tipos de ementas: as que pegam e as que não pegam. Nesse regime, os ministros desagradados desprezam os textos fornecidos à patuleia e argumentam como se eles não existissem.

Ficará difícil exigir que as pessoas acatem o que o Tribunal determina, se um ou mais ministros desacatam o que decidiram há poucos meses. (Ou desacatam o que a ementa diz que eles decidiram.)

Fonte: Deu em O Globo

PROJETO DO GOVERNO DÁ 4% DE AUMENTO AO FUNCIONALISMO ESTADUAL

Governador enviou projeto para apreciação do Legislativo (crédito:Agência Brasil)

Governador enviou projeto para apreciação do Legislativo

Foi publicado hoje, no Diário Oficial da Assembleia Legislativa, o projeto enviado pelo Executivo que reajusta os vencimentos dos servidores públicos estaduais em 4%. Além disso, o projeto modifica a estrutura remuneratória de alguns cargos, funções comissionadas e gratificadas.

O aumento que trará um impacto orçamentário de R$ 334,2 milhões para 2010, não representará ganho real nos vencimentos dos funcionários, uma vez que a inflação de 2009 deve fechar em 4,31%, de acordo com Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE. Conforme mensagem assinada pelo governador Jaques Wagner (PT), o projeto visa “garantir aos servidores estaduais a manutenção do poder de compra”.

Para que esta matéria seja aprovada antes do recesso parlamentar, o líder governista, Waldenor Pereira (PT), tentará votar a urgência do projeto amanhã. Já o líder da oposição, Heraldo Rocha (DEM), afirma que sua assessoria está analisando detalhadamente o texto, e por isso, ainda não há uma posição definida da bancada.

Fonte: SudoesteHoje

IBOTIRAMA: CRIANÇA É INTERNADA COM 50 AGULHAS NO CORPO


Uma criança de dois anos está internada no Hospital do Oeste, em Barreiras, com cerca de 50 agulhas dentro do corpo. O garoto mora em Ibotirama e reclamava de dores de barriga e foi levado ao hospital. Após uma radiografia, o material foi encontrado em diversas partes do corpo da criança. Diante da gravidade do quadro, o garoto foi transferido para a unidade médica, onde segue internado em estado grave. A mãe, que é lavradora, tem outros seis filhos e, quando sai para trabalhar, deixa as crianças com a avó e não sabe explicar como isto aconteceu. A polícia investiga o caso mas, por enquanto, acha improvável que a criança tenha engolido as agulhas devido às diversas posições que os objetos perfurantes estão dispostos pelo seu corpo. Um deles está alojado do pulmão do menino.
Fonte: SudoesteHoje

Deputado do DEM da Bahia mente à imprensa e a imprensa cai na armadilha

A molecagem parlamentar de João Carlos Bacelar (DEM), um deputado carlista baiano com imensa saudade dos métodos do antigo chefe falecido, de vez em quando funciona e ocupa espaço na imprensa.

Acabou de acontecer de novo. A assessoria de imprensa da Secretaria da Saúde esclarece que três notas publicadas pela coluna Tempo Presente, do jornal A Tarde, sob o título “Nó da Saúde I”, “Nó da Saúde II” e “Nó da Saúde III” não procedem. E como a assessoria de imprensa da SESAB pede a “devida correção” das três notas e ainda de outra matéria, isso significa que o deputado esperto está conseguindo seu intento.

É que a reportagem afirma que o Ministério Público Estadual pediu o fim de supostos contratos sem licitação, que a secretaria da Saúde havia sido notificada e que inclusive havia perdido o prazo, com base em informações do parlamentar complicado.

Nada disso é verdade. Tanto que a assessoria de imprensa do Ministério Público Estadual esclareceu que um documento do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa (GEPAM), coordenado pela promotora Rita Tourinho, foi encaminhado ao Procurador-Geral de Justiça e não à Secretaria da Saúde. Logo, a Secretaria da Saúde não sabia de nada e não poderia ter perdido prazo algum.

Na verdade, o parlamentar de oposição fez uma “denúncia” ao Ministério Público Estadual, e este tem que tomar alguma providência. A Secretaria da Saúde já havia informado que a “denúncia” não procedia, que os contratos com dispensa de licitação baseiam-se na inexigibilidade prevista em lei, com processos de credenciamento autorizado PREVIAMENTE pela própria Procuradoria-Geral do Estado, após comprovação e apresentação de títulos de especialistas em suas diversas modalidades médicas. São 185 contratos absolutamente legais e não 350 como inventou João Carlos Bacelar.

O deputado João Carlos Bacelar está enganando a reportagem do jornal A Tarde. A má-fé é dele. Quando o DEM era governo, e Bacelar governista, uma única “empresa” monopolizava a contratação desses serviços especializados na Bahia. E a trambicagem era feita com base na lei da inexigibilidade. Ele deve estar pensando que o atual governo iria pelo mesmo caminho, mas, está quebrando a cara, porque a Secretaria da Saúde tomou o cuidado de colher pareceres de médicos especialistas e requerer aprovação PRÉVIA da Procuradoria-Geral do Estado.

SESAB EXPLICA CONTRATAÇÕES

“A contratação destes serviços por inexigibilidade está regulamentada pela portaria 1186/2009 da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), que regula o credenciamento de pessoa jurídica baseada na lei estadual de licitações e contratos (9433/2005, Artigo 61), sobre a inexigibilidade.

A Sesab, neste caso, não está contratando a mão de obra dos médicos e sim, credenciando e contratando empresas para prestarem serviços especializados na área de saúde. Dessa forma, temos ampliado leitos e novos serviços em vários municípios baianos, aumentado o acesso da população a novos procedimentos de saúde, antes inexistentes ou com baixa resolutividade, ampliado o número de profissionais nas nossas unidades de saúde e garantido a efetivação das escalas de trabalho.

São aspectos importantes e desprezados pelo deputado João Carlos Bacelar quando busca, intempestivamente, enredar um setor tão vital para a população na vala comum das disputas políticas intestinas e irracionais.

A respeito da contração da empresa SM Assessoria Empresarial, informamos que a mesma foi contratada emergencialmente pelo valor de R$ 71.601,06 e não R$ 83 mil, conforme noticiado e que já se encontra em processo avançado a licitação para contratação da empresa, e não de uma segunda empresa, conforme consta incorretamente na nota “Nó da saúde II”, que possa executar esse tipo de serviço de controle e monitoramento.

Sobre a alegação de que o secretário da Saúde, Jorge Solla, não foi encontrado para se manifestar, mais uma vez um dos jornalistas incorre em falta grave na técnica de apuração tão cara à nossa profissão. Foi repassada por essa Assessoria de Comunicação a mesma informação para ambos os jornalistas do jornal A Tarde, no entanto, como o leitor pode comprovar, um diz que o secretário informou que não foi notificado e o outro afirma que a reportagem não conseguiu falar com o secretário. Afinal onde está a verdade dos fatos! O bom jornalismo quer saber”.

Assessoria de Comunicação da Sesab
71- 31154207


MORAL DA HISTÓRIA – Informação que sai da boca do deputado João Carlos Bacelar, do DEM da Bahia, é fria. A paixão política leva a estes desvirtuamentos.
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

Delegados do MST defendem Waldir ao Senado com palavras de ordem

O ex-governador Waldir Pires (PT) foi aplaudido ontem (14) de pé pelos cerca de 3 mil delegados presentes à abertura do XXII Encontro Estadual do MST, no Parque de Exposições, em Salvador, onde compareceu, como convidado, para falar sobre a “conjuntura da América Latina”.

Eles gritavam palavras de ordem como “um, dois, três, quatro, cinco mil – queremos Waldir Pires para senador do Brasil”, numa iniciativa totalmente espontânea, segundo Márcio Matos, da direção do Movimento dos Sem Terra na Bahia.

Pelo visto a onda pró-Waldir ao Senado está virando um furacão.

Fonte: Blog Política Livre
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

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