Candidatos
Chaves - PRP
1197
Neguinho de Lié - PSC
1156
06,14
Jairo do Sertão - PSC
1070
Dedé de Manoel de Pedrinho - PSL
900
Irene - PP
799
Bino - DEM
793
João de Antonio de Ana - PP
743
Manú de João Ferreira - PMDB
735
Ana Josefina - DEM
674
Fonte: Uol
Certificado Lei geral de proteção de dados
segunda-feira, outubro 06, 2008
DERI ELEITO AGUARDA RECURSO TISTA.
Em Jeremoabo temos situações inusitadas. Uma delas, nas eleições de ontem, 05.10, o vencedor se recolhe como perdedor e o perdedor faz a festa como vencedor. É preciso ir devagar com o andor que o santo é de barro.
Computados 97,65% dos votos, o eleito é Deri com um total de 7.367, que corresponde a 100% dos votos válidos, uma vez que os votos atribuídos a Tista foram considerados nulos. Quem acessar o site do TSE ou qualquer portal como terra ou uol verificará que o eleito é Deri. Os jornais de hoje de Salvador já divulgaram a relação dos prefeitos eleitos no Estado, incluindo Deri como Prefeito eleito em Jeremoabo.
É preciso entender a equação.
A Resolução do TSE que regulamenta o processamento do registro de candidaturas, de nº. 22.717/2008, no art. 43, é clara ao dizer:
“Art. 43. O candidato que tiver seu registro indeferido poderá recorrer da decisão por sua conta e risco e, enquanto estiver sub judice, prosseguir em sua campanha e ter seu nome mantido na urna eletrônica, ficando a validade de seus votos condicionada ao deferimento de seu registro por instância superior.”
No demonstrativo dos resultados nas eleições em Jeremoabo, para Prefeito, em seguida ao nome Tista, na quantificação do número de votos dados, temos: 0. Os votos atribuídos a ele estão entre os nulos, 11.774.
O Código Eleitoral no § 3º do art. 175 prevê:
“Art. 175. Serão nulos, para todos os efeitos, os votos dados a candidatos inelegíveis ou não registrados”
A Constituição Federal ao tratar da eleição do Presidente da República, o que é aplicado aos Governadores e Prefeitos, prescreve:
“Art. 77 - ................................
§ 2º - Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.”
A Lei Eleitoral, de nº. 9.504/1997, no art. 3°, dispondo sobre a eleição do Prefeito, repete a redação do parágrafo segundo acima, ao dizer:
“Art. 3º Será considerado eleito Prefeito o candidato que obtiver a maioria dos votos, não computados os em branco e os nulos.”
Por enquanto, a conta prejuízo fica pata Tista e as energias desprendidas pelos correligionários na noite de ontem poderá ter sido em vão, uma vez que os votos atribuídos a ele foram contabilizados nulos, permanecendo como Prefeito Eleito Deri, com 100% dos votos válidos.
É por isso que se diz que a eleição em Jeremoabo tem prorrogação.
Computados 97,65% dos votos, o eleito é Deri com um total de 7.367, que corresponde a 100% dos votos válidos, uma vez que os votos atribuídos a Tista foram considerados nulos. Quem acessar o site do TSE ou qualquer portal como terra ou uol verificará que o eleito é Deri. Os jornais de hoje de Salvador já divulgaram a relação dos prefeitos eleitos no Estado, incluindo Deri como Prefeito eleito em Jeremoabo.
É preciso entender a equação.
A Resolução do TSE que regulamenta o processamento do registro de candidaturas, de nº. 22.717/2008, no art. 43, é clara ao dizer:
“Art. 43. O candidato que tiver seu registro indeferido poderá recorrer da decisão por sua conta e risco e, enquanto estiver sub judice, prosseguir em sua campanha e ter seu nome mantido na urna eletrônica, ficando a validade de seus votos condicionada ao deferimento de seu registro por instância superior.”
No demonstrativo dos resultados nas eleições em Jeremoabo, para Prefeito, em seguida ao nome Tista, na quantificação do número de votos dados, temos: 0. Os votos atribuídos a ele estão entre os nulos, 11.774.
O Código Eleitoral no § 3º do art. 175 prevê:
“Art. 175. Serão nulos, para todos os efeitos, os votos dados a candidatos inelegíveis ou não registrados”
A Constituição Federal ao tratar da eleição do Presidente da República, o que é aplicado aos Governadores e Prefeitos, prescreve:
“Art. 77 - ................................
§ 2º - Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.”
A Lei Eleitoral, de nº. 9.504/1997, no art. 3°, dispondo sobre a eleição do Prefeito, repete a redação do parágrafo segundo acima, ao dizer:
“Art. 3º Será considerado eleito Prefeito o candidato que obtiver a maioria dos votos, não computados os em branco e os nulos.”
Por enquanto, a conta prejuízo fica pata Tista e as energias desprendidas pelos correligionários na noite de ontem poderá ter sido em vão, uma vez que os votos atribuídos a ele foram contabilizados nulos, permanecendo como Prefeito Eleito Deri, com 100% dos votos válidos.
É por isso que se diz que a eleição em Jeremoabo tem prorrogação.
Confira lista de novos prefeitos na Bahia
Confira lista completa de prefeitos eleitos na Bahia, de acordo com divulgação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até as 7h30 desta segunda-feira, 6: Abaíra João Hipólito (PTB) Abaré Delísio (PMDB) Acajutiba Alex de Davi (PMDB) Adustina Bebé (DEM) Água Fria não divulgado Aiquara Jota (PMDB) Alagoinhas Paulo Cezar (PSDB) Alcobaça Léo Brito (PMDB) Almadina Laudano (PMDB) Amargosa Valmir Sampaio (PT) Amélia Rodrigues Toinho do PT (PT) América Dourada Guina (PMDB) Anagé Bibi (PTB) Andaraí Wilson Cardoso (PSB) Andorinha Agileu Lima (DEM) Angical Gilsão (PR) Anguera Mauro Vieira (PMDB) Antas Agnaldo Félix (PR/PP) Antônio Cardoso Gel (PMDB) Antônio Gonçalves Roberto (PMDB) Aporá Ivonei (DEM) Apuarema Rair (PP) Araçás Uelinton (PSDB) Aracatu Silvinho (PR) Araci Nenca (DEM) Aramari Zé Carlos (PMN) Arataca Agenor (PMDB) Aratuípe Sinho (PMDB) Aurelino Leal Domingão (PSDB) Baianópolis Jandira Xavier (PMDB) Baixa Grande Gilvan (PT) Banzaê Jailma (PT) Barra Artur (PP) Barra da Estiva Lúcia (PR) Barra do Choça Oberdan (PP) Barra do Mendes Dr. Néu (PMDB) Barra do Rocha Jonatas Ventura (PMDB) Barreiras Jusmari Oliveira (PR) Barro Alto Orlando (PMDB) Barro Preto não divulgado Barrocas Almir de Maciel (PR) Belmonte Iedo Elias (PP) Belo Campo Cesar (DEM) Biritinga Gil de Gode (PDT) Boa Nova Toinho de Dilma (PV) Boa Vista do Tupim Hiran (PSDB) Bom Jesus da Lapa Roberto Maia (PMDB) Bom Jesus da Serra Gazzo (PMDB) Boninal Eudes Paiva (PT) Bonito Rômulo (DEM) Boquira Edmilson (PR) Botuporã Moaci (PP) Brejões Alan (PCdoB) Brejolândia Edezio (DEM) Brotas de Macaúbas Junior (PT) Brumado Eduardo (PSDB) Buerarema Guima (PTB) Buritirama não divulgado Caatiba Omar (PMDB) Cabaceiras do Paraguaçu Professora Romildes (PR) Cachoeira Tato (PMDB) Caculé Luciano (DEM) Caem Gilberto (PMDB) Caetanos Tonho Silvino (PCB) Caetité Zé Barreira (PSB) Cafarnaum Doutor Ivanilton (PSDB) Cairu Hildécio (PMDB) Caldeirão Grande Aparecida Martins (PSDB) Camacã Ângela Castro (DEM) Camaçari Caetano (PT) Camamu Iona (PT) Campo Alegre de Lourdes Alessandro (PCdoB) Campo Formoso Iracy Araújo l (PR) Canápolis Domingos (PT) Canarana Zeni (PMDB) Canavieiras Zairo Loureiro (DEM) Candeal Ribeiro Tavares (PMDB) Candeias Maria Maia (PMDB) Candiba Reginaldo Prado (PMDB) Cândido Sales Jaimilton (PMDB) Cansanção Jarbas de Zete (PR) Canudos Senoca (PRB) Capela do Alto Alegre Dr. Nei (PCdoB) Capim Grosso Itamar (DEM) Caraíbas não divulgado Caravelas Loló (PP) Cardeal da Silva Quitéria (PSB) Carinhanha Chica do PT Casa Nova Orlando Xavier (PR) Castro Alves Cloves Bornai (DEM) Catolândia Dr. Robson (PMDB) Catu Gilcina (PR) Caturama Hugo Mendonça (PTB) Central Leo Santana (PT) Chorrochó Humberto (PP) Cícero Dantas Weldon de Zé (PR) Cipó Jailton Macedo (PT) Coaraci Josefina (PP) Côcos DR. Alex (PRB) Conceição da Feira Val de Maninho (PT) Conceição do Almeida Ito de Bêga (PMDB) Conceição do Coité Renato (PP) Conceição do Jacuípe Tania Yoshida (PMDB) Conde Antonio Eliud (PMDB) Condeúba Odílio (PMDB) Contendas do Sincorá Joadão (PP) Coração de Maria Diego Coronel (PR) Cordeiros Zé de Betina (PT) Coribe Nino de Dio (PR) Coronel João Sá Carlinhos Sobral (PMDB) Correntina Maguila (PC do B) Cotegipe Gonçalo Prado (PTB) Cravolândia Paulo César (PMDB) Crisópolis José Santana (PMDB) Cristópolis Toinho Xavier (PMDB) Cruz das Almas Orlandinho (PT) Curaçá Salvador (PT) Dário Meira Fátima (PR) Dias D'Ávila Andréia (DEM) Dom Basílio Luciano (PT) Dom Macedo Costa Dê (DEM) Elísio Medrado Everaldo Caldas (PP) Encruzilhada Ivani Andrade (PTB) Entre Rios Fernando Madeirol (PMDB) Érico Cardoso Não divulgado Esplanada Diolando (PP) Euclides da Cunha Fatima Nunes (DEM) Eunápolis Robério Oliveira (PRTB) Fátima Nego de Pedrinho (PSB) Feira da Mata DR. Alex (PT) Feira de Santana Tarcizio Pimenta (DEM) Filadélfia João Luiz (PR) Firmino Alves Padre Aguinaldo (PMDB) Floresta Azul Dra Sandra (DEM) Formosa do Rio Preto Neo (PMDB) Gandú Dra Irisma (PC do B) Gavião Benvinda de Laurindo (PTC) Gentio do Ouro Ivonilton Vieira (PMDB) Glória Drª. Vilma (PP) Gongogí Sapão (PDT) Governador Mangabeira Domingas (PMDB) Governador Lomanto Júnior Adriano (PMDB) Guajerú Dr. Jorge (PP) Guanambi Nilo Coelho (PP) Guaratinga Ademar Pinto (PMDB) Heliópolis Valtinho do Banco do Noredsete (PC do B) Iaçú Adelson (PMDB) Ibiassucê Tom (PP) Ibicaraí Lenildo (PT) Ibicoara Sandra Vidal (PCdoB) Ibicuí Claudio Dourado (PTB) Ibipeba Nei Amorim (PMDB) Ibipitanga Beto (PP) Ibiquera Rildo (DEM) Ibirapitanga Gude (PSL) Ibirapuã Edivaldo (PTC) Ibirataia Jorge Faz (DEM) Ibitiara Newton Menezes (PR) Ibititá Dr. Chiquinho (DEM) Ibotirama Wilson Leite (PMDB) Ichú Carlos Santiago (PHS) Igaporã Neto (PR) Igrapiuna Edmundo (PR) Iguaí Rony (PTB) Ilhéus Newton (PSB) Inhambupe Euberto Luiz (PP) Ipecaetá Ailton Silva (PMDB) Ipiaú Deraldino (PMDB) Ipirá Diomário Sá (PR) Ipupiara David (PRB) Irajuba Antonio Sampaio (PP) Iramaia Zezinho (PR) Iraquara Edimário (PT) Irará Derivaldo Pinto (PMDB) Irecê Ze das Virgens (PT) Itabela Caribe (PMDB) Itaberaba João Filho (PR) Itabuna Capitão Azevedo (DEM) Itacaré Antonio Anízio (PCdoB) Itaetê Admar Matos (PSDB) Itagí Vanda (PT) Itagibá Gilson (PR) Itagimirim Rielson Lima (PMDB) Itaguaçú da Bahia Adãozinho (PMN) Itajú do Colônia Padre Ednildo (PT) Itajuípe Gaúcho (PPS) Itamaraju Frei Dilson (PT) Itamarí Kçulo (PT) Itambé Moacir Andrade (PMDB) Itanagra Persidio (DEM) Itanhém Bentivi (PSB) Itaparica Vicente Gonçalves (PSDB) Itapé Dr. Humberto Matos (PV) Itapebí Claudio Carvalho (PMDB) Itapetinga José Carlos Moura (PT) Itapicurú Moreira (PSC) Itapitanga Dermival (PSB) Itaquara Bima (DEM) Itarantim Gideão (PP) Itatim Mundinha (PSDB) Itiruçú Carlinhos (PCdoB) Itiúba Cecília (PT) Itororó Adroaldo (PT) Ituaçú Neto (PC do B) Ituberá Andrecito (DEM) Iuiú Reinaldo Góes (PMDB) Jaborandi Regente (PMDB) Jacarací Antonio Carlos (PMDB) Jacobina Valdice (DEM) Jaguaquara Ademir (PMDB) Jaguararí Sr. Antônio (PT) Jaguaripe Nai (DEM) Jandaira Roberto Leite (PMDB) Jequié Luiz Amaral (PTB) Jeremoabo Derí (PP) Jiquiriçá Juvenal (PDT) Jitaúna Edísio do Peixe (PMDB) João Dourado Rui Dourado (PMDB) Juazeiro Isaac (PC do B) Jucuruçú Loyola (PDT) Jussara Ronaldo (PMDB) Jussarí Neone (PP) Jussiape Vagner (PTB) Lafaiete Coutinho Zé Cocá (PRP) Lagoa Real Bida (DEM) Laje Dr Luiz (PMDB) Lajedão Danilo (PHS) Lajedinho Antônio Mário (PR) Lajedo do Tabocal Mariangela Borges (PCdoB) Lamarão Gordo (DEM) Lapão Hermenilson (PMDB) Lauro de Freitas Moema Gramacho (PT) Lençóis Marcão (PR) Licínio de Almeida Dr. Alan (PV) Liv. de Nossa Senhora Carlão (PMDB) Luis Eduardo Magalhães Humberto Santa Cruz (PR) Macajuba Tarciso Pamponet (PPS) Macaraní Carlinhos (PTB) Macaúbas Amelinho (PSB) Macururé Silma (PT) Madre de Deus Nita (PMDB) Maetinga Braz (DEM) Maiquinique Gesuíno (PRP) Mairí Antônio Capeta (PMDB) Malhada Dezin (PMDB) Malhada de Pedras Ceará (PMDB) Manoel Vitorino Lenilton (PRB) Mansidão Davi Frank (PR) Maracás Nelson (PT) Maragojipe Silvio Ataliba (PT) Maraú Pito (PT) Marcionílio Souza Edson Ferreira de Brito (PMDB) Mascote Ferreira (PT) Mata de São João João Gualberto (PP) Matina Olga (PC do B) Medeiros Neto Beto Pinto (PHS) Miguel Calmon Caca (PR) Milagres Galego (PR) Mirangaba Adilson do Banco (PMDB) Mirante Hélio Ramos (PMDB) Monte Santo Everaldo (PSDB) Morpará Lelei (PT) Morro do Chapéu Cleová (PR) Mortugaba Cássia (PSDB) Mucugê Fernando Medrado (PDT) Mucuri Paulinho de Tixa (PSDC) Mulungu do Morro DR. Amauri (PTB) Mundo Novo Luzinar (DEM) Muniz Ferreira Antônio Rodrigues (PR) Muquém do São Francisco Zé Nicolau (PMDB) Muritiba Babão (PR) Mutuípe Neto (PT) Nazaré Clovis (PSB) Nilo Peçanha Gracinha (PMDB) Nordestina Ito (PSB) Nova Canaã Drº Marival (PMDB) Nova Fátima Manoel Paradaise (PT) Nova Ibiá Murilo (PT) Nova Itarana Zeu (DEM) Nova Redenção Dr. Ivan (PT) Nova Soure Dr. Agnaldo(PV) Nova Viçosa Robinho (PRB) Novo Horizonte Zequinha (PTC) Novo Triunfo Ligeirinho (PSDB) Olindina Dr. João (PSB) Oliveira dos Brejinhos Silvinho (PMDB) Ouricangas Nildon (PP) Ourolândia Antonio Araujo (PMDB) Palmas de Monte Alto Manoel Rubens (PSDB) Palmeiras Marcos Teles (PR) Paramirim Dr. Júlio (PMDB) Paratinga Marcel Carneiro (PT) Paripiranga George (DEM) Pau Brasil Tonho Prado (PMN) Paulo Afonso Anilton Bastos (DEM) Pé de Serra Hildefonso (PMDB) Pedrão Alceu (PMDB) Pedro Alexandre Pedro (PMDB) Piatã Alencar (PP) Pilão Arcado Joãozinho Porfírio (PMDB) Pindaí Loro (PMDB) Pindobaçu Hélio Palmeira (PR) Pintadas Valcyr (PT) Piraí do Norte Herazinho (PMDB) Piripá Anfrísio (PDT) Piritiba Bell (PR) Planaltino Zeca Braga (PCdoB) Planalto Dico (PP) Poções Luciano de Tonhe Gordo (PTB) Pojuca Gerusa Laudano (PSDB) Ponto Novo Anderson Luz (PMDB) Porto Seguro Abade (PSB) Potiraguá Dr. Olyntho (PP) Prado Jonga (PC do B) Presidente Dutra Robertao (PMDB) Presidente Jânio Quadros Dequinha (PMDB) Presidente Tancredo Neves Quinha (PMDB) Queimadas Edivaldo (PP) Quijingue Dr. Joaquim (DEM) Quixabeira Eliezer (PT) Rafael Jambeiro Cibele (PT) Remanso Zé Filho (PR) Retirolândia Bequinho (PMDB) Riachão das Neves Marquinhos (PSDB) Riachão do Jacuípe Marquinhos(PSDB) Riacho de Santana Tito Eugênio (PMDB) Ribeira do Amparo Manoel do Pio (PSC) Ribeira do Pombal Zé Grilo (PMDB) Ribeirão do Largo Pacífico Luz (PT) Rio de Contas Marcio Farias (PMDB) Rio do Antônio Zico (DEM) Rio do Pires DR. Ney (PMDB) Rio Real Carroça (PP) Rodelas Emanuel (PC do B) Ruy Barbosa Bonifacio (PT) Salinas da Margarida Wilson - (PMDB) Salvador Segundo turno entre João Henrique (PMDB) e Walter Pinheiro (PT) Santa Bárbara Professor Jailson (PT) Santa Brígida Padre Teles (PSDB) Santa Cruz Cabrália Jorge Pontes (PT) Santa Cruz da Vitória Jackson (PP) Santa Inês Romildo (PMDB) Santa Luz Não divulgado Santa Luzia Ismar (PTB) Santa Maria da Vitória Padre Amario (PT) Santa Rita de Cássia Romualdo (PP) Santa Terezinha Agnaldo Andrade (PT do B) Santana Marcão (PP) Santanópolis Juarez (PMDB) Santo Amaro Ricardo (PSC) Santo Antônio de Jesus Euvaldo Rosa (DEM) Santo Estevão Rogerio (DEM) São Desidério Zito (PMDB) São Domingos Izaque Júnior (DEM) São Felipe Chiquinho Ferreira (PP) São Félix Alex (PRP) São Félix do Coribe Helvio do Gas (PR) São Francisco do Conde Rilza Valentim (PT) São Gabriel Ze Carlos da Cebola (PMDB) São Gonçalo dos Campos Lacerda (DEM) São José da Vitória Jeová (PT) São José do Jacuípe Almeida (PRP) São Miguel das Matas Teté (PMDB) São Sebastião do Passé Tania Portugal (PC do B) Sapeaçu Dr. George (PP) Sátiro Dias Joaquim Neto (PR) Saubara Bolinha (PT do B) Saúde Antonio Fernando (PRP) Seabra Rochinha (PMDB) Sebastião Laranjeiras Dra. Luciana Leao (PR) Senhor do Bonfim Paulo Machado (PT) Sento Sé Ednaldo Barros (PSDB) Serra do Ramalho Carlos Caraibas (PC do B) Serra Dourada Enilson Fagundes (PMDB) Serra Preta Adeil Figueredo (PMDB) Serrolândia Gildo (PSB) Simões Filho Eduardo Alencar (PSDB) Sítio do Mato Danilson (PSDB) Sítio do Quinto Cleigivaldo (PR) Sobradinho Genilson Silva (PT) Souto Soares Amarildo Neves (PV) Tabocas do Brejo Velho Zezim (DEM) Tanhaçu João Francisco (PC do B) Tanque Novo Elson (PT) Tanquinho Flamarion (PT) Taperoá Toinho do Banco (PT) Tapiramutá Luciano Nery (PP) Teixeira de Freitas Padre Aparecido (PSDB) Teodoro Sampaio Valente (PSDB) Teofilândia Tércio Nunes (PDT) Teolândia Antonio Junior (PMDB) Terra Nova Jajá (PMDB) Tremedal Ze Bahia (PSC) Tucano Rubinho (PSB) Uauá Jorge Lobo (PRTB) Ubaíra Lucio (DEM) Ubaitaba Alexandre Almeida (PMDB) Ubatã Agilson Muniz (PC do B) Uibaí Pedro Rocha (PT) Umburanas Nato (PSDB) Una Davi (PSB) Urandi Ze Cardoso (PC do B) Uruçuca Moacir (PP) Utinga Joyuson Vieira (PSDB) Valença Tio Ramiro (PR) Valente Ubaldino (PSC) Várzea da Roça Loury (PMDB) Várzea do Poço Paulo (PSDB) Várzea Nova Tica (PMDB) Varzedo Radaman Barreto (PT) Vera Cruz Magno do PT (PT) Vereda Adalberto (PR) Vitória da Conquista Guilherme Menezes (PT) Wagner Elter Bastos - (PHS) Wanderley Bionô (PT) Wenceslau Guimarães Susete (PR) Xique-Xique Reinaldinho (PMDB)
Fonte: Jornal A Tarde
Fonte: Jornal A Tarde
PREFEITOS ELEITOS
A cidade de Ibicaraí, cerca de 470 KM de Salvador, já tem um novo prefeito. O candidato petista Lenildo Alves Santana venceu as eleições. Assim como Itaparica: Vicente (PSDB), Ipirá: Diomário Sá (PR), Piatã: Alencar (PP), Mata de São João: João Gualberto (PP), Coração de Maria: Diego Coronel (PSL) , Conceição do Jacuípe: Tane Yoshida (PMDB), Itacaré: Antonio De Anízio (PC do B), Candiba: Reginaldo (PMDB), Pindaí: Louro (PMDB), Rio do Antonio: Antonio, Palma de Monte Alto: Manuel Rubens (PSDB), Caetité: Zé Barreira (PSB), Esplanada: Diolando (PP), Santa Luz: Joselito Júnior (DEM), São Gonçalo: Lacerda (DEM); Macajuba: Tarciso, Lacerda; Valente: Ubaldino; Miguel Calmon: Caca, Gandu: Dra. Irismá, Cícero Dantas: Leldo, Macajuba: Tarciso, Ibititá: Chiquinho, Cafarnaum: Ivanilton, Central: Leo, Wenceslau Guimarães: Susete, Teixeira de Freitas: Padre Aparecido, Itamarí: Kçulo (PT); Crisópoles: José Santana (PMDB), Poções: Luciano (PTB); Cruz das Almas: Orlandinho (PT), Luiz Eduardo Magalhães: Humberto (PR), Macarani: Carlinhos (PTB), Mirante: Hélio (PMDB), Tremedau: Zé Bahia (PSC), Itanagra: Percídio (DEM), Caatiba: Omar (PMDB), Buerarema: Mardes (PT), Itajuípe: Marcos (PP), Valença: Ramiro (PR), Cristópoles: Toinho Xavier (PMDB), Irecê: Ze das Virgens (PT), Ponto Novo: Anderson Luz (PMDB), Santa Luz: Júnior (DEM), Salinas da Margarida: Wilson (PMDB), Vera Cruz: Magno (PT), Prado: Jonga (PC do B), Pedro Alexandre: Pedro(PMDB), Brejolândia: Edezio(DEM), Jaguarari: Sr. Antônio(PT), Ribeira do Pombal: Zé Grilo(PMDB), Barra do Choça: Oberdan (PP), Monte Santo: Everaldo(PSDB), Palmas do Monte Alto, Manoel Rubens(PSDB), Teofilândia: Tércio Nunes(PDT), Adustina: Bebé(DEM), Paripiranga: George(DEM), Maracás: Nelson(PT), Coração de Maria: Diego Coronel (PR), Ubatã: Agilson Muniz (PC do B), Macarani: Carlinhos (PT), Pojuca: Gerusa Laudano (PSDB), Riachão do Jacuípe: Dr Laurinho (PMDB), Ubaíra: Lucio (DEM), Mutuípe: Neto(PT), Arataca: Agenor(PMDB), Mata de São João: João Gualberto (PP), Nova Soure: Dr. Agnaldo(PV), Urandi: Ze Cardoso (PC do B), Medeiros Neto: Beto Pinto (PHS), Mairi: Antônio Capeta (PMDB), Pindobaçu: Helio Palmeira (PR),Nova Itarana: José Andrade, Palmeiras: Marcos Teles(PR),São Francisco do Conde: Rilza Valentim (PT), Paripiranga: George (DEM), Vera Cruz: Magno (PT), São Félix: Alex (PRP), Conceição do Coité: Renato(PP), Conceição do Jacuípe: Tania Yoshida (PMDB),Nazaré: Clovis(PSB), Candeias: Maria Maia (PMDB), Floresta Azul: Dra. Sandra (Dem), Conçeição do Coité: Renato (PP), Arataca: Agenor(PMDB), Urandi: Ze Cardoso (PC do B), Medeiros Neto: Beto Pinto (PHS), Mairi: Antônio Capeta (PMDB), Pindobaçu: Helio Palmeira (PR),Lauro de Freitas: Moema Gramacho (PT), Medeiros Neto: Beto Pinto (PHS),Tucano: Rubinho(PSB), Santa Cruz da Vitória: Jackson (PP), Cachoeira: Tato (PMDB), Ipirá: Diomário (PR), Itaeté: Adimar Matos (PSDB), Itambé: Moacir Andrade (PMDB), Saúde: Antonio Fernando (PRP), Ibipitanga, Dr. Gildemar (PP), São José da Vitória, Jeova (PT), Itapetinga, Zé Carlos Moura (PT), .Santo Amaro: Ricardo (PSC), Aratuípe: Sinho (PMDB),Uauá: Jorge Lobo (PRTB).
Fonte: Bahia Notícias
Fonte: Bahia Notícias
777 candidatos que vão às urnas aguardam recursos no TSE
Levantamento aponta que 777 candidatos a prefeituras e câmaras municipais irão às eleições deste domingo correndo o risco de não assumir os cargos caso sejam eleitos. Eles foram condenados pelos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) nos Estados e aguardam o julgamento dos recursos no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo , o número de candidaturas sub judice é ainda maior que o revelado pelo TSE, já que não foram computados os casos que ainda não chegaram à máxima Corte Eleitoral
Fonte: Última Instância
Fonte: Última Instância
Candidatos com registro negado aparecem com zero voto em apuração
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// Exibe Window 180x150
DEshow('180x150',7);
Todos os candidatos que disputam a prefeitura ou uma vaga nas Câmaras Municipais neste domingo (5/10) e que tiveram registro indeferido ou ainda pendente de julgamento de recurso aparecerão sem votos no processo de apuração. De acordo com o TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), eles terão seus votos computados como nulos na totalização dos resultados. Os votos atribuídos a esses candidatos, no entanto, serão registrados e ficarão no banco de dados do tribunal. Caso o candidato consiga reverter sua situação na Justiça Eleitoral, os votos registrados passarão a ser considerados válidos, alteração os resultados da apuração e podendo até modificar a composição das Câmaras e prefeituras
Fonte: Última Instância
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Todos os candidatos que disputam a prefeitura ou uma vaga nas Câmaras Municipais neste domingo (5/10) e que tiveram registro indeferido ou ainda pendente de julgamento de recurso aparecerão sem votos no processo de apuração. De acordo com o TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), eles terão seus votos computados como nulos na totalização dos resultados. Os votos atribuídos a esses candidatos, no entanto, serão registrados e ficarão no banco de dados do tribunal. Caso o candidato consiga reverter sua situação na Justiça Eleitoral, os votos registrados passarão a ser considerados válidos, alteração os resultados da apuração e podendo até modificar a composição das Câmaras e prefeituras
Fonte: Última Instância
Conheça os novos prefeitos dos municípios baianos
Condidato com maior número de votos em Jeremoabo, APARECE COM ZERO VOTO NO SITE DO TSE.
Eleição em Jeremoabo se encontra na depend6encia do Resultado do TSE
Eleição em Jeremoabo se encontra na depend6encia do Resultado do TSE
O Brasil que sai das urnas
PT foi o grande vencedor das eleições para prefeito das capitais. Ganhou em seis delas no primeiro turno: Rio Branco, com Raimundo Angelim; Recife, com João da Costa; Vitória, com João Coser; Porto Velho, com Roberto Sobrinho; Fortaleza, com Luizianne Lins; e Palmas, com Raul Filho. Destes, somente João da Costa não foi reeleito - teve o apoio do atual prefeito, João Paulo.
PSDB, PMDB e PSB elegeram dois prefeitos cada. O PSDB reelegeu Beto Richa, em Curitiba, e Sílvio Mendes, em Teresina. O PMDB reelegeu Iris Rezende, em Goiânia, e Nelson Trad Filho, em Campo Grande.
O PSB reelegeu Ricardo Coutinho, em João Pessoa, e elegeu Iradilson Sampaio, em Boa Vista. Cícero Almeida se reelegeu em Maceió pelo PP. O PV venceu em Natal, com Micarla Souza. E o PC do B ganhou em Aracaju, com Edvaldo Nogueira.
Abertas as urnas, ficou demonstrado o que as pesquisas de opinião já indicavam: a vitória da continuidade das administrações. Até o prefeito de Manaus, Serafim Correa (PSB), que era apontado como grande zebra, conseguiu passar para o segundo turno, aproximando-se do favorito Amazonino Mendes (PTB).
Surpresa também em Belo Horizonte, onde as pesquisas chegaram a apontar a vitória de Márcio Lacerda (PSB) no primeiro turno. Ele é apoiado em conjunto pelo PT e pelo PSDB. Mas o peemedebista Leonardo Quintão, apoiado pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, passou ao segundo turno a apenas dois pontos de Lacerda.
Já em Salvador o deputado ACM Neto (DEM), que sempre figurou como favorito, acabou de fora. A eleição será decidida em segundo turno entre João Henrique (PMDB) e Walter Pinheiro (PT).
Depois de figurar por bom tempo em primeiro lugar, o senador Marcelo Crivella (PRB) acabou ficando de fora. Para o segundo turno no Rio foram Eduardo Paes (PMDB) e Fernando Gabeira (PV).
Fonte: Tribuna da Imprensa
PSDB, PMDB e PSB elegeram dois prefeitos cada. O PSDB reelegeu Beto Richa, em Curitiba, e Sílvio Mendes, em Teresina. O PMDB reelegeu Iris Rezende, em Goiânia, e Nelson Trad Filho, em Campo Grande.
O PSB reelegeu Ricardo Coutinho, em João Pessoa, e elegeu Iradilson Sampaio, em Boa Vista. Cícero Almeida se reelegeu em Maceió pelo PP. O PV venceu em Natal, com Micarla Souza. E o PC do B ganhou em Aracaju, com Edvaldo Nogueira.
Abertas as urnas, ficou demonstrado o que as pesquisas de opinião já indicavam: a vitória da continuidade das administrações. Até o prefeito de Manaus, Serafim Correa (PSB), que era apontado como grande zebra, conseguiu passar para o segundo turno, aproximando-se do favorito Amazonino Mendes (PTB).
Surpresa também em Belo Horizonte, onde as pesquisas chegaram a apontar a vitória de Márcio Lacerda (PSB) no primeiro turno. Ele é apoiado em conjunto pelo PT e pelo PSDB. Mas o peemedebista Leonardo Quintão, apoiado pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, passou ao segundo turno a apenas dois pontos de Lacerda.
Já em Salvador o deputado ACM Neto (DEM), que sempre figurou como favorito, acabou de fora. A eleição será decidida em segundo turno entre João Henrique (PMDB) e Walter Pinheiro (PT).
Depois de figurar por bom tempo em primeiro lugar, o senador Marcelo Crivella (PRB) acabou ficando de fora. Para o segundo turno no Rio foram Eduardo Paes (PMDB) e Fernando Gabeira (PV).
Fonte: Tribuna da Imprensa
Começou a campanha presidencial
Por: Carlos Chagas
BRASÍLIA - Mais do que a campanha pelo segundo turno nas cidades onde se realizará, começa hoje a luta pela sucessão de 2010. Começa hoje? Vamos marcar coluna do meio, porque começou faz muito. Hoje, porém, começam as hostilidades sistematizadas, planejadas e obrigatórias.
Tome-se o PT. Não elegeu e pode não eleger os prefeitos dos maiores centros eleitorais do País. Nem São Paulo, nem Rio, nem Porto Alegre, nem Curitiba, muito menos Salvador, Recife, Fortaleza e outras capitais. Assim, para aspirar condições de eleger o sucessor do Lula, o PT precisará manter ou virar o jogo no segundo turno, muito menos com o objetivo de governar essas cidades, muito mais para manter aberto o caminho para o Palácio do Planalto.
Alguém certamente lembrará que Belo Horizonte não foi citada na relação acima, mas, apesar da óbvia escolha de Márcio Lacerda, é bom lembrar que ele não pertence ao PT. Será do Partido Socialista? Nem tanto. Integra o PCG, Partido do Ciro Gomes. Se o ex-governador do Ceará decidir lançar-se para presidente, mesmo contra o PT, os companheiros não devem esperar seu apoio para Dilma Rousseff ou qualquer outro petista.
A partir dos resultados do segundo turno, as cartas estarão na mesa, apesar de algumas viradas. No PSDB, por exemplo, José Serra vai reunir todos os cacifes de que possa dispor para demonstrar que São Paulo é majoritariamente dele, apesar dos percentuais do PT. Derrotado em seu estado, e diante da vitória óbvia de Aécio Neves em Minas, as coisas ficarão complicadas para sua candidatura presidencial.
Quanto ao PMDB, dispõe do objetivo único de poder indicar o candidato à vice-presidência na chapa do PT. Buscará, o maior partido nacional, apresentar-se com quantidade, mais do que com qualidade. Não obstante as prováveis vitórias de José Fogaça, em Porto Alegre, e Íris Resende, em Goiânia, pesará mais o número de prefeituras conquistadas nos grotões.
Observando tudo, o presidente Lula. Caso perceba a impossibilidade da eleição de alguém por ele indicado, estará em meio ao dilema cruel de preservar o poder através do terceiro mandato ou de receber as reprimendas e até ser abandonado pelos companheiros.
Apesar de tudo, a melhor
Os vinte anos da Constituição-cidadã conduzem à conclusão de que melhor não poderia ter sido. Saudada como a carta de alforria do povo brasileiro, logo passou a sofrer as investidas conservadoras e neoliberais de quantos se ressentiam da ampliação dos direitos individuais e sociais constantes de seu texto. Em pouco tempo tornou-se a "Geni" dos versos de Chico Buarque, a culpada de todos os males nacionais. Contestada mas respeitada por José Sarney, começou a ser erodida por Fernando Collor e viu-se presa dos complexos de ex-esquerdista do sociólogo.
Fernando Henrique quase a destruiu a partir do verbo-palavrão chamado "flexibilizar". Muita coisa foi por água abaixo, desde os monopólios à garantia da soberania nacional, da preservação da Amazônia até os postulados mais caros à democracia, como o da alternância no poder. FHC violentou a Constituição ao impor e comprar, no Congresso, um segundo mandato para o qual não fora eleito.
De lá para cá, 56 emendas foram aprovadas pelo Congresso, mas com a singularidade de determinadas questões fundamentais não terem sido resolvidas. Nem no texto original nem na lei ordinária, apresentada como solução extrema.
Tome-se apenas um exemplo. O artigo 220 estabelece que a lei defina os mecanismos para a defesa do cidadão e da família dos excessos da programação de rádio e televisão. Os constituintes não ousaram encontrar a solução, que jamais poderia ser de censura prévia, mas poderia muito bem determinar pesadas punições a posteriori para a mídia que incorresse em reincidência.
Pois bem: os mesmos obstáculos que impediram os constituintes de chegar a um entendimento permanecem até hoje assombrando deputados e senadores em diversas legislaturas. Ninguém mexe nesse vespeiro capaz de indispor poderosos grupos da mídia com o Congresso.
Por isso se diz que a Constituição de 1988 foi a melhor que poderia ter sido. Apenas, deixou de ser aprimorada, fora raras exceções. Em parte, foi dilapidada...
Quem sabe agora?
Desde o início da crise financeira americana que estamos sendo punidos, mesmo sem culpa. Nas últimas duas semanas a Bovespa caiu mais do que a Bolsa de Nova York. As restrições ao crédito e ao consumo, por aqui, superaram as de lá, apesar das proporções. Só que os bancos, nos Estados Unidos, começaram a balançar. Os do Brasil, nem pensar. Apenas, jogaram o ônus da crise para os correntistas.
Vamos ver se agora, adotadas lá em cima medidas de emergência, haverá correspondência aqui em baixo. Nada de bilhões dados aos bancos, porque os nossos não necessitam, mas alguma coisa em condições de beneficiar o cidadão comum, como redução de impostos e garantia de crédito.
O governo Lula não tem mais condições de alardear que a crise não nos atingiu e que vamos passar ao largo da tormenta. Basta ver a ascensão do dólar, a redução das exportações e o custo crescente das importações. Sem falar nos prejuízos na Bovespa.
Aécio e Dilma?
Não cabe ao jornalista brigar com a notícia. Importa divulgá-la, por mais absurda que pareça. Na semana passada um rumor tomava conta de Brasília: caso Dilma Rousseff não venha mesmo a decolar, o presidente Lula estaria disposto a indicá-la como candidata à vice-presidência, para demonstrar seu poder e sua influência.
Na chapa de quem? Por incrível que pareça, de Aécio Neves, sempre de boas relações com o Palácio do Planalto. A operação exigiria milagres de engenharia política, desde o desligamento do governador mineiro do ninho dos tucanos até o convencimento do PT de que melhor será um aliado na presidência da República do que José Serra...
Fonte: Tribuna da Imprensa
BRASÍLIA - Mais do que a campanha pelo segundo turno nas cidades onde se realizará, começa hoje a luta pela sucessão de 2010. Começa hoje? Vamos marcar coluna do meio, porque começou faz muito. Hoje, porém, começam as hostilidades sistematizadas, planejadas e obrigatórias.
Tome-se o PT. Não elegeu e pode não eleger os prefeitos dos maiores centros eleitorais do País. Nem São Paulo, nem Rio, nem Porto Alegre, nem Curitiba, muito menos Salvador, Recife, Fortaleza e outras capitais. Assim, para aspirar condições de eleger o sucessor do Lula, o PT precisará manter ou virar o jogo no segundo turno, muito menos com o objetivo de governar essas cidades, muito mais para manter aberto o caminho para o Palácio do Planalto.
Alguém certamente lembrará que Belo Horizonte não foi citada na relação acima, mas, apesar da óbvia escolha de Márcio Lacerda, é bom lembrar que ele não pertence ao PT. Será do Partido Socialista? Nem tanto. Integra o PCG, Partido do Ciro Gomes. Se o ex-governador do Ceará decidir lançar-se para presidente, mesmo contra o PT, os companheiros não devem esperar seu apoio para Dilma Rousseff ou qualquer outro petista.
A partir dos resultados do segundo turno, as cartas estarão na mesa, apesar de algumas viradas. No PSDB, por exemplo, José Serra vai reunir todos os cacifes de que possa dispor para demonstrar que São Paulo é majoritariamente dele, apesar dos percentuais do PT. Derrotado em seu estado, e diante da vitória óbvia de Aécio Neves em Minas, as coisas ficarão complicadas para sua candidatura presidencial.
Quanto ao PMDB, dispõe do objetivo único de poder indicar o candidato à vice-presidência na chapa do PT. Buscará, o maior partido nacional, apresentar-se com quantidade, mais do que com qualidade. Não obstante as prováveis vitórias de José Fogaça, em Porto Alegre, e Íris Resende, em Goiânia, pesará mais o número de prefeituras conquistadas nos grotões.
Observando tudo, o presidente Lula. Caso perceba a impossibilidade da eleição de alguém por ele indicado, estará em meio ao dilema cruel de preservar o poder através do terceiro mandato ou de receber as reprimendas e até ser abandonado pelos companheiros.
Apesar de tudo, a melhor
Os vinte anos da Constituição-cidadã conduzem à conclusão de que melhor não poderia ter sido. Saudada como a carta de alforria do povo brasileiro, logo passou a sofrer as investidas conservadoras e neoliberais de quantos se ressentiam da ampliação dos direitos individuais e sociais constantes de seu texto. Em pouco tempo tornou-se a "Geni" dos versos de Chico Buarque, a culpada de todos os males nacionais. Contestada mas respeitada por José Sarney, começou a ser erodida por Fernando Collor e viu-se presa dos complexos de ex-esquerdista do sociólogo.
Fernando Henrique quase a destruiu a partir do verbo-palavrão chamado "flexibilizar". Muita coisa foi por água abaixo, desde os monopólios à garantia da soberania nacional, da preservação da Amazônia até os postulados mais caros à democracia, como o da alternância no poder. FHC violentou a Constituição ao impor e comprar, no Congresso, um segundo mandato para o qual não fora eleito.
De lá para cá, 56 emendas foram aprovadas pelo Congresso, mas com a singularidade de determinadas questões fundamentais não terem sido resolvidas. Nem no texto original nem na lei ordinária, apresentada como solução extrema.
Tome-se apenas um exemplo. O artigo 220 estabelece que a lei defina os mecanismos para a defesa do cidadão e da família dos excessos da programação de rádio e televisão. Os constituintes não ousaram encontrar a solução, que jamais poderia ser de censura prévia, mas poderia muito bem determinar pesadas punições a posteriori para a mídia que incorresse em reincidência.
Pois bem: os mesmos obstáculos que impediram os constituintes de chegar a um entendimento permanecem até hoje assombrando deputados e senadores em diversas legislaturas. Ninguém mexe nesse vespeiro capaz de indispor poderosos grupos da mídia com o Congresso.
Por isso se diz que a Constituição de 1988 foi a melhor que poderia ter sido. Apenas, deixou de ser aprimorada, fora raras exceções. Em parte, foi dilapidada...
Quem sabe agora?
Desde o início da crise financeira americana que estamos sendo punidos, mesmo sem culpa. Nas últimas duas semanas a Bovespa caiu mais do que a Bolsa de Nova York. As restrições ao crédito e ao consumo, por aqui, superaram as de lá, apesar das proporções. Só que os bancos, nos Estados Unidos, começaram a balançar. Os do Brasil, nem pensar. Apenas, jogaram o ônus da crise para os correntistas.
Vamos ver se agora, adotadas lá em cima medidas de emergência, haverá correspondência aqui em baixo. Nada de bilhões dados aos bancos, porque os nossos não necessitam, mas alguma coisa em condições de beneficiar o cidadão comum, como redução de impostos e garantia de crédito.
O governo Lula não tem mais condições de alardear que a crise não nos atingiu e que vamos passar ao largo da tormenta. Basta ver a ascensão do dólar, a redução das exportações e o custo crescente das importações. Sem falar nos prejuízos na Bovespa.
Aécio e Dilma?
Não cabe ao jornalista brigar com a notícia. Importa divulgá-la, por mais absurda que pareça. Na semana passada um rumor tomava conta de Brasília: caso Dilma Rousseff não venha mesmo a decolar, o presidente Lula estaria disposto a indicá-la como candidata à vice-presidência, para demonstrar seu poder e sua influência.
Na chapa de quem? Por incrível que pareça, de Aécio Neves, sempre de boas relações com o Palácio do Planalto. A operação exigiria milagres de engenharia política, desde o desligamento do governador mineiro do ninho dos tucanos até o convencimento do PT de que melhor será um aliado na presidência da República do que José Serra...
Fonte: Tribuna da Imprensa
Paes e Gabeira no segundo turno
A ida de Fernando Gabeira (PV) ao segundo turno das eleições municipais é uma dessas surpresas que o eleitor carioca costuma oferecer ao País. Quem vai enfrentar Eduardo Paes, peemedebista recém-saído do ninho tucano e sustentado pelo governador Sérgio Cabral (PMDB), na disputa pela prefeitura do Rio, é um jornalista de 67 anos, ex-guerrilheiro, escritor e político ligado a temas como meio ambiente, liberdades individuais e direito das minorias.
Gabeira tinha 4% das intenções de voto no início de agosto, segundo pesquisa Ibope, contratada pelo jornal "O Estado de S.Paulo" e Rede Globo, bem atrás dos adversários Paes e Marcelo Crivella (PRB), que na ocasião liderava a corrida com 24% das intenções de voto. Ontem, as urnas confirmaram a virada.
Gabeira vai para o segundo turno deste pleito, numa disputa que promete ser muito acirrada contra Eduardo Paes. Com 99,91% dos votos (faltando apenas 10 urnas) totalizados, Gabeira recebeu 25,62% dos votos válidos, contra 19,05% de Crivella e 31,99% de Paes. Para o cientista político e professor do Ibmec São Paulo Carlos Melo, qualquer análise do primeiro turno carioca deve começar pelo encolhimento da candidatura Crivella.
"Ele perdeu força ao longo do processo eleitoral", afirma. "Apesar do apoio de uma base religiosa, Crivella sempre teve uma rejeição muito grande e não conseguiu romper essa barreira. Não conseguiu crescer mesmo com o apoio explícito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva." Em relação a Gabeira, Melo lembra que o Rio de Janeiro tem uma tradição "bastante interessante" de oposição.
"Basta lembrar a eleição do Leonel Brizola", cita. "Gabeira navegou um pouco nessa tendência do carioca de demonstrar um estado de crítica permanente. Ele foi bastante favorecido pelo fato de poder dizer que não tem nada a ver com isso que está aí, já que não tem ligação nem com o atual prefeito Cesar Maia (DEM), nem com o PMDB de Sérgio Cabral e do ex-governador Garotinho."
Para o professor do Ibmec, Gabeira poderia tanto ser um Quixote, um cavaleiro solitário, como empunhar a bandeira da resistência moral e do resgate de uma política diferente.
"Acho que ele conseguiu expressar esse sentimento oposicionista carioca," emendou. Apesar disso, Melo acredita que será difícil para ele capitalizar os votos de Crivella no segundo turno. "Mas pode acontecer de os intelectuais e os chamados formadores de opinião se encantarem e iniciarem um movimento que dê um certo impulso de marketing ao Gabeira."
Essa onda de adesão prevista por Melo pode ter começado antes mesmo da votação de ontem. Na reta final de primeiro turno, muitos formadores de opinião já haviam aberto seu voto em Gabeira. Cabos eleitorais famosos, como Caetano Veloso, Roberto Frejat e Adriana Calcanhoto também já aderiram a ele.
O perfil de Gabeira tem várias faces. Ele nasceu em Juiz de Fora (MG) em 1941. Aderiu à luta armada contra a ditadura. Em 1969, participou do seqüestro do embaixador americano no Brasil, Charles Elbrick. Na volta do exílio, uma foto de Gabeira usando apenas sunga lilás, de crochê, marcou o verão de 1980. Ajudou a fundar o Partido Verde. Foi para o PT e retornou ao PV. Está no quarto mandato consecutivo na Câmara dos Deputados - foi o deputado federal mais votado no Rio em 2006.
Para os eleitores mais novos, no entanto, talvez a imagem mais ligada a Gabeira seja seu discurso demolidor contra o então presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, acusado de tentar impedir a cassação de parlamentares que teriam recebido dinheiro do empresário Marcos Valério, dentro do esquema conhecido como Mensalão.
"Vossa Excelência está em contradição com o Brasil, sua presença (a de Severino na presidência da Câmara) é um desastre para o Brasil", disse Gabeira no "Ou Vossa Excelência fica calado, ou vamos iniciar um movimento para derrubá-lo." Gabeira discursou em plenário no dia 30 de agosto de 2005. Foi o primeiro a pedir a renúncia de Severino. Denunciado por cobrar propina para permitir o funcionamento de um restaurante na Câmara, Severino renunciou no dia 21 de setembro.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Gabeira tinha 4% das intenções de voto no início de agosto, segundo pesquisa Ibope, contratada pelo jornal "O Estado de S.Paulo" e Rede Globo, bem atrás dos adversários Paes e Marcelo Crivella (PRB), que na ocasião liderava a corrida com 24% das intenções de voto. Ontem, as urnas confirmaram a virada.
Gabeira vai para o segundo turno deste pleito, numa disputa que promete ser muito acirrada contra Eduardo Paes. Com 99,91% dos votos (faltando apenas 10 urnas) totalizados, Gabeira recebeu 25,62% dos votos válidos, contra 19,05% de Crivella e 31,99% de Paes. Para o cientista político e professor do Ibmec São Paulo Carlos Melo, qualquer análise do primeiro turno carioca deve começar pelo encolhimento da candidatura Crivella.
"Ele perdeu força ao longo do processo eleitoral", afirma. "Apesar do apoio de uma base religiosa, Crivella sempre teve uma rejeição muito grande e não conseguiu romper essa barreira. Não conseguiu crescer mesmo com o apoio explícito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva." Em relação a Gabeira, Melo lembra que o Rio de Janeiro tem uma tradição "bastante interessante" de oposição.
"Basta lembrar a eleição do Leonel Brizola", cita. "Gabeira navegou um pouco nessa tendência do carioca de demonstrar um estado de crítica permanente. Ele foi bastante favorecido pelo fato de poder dizer que não tem nada a ver com isso que está aí, já que não tem ligação nem com o atual prefeito Cesar Maia (DEM), nem com o PMDB de Sérgio Cabral e do ex-governador Garotinho."
Para o professor do Ibmec, Gabeira poderia tanto ser um Quixote, um cavaleiro solitário, como empunhar a bandeira da resistência moral e do resgate de uma política diferente.
"Acho que ele conseguiu expressar esse sentimento oposicionista carioca," emendou. Apesar disso, Melo acredita que será difícil para ele capitalizar os votos de Crivella no segundo turno. "Mas pode acontecer de os intelectuais e os chamados formadores de opinião se encantarem e iniciarem um movimento que dê um certo impulso de marketing ao Gabeira."
Essa onda de adesão prevista por Melo pode ter começado antes mesmo da votação de ontem. Na reta final de primeiro turno, muitos formadores de opinião já haviam aberto seu voto em Gabeira. Cabos eleitorais famosos, como Caetano Veloso, Roberto Frejat e Adriana Calcanhoto também já aderiram a ele.
O perfil de Gabeira tem várias faces. Ele nasceu em Juiz de Fora (MG) em 1941. Aderiu à luta armada contra a ditadura. Em 1969, participou do seqüestro do embaixador americano no Brasil, Charles Elbrick. Na volta do exílio, uma foto de Gabeira usando apenas sunga lilás, de crochê, marcou o verão de 1980. Ajudou a fundar o Partido Verde. Foi para o PT e retornou ao PV. Está no quarto mandato consecutivo na Câmara dos Deputados - foi o deputado federal mais votado no Rio em 2006.
Para os eleitores mais novos, no entanto, talvez a imagem mais ligada a Gabeira seja seu discurso demolidor contra o então presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, acusado de tentar impedir a cassação de parlamentares que teriam recebido dinheiro do empresário Marcos Valério, dentro do esquema conhecido como Mensalão.
"Vossa Excelência está em contradição com o Brasil, sua presença (a de Severino na presidência da Câmara) é um desastre para o Brasil", disse Gabeira no "Ou Vossa Excelência fica calado, ou vamos iniciar um movimento para derrubá-lo." Gabeira discursou em plenário no dia 30 de agosto de 2005. Foi o primeiro a pedir a renúncia de Severino. Denunciado por cobrar propina para permitir o funcionamento de um restaurante na Câmara, Severino renunciou no dia 21 de setembro.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Ayres Britto: Justiça fará "mutirão" contra processados
Em entrevista coletiva encerrada há pouco, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Britto, disse que haverá um “mutirão” da Justiça Eleitoral para julgar processos de impugnação de candidatura antes do prazo-limite de diplomação.
Segundo Britto, que apresentou os primeiros dados sobre ocorrências em seções eleitorais Brasil afora, há candidatos com pendências na Justiça Eleitoral que não estão credenciados para cargos eletivos. “Há candidatos que não merecem votos nem de boas-festas”, brincou Ayres Britto, quebrando o ar solene da coletiva e levando jornalistas ao riso. “Vamos fazer um mutirão para que antes do prazo fatal para expedição de diplomas os processos pendentes estejam todos julgados.”
De acordo com o balanço apresentado pelo ministro, já foram registradas 509 ocorrências de violação das normas eleitorais, das mais variadas, como boca-de-urna e arregimentação de eleitores. Segundo Britto, foram efetuadas 168 prisões em todo o país em decorrência das infrações, das quais 30 de candidatos a vereador ou prefeito.
Segundo Britto, até o momento 1.212 urnas tiveram de ser substituídas por terem apresentado defeito, o que representa 0,32% do aparato. Nas duas primeiras horas de votação deste domingo, o número era de 285 urnas trocadas. O ministro festejou o relativamente baixo número de equipamentos com defeito, uma vez que foram 455.971 as urnas disponibilizadas em todo o país.
“Isso não é nem meio por cento das urnas. Esses problemas são previsíveis. Para cada dez urnas, temos quatro de contingência”, destacou o ministro, para quem o Brasil deve continuar na “vanguarda” do sistema de votação eletrônico. “A cada eleição há um aperfeiçoamento tecnológico, porque aprendemos muito com a experiência.”
Curral eleitoral
Uma das principais preocupações da Justiça Eleitoral neste ano, a atuação de milícias e narcotraficantes nos chamados currais eleitorais no Rio de Janeiro foi minimizada pela presença das Forças Armadas no estado, disse Britto. Ele iniciou a coletiva justamente festejando a relativa normalidade da votação no Rio, e fez elogios ao trabalho e à devoção das tropas federais.
“A eleição no Rio de Janeiro transcorre muito bem, e o estado não mais pode ser visto como área conflagrada”, disse Britto, que enalteceu os esforços do comandante do Exército no Rio, general Enzo Peri, e do presidente do Tribunal Regional Eleitoral do estado, desembargador Roberto Wider, com quem disse estar mantendo contato quase diário.
Britto avaliou ser “compreensível” o aumento da verba repassada pelo TSE ao Ministério da Defesa no pleito deste ano (de R$ 13.521.000 nas últimas eleições, em 2004, para mais de R$ 42 milhões na atual), para a execução dos trabalhos de segurança nos municípios que solicitaram a presença de tropas federais.
“Desse total, R$ 31 milhões foram destinados só para o Rio. E a situação do Rio, vamos convir, era atípica”, enfatizou o ministro, lembrando que a força-tarefa contra grupos criminosos no estado teve início no começo de setembro, o que demandou mais recursos. “A situação no Rio nos preocupava extremamente, e a calamidade foi empiricamente comprovada. Grupos criminosos estavam bancando candidaturas próprias e monopolizando o espaço de campanha eleitoral. Demos pronta resposta à situação.”
Boataria
O ministro Ayres Britto minimizou também as "invencionices" de parte da imprensa sobre ocorrências de fraudes não punidas em algumas localidades. "Conversei com a desembargadora [Beatriz Figueiredo Franco, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás], e ela não confirmou essa notícia que espocou, pululou nesta manhã. Tudo indica que isso foi invencionice, armação", disse Britto, referindo-se à denúncia de que uma das urnas apresentava foto de candidato que não correspondia ao número digitado por um eleitor.
Britto desmentiu também a notícia de que, em Águas Lindas, município de Goiás, um helicóptero teria sobrevoado uma das seções eleitorais e despejado santinhos de determinado candidato. "Essa notícia também foi desmentida pela desembargadora. Os helicópteros são públicos, e estão a serviço da legitimidade do processo eleitoral."
O ministro disse ainda que, em se tratando de eleições municipais, os trabalhos de registro e coleta de votos nem sempre são realizados serenamente – fato que levaria às infrações eleitorais. "Há um acirramento de ânimos, o corpo-a-corpo é maior nas eleições locais", concluiu Britto, que disse ter mantido contato intenso, nos últimos dias, com tribunais eleitorais Brasil afora. "Isso nos deu uma aproximação maior de uma possibilidade de articular nosso trabalho de modo mais racional", completou, acrescentando que mais de 1.500 audiências públicas foram realizadas nos últimos meses.
Segundo o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, que estava presente à coletiva, a expectativa é de que a apuração nas principais capitais esteja concluída até as 22h. "Até as 0h, esperamos que a maioria dos municípios também tenha concluído as apurações. Se correr tudo dentro do esperado, é bem provável que 90% da apuração esteja concluída", disse Janino. (Fábio Góis)
Fonte: Congressoemfoco
Segundo Britto, que apresentou os primeiros dados sobre ocorrências em seções eleitorais Brasil afora, há candidatos com pendências na Justiça Eleitoral que não estão credenciados para cargos eletivos. “Há candidatos que não merecem votos nem de boas-festas”, brincou Ayres Britto, quebrando o ar solene da coletiva e levando jornalistas ao riso. “Vamos fazer um mutirão para que antes do prazo fatal para expedição de diplomas os processos pendentes estejam todos julgados.”
De acordo com o balanço apresentado pelo ministro, já foram registradas 509 ocorrências de violação das normas eleitorais, das mais variadas, como boca-de-urna e arregimentação de eleitores. Segundo Britto, foram efetuadas 168 prisões em todo o país em decorrência das infrações, das quais 30 de candidatos a vereador ou prefeito.
Segundo Britto, até o momento 1.212 urnas tiveram de ser substituídas por terem apresentado defeito, o que representa 0,32% do aparato. Nas duas primeiras horas de votação deste domingo, o número era de 285 urnas trocadas. O ministro festejou o relativamente baixo número de equipamentos com defeito, uma vez que foram 455.971 as urnas disponibilizadas em todo o país.
“Isso não é nem meio por cento das urnas. Esses problemas são previsíveis. Para cada dez urnas, temos quatro de contingência”, destacou o ministro, para quem o Brasil deve continuar na “vanguarda” do sistema de votação eletrônico. “A cada eleição há um aperfeiçoamento tecnológico, porque aprendemos muito com a experiência.”
Curral eleitoral
Uma das principais preocupações da Justiça Eleitoral neste ano, a atuação de milícias e narcotraficantes nos chamados currais eleitorais no Rio de Janeiro foi minimizada pela presença das Forças Armadas no estado, disse Britto. Ele iniciou a coletiva justamente festejando a relativa normalidade da votação no Rio, e fez elogios ao trabalho e à devoção das tropas federais.
“A eleição no Rio de Janeiro transcorre muito bem, e o estado não mais pode ser visto como área conflagrada”, disse Britto, que enalteceu os esforços do comandante do Exército no Rio, general Enzo Peri, e do presidente do Tribunal Regional Eleitoral do estado, desembargador Roberto Wider, com quem disse estar mantendo contato quase diário.
Britto avaliou ser “compreensível” o aumento da verba repassada pelo TSE ao Ministério da Defesa no pleito deste ano (de R$ 13.521.000 nas últimas eleições, em 2004, para mais de R$ 42 milhões na atual), para a execução dos trabalhos de segurança nos municípios que solicitaram a presença de tropas federais.
“Desse total, R$ 31 milhões foram destinados só para o Rio. E a situação do Rio, vamos convir, era atípica”, enfatizou o ministro, lembrando que a força-tarefa contra grupos criminosos no estado teve início no começo de setembro, o que demandou mais recursos. “A situação no Rio nos preocupava extremamente, e a calamidade foi empiricamente comprovada. Grupos criminosos estavam bancando candidaturas próprias e monopolizando o espaço de campanha eleitoral. Demos pronta resposta à situação.”
Boataria
O ministro Ayres Britto minimizou também as "invencionices" de parte da imprensa sobre ocorrências de fraudes não punidas em algumas localidades. "Conversei com a desembargadora [Beatriz Figueiredo Franco, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás], e ela não confirmou essa notícia que espocou, pululou nesta manhã. Tudo indica que isso foi invencionice, armação", disse Britto, referindo-se à denúncia de que uma das urnas apresentava foto de candidato que não correspondia ao número digitado por um eleitor.
Britto desmentiu também a notícia de que, em Águas Lindas, município de Goiás, um helicóptero teria sobrevoado uma das seções eleitorais e despejado santinhos de determinado candidato. "Essa notícia também foi desmentida pela desembargadora. Os helicópteros são públicos, e estão a serviço da legitimidade do processo eleitoral."
O ministro disse ainda que, em se tratando de eleições municipais, os trabalhos de registro e coleta de votos nem sempre são realizados serenamente – fato que levaria às infrações eleitorais. "Há um acirramento de ânimos, o corpo-a-corpo é maior nas eleições locais", concluiu Britto, que disse ter mantido contato intenso, nos últimos dias, com tribunais eleitorais Brasil afora. "Isso nos deu uma aproximação maior de uma possibilidade de articular nosso trabalho de modo mais racional", completou, acrescentando que mais de 1.500 audiências públicas foram realizadas nos últimos meses.
Segundo o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, que estava presente à coletiva, a expectativa é de que a apuração nas principais capitais esteja concluída até as 22h. "Até as 0h, esperamos que a maioria dos municípios também tenha concluído as apurações. Se correr tudo dentro do esperado, é bem provável que 90% da apuração esteja concluída", disse Janino. (Fábio Góis)
Fonte: Congressoemfoco
Jeremoabo, situação indefinida.
Por: J. Montalvão
Mesmo um dia após as eleições e as apurações, Jeremoabo ainda não sabe quem é o seu prefeito eleito.
Como vínhamos anunciando durante todo período eleitoral o Candidato indeferido da Coligação 6 de Julho o Tista de Dede do DEM estava sub Judice, e tanto é verdade que no site do TSE a sua votação consta como nula.
O eleitor de Jeremoabo irá permanecer nessa dúvida até um julgamento em definitivo por parte do TSE.
Mesmo um dia após as eleições e as apurações, Jeremoabo ainda não sabe quem é o seu prefeito eleito.
Como vínhamos anunciando durante todo período eleitoral o Candidato indeferido da Coligação 6 de Julho o Tista de Dede do DEM estava sub Judice, e tanto é verdade que no site do TSE a sua votação consta como nula.
O eleitor de Jeremoabo irá permanecer nessa dúvida até um julgamento em definitivo por parte do TSE.
domingo, outubro 05, 2008
TSE vai dar prioridade ao julgamento de recursos sobre registros de candidaturas
O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai julgar, com prioridade, os recursos dos candidatos que tiveram o registro indeferido em primeira instância e vão disputar o segundo turno das eleições municipais. A informação é do presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Britto. Segundo ele, o plenário do TSE deverá realizar “sucessivas sessões extraordinárias” antes da diplomação dos eleitos para acelerar o julgamento das ações de impugnação.
“O que nos preocupa, neste momento, é julgar com prioridade os processo de impugnação de candidatura daqueles que, pelo bom desempenho agora nesta eleição, têm chance de chegar ao segundo turno. Nós queremos definir com o máximo de brevidade a situação dos que se encontram em condições de passar para o segundo turno”, disse o ministro em entrevista coletiva neste domingo.
O ministro do TSE Marcelo Ribeiro explicou que, nos casos dos registros sub judice, não é feita a divulgação dos votos recebidos pelo candidato com recurso pendente de votação.
“Aqueles que estão com recurso pendente, ou seja, o registro está indeferido junto com recurso pendente, os votos são contados para o candidato, mas não são divulgados. São divulgados como votos nulos. Então, isso pode dar uma falsa impressão que um candidato teve 100% dos votos, quando, na verdade, são divulgados os votos válidos”, explicou o ministro. “Quando se julgar o recurso pendente, ele pode eventualmente ser vencedor, a candidatura ser deferida e aqueles votos que eram nulos passam a ser contados para ele”.
LC/BA
“O que nos preocupa, neste momento, é julgar com prioridade os processo de impugnação de candidatura daqueles que, pelo bom desempenho agora nesta eleição, têm chance de chegar ao segundo turno. Nós queremos definir com o máximo de brevidade a situação dos que se encontram em condições de passar para o segundo turno”, disse o ministro em entrevista coletiva neste domingo.
O ministro do TSE Marcelo Ribeiro explicou que, nos casos dos registros sub judice, não é feita a divulgação dos votos recebidos pelo candidato com recurso pendente de votação.
“Aqueles que estão com recurso pendente, ou seja, o registro está indeferido junto com recurso pendente, os votos são contados para o candidato, mas não são divulgados. São divulgados como votos nulos. Então, isso pode dar uma falsa impressão que um candidato teve 100% dos votos, quando, na verdade, são divulgados os votos válidos”, explicou o ministro. “Quando se julgar o recurso pendente, ele pode eventualmente ser vencedor, a candidatura ser deferida e aqueles votos que eram nulos passam a ser contados para ele”.
LC/BA
Resultado das eleições em Jeremoabo
Fonte: Terra
Deri.( Coligação Jeremoabo de Todos nós)..............7.033
Tista de Deda ( Coligação 6 de Julho).......0(zero)
Branco.........255
Nulos.........11.085
Total de votos válidos:...............7.033
Eleitores:................21.730
Comparecimento:................18.373
Total de secções;...................85
Secções totalizadas:..........79
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