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quinta-feira, janeiro 25, 2007

Buemba! Lula tem um piriPAC!

Por: José Simão

BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Direto do País da Piada Pronta! E o PAC? Pacote para Acelerar o Crescimento. PACote de Viagra! PAC quer dizer Plano de Ataque ao Contribuinte! Ou, como diz o chargista Neo: Plano Aloprado de Crescimento! E isso não é um plano, é um trocadilho: Lula teve um piriPAC. Deixaram o homem trabalhar e ele teve um piripaque! O PAC emPACa. E botaram o Mantega pra acelerar o crescimento. Então botaram o homem errado. O que faz crescer não é Mantega, é FERMENTO! Rarará! E tão dizendo que esse plano é pra acordar o Brasil, esse gigante adormecido. Então é um PAC para acordar um PAQuiderme! Rarará! E com esse fatídico buraco trocaram o nome do prefeito de São Paulo: não é mais Kassab. É KASSAMBA! Gilberto Kassamba. Já tem até gripe nova: gripe Kassab, aquela que te leva pro buraco! Rarará! E hoje é aniversário da cidade. São Paulo foi fundada há mais de 400 anos e AFUNDADA pelo buraco. São Paulo é a capital da gastronomia: todo mundo come todo mundo. Rarará! SP Fashion Bicha Urgente! A semana de moda ecológica. Aí perguntaram pra uma modelo o que é sustentabilidade. Resposta: "É quando sustenta o salto da gente". Rarará! E tem um termo ecológico chamado neutralidade. Aí perguntaram pra uma modelo: "O que é neutralidade?" Resposta: "É quando a gente usa Neutrox". Rarará! E anoréxica não pode mais desfilar. É como restaurante por quilo: você pega a modelo, bota no prato e pesa. Se pesar menos de uma grama, não desfila! Rarará! É mole? É mole, mas sobe! Ou, como diz o outro: é mole, mas, se provocar, ressuscita! Antitucanês Reloaded, a Missão. Continuo com a minha heróica e mesopotâmica campanha 'Morte ao Tucanês'. Acabo de receber mais um exemplo irado de antitucanês. É que em Vinhedo, interior de São Paulo, tem uma casa de garotas chamada Casa das Máquinas! Uau! Mais direto, impossível. Viva o antitucanês! Viva o Brasil! E atenção! Cartilha do Lula. Mais um verbete pro óbvio lulante. Hoje não tem! Empaquei! Rarará! O lulês é mais fácil que o inglês. Nóis sofre, mas nóis goza. Hoje só amanhã. Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno! E vai indo que eu não vou! simao@uol.com.br

O pacote vale uma nota de R$ 3

Por: ELIO GASPARI


As promessas de crescimento econômico feitas por Nosso Guia são como as notas de três reais. Ninguém pode dizer que são falsas, pois nunca se viu uma verdadeira. O espetáculo da segunda-feira indicou que terminaram as férias do companheiro e seu pacote não traduziu uma estratégia econômica, expressou apenas uma excitação marqueteira. Ouça-se esse blablablá: "Individualmente importantes e complementares dentro de suas respectivas áreas, os projetos sociais e de infra-estrutura selecionados estão estreitamente associados entre si. Na verdade, eles formam ambos um único conjunto voltado para a dupla tarefa de inserir de modo competitivo o país na economia mundial. (à) A seleção desses projetos obedece a uma finalidade operacional específica: submetê-los, a partir de agora, a um esquema especial de gerenciamento." Parece a parolagem do comissariado. Na verdade, é parte do lero-lero tucano no lançamento do pacote "Brasil em Ação", há dez anos. Seis rodovias do pacote desta semana atravessaram invictas quatro anos de tucanos e outros quatro de petistas. A principal novidade produzida por Nosso Guia foi uma tentativa de avanço sobre o patrimônio dos trabalhadores. Lula pediu ao Congresso que autorize o uso do dinheiro do FGTS para financiar obras públicas passando o risco de crédito dessas transações da Caixa Econômica para um comitê de comissários. Querem jogar entre R$ 5 bilhões e R$ 17 bilhões da caixa do FGTS num fundo de infra-estrutura. Se o negócio der errado, caberá ao Tesouro cobrir o buraco. Tesouro de quem? De Lula? De Guido Mantega? Não, o Tesouro dos impostos dos contribuintes. Nosso Guia poderia dar um exemplo de confiança na iniciativa entregando o seu cheque mensal de R$ 4.509,68 do Bolsa-Ditadura aos sábios que gerenciarão o fundo. O caráter compulsório desse avanço ofende a própria lógica do governo. No ano passado os trabalhadores puderam investir até metade de seu saldo no FGTS em ações da Petrobras. Foram 310 mil os cidadãos que correram esse risco. Tiveram um rendimento de 680% contra 43% da remuneração do Fundo de Garantia. Se o novo Fundo é uma boa idéia, a aplicação pode ser voluntária, desde já, e não daqui a pelo menos dois anos. Se não há tanta certeza assim, as chaves das arcas do FGTS devem continuar onde sempre estiveram, na Caixa Econômica. Essas cautelas são necessárias porque todos os grandes ataques à bolsa da Viúva foram praticados em nome do progresso. Basta puxar pela memória e pensar o que foram os investimentos em Angra 1 e Angra 2 ou na Ferrovia Norte-Sul. Felizmente, ficaram de fora do projeto de Lula as obras de Angra 3 e o gasoduto TransPinel, de Hugo Chávez. Pena que a ekipekonômica tenha ficado curta de neurônios na hora de trabalhar o estímulo ao financiamento de casas para o andar de baixo. Isso porque ela se revelou espertíssima ao desonerar computadores para o andar de cima. Sempre que se retira um imposto cobrado sobre essas máquinas deve-se comemorar, mas não se pode esquecer que o novo teto de R$ 4 mil (US$ 1.900) para a isenção de PIS e Cofins é dinheiro suficiente para comprar os modelos mais caros e potentes do mercado nacional. No mercado americano, esse ervanário compra um daqueles Macintosh de 20 polegadas de dar água na boca.

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Salvador tem segunda mais cara refeição do país

Valor médio do almoço fora de casa na cidade é de R$16,94, abaixo apenas do preço em Brasília


Pedro Carvalho
Salvador tem a segunda mais cara refeição fora de casa do país. De acordo com levantamento requisitado pela Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador (Assert), o valor médio do almoço é de R$16,94, abaixo apenas dos R$17,45 cobrados em Brasília. Foram avaliadas as categorias de restaurante do tipo comercial, self-service, executivo e a la carte. Neste último segmento, especificamente, a capital baiana tem o valor mais alto do Brasil, com a refeição custando, em média, R$29,53.
Surpreso com o resultado da pesquisa, o presidente da seccional baiana da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, José Ronaldo Teixeira, disse não acreditar que os dados sejam influenciados pelo fato de Salvador ser uma cidade turística. “Hoje, temos muitos estabelecimentos de alto padrão, que devem ter influenciado no resultado final do levantamento”, disse. Mas, lembrou que dos cerca de dez mil restaurantes da cidade, apenas dois mil estão na formalidade, enquanto que 80% permanecem funcionando informalmente. “Temos que criar condições, junto com os poderes públicos, para mudar esta realidade”, citou.
A pesquisa da Assert, na verdade, teve como objetivo oferecer parâmetros para que os participantes do sistema de vales e tíquetes possam definir valores adequados à realidade de cada região do país. Foram pesquisados, pelo instituto TNS Interscience, 2.438 estabelecimentos de 32 municípios das cinco regiões do país. A avaliação considerou preços de refeições completas, que incluem prato principal, bebida, sobremesa e o cafezinho, tendo sido calculadas as médias de valores entre os pratos mais caros, mais baratos e mais vendidos. No caso dos restaurantes por quilo, foram considerados 500g de refeição, mais o valor de 200g de sobremesa, além do preço de uma lata de refrigerante ou de um copo de 300ml de suco de laranja.
Entre os 95 restaurantes pesquisados em Salvador, constatou-se que o valor médio nos estabelecimentos tipo comercial foi de R$8,78, praticamente o mesmo da média nacional, que foi de R$8,79. Já nos restaurantes self-service chegou a R$12,77, sendo elevado para R$24,84 nos executivos.
Esta é a quarta edição do estudo. “Ele apresenta o comportamento do comércio entre os meses de novembro e dezembro de 2006. O intuito é fazer um levantamento para que as empresas possam ajustar o valor do benefício que concedem aos seus funcionários, atendendo o que determina o Programa de Alimentação do Trabalhador em termos de alimentação adequada”, informou o presidente da Assert, Artur Almeida.
Fonte: Correio da Bahia

BOM PACA

Por: Adriana Vandoni (*)
Certa vez ouvi uma história numa cidadezinha do interior que contava assim: uma esposa muito preocupada com a saúde do marido que bebia muita cerveja e por isso estava no hospital, tomou uma decisão. Foi até a Igreja e diante de Deus prometeu que se o marido ficasse bom ele nunca mais iria beber Brahma. Ela jurou, diante de todos os Santos, destravar o marido e fez uma promessa para ele cumprir. Curado, o marido soube da promessa, e como ainda estava debilitado a ponto de não conseguir catracar a esposa, teve que cumprir a promessa: passou a beber só antártica.
Mais ou menos assim que entendi o tal PAC - Programa de Aceleração do Crescimento, anunciado pelo presidente Lula. O programa prevê, como forma para estimular a produção, renúncia fiscal de Impostos sobre Produtos Industrializados (IPI) e sobre o Imposto de Renda. Ambos fazem parte da composição do Fundo de Participação dos Estados (FPE), isto quer dizer que haverá perda de receita para os estado e municípios e conseqüente redução da capacidade de investimento destes.
A intenção foi boa, mas pra quem? Ao desonerar apenas determinados setores: indústria de base e eletrônica, o governo aprofunda as desigualdades regionais. Os outros setores da economia continuarão com uma carga tributária de quase 40%.
Do investimento de R$ 503,9 bilhões, a maior parte sairá das estatais e, sobretudo da iniciativa privada. Do orçamento da União mesmo, sairá só R$ 67,8 bilhões ou 13,46% do total, recurso diretamente sob controle dos gestores públicos, ou seja, pra atender companheiro. Uma das maiores críticas dos empresários do setor produtivo está na falta de garantias aos investimentos que são moderados pelas Agências Reguladoras. “Uma despolitização das Agências Reguladoras seria crucial”, segundo um analista. Seria querer demais! Onde e como ficariam os “cumpanheiros”? Mas sobre esse assunto nada foi dito. Nada foi dito também sobre o tamanho e a má qualidade dos gastos públicos. Entre os gastos desnecessários estão as viagens. Ô povinho que gosta de viajar como esse do PT, tá pra nascer... só mesmo o apagão aéreo pra frear essa turma.
Levando em consideração o fato de que as estatais já vinham fazendo investimentos; que a iniciativa privada tem mais garantias e maior retorno em investimentos financeiros, estimulados pelas altas taxas de juros; que o incentivo à produção será debitado da conta dos estados e municípios que já estão com a corda no pescoço ... no lugar de destravar o Brasil o PAC vai fazer com que o país continue emPACado.
O que faltou? Talvez se a mulher do interior tivesse feito uma promessa pra ela própria cumprir, tipo deixar de fazer chapinha no cabelo por um ano, e tivesse procurado a ajuda da AAA (associação dos alcoólicos anônimos), seu marido ficaria curado.
Lula fez o mesmo. Prometeu pro outro cumprir. Se tivesse garantido redução da carga tributária e queda da taxa de juros, poderíamos acreditar que o Brasil seria destravado.
Ah, achei lindinho e até comovente o PAC apresentar como medida para crescimento econômico a criação de 700 vagas de estacionamento no aeroporto de Confins.
Essa eu concordo e admito! Nunca na história do Brasil houve uma visão tão estratégica de crescimento de longo prazo. Acho que o Brasil nunca mais será o mesmo depois dessas 700 vagas.
(*) Adriana Vandoni - é economista, especialista em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas/RJ.
E-mail: avandoni@gmail.com Blog: www.argumentoeprosa.blogspot.com

O show de maus modos de Arlindo Chinaglia

Conhecido pelas grosserias que costuma protagonizar, candidato a presidente da Câmara dá nova prova de despreparo para lidar com jornalistas


Procurado para uma entrevista pela repórter Soraia Costa, do Congresso em Foco, o líder do governo na Câmara dos Deputados, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), deu provas de que precisa fazer um curso intensivo de bons modos.

– Para onde você falou que é mesmo essa entrevista? – perguntou, em tom de desdém.

– Para o site Congresso em Foco – respondeu a repórter.

– Congresso em Foco? O que é isso? Já falei que não vou responder a nada. Não tenho tempo para perder com entrevistas. Tenho que trabalhar – encerrou, na presença de vários outros jornalistas, não sem antes lembrar que não estava dando entrevista exclusiva “nem para a Folha de S. Paulo”.

Se Chinaglia de fato desconhecesse a existência do Congresso em Foco, poderíamos concluir que se trata de um parlamentar desinformado. Alguém que não chegou à era da internet e que desconhece um veículo que, além de ser um dos mais acessados no Congresso Nacional, se tornou referência obrigatória de quem acompanha a política brasileira e é fonte constante de citações da imprensa tradicional e dos próprios congressistas.

Episódio recente demonstra, porém, que o petista que pretende presidir a Câmara dos Deputados conhece, sim, este site. Durante o período de votação do I Prêmio Congresso em Foco, realizado no final do ano passado, o gabinete de Chinaglia não apenas confirmava a participação do deputado na cerimônia de premiação, em 19 de dezembro, como vibrava com a perspectiva de o parlamentar ser um dos premiados.

Concluída a votação dos internautas, que conferiu a Arlindo Chinaglia uma 12ª colocação que não deveria ser motivo de desonra para ninguém, um assessor do líder governista telefonou para o Congresso em Foco com o objetivo de informar que seu chefe não compareceria à solenidade porque não faria sentido ele aparecer "para pegar um prêmio de 12º lugar”.

O episódio revela uma face pouco conhecida do parlamentar: sua vaidade. Não se pode dizer o mesmo da sua vocação autoritária e do seu estilo, digamos, nada cordato. Ambos são bem conhecidos.

O autoritarismo está flagrante, por exemplo, no seu pouco apreço pelo democrático hábito de dar entrevistas. De um representante do povo, eleito em 2006 deputado federal pela quarta vez, poderia se esperar tudo. Inclusive sua eventual preferência em dar entrevistas à Folha. OK, alguns talvez possam estranhar a predileção de um ex-trotskista pela chamada "imprensa burguesa" e o seu desdém por um veículo independente que se afirma, cada vez mais, como fonte alternativa de informação. Esse, porém, é o menor dos pecados.

Duro é aceitar a afirmação de que atender à imprensa é “perder tempo”. Como se não fosse obrigação de qualquer homem público prestar contas de seus atos ou divulgar suas idéias, sobretudo quando ele está envolvido na disputa de um cargo tão importante quanto a presidência da Câmara dos Deputados.

Quanto ao jeito Chinaglia de ser, este fez-se conhecer pela TV, em todo o país, no dia 6 de outubro de 2005, quando o deputado se desentendeu durante um debate em plenário com o primeiro-secretário da Mesa, deputado Inocêncio de Oliveira (PL-PE). Pôs o dedo na cara de Inocêncio, com o qual travou um bate-boca que só não terminou em luta corporal porque a turma do deixa-disso entrou em ação.

Também está viva na memória de quem acompanha o dia-a-dia do Parlamento brasileiro a lembrança do comportamento que o petista teve, no final do ano passado, no episódio em que a cúpula do Congresso tentou aumentar em mais de 90% a remuneração dos deputados e senadores, manobra barrada graças à interferência do Supremo Tribunal Federal. O atual presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), foi apresentado erroneamente por parte da imprensa como o grande responsável pela operação fracassada.

Na verdade, Aldo era contra a decisão e só decidiu apoiá-la após ver que seria voto vencido. Os grandes artífices do movimento foram exatamente Arlindo Chinaglia e o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), ambos empenhados em lançar mão do chapéu alheio – no caso, o dinheiro do contribuinte – para garantir a vitória na eleição dos presidentes da Câmara e do Senado, a se realizar no próximo dia 1º.

Na atual campanha pela sucessão de Aldo, admitamos, Chinaglia tem feito algum esforço para colocar em cena outro personagem, simpático e bem-humorado. A máscara caiu diante de uma jovem repórter que ali nada fazia a não ser cumprir o seu trabalho.
Fonte:CongressoEmFoco.com

O show de maus modos de Arlindo Chinaglia

Conhecido pelas grosserias que costuma protagonizar, candidato a presidente da Câmara dá nova prova de despreparo para lidar com jornalistas


Procurado para uma entrevista pela repórter Soraia Costa, do Congresso em Foco, o líder do governo na Câmara dos Deputados, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), deu provas de que precisa fazer um curso intensivo de bons modos.

– Para onde você falou que é mesmo essa entrevista? – perguntou, em tom de desdém.

– Para o site Congresso em Foco – respondeu a repórter.

– Congresso em Foco? O que é isso? Já falei que não vou responder a nada. Não tenho tempo para perder com entrevistas. Tenho que trabalhar – encerrou, na presença de vários outros jornalistas, não sem antes lembrar que não estava dando entrevista exclusiva “nem para a Folha de S. Paulo”.

Se Chinaglia de fato desconhecesse a existência do Congresso em Foco, poderíamos concluir que se trata de um parlamentar desinformado. Alguém que não chegou à era da internet e que desconhece um veículo que, além de ser um dos mais acessados no Congresso Nacional, se tornou referência obrigatória de quem acompanha a política brasileira e é fonte constante de citações da imprensa tradicional e dos próprios congressistas.

Episódio recente demonstra, porém, que o petista que pretende presidir a Câmara dos Deputados conhece, sim, este site. Durante o período de votação do I Prêmio Congresso em Foco, realizado no final do ano passado, o gabinete de Chinaglia não apenas confirmava a participação do deputado na cerimônia de premiação, em 19 de dezembro, como vibrava com a perspectiva de o parlamentar ser um dos premiados.

Concluída a votação dos internautas, que conferiu a Arlindo Chinaglia uma 12ª colocação que não deveria ser motivo de desonra para ninguém, um assessor do líder governista telefonou para o Congresso em Foco com o objetivo de informar que seu chefe não compareceria à solenidade porque não faria sentido ele aparecer "para pegar um prêmio de 12º lugar”.

O episódio revela uma face pouco conhecida do parlamentar: sua vaidade. Não se pode dizer o mesmo da sua vocação autoritária e do seu estilo, digamos, nada cordato. Ambos são bem conhecidos.

O autoritarismo está flagrante, por exemplo, no seu pouco apreço pelo democrático hábito de dar entrevistas. De um representante do povo, eleito em 2006 deputado federal pela quarta vez, poderia se esperar tudo. Inclusive sua eventual preferência em dar entrevistas à Folha. OK, alguns talvez possam estranhar a predileção de um ex-trotskista pela chamada "imprensa burguesa" e o seu desdém por um veículo independente que se afirma, cada vez mais, como fonte alternativa de informação. Esse, porém, é o menor dos pecados.

Duro é aceitar a afirmação de que atender à imprensa é “perder tempo”. Como se não fosse obrigação de qualquer homem público prestar contas de seus atos ou divulgar suas idéias, sobretudo quando ele está envolvido na disputa de um cargo tão importante quanto a presidência da Câmara dos Deputados.

Quanto ao jeito Chinaglia de ser, este fez-se conhecer pela TV, em todo o país, no dia 6 de outubro de 2005, quando o deputado se desentendeu durante um debate em plenário com o primeiro-secretário da Mesa, deputado Inocêncio de Oliveira (PL-PE). Pôs o dedo na cara de Inocêncio, com o qual travou um bate-boca que só não terminou em luta corporal porque a turma do deixa-disso entrou em ação.

Também está viva na memória de quem acompanha o dia-a-dia do Parlamento brasileiro a lembrança do comportamento que o petista teve, no final do ano passado, no episódio em que a cúpula do Congresso tentou aumentar em mais de 90% a remuneração dos deputados e senadores, manobra barrada graças à interferência do Supremo Tribunal Federal. O atual presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), foi apresentado erroneamente por parte da imprensa como o grande responsável pela operação fracassada.

Na verdade, Aldo era contra a decisão e só decidiu apoiá-la após ver que seria voto vencido. Os grandes artífices do movimento foram exatamente Arlindo Chinaglia e o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), ambos empenhados em lançar mão do chapéu alheio – no caso, o dinheiro do contribuinte – para garantir a vitória na eleição dos presidentes da Câmara e do Senado, a se realizar no próximo dia 1º.

Na atual campanha pela sucessão de Aldo, admitamos, Chinaglia tem feito algum esforço para colocar em cena outro personagem, simpático e bem-humorado. A máscara caiu diante de uma jovem repórter que ali nada fazia a não ser cumprir o seu trabalho.
Fonte:CongressoEmFoco.com

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Google Brasil é obrigado a apagar mensagens do Orkut

A Google Brasil está obrigada a tirar do Orkut, site de relacionamentos, todas as mensagens postadas nas comunidades de vítimas de erros médicos que envolvam o nome da empresa intermediadora de cirurgias plásticas Plano Top. A determinação é da 34ª Vara Cível de São Paulo, que concedeu liminar à empresa. Cabe recurso.

A determinação é de outubro do ano passado. Alguns textos já foram excluídos, mas novas mensagens estão sendo postadas. Por conta disso, Samantha Cristina D´Allago de Castro, advogada da empresa, entrou com um novo pedido. Desta vez, para incidir também multa por descumprimento de decisão.

De acordo com o processo, em setembro do ano passado, depois de duas rescisões contratuais, a empresa soube que seu nome estava sendo incluído em comunidades do Orkut que discutiam erro médico. Em um dos textos, uma suposta vítima dizia que tinha ido fazer uma mamoplastia e saiu da clínica mutilada. No final, afirmava: “aonde vc nunca deve fazer sua cirurgia PLANO TOP – AV. PAULISTA 491 10 ANDAR CJ 101” (sic).

Diversas mensagens como essa foram postadas nas comunidades. Por conta disso, clientes chegaram a encerrar o contrato com a Plano Top. Na Justiça, o argumento da empresa foi o de que nunca foi ré em ações de reparação por dano moral ou criminal. Também sustentou prejuízo econômico.

Além de pedir a retirada das mensagens das comunidades, a advogada solicitou o pagamento de multa diária de R$ 1 mil. A primeira instância paulista concedeu a liminar apenas para apagar as mensagens.

A Google do Brasil ainda não se manifestou no processo, nem juntou documento comprovando o cumprimento da ordem.

Google

Em agosto, a Google do Brasil foi obrigada a cumprir em 15 dias todas as ordens judiciais de quebra de sigilo telemático de comunidades e perfis do site de relacionamentos Orkut, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A decisão foi do juiz José Marcos Lunardelli, da 17ª Vara Federal Cível de São Paulo.

Menos de uma semana depois, a empresa recorreu. Alegou que os dados dos usuários estão sob a gerência da Google Inc., com sede nos Estados Unidos, e, por isso, a decisão não poderia ser dirigida à Google Brasil.

A defesa alegou que a decisão é ineficaz, uma vez que não individualiza quais ordens foram descumpridas. Também ressaltou que “não houve descumprimento de nenhuma ordem”. Por último, a empresa questiona a legitimidade da Justiça Cível decidir a respeito do cumprimento de decisões proferidas pela Justiça Criminal.

Recentemente a Google Inc., a matriz americana da empresa que administra a maior ferramenta de busca da internet, admitiu que está disposta a colaborar com a Justiça brasileira no combate aos abusos no Orkut. Em declarações ao jornal Washington Post, a conselheira da empresa, Nicole Wong, disse que a matriz americana concordou em atender as petições redirecionadas pela Google Brasil à Google Inc. nos Estados Unidos.

Fonte: Revista Consultor Jurídico, 21 de janeiro de 2007

Telefonia: veja o que muda com o sistema de minutos

O novo sistema de cobrança das ligações locais por minuto entrará em vigor em todo o País no dia 1º de agosto. Mas já a partir de março o cliente poderá escolher entre dois planos que as empresas de telefonia serão obrigadas a oferecer: o Plano Básico de Minutos (PMB) e o Plano Alternativo de Serviços de Oferta Obrigatória (Pasoo).

Para saber qual o plano que se encaixa melhor no seu perfil, além de conhecer as diferenças entre eles, é necessário saber o que efetivamente muda do sistema de pulso para a cobrança por minuto.

Entenda o que é o sistema de pulso

Atualmente, as ligações locais de telefone fixo são cobradas pelo sistema de pulsos - calculados por um cronômetro digital que aumenta de acordo com o tempo da ligação. O primeiro segundo da chamada já consome um pulso. Em seguida, é cobrado o chamado pulso aleatório, que pode durar de um segundo até quatro minutos, dependendo do momento em que for iniciada a conversação.

O consumidor pode iniciar uma chamada quando o próximo pulso estiver prestes a ser cobrado, restando-lhe apenas um segundo. Por outro lado, pode ter a sorte de iniciar uma conversa quando o pulso acabou de ser computado, restando-lhe quase quatro minutos para falar, pagando apenas pelo primeiro pulso. Depois dessa etapa, o consumidor começa a pagar o pulso da conversação, que é cobrado a cada quatro minutos.

Críticas

O presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Serviço Telefônico Fixo Comutado (Abrafix), José Fernandes Pauletti, afirma que a cobrança por pulsos foi substituída por ser considerada muito imprecisa. Ele explica que o método não permite o detalhamento das chamadas, não dá ao consumidor o acesso a informações como o número para os quais ligou, duração das ligações etc.

"A medição por pulsos não dá ao usuário a visibilidade sobre as chamadas realizadas e fragiliza a previsibilidade da utilização", afirma Pauletti. Outro ponto criticado é o fato de a quantidade de pulsos variar para chamadas com a mesma duração, dependendo do momento em que a ligação foi iniciada, por causa do chamado pulso aleatório.

Entenda o sistema por minutos

Com o novo sistema, as ligações locais serão cobradas por minuto transcorrido e não mais por pulso. O método permitirá que o cliente obtenha o detalhamento de sua conta, como a lista dos números para os quais ligou. Para isso, ele deverá entrar em contato com a empresa de telefonia para fazer a solicitação. O novo sistema é semelhante ao já utilizado para as chamadas de longa distância e para celulares.

Planos e tarifas

Os consumidores devem aderir até o dia 31 de julho a um dos dois planos de minutos que as empresas de telefonia serão obrigadas a oferecer no lugar do atual sistema de cobrança por pulso. Quem não fizer a migração até essa data passará automaticamente para o plano básico, segundo a Abrafix.

O Plano Básico de Minutos (PBM) é indicado para quem costuma fazer chamadas curtas. Já o Plano Alternativo de Serviços de Oferta Obrigatória (Pasoo) é indicado aos consumidores que ficam mais tempo ao telefone e acessam a Internet discada.

Segundo Pauletti, cada plano é adequado a um determinado perfil de cliente. No plano básico, a assinatura de 200 minutos custará em média R$ 40, enquanto no Pasoo esse mesmo valor vem com uma franquia de 400 minutos. No entanto, no segundo plano há cobrança de taxa referente ao "completamento da chamada", ou seja, quando o outro lado da linha atende ao telefone, quatro minutos já são descontados nos 400 minutos, o que não acontece no plano básico.

Além disso, as tarifas de ligação também são diferentes em cada um dos planos. No básico, o minuto custa em média R$ 0,07 (em torno de R$ 0,10 com impostos), enquanto no Pasoo a mesma ligação sairá por R$ 0,02 (em torno de R$ 0,04 com impostos). Atualmente, o consumidor paga em média R$ 0,15 por pulso cobrado.

Fonte: Aquidauananews- tirado do Terra

Telefonia: veja o que muda com o sistema de minutos

O novo sistema de cobrança das ligações locais por minuto entrará em vigor em todo o País no dia 1º de agosto. Mas já a partir de março o cliente poderá escolher entre dois planos que as empresas de telefonia serão obrigadas a oferecer: o Plano Básico de Minutos (PMB) e o Plano Alternativo de Serviços de Oferta Obrigatória (Pasoo).

Para saber qual o plano que se encaixa melhor no seu perfil, além de conhecer as diferenças entre eles, é necessário saber o que efetivamente muda do sistema de pulso para a cobrança por minuto.

Entenda o que é o sistema de pulso

Atualmente, as ligações locais de telefone fixo são cobradas pelo sistema de pulsos - calculados por um cronômetro digital que aumenta de acordo com o tempo da ligação. O primeiro segundo da chamada já consome um pulso. Em seguida, é cobrado o chamado pulso aleatório, que pode durar de um segundo até quatro minutos, dependendo do momento em que for iniciada a conversação.

O consumidor pode iniciar uma chamada quando o próximo pulso estiver prestes a ser cobrado, restando-lhe apenas um segundo. Por outro lado, pode ter a sorte de iniciar uma conversa quando o pulso acabou de ser computado, restando-lhe quase quatro minutos para falar, pagando apenas pelo primeiro pulso. Depois dessa etapa, o consumidor começa a pagar o pulso da conversação, que é cobrado a cada quatro minutos.

Críticas

O presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Serviço Telefônico Fixo Comutado (Abrafix), José Fernandes Pauletti, afirma que a cobrança por pulsos foi substituída por ser considerada muito imprecisa. Ele explica que o método não permite o detalhamento das chamadas, não dá ao consumidor o acesso a informações como o número para os quais ligou, duração das ligações etc.

"A medição por pulsos não dá ao usuário a visibilidade sobre as chamadas realizadas e fragiliza a previsibilidade da utilização", afirma Pauletti. Outro ponto criticado é o fato de a quantidade de pulsos variar para chamadas com a mesma duração, dependendo do momento em que a ligação foi iniciada, por causa do chamado pulso aleatório.

Entenda o sistema por minutos

Com o novo sistema, as ligações locais serão cobradas por minuto transcorrido e não mais por pulso. O método permitirá que o cliente obtenha o detalhamento de sua conta, como a lista dos números para os quais ligou. Para isso, ele deverá entrar em contato com a empresa de telefonia para fazer a solicitação. O novo sistema é semelhante ao já utilizado para as chamadas de longa distância e para celulares.

Planos e tarifas

Os consumidores devem aderir até o dia 31 de julho a um dos dois planos de minutos que as empresas de telefonia serão obrigadas a oferecer no lugar do atual sistema de cobrança por pulso. Quem não fizer a migração até essa data passará automaticamente para o plano básico, segundo a Abrafix.

O Plano Básico de Minutos (PBM) é indicado para quem costuma fazer chamadas curtas. Já o Plano Alternativo de Serviços de Oferta Obrigatória (Pasoo) é indicado aos consumidores que ficam mais tempo ao telefone e acessam a Internet discada.

Segundo Pauletti, cada plano é adequado a um determinado perfil de cliente. No plano básico, a assinatura de 200 minutos custará em média R$ 40, enquanto no Pasoo esse mesmo valor vem com uma franquia de 400 minutos. No entanto, no segundo plano há cobrança de taxa referente ao "completamento da chamada", ou seja, quando o outro lado da linha atende ao telefone, quatro minutos já são descontados nos 400 minutos, o que não acontece no plano básico.

Além disso, as tarifas de ligação também são diferentes em cada um dos planos. No básico, o minuto custa em média R$ 0,07 (em torno de R$ 0,10 com impostos), enquanto no Pasoo a mesma ligação sairá por R$ 0,02 (em torno de R$ 0,04 com impostos). Atualmente, o consumidor paga em média R$ 0,15 por pulso cobrado.

Fonte: Aquidauananews- tirado do Terra

Um Bolivar de hospício

Ditador da Argentina no começo dos anos 80, o general Leopoldo Galtieri apreciava uísque e cinema. Viu o filme que conta a história do general George Patton e, embalado por meia dúzia de tragos, achou-se muito parecido com o colega americano. Algumas doses depois, resolvera retomar da Inglaterra, à bala, as Ilhas Malvinas. Só depois da derrota humilhante Galtieri entendeu que não tinha semelhanças com Patton. Era parecido com o ator George C. Scott, que interpretou no cinema o general de verdade.

Quem acreditou que venceria os exércitos ingleses, portanto, não foi um sargentão argentino. Foi um herói da Segunda Guerra. Essa divertida teoria do jornalista Elio Gaspari é a melhor explicação para a Guerra das Malvinas. Pode ser útil aos interessados em decifrar outras maluquices sul-americanas.

O venezuelano Hugo Chávez, por exemplo, chegou ao poder nos anos 90 já autonomeado "herdeiro político de Simon Bolivar". Logo decidiu que era muito mais que isso. Era a reencarnação do mitológico El Libertador.

A cópia é claramente inferior ao original. Bolivar prezava a liberdade e a democracia. Chávez é só mais um tiranete obcecado pelo poder sem limites. Homem refinado, Bolivar teve uma formação cultural cuja solidez contrasta penosamente com a indigência intelectual e a grosseria de Chávez.

Alheio às diferenças evidentes, a reprodução promete superar o modelo. Bolivar liderou boa parte do subcontinente na guerra de libertação que expulsou os colonizadores espanhóis. Hugo Chávez quer livrar a América do Sul, e depois o mundo, das garras do imperialismo ianque.

"Vou descontaminar o Mercosul", avisou ao pousar no Rio, quinta-feira, para a reunião dos integrantes do bloco. Chávez chegou pronto para assumir o comando, conceder uma carteirinha de sócio ao companheiro boliviano Evo Morales e mudar o rumo e o ritmo das coisas.

Sempre teve milhões de petrodólares no bolso. Agora tem uma idéia na cabeça: implantar na Venezuela, mais tarde em toda a América, depois no restante do planeta, o "socialismo do século 21". Ainda não explicou o que é ou como funciona seu invento ideológico. Pelo entusiasmo do criador, não é pouca coisa.

"O socialismo do século 21 é a grande arma para evitar a contaminação do imperialismo e do neoliberalismo", garante. Teria enfim surgido a versão ultramoderna do sonho soterrado pelos escombros do Muro de Berlim? "Não tem nada a ver com o socialismo adotado pela antiga União Soviética", limitou-se a despistar.

Seja qual for o país que governe, qualquer maluco no poder é um perigo. Merece atenções especiais. Um doidão abarrotado de petrodólares exige estreita vigilância. Controlada por Fidel Castro, uma ilha do Caribe quase desencadeou, em 1963, a Terceira Guerra Mundial. A Venezuela é maior, mais influente e mais rica que Cuba. Chávez tem menos juízo que Fidel. E pensa que é Simon Bolivar.

Isso ainda acaba mal.

Fonte: JB Online

O repouso dos deputados por um mês

A pior legislatura de todos os tempos termina com mais uma manifestação de cinismo e desprezo explícitos pelo suado e minguado dinheiro do contribuinte. A posse dos quatro suplentes no Senado, reunindo mais de 700 pessoas, fez mais sucesso que a de Lula, pois lotou o plenário, enquanto o cerimonial da Presidência da República não conseguiu preencher todos os lugares na solenidade protagonizada pelo chefe. Sem receber um mísero voto na eleição que os habilitou às suplências, esses senhores substituirão governadores que cumpriram a metade dos mandatos de 8 anos.

Ao contrário destes, todos os 23 suplentes que assumiram os postos de deputados na Câmara chegaram aos postos pelo voto, mas nem por isso o desperdício do dinheiro público é menos acintoso. Cada um desses senhores vai custar ao Erário a bagatela de R$ 85 mil mensais no mandato de apenas um mês em salário, verba de gabinete, pagamento de gastos em seus Estados de origem, auxílio-moradia e correios e telégrafos. Os gastos com passagens aéreas não são padronizados: quem mora perto de Brasília recebe até R$ 4,1 mil e os mais distantes, R$ 15,7 mil. Todos, contudo, têm um destino comum neste mês: ninguém trabalhará um único dia, pois parlamentares e funcionários do Legislativo estão em pleno gozo de suas férias de fim de ano. “A Câmara está de recesso. O plenário não abre, as comissões não funcionam”, informou o secretário-geral da Mesa, Mozart Vianna de Paiva, que justificou o gasto com os colegas com base na exigência constitucional de que a Câmara fique sempre com seu quadro completo. Ah, sim!

Para que o preceito da Constituição seja cumprido, os donos dos mandatos de um mês receberão um bom dinheirinho para não trabalhar. Um deles, Osório Adriano (PFL-DF), reconheceu explicitamente essa condição. Substituto de José Roberto Arruda (PFL), que deixou o mandato a um mês do fim para assumir o governo do Distrito Federal, e sem ter conseguido se eleger para o quadro definitivo no ano passado, ficando novamente na suplência, ele voltará ao plenário na próxima legislatura para ocupar o posto que ficará vago pois o eleito Alberto Fraga (PFL) assumirá uma secretaria do novo governo. Questionado sobre o que fará para merecer seu quinhão, ele respondeu: “Vou descansar.”
Fonte: A TARDE

quinta-feira, janeiro 11, 2007

TUTTY Vasques

Gritaria inútil
O que tem de gente que nunca assistiu ao programa de Daniella Cicarelli na MTV aderindo ao boicote ao programa de Daniella Cicarelli na MTV dá bem uma idéia das conseqüências da briga da apresentadora com o You Tube.

Big entradas
É impressionante como, a cada edição do “Big Brother Brasil”, são maiores as entradas de Pedro Bial. Boninho calcula que o apresentador estará irremediavelmente careca no BBB 10.

Tamanho não é documento
Esse tal de “plano de aceleração do crescimento” do governo, francamente, parece aqueles spans tipo “aumente seu pênis” ou “melhore seu vigor sexual”.

Ô, raça!
Sem You Tube, brasileiro fica sem ter o que fazer no trabalho. Tem gente já pensando em pedir demissão.

Faz sentido
Cheiro que deixou Nova York sob alerta pode ser de alguma coisa nova que o Gerald Thomas está fumando. Antigamente era aquele Gauloise, hoje não sei mais.

Fede, não Fed
Antes que o mercado fique nervoso, é bom deixar claro que o mau cheiro que tomou as ruas de Nova York não tem nada a ver com a reunião do Fed.

Doidinho
Pedro Bial está ansioso: “Quando, afinal, 2007 vai começar?” O jornalista, como se vê, já entrou no clima de um novo Big Brother Brasil.

Especialista
O futebol carioca está em festa! Júnior Baiano vai disputar o Estadual pelo América. Promessa de belos gols contra.

Parceria
O carioca está mais tranqüilo: Lula prometeu a Sérgio Cabral mandar o Sol para o Rio de Janeiro.

Vida que segue
Um dia depois de sentir algo estranho no ar, a população de Manhattan voltou a cheirar o mesmo de sempre. Não é pOuca coisa!

Fenômeno da natureza
Chávez faz mais estragos na Venezuela do que chuvas no Brasil. A bolsa de valores de lá está caindo mais que barreira em Friburgo (RJ). Essas coisas a oposição não vê. Ô, raça!

Esse é o cara!
Clodovil Hernandes vai procurar os colegas Fernando Gabeira e Luiza Erundina. Quer ser o líder da chamada “terceira via” no Congresso. Questão de experiência!

Deixa o homem descansar
Lula deu uma ordem ao pessoal que o acompanha nas férias no Guarujá: “Se o Sérgio Cabral ligar diga que não estou.” Todo dia o governador telefona pra pedir alguma coisa, caramba!

Confirmado
Ainda que não chegue em peso para o Carnaval, a Força Nacional de Segurança deve abrir o Desfile das Campeãs no sábado, 24 de fevereiro.

Dá-lhe Zé
José Wilker está fazendo papel do bom e velho José Mayer em “Amazônia”. Pega todas as mulheres da minissérie.



tutty@nominimo.ibest.com.br

Saúde de Alencar devia ser assunto de Estado

Por: Ricardo A Setti

Com as férias de dez dias do presidente Lula em praia privativa do Exército no Guarujá, a 90 quilômetros de São Paulo, o país está sendo governado desde a sexta-feira passada, dia 5, pelo vice José Alencar. Até aí, nada de novo: Alencar foi eleito e reeleito para isso mesmo, e já substituiu o presidente diversas vezes. A novidade é que, pela primeira vez que se saiba na História da República, o presidente em exercício é um homem em luta contra o câncer.

Na antevéspera mesma da posse, Alencar, que sofreu no dia 14 de novembro passado em Nova York uma segunda cirurgia em quatro meses para a extração de tumor maligno da região abdominal, se submeteu a uma sessão de quimioterapia como complementação do mais recente tratamento cirúrgico, executado por uma equipe liderada pelo doutor Murran Brennan, do Memorial Sloan-Kettering Center. A segunda cirurgia revelou-se necessária porque uma primeira, ocorrida no dia 18 de julho, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, não evitou a recidiva do câncer.

No dia 3 de dezembro passado, o Jornal do Brasil revelou, com exclusividade, que durante a primeira cirurgia “o tempo fechou entre dois grandes medalhões da medicina brasileira”. Alencar, verificou-se então, tinha um tumor maligno na região posterior da parede abdominal. A equipe médica encarregada da cirurgia era liderada pelo doutor Raul Cutait, renomado cirurgião gastroenterologista que já atendeu a diversas personalidades de destaque na vida pública brasileira, inclusive o presidente Lula. Ao time se incorporou, brevemente, o médico Miguel Srougi, professor titular de urologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e considerado um dos maiores cirurgiões do aparelho urinário do mundo. Por detalhes que nunca vieram a público, Srougi divergiu abertamente do encaminhamento pretendido por Cutait na cirurgia e retirou-se da sala.

O próprio Srougi, médico de personalidade discretíssima, acabou confirmando a história no dia 5 de novembro passado, em carta tão sucinta quanto franca encaminhada à seção de leitores da Folha de S. Paulo, que o mencionara em noticiário anunciando a operação do vice em Nova York. “Ao contrário do que tem sido divulgado”, dizia a carta, “não participei em julho passado da condução do caso do vice-presidente José Alencar, atingido por enfermidade abdominal, por ter julgado que o tratamento proposto era incorreto”. Mais adiante, esclarece: “Durante o ato cirúrgico, realizado por outro profissional, fui convocado às pressas para resolver um impasse inesperado e nele permaneci por cinco minutos (...)”.

A reportagem do JB, a que o governo reagiu com espesso, pétreo silêncio, lembrava: “Não se conhecem detalhes de uma ou outra orientação médica, mas o fato é que o vice precisou ser operado novamente no dia 14 de novembro de outro tumor na mesma região”, desta vez em Nova York. A mesma matéria concluiu dizendo: “Nem a equipe médica nem o governo comentam o assunto, mas o otimismo e a exuberância do vice-presidente espargem uma nuvem de incertezas quanto aos prognósticos sobre sua saúde”.

E eis aí o problema: o primeiro turno da eleição presidencial se deu no dia 2 de outubro, e desde julho – quase três meses antes, portanto – se sabia que o vice concorrendo na chapa do presidente era portador de uma doença grave, de incerta perspectiva de cura. Tanto que Alencar necessitou de uma segunda e demorada cirurgia menos de 120 dias depois da primeira e ainda necessita de quimioterapia. Mas ninguém – nem Lula, nem o próprio Alencar, nem o PT, nem qualquer ministro, assessor ou auxiliar do presidente ou de seu comitê eleitoral – parece ter dedicado um único segundo de atenção a esta circunstância como relevante a ponto de pesar na manutenção ou não de Alencar na chapa presidencial. Apesar dos méritos de Alencar e do respeito notório que merece de Lula, é como se o cargo de vice, e o aspirante a ele, não tivessem a menor importância.

E, no entanto, os inventores do presidencialismo – os americanos – costumam dizer, em expressão a um só tempo poética e terrível, que o vice, freqüentemente esquecido no dia-a-dia da política, está a apenas “uma batida de coração” da Presidência. Dos 43 presidentes americanos desde George Washington, nada menos que doze foram vices que acabaram assumindo o posto definitivamente (e só um deles, o recém-falecido Gerald Ford, por renúncia do titular). No Brasil, desde sempre temos vivido o que chamei em textos anteriores de “o paradoxo do vice”: o camarada não tem importância nenhuma, até que os sortilégios da política o fazem ter a suprema importância. Na República Velha (1889-1930), três vices se efetivaram no cargo. Na efêmera democracia de 1946 a 1964, dois dos seis presidentes foram vices que assumiram, Café Filho (1954-1955) e João Goulart (1961-1964). Dos cinco presidentes posteriores à redemocratização de 1985, dois elegeram-se vices, José Sarney (1985-1990) e Itamar Franco (1992-1995).

Ninguém, nem mesmo seus adversário ferrenhos, deseja que ocorra um problema de saúde que afaste o presidente Lula do cargo. Da mesma forma, não existe uma só pessoa, no mundo político, que não torça para o restabelecimento completo do vice José Alencar. Mas a conclusão do exposto acima é que precisamos ter mais cuidado na escolha dos vices – e esse cuidado, que inclui competência técnica, aptidão política e algumas qualidades adicionais, deve obrigatoriamente passar pela preocupação com seu estado de saúde. Agir de outra maneira configura uma demonstração de falta de transparência e, também, de irresponsabilidade que o país e os cidadãos não podem tolerar.

A saúde dos governantes não é questão privada, é -- ou deveria ser -- assunto de Estado. Por falar nisso, o quanto a opinião pública sabe do real estado do presidente interino José Alencar? Que tal o governo dar alguma satisfação aos cidadãos?



setti@nominimo.ibest.com.br
Fonte: NOMINIMO

Ana Maria Braga apresenta namorado 20 anos mais jovem

Rio- A apresentadora da TV Globo, Ana Maria Braga, 56 anos, está de namorado novo, o empresário paulista Marcelo Frisoni, 35 anos. Os dois passaram o réveillon juntos na Bahia.

"Estamos nos conhecendo e nos dando muito bem. Esse relacionamento está sendo especial", disse Ana Maria Braga à revista 'Contigo' desta semana. A apresentadora cancelou uma viagem aos EUA para passar as férias com Frisoni.

Marcelo Frisoni é um dos sócios da casa noturna Urbano Club, na capital paulista. Ana Maria disse à revista que os dois foram apresentados por amigos em comum.

Fonte: O DIA

Rumo a Brasília, Clodovil solta a língua e alfineta Lula

Rio- Prestes a tomar posse como deputado federal, Clodovil Hernandez continua polêmico e com a língua bem afiada. Em entrevista à revista 'Flash', nas bancas nesta quarta-feira, o estilista atirou para todos os lados. Nem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escapou do veneno.

Novato na política, Clô chega a Brasília fazendo barulho e mostrando seu descontentamento com o governo. “Nunca estive envolvido com ladrão, como o Lula esteve”, diz ele, que não mede palavras: “Não posso respeitar um analfabeto. Ele não poderia ser nem vereador”.

Sem bandeiras

Gay assumido, Clô não quer levantar bandeiras. “Orgulho gay? Isso não existe. Nasci para fazer história”, afirma ele, que, mais uma vez, deixa claro que seu salário como parlamentar (R$ 12 mil) é pouco. “Não dependo desse dinheiro para viver”, declara ele, que gastaria R$ 16 mil por semana com seus afazeres pessoais.

O ex-apresentador de TV não se abala nem quando o assunto é o câncer da próstata, tratado em 2005, e sua vida sexual. “O sexo que vem da próstata ficou prejudicado. Minha preferência é homossexual. Mas não quero relacionamento físico”, garante.

Fonte: O DIA

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