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sexta-feira, junho 10, 2022

Bolsonaro prepara novas megamanifestações contra STF e TSE em Sete de Setembro


Veja a íntegra do discurso de Bolsonaro no 7 de setembro, em São Paulo

No ano passado, Bolsonaro chamou Moraes de “canalha”

Carlos Newton

Em Brasília, não se fala em outra coisa. A colunista Denise Rothenburg, do Correio Braziliense, revela que os bolsonaristas pretendem fazer novas megamanifestações no Sete de Setembro deste ano eleitoral, para demonstrar a força do presidente da República e, de quebra, mandar recados ao Supremo e ao Tribunal Superior Eleitoral.

“Desta vez, não terá Michel Temer para intermediar a paz entre o ministro Alexandre de Moraes e Bolsonaro”, destaca a jornalista, acrescentando que a desconfiança do presidente em relação às urnas eletrônicas não mudará até a eleição ou depois do pleito, caso seja derrotado. Ele está convencido de que as pesquisas não refletem o que ele encontra nas ruas pelo país afora…

VISÃO ERRADA – É natural que Bolsonaro se deixe impressionar pelo povo que o assedia nas ruas, porque ele realmente sabe conquistar eleitores. É um tremendo populista, que faz lembrar Jânio Quadros nos bons tempos. A diferença é que Bolsonaro é da extrema direita e conseguiu colocá-la nas ruas, com grande competência política, é preciso reconhecer.

O problema é que Bolsonaro está desenvolvendo uma visão errada. Se continuar nessa radicalização, perderá muitos votos de centro, que compõe a “maioria silenciosa”, identificada pelo presidente americano Richard Nixon e que termina decidindo as eleições.

Como não demonstra a menor intenção de alterar os rumos da campanha, Bolsonaro tornou-se refém de si mesmo. Portanto, tem de provar a possibilidade de fraude no sistema eleitoral eletrônica. Sua reeleição depende diretamente disso.

ARAPONGAS ISRAELENSES – Sua bala de prata é a empresa de cibersegurança CySource, criada por especialistas do Mossad, serviço secreto de Israel. A contratação ocorreu em 25 de março, com a presença do coronel Jaques Flório Simplício, adido de Defesa do Brasil em Israel, o embaixador brasileiro Gerson Garcia de Freitas, e Shai Alfasi, diretor-executivo da CySource.

Com a assessoria israelense, os especialistas do Comando de Defesa Cibernética do Exército estão preparando um documento técnico para apontar a possibilidade de falhas no sistema eleitoral.

Com base nesses questionamentos, a serem respondidos pelo TSE, é que Bolsonaro pretende repetir a dose no Sete de Setembro.

FIM DE JOGO – Para a democracia brasileira, o jogo caminha para o final. Se o trabalho dos israelense for consistente, Bolsonaro terá caminho aberto para o golpe. No entanto, se for um questionamento sem base concreta, apenas para justificar a contratação, Bolsonaro perderá muitos eleitores da “maioria silenciosa” e isso fortalecerá a terceira via.

Tanto o Comando de Defesa Cibernética do Exército quanto a empresa CySource divulgaram notas oficiais informando que a contratação refere-se apenas a serviços de treinamento de especialistas, sem nada a ver com as eleições.

Portanto, se houver avanço no trabalho investigativo do Exército no TSE, há duas possibilidades: 1) a participação dos arapongas israelenses terá sido mera coincidência; 2) os arapongas do Exército brasileiras assimilam transferência de tecnologia em velocidade espantosa.

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