quinta-feira, agosto 05, 2021

ABI, CNBB, OAB e outras entidades condenam as novas ‘tentativas de ruptura institucional’


Dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidente da CNBB (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

Dom Walmor Azevedo, da CNBB, é um dos signatários

Fernanda Vivas e Pedro Alves
TV Globo e G1 DF

A Associação Brasileira de Imprensa, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e outras quatro entidades divulgaram, nesta quarta-feira (4), uma carta em defesa do voto eletrônico e em apoio ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso.

No texto, as entidades criticam “tentativas de ruptura da ordem institucional” e afirmam que “é espantoso como, sob o impacto de mais de 550 mil vidas perdidas na maior crise sanitária já enfrentada pelo país, perca-se tanto tempo e energia em tentar demolir o edifício democrático!”

URNAS ELETRÔNICAS – A manifestação ocorre após após suspeitas, sem provas, levantadas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a lisura das urnas eletrônicas. Ele defende a adesão ao voto impresso. Os argumentos usados para apontar supostas fraudes já foram desmentidos pelo TSE.

Assinam a carta os presidentes das seguintes entidades: Dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidente da CNBB; Felipe Santa Cruz, presidente da OAB; José Carlos Dias, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns (Comissão Arns); Luiz Davidovich, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC); Paulo Jeronimo de Sousa, presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) E Renato Janine Ribeiro, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

SEGUNDA MANIFESTAÇÃO – O grupo afirma que, em março de 2020, já se manifestou contra “ameaças” feitas por Bolsonaro contra o Congresso Nacional e o STF. Segundo as entidades, “lamentavelmente, o processo de erosão democrática prossegue, atingindo contornos incompatíveis com o equilíbrio entre os Poderes e a manutenção do clima de paz e concórdia entre os cidadãos”.

“Nesse sentido, ameaçar a não realização de eleições em 2022, caso o resultado das urnas possa vir a contrariar os interesses daquele que detém o poder, é ofensa grave que não se pode tolerar”, diz a carta.

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