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Manter as igrejas abertas durante a pandemia é um direito constitucional que só poderia ser revogado com um estado de sítio, e a decisão por fechá-las para brecar a Covid-19 “não pode ser uma coisa saindo da cabeça de governadores e prefeitos”, diz o reverendo Augustus Nicodemus Lopes, 66.
Mas nem todas as denominações evangélicas têm “preocupação cívica” ao pleitear que templos funcionem no auge da crise, lamenta o pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Recife e ex-chanceler da Universidade Mackenzie, também presbiteriana.
“Elas estão preocupadas porque têm um sistema de arrecadação que depende do [culto] presencial. Para não serem estranguladas financeiramente, vão dizer o que for necessário para defender igrejas abertas.”
Entrelaçar finanças e fé é sempre sensível, mas necessário diante da convulsão econômica que se segue à sanitária, diz Nicodemus. O paraibano lança, pela editora Mundo Cristão, “O Que a Bíblia Fala Sobre Dinheiro”, e dá um spoiler à Folha: ela “fala mais de dinheiro do que de amor”.
Redação com Folha
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