em 19 jan, 2021 18:50
O Estado de Sergipe informou no final da tarde desta terça-feira, 19, que por intermédio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), apresentou, junto ao Ministério Público, representação para apuração de possível ilícito penal e ato de improbidade administrativa praticado pelo Prefeito de Itabi, Junior de Amintas.
Conforme informações viralizadas na imprensa, o prefeito apresentou-se à imunização e tomou a vacina de combate à COVID-19, mesmo não sendo integrante do grupo prioritário previsto no Plano Nacional de Vacinação- PNI e no Plano Estadual de Vacinação- PEV. O governador Belivaldo Chagas havia anunciado que esperaria a fase correta para imunização e que não permitiria que gestores “furassem a fila” da vacinação.
“Os planos de vacinação seguem a lógica de proteção à saúde humana e estratégia de entretanto à doença, com prioridade fixada para, de um lado, proteger os mais sensíveis e, de outro, resguardar os profissionais que atuam na linha de frente. Quando nos deparamos com a situação narrada, da odiosa figura do “fura-fila”, caso confirmada, não se estimula apenas a transgressão, mas reforça uma agressão moral à toda sociedade que deve ser duramente reprimida”, comentou o Procurador Geral
Caberá ao Ministério Público dar prosseguimento aos tramites penais e administrativos para apuração da conduta, informando o Governo do Estado que permanecera vigilante para correta aplicação do plano de vacinação contra o novo coronavirus.
Justificativa
Em nota, A Secretaria de Saúde de Itabi disse que a imunização do gestor aconteceu como “um ato de demonstração de segurança, legitimidade e eficácia da vacina”. A pasta disse também que o ato não teve caráter político, mas aconteceu como forma de incentivar a população Itabiense a vacinar-se, já que algumas pessoas encontram-se receosas em relação à vacina.
Segundo a nota, na ocasião também foram imunizadas uma profissional da equipe de vacinação do município, uma pessoa com comorbidades e um médico. A Secretaria também mencionou que a situação foi interpretada de maneira equivocada, já que em outros municípios a mesma coisa está acontecendo, embora não seja registrado.
Com informações do Governo do Estado
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