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quinta-feira, janeiro 17, 2008

Começa a rebelião na AGU de Toffoli

Foi deflagrada ontem à noite a rebelião na Advocacia-Geral da União, cantada aqui na coluna. Pelo menos nove associações ligadas ao órgão, que acolhem advogados e outros servidores, entram em greve hoje na grita pelo reajuste salarial. Há o temor de que a queda da CPMF impeça o compromisso firmado. Outros motivos vêm na esteira da insatisfação da categoria. Um deles é a ingerência política do PMDB nas transferências de apadrinhados políticos na AGU para seus Estados de origem. É isso que a categoria vai denunciar hoje em coletiva.
São relevantes as influências do deputado Henrique Eduardo Alves (RN), líder do PMDB na Câmara, e do colega de plenário Aníbal Gomes (PMDB-CE), só para citar dois casos. Eles conseguiram furar uma fila de mais de 100 profissionais que requerem, há anos, o remanejamento para unidades da AGU em outras capitais. Com o pedido dos deputados para dois apadrinhados, causou surpresa a rapidez dos procedimentos. Alves mandou para Natal uma conterrânea, advogada lotada em Brasília. "Eu me sensibilizei com a situação. O marido em Natal, ela em Brasília. Assim o casamento acabava", justificou o parlamentar. Outro caso sério na roda de reclamações dos corredores da AGU é o da transferência da filha de uma desembargadora carioca, da capital federal para o Rio. "A AGU não faz transferências motivadas por ordem política", defendeu-se Toffoli.
Com a crise deflagrada, a Associação Nacional dos Advogados da União, uma das entidades que paralisaram as atividades, mandou os delegados regionais levantar dados sobre as nomeações políticas. Vai entregar a Toffoli requerimento para que explique o tráfico de influência. A AGU não perde tempo. Resolveu contra-atacar. Ingressa hoje com ação no Tribunal Federal da 1ª Região para pedir a ilegalidade da greve. Os servidores, por determinação da lei, avisam que vão manter os 30% de quadros no efetivo. Toffoli não quer conversa. Vai cortar ponto e multar os rebelados identificados. Resta saber se os peemedebistas da AGU entram na lista.
Ajuda divina
O Palácio do Planalto entregou os pontos e, diante de um relatório secreto preocupante sobre o risco de apagão, recorreu à reza forte para encher os reservatórios. O presidente Lula mandou convocar a Fundação Cacique Cobra Coral para chamar a chuva, com trabalhos de médiuns. É coisa séria. A fundação tem convênio com o Ministério de Minas e Energia. É a mesma que a prefeitura do Rio chama, todo réveillon, para espantar tempestades.
Ajuda divina 2
"Fique de olhos nos céus deste fim de semana", informaram os médiuns ao presidente Lula, antes de ele viajar para Cuba. Parece que está dando certo. Ontem, pelo menos em Brasília, já choveu muito. A prioridade da fundação é "encher os reservatórios de Minas Gerais". O convênio com o ministério vence semana que vem. Caberá ao ministro Edison Lobão (PMDB) decidir a continuação da parceria.
PAC do Flu
O ministro das Cidades, Márcio Fortes, tinha encontro marcado na terça à noite com empresários no Rio, mas por causa do mau tempo o avião atrasou em São Paulo. Quando desembarcou, já era tarde, e não teve outra escolha senão juntar-se num bar aos amigos do Fluminense Renato Gaúcho (o técnico) e Branco (diretor). Branco aproveitou para saber se haverá obras do PAC em sua cidade natal, no Sul. O ministro ficou de verificar. Fortes vai remarcar a reunião com os empresários.
Bob nega
Bob Vieira da Costa, dono da agência publicitária Nova SB, negou à coluna que venha a ser o marqueteiro de José Serra, se escolhido candidato do PSDB à Presidência.
Efeito colateral
O senador Jarbas Vasconcelos (PE) está de cama no Recife depois de uma cirurgia para retirar uma hérnia. Mas o que tem doído é o coração do veterano ao lamentar a situação do seu partido. "Lula está muito refém disso. Ele corrigiu algumas coisas, como o mensalão, mas agora está nas mãos do fisiologismo do novo PMDB", disse à coluna.
Direitos humanos
O secretário municipal de Assistência Social da cidade do Rio, Marcelo Garcia, criou um comitê de direitos humanos. No grupo de trabalho atuarão três beneficiários dos programas sociais da prefeitura. O comitê vai identificar casos de violação dos direitos, à luz do Estatuto de Defesa da Pessoa. O telefone da ouvidoria é (21) 2503-2398.
Fonte: JB Online

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