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sexta-feira, outubro 26, 2007

Peres propõe acareação

Leandro Mazzini
Brasília. O senador Jefferson Peres (PDT-AM), relator do terceiro processo no Conselho de Ética contra o presidente licenciado do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pretende ouvir o usineiro João Lyra, um dos personagens da denúncia. O empresário, antes irredutível em depor no conselho, admitiu que pode falar em sigilo.
Peres ainda enviou um recado a João Lyra pelo advogado. Convidou o empresário para uma acareação com Renan Calheiros, em Brasília, em sessão reservada. Fez o mesmo convite ao presidente licenciado. Aguarda as respostas.
Na denúncia, protocolada pelo PSOL, Renan é acusado de comprar, por meio de laranjas e em sociedade com Lyra, duas rádios na capital, por R$ 1,3 milhão à vista. Em depoimento ao corregedor-geral do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), Lyra confirmou a denúncia. Renan entregou a defesa ao relator por meio de seu advogado e negou o esquema. Segundo o senador, quem deve provar as acusações é Lyra.
Peres não gostou da resposta:
- Não vou esperar que só Lyra me apresente provas.
O relator tem a esperança de resolver o imbróglio colocando frente a frente os ex-aliados.
- Lyra deve responder nesta sexta se está disposto a depor em Brasília numa reunião restrita, perante o conselho ele não depõe - observou Peres. - Se ele não quiser, posso ir a Maceió.
O relator disse que vai atender o pedido de Renan, que na defesa fez um apelo para Peres convidar a depor suas testemunhas de defesa.
- As testemunhas de Renan vão comparecer na quarta-feira ao conselho - confirmou Peres.
O relator admitiu, no entanto, que se não for possível ouvir João Lyra e fazer a acareação, terá de aproveitar os autos da investigação do corregedor-geral Romeu Tuma, que ouviu o empresário sobre o mesmo assunto, em outra ocasião.
a defesa entregue a Peres, Renan ainda acusa Lyra de perseguição política, por ter perdido a eleição em Alagoas para o seu grupo político. O senador ainda acusou o empresário de "desqualificado".
Renan ainda é alvo de outros dois processos no Conselho de Ética: a suspeita de ter vendido uma fábrica de bebidas da família em Alagoas para a cervejaria Schincariol, em troca de benefícios fiscais junto à Receita; a suspeita de ter feito "caixinha" em ministérios comandados pelo PMDB.
Fonte: JB Online

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