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segunda-feira, janeiro 03, 2022
Bolsonaro teme que acusações contra filhos arranhem ainda mais sua imagem
As economias da América Latina mais preparadas para enfrentar 2022
Disputa pela candidatura ao Senado cria entraves para o PSDB fazer alianças em São Paulo
Publicado em 2 de janeiro de 2022 por Tribuna da Internet
Deu na Coluna do Estadão
Enquanto o vice-governador Rodrigo Garcia avança na montagem de uma ampla aliança em torno de sua candidatura a governador de São Paulo, cresce no PSDB paulista a ideia de lançar um tucano para o Senado, o que estreitaria a margem de manobra do atual vice nas negociações com potenciais aliados.
Para deixar claro essa disposição, o próprio presidente do PSDB-SP, Marco Vinholi, tem se movimentado nos bastidores para ser o candidato do partido ao Senado. Além dele, o senador José Serra, que encerrará seu mandato neste ano (e, óbvio, tem prioridade na fila), José Aníbal, Fernando Alfredo e Joice Hasselmann também querem a vaga. Sem consenso, os tucanos, de novo, falam em realizar “prévias”.
FALTAM VAGAS – Garcia e o União Brasil assumiram compromisso de estarem juntos na eleição. Ele também conversa com o MDB. Esses dois partidos, porém, gostariam de indicar o candidato a vice na chapa ou, quem sabe, ao Senado…
Apesar de o nome de Joice Hasselmann ser cotado para o Senado, ela assumiu compromisso de apoiar o apresentador José Luiz Datena caso ele decida disputar a vaga no Salão Azul.
Já Fernando Alfredo, presidente do PSDB paulistano, estaria disposto a fechar com Marco Vinholi, o que aumenta ainda mais a disputa.
SEM PRESSA – Simone Tebet (MDB-MS), pré-candidata ao Planalto, afirma não estar com pressa na escolha de um economista para compor sua equipe. Segundo a senadora, é preciso primeiro “desenhar um planejamento”. Adversários dela já montaram seus times.
“Economista fornece porta de saída para os problemas que lhe são apresentados”, disse Tebet à Coluna. Apesar da aparente calma, ela tem mantido conversas. Entre os interlocutores está João Camargo, chefe da Genial Investimentos.
E nos preparativos para a disputa presencial deste ano, a pré-campanha da senadora foi surpreendida na última semana de 2021 ao tentar registrar na internet o domínio simonetebet2022.com.br. O endereço, mesmo sendo bem específico, já estava em nome de outra pessoa.
Falta de maturidade política faz Bolsonaro perder votos e estimula a volta de Lula ao poder
Publicado em 3 de janeiro de 2022 por Tribuna da Internet
Merval Pereira
O Globo
A insensibilidade do presidente Bolsonaro diante do sofrimento alheio, quando ele é difuso, é sinal de que é incapaz de compreender o alcance do papel de um presidente da República, que chegou aonde chegou pelo voto dos cidadãos, e não por escolha divina. Bolsonaro é capaz de comover-se com a morte de um rapper conhecido por fazer “funk de direita” ou de um militar no exercício de sua função, mas é incapaz de homenagear um grande artista nacional que seja de esquerda ou simplesmente adversário de sua maneira de ver o mundo.
Para ele, existem apenas os que são seus apoiadores ou os adversários, não há brasileiros como coletividade, todos os que deveriam estar representados por ele como presidente. Não viajar para a Bahia diante da catastrófica inundação que deixou milhares de desabrigados e cerca de 30 mortos, para passear de jet ski no sul do país, é mais um desses episódios que demarcam sua psicótica personalidade. “Espero não ter que voltar mais cedo”, comentou, na esperança de não interromper suas férias.
FALTA DE EMPATIA – Até mesmo por cálculo eleitoral, o candidato à reeleição deveria estar de prontidão para gestos de solidariedade, mesmo vazios de conteúdo. Mas Bolsonaro não esconde sua falta de empatia, e esse sincericídio não é sinal de honestidade intelectual, mas de incapacidade doentia de se relacionar socialmente com adversários, vistos como inimigos, ou de sentir uma dor coletiva.
Usar politicamente sua filha de 11 anos para marcar posição contra a vacinação infantil é também demonstração de insensibilidade diante da coletividade. Bolsonaro não entende que há ações governamentais que precisam ser tomadas em benefício do coletivo, especialmente quando se trata de uma crise sanitária.
A altamente contagiante Ômicron exige dos governos medidas de proteção da sociedade, como a maioria dos países democráticos do mundo está fazendo, sem que restrições signifiquem um ataque à liberdade individual.
DIZIA SPENCER – Nunca foi tão oportuna a frase famosa atribuída ao filósofo inglês Herbert Spencer: “A liberdade de cada um termina quando começa a do outro”. Não houve, em nenhuma ocasião, demonstração de sentimento pela perda de quase 620 mil vítimas da Covid-19, apenas referências superficiais ao fato, como a confirmar o que ele sempre disse: a morte é inevitável diante da pandemia, não há o que fazer.
O papel dos governos não é submeter-se à inevitabilidade da morte, mas criar condições de adiá-la o mais possível para seus cidadãos, proporcionando um sistema de saúde eficiente e adotando medidas preventivas, como vacinação em massa, incentivo ao uso de máscara, distanciamento social, no caso da presente pandemia.
Bolsonaro nunca visitou um hospital durante a fase mais aguda da crise sanitária que vivemos; ao contrário, incentivou a certa altura a invasão dos hospitais com o objetivo de flagrar supostas farsas na contagem dos mortos.
CONTRA A VACINA – Aproveitou todas as oportunidades para se colocar contra a vacinação, por atos administrativos ou simples retórica, politizando uma pandemia que mudou o mundo, o modo de viver das pessoas e exigia que houvesse no comando do país um líder capaz de organizar as ações coletivas na direção correta.
A cada atitude dessas, Bolsonaro une a maior parte dos que votaram nele para se livrar do PT na direção contrária, transformando o antipetismo que o levou ao poder numa reação que poderá levar Lula à Presidência logo no primeiro turno, pois se mostrou durante seu desgoverno uma solução pior que aquela que ele representava quando foi eleito.
A anticorrupção, grande motor para levá-lo à eleição, já não se mostra suficiente para evitar o PT, pois o bolsonarismo transformou-se num nicho radicalizado que não justifica um voto útil contra Lula ou a esquerda.
VOLTA DO LULISMO – Ao colocar-se a favor do fisiologismo e contra o combate à corrupção, para salvar-se e à família, Bolsonaro abre caminho para a volta do lulismo, enquanto não aparecer algum candidato que se mostre viável para impedi-lo de permanecer no governo.
A volta do PT poderá ser facilitada por essa demonstração de que o voto em Bolsonaro fez o país regredir em todos os projetos que estavam colocados além das ideologias, como a política ambiental, a desagregação do sistema de saúde, a desmobilização do já frágil sistema educacional. O maior eleitor de Lula é o fracasso do governo de Bolsonaro.
Que 2022 seja mais leve!
Brasil precisa de um novo Itamar, que venceu a inflação e soube conter a dívida pública
Publicado em 3 de janeiro de 2022 por Tribuna da Internet
Carlos Newton
O general Golbery do Coutto e Silva nem era verdadeiramente general, pois abandonara o serviço ainda como coronel e ganhara a promoção por generosidade corporativa militar, digamos assim. Mas era um oficial verdadeiramente superior.
Parodiando a teoria do artista plástico americano Andy Warhol, que previa a fama por apenas 15 dias, Golbery costumava dizer que a memória do povo brasileiro também dura apenas 15 dias. Depois disso, o assunto de Golbery ou a fama de Warhol logo se esgotariam, para cair numa espécie de esquecimento coletivo.
Este raciocínio de Golbery parece mesmo ser verdadeiro e explica muita coisa na política. Aliás, não por mera coincidência, o cineasta Glauber Rocha, que jamais foi militarista, considerava Golbery o “gênio da raça”, por ter sido eminência parda da ala moderada do regime militar, que enfrentava a chamada linha dura de Costa e Silva, Emílio Médici e Silvio Frota.
FOI DEMONIZADO – Principal mentor da abertura política nos governos de Ernesto Geisel e João Figueiredo, como chefe da Casa Civil, Golbery acabou abandonando o Planalto em agosto de 1981, em protesto à reação da linha dura, que cometera os atentados a bomba na Tribuna da Imprensa e no Riocentro.
Embora tenha sido demonizado pela esquerda, o fato concreto é que, sem a moderação de Golbery, o regime militar brasileiro teria sido ainda mais truculento, e a História há de perpetuar esses fatos.
Hoje, um pensador como Golbery, autor do livro “Geopolítica do Brasil”, faz falta ao governo paramilitar de Bolsonaro, que se desfez do mais preparado oficial de seu entorno, o intelectualizado general Otávio Rêgo Barros, que poderia ter sido o conselheiro ideal desse estouvado e despreparado capitão, que só chegou ao poder pela ironias do destino.
TESTANDO GOLBERY – Agora, estamos no decisivo ano eleitoral, em que será testada ao vivo e a cores a teoria de Golbery. Na disputa presidencial, veremos se a memória do brasileiro dura apenas 15 dias, ou o eleitor vai lembrar o passado recente.
Na hora de votar, devemos lembrar que houve governos “beirando a irresponsabilidade”, como na era dos tucanos privatistas”.
Depois, tivemos o mensalão e o petrolão do petismo, quando Lula da Silva, José Dirceu, Antônio Palloci e muitos outros enriqueceram surpreendentemente.
MAIS LEMBRANÇAS – Em seguida, não se pode esquecer que houve a derrocada econômica e as pedaladas de Guido Mantega e Dilma Rousseff. Em seguida, o início da venda dos ativos da Petrobras no curto governo do corrupto Milton Temer, chefe do chamado “quadrilhão” do PMDB.
Mas recentemente, tivemos o tratoraço, o orçamento secreto, as emendas sem dono e a transformação do Brasil no país da impunidade, na gestão de Bolsonaro, que se aliou aos mestres da corrupção e ainda alega ter moralizado a administração pública, vejam a que ponto chegamos.
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P.S. – Como diziam os sambistas Aldacir Louro, Aluizio Marins e Adolfo Macedo, criadores do eterno sucesso “Recordar é Viver”, é preciso sonhar que podemos reviver o passado. Assim, nas eleições, seria oportuno que os brasileiros votassem em alguém como Itamar Franco. Em sua breve gestão, o político mineiro tirou o Brasil da inflação e deixou a dívida pública em meros R$ 60 bilhões. Depois dele, uma sucessão de governantes irresponsáveis elevou essa dívida para R$ 5,5 trilhões. Atenção, são trilhões. Portanto, se o eleitor não tiver juízo, logo serão quaquilhões, como dizia o Tio Patinhas. (C.N.)
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