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sexta-feira, março 05, 2021

Mensagens da Lava Jato liberadas a Lula pelo STF incluem ministros, magistrados e Bolsonaro

 por Felipe Bächtold | Folhapress

Mensagens da Lava Jato liberadas a Lula pelo STF incluem ministros, magistrados e Bolsonaro
Foto: Rede TVT / Youtube

A defesa do ex-presidente Lula tem acesso livre a milhões de arquivos hackeados em 2019 dos celulares de autoridades, e a assinatura de um termo de responsabilidade funciona como controle principal sobre o que é selecionado pelos advogados do petista.

A prática está expressa em documentos do procedimento judicial em tramitação no STF (Supremo Tribunal Federal) no qual Lula obteve no fim do ano passado o direito de acessar os dados eletrônicos da Operação Spoofing, que prendeu os hackers.

A ordem, do ministro Ricardo Lewandowski, foi mantida em julgamento com outros quatro ministros da corte, no último dia 9 de fevereiro.

Memorando escrito por um policial federal que participa da articulação para o cumprimento da decisão, anexada no procedimento no STF, diz: "Será redigido um Termo de Responsabilidade em que o advogado e o assistente técnico designados assumirão o compromisso, sob as penas da lei, de que somente selecionarão os arquivos que digam respeito direta ou indiretamente à defesa do reclamante, não havendo arquivos que digam respeito exclusivamente a terceiros".

A reportagem questionou a Polícia Federal sobre como é feita a triagem para que nada que se refira exclusivamente a terceiros seja copiado, mas a corporação afirmou apenas que cumpre o que está expresso nas decisões judiciais.

Ofício da PF no Supremo diz também: "A relação dos arquivos selecionados será encaminhada ao Poder Judiciário para conhecimento e medidas que entenda cabíveis, salientando que este subscritor [policial] e os peritos criminais designados não têm como aferir o que seria relevante ou não aos interesses da defesa".

Lula tem divulgado nas últimas semanas uma série de diálogos de procuradores e do ex-juiz Sergio Moro no aplicativo Telegram extraídos a partir do acesso autorizado pelo Supremo.

Esses trechos selecionados têm sido trazidos a público em relatórios elaborados por um perito particular e anexados publicamente no procedimento em tramitação no Supremo --vale lembrar que Lula e o PT foram fortes críticos do que chamavam de vazamentos seletivos das investigações da Lava Jato.

Os diálogos integram conversas hackeadas do celular do procurador Deltan Dallagnol, que também já havia sido obtidas em 2019 pelo site The Intercept Brasil. Posteriormente, a Folha de S.Paulo e outros veículos examinaram as trocas de mensagens e publicaram reportagens a respeito.

O material apreendido na Operação Spoofing possui seteterabytes, enquanto o arquivo enviado ao Intercept era de 43,8 gigabytes. Um terabyte equivale a 1.024 gigabytes.

As diligências dos advogados ainda estão em andamento. Na segunda-feira (1º), a defesa informou que aguardava a disponibilização de arquivos remanescentes da Spoofing pela Polícia Federal no Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília.

As atas da reunião entre peritos da defesa de Lula e da PF dizem: "Os referidos advogados declararam que os arquivos por eles selecionados não dizem respeito exclusivamente a interesse de terceiros, cujo sigilo deverá ser preservado".

Na lista de itens selecionados, há arquivos que eram trocados pelos procuradores no Telegram, como versões de minutas de acordos e ofícios, e outros roteiros de trabalho, como "Midias Sociais_orientacoes.docx".

Em argumentação já vencida no Supremo, a Procuradoria-Geral da República afirmou que a medida de Lewandowski possibilita o acesso a arquivos de 176 pessoas hackeadas, incluindo ministros, magistrados, congressistas e até do presidente da República, Jair Bolsonaro, e de seus filhos.

"Elas tiveram a sua intimidade violada e o material relativo a suas conversas pessoais entregue ao presidente [Lula] sem qualquer tipo de controle", disse em julgamento no último 9 a subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio Marques.

A subprocuradora diz que a liberação do acesso afeta centenas de outras pessoas que mantiveram conversas com as autoridades hackeadas. Para ela, Lewandowski fez apenas uma advertência formal para que o sigilo dos arquivos de terceiros fosse mantido.

"O senhor ex-presidente da República tem hoje em suas mãos um farto material de pessoas que não dizem respeito a ele, à Lava Jato, que não podem ser usadas para seu eventual exercício do direito de defesa", disse.

Ela afirmou ainda que isso inclui seus "opositores políticos". "E o uso que ele vai fazer disso aparentemente não interessa à Justiça."

O ministro Edson Fachin foi o único dos cinco magistrados a concordar. Disse que o tribunal sempre rechaçou "interceptações irregulares e sua divulgação precipitada".

O hacker que confessou ter invadido os celulares de autoridades em 2019, Walter Delgatti Neto, disse em entrevista à revista Veja que apenas Deltan, entre os procuradores, mantinha na época da invasão cibernética os arquivos de conversas no sistema do aplicativo.

Sobre o presidente Bolsonaro e os filhos, Delgatti disse que não encontrou conversas ao invadir os perfis que mantinham.

A defesa de Lula tem trabalhado desde o início do ano na extração do material, após negociações com os policiais federais e medidas de Lewandowski reafirmando o direito ao benefício e especificando as condicionantes.

Em janeiro, a PF sugeriu, para o cumprimento da decisão, que a defesa de Lula apresentasse palavras-chave que seriam pesquisadas e que indicariam trechos dos diálogos que seriam copiados. Disse na ocasião que, diante da elevada quantidade de dados, "não é possível sua análise manual/pontual" pela unidade.

Os advogados rejeitaram a alternativa apresentada, afirmando que os resultados não trariam informações concretas, e recorreram novamente a Lewandowski, que determinou o acesso "imediato e direto, à íntegra do material".

As defesas de outros réus da Lava Jato também pediram o mesmo benefício concedido ao ex-presidente, mas até agora o ex-ministro rejeitou estender o acesso a outros advogados.

Em resposta às defesas do ex-governador Sérgio Cabral e de Othon Luiz Pinheiro, ex-presidente da estatal Eletronuclear, o ministro do STF disse não ver similaridade com a situação do ex-presidente.

O argumento jurídico é o de que o acesso a Lula foi concedido porque o Ministério Público Federal por meses se recusou a entregar os arquivos de comunicação com autoridades estrangeiras relativos à negociação do acordo de colaboração com a empreiteira Odebrecht, em 2016, conforme tinha sido determinado.

Os procuradores informavam que não possuíam registros das negociações, embora reportagens sobre as conversas no Telegram mencionassem o assunto.

Na sessão do último dia 9, Lewandowski disse que cercou o acesso de cuidados, como a supervisão de peritos da Polícia Federal e a elaboração de atas. Também disse que os arquivos "passam pelo crivo dos policiais" e que "nenhuma alusão a terceiras pessoas" veio à tona.

"Se vazar alguma informação de terceiros, isso pode ensejar responsabilidades em vários níveis."

Na ocasião, Lewandowski também afirmou que as conversas dos procuradores foram mantidas em celulares funcionais e se referiam a assuntos profissionais. "O direito à intimidade de interessados no sigilo somente subsistirá caso 'não prejudique o interesse público à informação'", escreveu em seu voto.

A ministra Cármen Lúcia, que acompanhou o voto de Lewandowski, disse que a liberação do material garante o "direito de defesa de alguém que está sendo processado pelo estado e que precisa do acesso".

Na ocasião, o advogado Cristiano Zanin Martins, que comanda a defesa de Lula, também afirmou que o acervo da Operação Spoofing "não pode ser soterrado para que ninguém descubra as ilegalidades" da Lava Jato.

"Não estamos aqui tratando de conversas pessoais, de conversas familiares, entre amigos. Estamos, sim, tratando de agentes públicos."

À Justiça a defesa também cita prerrogativa dos advogados de promover diligências investigatórias necessárias em órgãos públicos e privados para esclarecer fatos e que essa normativa já estabelece também a preservação do sigilo.

Bahia Notícias

Brasil deverá contar com mais de 110 milhões de vacinas até o fim de abril


: Nem todos querem a vacina pro Covid-19 | NSC Total

Charge do Zé Dassilva (Diário Catarinense)

José Carlos Werneck

Enfim uma ótima notícia no meio do caos: o Brasil pode disparar nos rankings totais e percentuais de
vacinação graças a aquisição de novas doses das vacinas e a conhecida estrutura do País em grandes
programas de imunização.

O governo já ultimou um contrato para a compra de 415 milhões de vacinas contra o coronavírus para este ano, mas a principal e excelente notícia é que mais de 110 milhões das doses serão entregues até o final de abril e terão impacto significativo na segunda onda de contaminações que assola o
país.

TODAS AS CONDIÇÕES – Com as novas doses e a nossa experiência em grandes programas de imunização, o Brasil reúne todas as condições para conseguir expressivos resultados positivos nos rankings totais e percentuais de vacinação.

Para este mês de março, a previsão é de chegada e distribuição de 38 milhões de doses para
impulsionar a campanha nacional de vacinação.
E abril deve consolidar o combate à Covid com, mais 55,7 milhões de doses de quatro laboratórios
diferentes.

De acordo com os dados do vacinabrasil.org,, o Brasil,até agora já aplicou 10,1 milhões de doses,
sendo 7,6 milhões como primeira dose e 2,5 milhões com segunda. Realmente é uma excelente notícia, em meio ao caos, que o País está vivendo com esta cruel pandemia.


Pena de Garotinho por compra de votos é elevada e o torna inelegível até 2029

Publicado em 5 de março de 2021 por Tribuna da Internet

Garotinho foi “o líder de uma reedição do antigo coronelismo”

Pepita Ortega
Estadão

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro confirmou por unanimidade, a condenação do ex-governador Anthony Garotinho por corrupção eleitoral, associação criminosa, supressão de documento e coação nas eleições de 2016, crimes investigados na Operação Chequinho, que chegou a prender o político em 2016 .

Em sessão realizada nesta quinta-feira, dia 4, o colegiado ainda aumentou a pena do ex-mandatário, sendo que a condenação em segunda instância torna Garotinho inelegível até 2029. Por maioria, a Corte fixou a pena do ex-governador em 13 anos, 9 meses e 20 dias de prisão em regime fechado, além do pagamento de 44 dias-multa. Em primeiro grau, a Justiça Eleitoral em Campos dos Goytacazes havia imputado a Garotinho nove anos e 11 meses de prisão e multa de R$ 198 mil.

CORONELISMO – “O réu foi o líder de uma reedição do antigo coronelismo nesta moderna versão, em que, em vez de cabresto, houve o oferecimento de troca de votos pela inclusão no programa (Cheque Cidadão)”, afirmou o desembargador eleitoral Paulo César Vieira de Carvalho, relator do processo.

A Promotoria Eleitoral em Campos dos Goytacazes acusou o ex-governador de usar o programa social Cheque Cidadão, de transferência de renda a pessoas em situação de vulnerabilidade social compra de alimentos, para ‘cooptar votos para seu grupo político’ nas eleições de 2016. Na época, Garotinho era o secretário municipal de Governo, na gestão de Rosinha Garotinho.

FAVORECIMENTO DE ALIADOS – Segundo o TRE, o objetivo do esquema seria ‘favorecer aliados’ do ex-governador, candidatos à Câmara Municipal que receberam ‘cotas’ do benefício para a distribuição entre eleitores. O esquema de corrupção eleitoral teria atingido 15.875 eleitores.

“As provas reunidas apontam de forma inequívoca a existência de um estratagema criminoso que deturpou a utilização do referido programa social, de forma espúria e sabidamente ilícita, em favor de um grupo político e em prejuízo dos cofres públicos”, sustentou o MP Eleitoral no parecer pela manutenção da condenação.

Raul Jungmann diz que acionará Justiça contra Dallagnol por diálogos da Lava-Jato


O ex-ministro nega diálogo com Cármen Lúcia: “não aconteceu”

Sarah Teófilo
Correio Braziliense

O ex-ministro de Segurança Pública Raul Jungmann, que atuou durante o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), disse que irá interpelar judicialmente o procurador da República Deltan Dallagnol por um diálogo remetido a ele e à ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia. Dallagnol ficou conhecido por sua atuação na Operação Lava-Jato, quando foi coordenador do extinto grupo.

Os diálogos entre integrantes da força-tarefa da Lava-Jato do Paraná foram obtidos no âmbito da Operação Spoofing (que prendeu hackers suspeitos de invadir celulares de autoridades em 2019). A defesa do ex-presidente Lula, por sua vez, conseguiu acesso ao material e tem feito análise pericial, com envio de relatórios parciais ao Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito de uma reclamação que está com o ministro Ricardo Lewandowski.

MANIFESTAÇÃO – Nesta quinta-feira, dia 4, os advogados de Lula enviaram uma manifestação com mais diálogos ao STF. Estas conversas teriam ocorrido no episódio conhecido como o “prende e solta” de Lula. Na época, o desembargador Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF), estava de plantão e determinou que Lula fosse solto. O ex-juiz Sergio Moro estava de férias, e disse que Favreto não era autoridade competente para tal decisão.

A decisão do desembargador acabou sendo derrubada pelo presidente do TRF-4, Thompson Flores, que manteve a prisão afirmando que o pedido de habeas corpus de Lula era do desembargador João Pedro Gebran Neto, que determinou a prisão. As mensagens mostram uma movimentação dos procuradores da Lava-Jato no sentido de manter a prisão de Lula.

NEGATIVA – Em um momento, Dallagnol cita a ministra Cármen Lúcia e o ex-ministro de Segurança Raul Jungmann: “Carmem Lúcia ligou pra Jungman e mandou não cumprir e teria falado tb com Thompson. Cenário tá bom”. A PF é subordinada à pasta então ocupada por Jungmann. Ao Correio, o ex-ministro disse que a conversa não ocorreu.

“É mentira. Esse diálogo não aconteceu e não poderia acontecer, porque se tivesse ocorrido, a ministra e eu teríamos incorrido em crime de obstrução da Justiça. O senhor Dallagnol está imputando à então presidente do STF e a mim um crime, por isso eu vou interpelá-lo judicialmente, para que ele confirme ou desminta o diálogo”.

JUSTIÇA IMPESSOAL –  De acordo com ele, naquele dia, recebeu diversas ligações, de jornalistas, da Polícia Federal falando sobre o andamento da situação, e outras autoridades, dentre elas a ministra. Segundo Jungmann, ela ligou preocupada com a situação e pedindo informações. “Eu informei a ela, e ela então me disse: ‘ministro, eu vou soltar uma nota’, que efetivamente ela fez. Esse foi o nosso diálogo”.

De fato, naquele dia, Cármen Lúcia divulgou uma nota dizendo que a Justiça é “impessoal”. “O Poder Judiciário tem ritos e recursos próprios, que devem ser respeitados. A democracia brasileira é segura e os órgãos judiciários competentes de cada região devem atuar para garantir que a resposta judicial seja oferecida com rapidez e sem quebra da hierarquia, mas com rigor absoluto no cumprimento das normas vigentes”, dizia o texto.

Jungmann ainda pontuou: “A ministra é uma juíza, jurista, e ela sabe, e ela jamais me pediria a obstruir a Justiça. E não cabia a ela atropelar um processo que está sendo levado lá no 4º Tribunal Regional Federal. Ela não tem nenhuma motivação para pedir uma coisa dessa. Ela não pediu isso, é uma mentira. O senhor Dallagnol está imputando a mim e a ela um crime de obstrução de justiça e eu vou interpelá-lo judicialmente para que ele confirme ou desminta isso”.

AUTENTICIDADE – Os procuradores que integraram a força-tarefa da Lava-Jato sempre afirmam que as mensagem são fruto de atividade criminosa e que não tiveram a sua autenticidade reconhecida.

Nesta quinta-feira, em resposta enviada ao Correio sobre as novas divulgações, reafirmaram que desconhecem “o material criminoso obtido por hackers, que têm sido editado, descontextualizado e deturpado para fazer falsas acusações sem correspondência com a realidade, por pessoas movidas por diferentes interesses que incluem a anulação de investigações e condenações”.

Após cancelar duas vezes discurso, Bolsonaro planeja pronunciamento para rebater críticas sobre a pandemia


Charge do Duke (domtotal.com)

Gustavo Uribe
Folha

Com a escalada da pandemia do coronavírus, que atingiu nesta semana recorde de mortes, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a planejar a gravação de um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão.

Na manhã desta sexta-feira, dia 5, dia seguinte ao ter afirmado que não é hora mais para frescura, o presidente convocou integrantes da equipe ministerial para uma reunião no Palácio do Planalto. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que cumpre agenda de viagem, não participou do encontro. E o vice-presidente Hamilton Mourão, mais uma vez, não foi chamado.

ESTRATÉGIAS – O objetivo da reunião, segundo assessores presidenciais, foi avaliar estratégias de reação à piora da pandemia no Brasil. O receio de integrantes do governo é de que a média diária de mortes aumente nas próximas semanas.

O encontro também serviu para discutir dados e números que possam ser utilizados pelo presidente em um discurso em rede nacional. Nesta semana, Bolsonaro já cogitou duas vezes gravar discursos à nação, mas desistiu em ambas. Nos dois episódios, o presidente foi convencido de que não era hora de fazer um embate com prefeitos e governadores, que adotaram medidas de restrição para tentar diminuir o número de internações pela doença.

EXPECTATIVA – O aumento das críticas em relação à postura do presidente, no entanto, pressionou o Palácio do Planalto a reagir com um discurso público. A expectativa é de que Bolsonaro grave um pronunciamento na tarde desta sexta-feira. E que ele seja exibido à noite em cadeia nacional.

Para evita panelaços e buzinaços, assessores palacianos têm defendido que o discurso seja exibido apenas nas redes sociais, evitando televisão e rádio. A linha defendida no Palácio do Planalto é de que o presidente destaque na gravação a decisão de comprar doses das vacinas da Pfizer e da Janssen e a aprovação de medida provisória que facilita a compra de imunizantes contra o coronavírus.

Bolsonaro foi orientado por ministro palacianos a moderar o discurso contra as gestões municipais e estaduais, mas o presidente já sinalizou, segundo assessores do governo, que reforçará posição contrária a lockdowns.

CONTRA O ISOLAMENTO – Nos últimos dias, o presidente se equilibrou entre dar o aval para a compra de um um novo lote de imunizantes e fazer discursos contra o isolamento social. Ao mesmo tempo que liberou o Ministério da Saúde para sinalizar a compra das vacinas da Pfizer e da Janssen, Bolsonaro potencializou suas retórica radical como aceno à base ideológica.

Nos últimos dias, no entanto, integrantes do bunker digital do Palácio do Planalto identificaram que diminuiu nas redes sociais a defesa à postura do presidente contrária a medidas de restrição.

A reação nas redes sociais alarmou a equipe do presidente, que considerou indispensável apresentar à sociedade uma espécie de prestação de contas sobre o que o governo federal tem feito para reagir às críticas ao presidente.

O que é corrupção? - Brasil Escola

Projeto de Lei Nº 01 de 05 de março de 2021, se aprovado pela Câmara de Vereadores de Jeremoabo, afronta o Decreto do Governador do Estado da Bahia.

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Projeto de Lei do Vereador  Marcone


                                                 Projeto de Lei do Vereador Jairo do Sertão

Como cidadão aceito esse Projeto de Lei do Vereador Jairo do Sertão porém não concordo, ele como representante do povo tem o direito de apresentar os projetos e indicações que bem  entender, porém, nós como cidadãos temos o direito de concordar ou não.
O projeto no PRINT acima é de iniciativa de um vereador contrário ao prefeito de Paulo Afonso, que no meu entender explica mas não justifica, mas é problema da política de Paulo Afonso.
Já em Jeremoabo o vereador Jairo do Sertão faz parte do grupo do prefeito Deri do Paloma, que em esse seu projeto de Lei sendo aprovado e sancionado pelo prefeito, ao entrar em vigor em Jeremoabo, irá de encontro ao Decreto do Governador do Estado; em outras palavras mais claras, tanto o prefeito de Jeremoabo, quanto os vereadores da situação e da oposição, estão afrontando o governador, senão vejamos o que determina o  Decreto Nº 20260 DE 02/03/2021:


Art. 1º Fica determinada a restrição de locomoção noturna, vedados a qualquer indivíduo a permanência e o
 trânsito em vias, equipamentos, locais e praças públicas, das 20h às 05h, de 03 de março até 01 de abril de
 2021, em todo o território do Estado da Bahia, em conformidade com as condições estabelecidas nos respectivos
 Decretos Municipais.
                                                          (...)

Art. 7º Ficam suspensos eventos e atividades, em todo o território do Estado da Bahia, independentemente do número
 de participantes, ainda que previamente autorizados, que envolvam aglomeração de pessoas, tais como: eventos desportivos
 coletivos e amadores, cerimônias de casamento, eventos recreativos em logradouros públicos ou privados, circos, eventos 
científicos, solenidades de formatura, passeatas e afins, bem como aulas em academias de dança e ginástica, durante o 
período de 03 de março a 01 de abril de 2021.
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Nota da redação deste Blog - Não é só na Bahia que existe Decreto de restrições, é em quase todo Brasil; aqui em Aracaju mesmo  está em vigor; leia o que um Jornalista escreve a respeito do assunto:


Sem vidas não há empresas

Adiberto de Souza


A acertada decisão do governador Belivaldo Chagas (PSD) de proibir funcionamento de bares, shoppings e restaurantes nos finais de semana em Sergipe, provocou uma série de protestos de empresários e daqueles que ainda acham ser a covid-19 uma gripezinha. Estes senhores alegam que, afetados pela pandemia, os CNPJs de suas empresas já “estão na UTI”. Talvez eles não tenham percebido ainda a gravidade do fato de o coronavírus já ter cancelado no Brasil mais de 260 mil CPFs. Alguém precisa dizer a quem condena a aplicação de medidas mais duras visando conter a propagação do vírus, que vidas são muito mais importantes que empresas, por mais necessárias que estas sejam. Depois de morto, o CPF jamais será substituído, diferente do CNPJ. Portanto, neste momento de agravamento da pandemia, nada é mais urgente do que salvar vidas humanas, pois sem elas não há como constituir nem manter as empresas, tão necessárias à economia de um estado, de um país. Pensem nisso! 
(https://infonet.com.br/blogs/sem-vidas-nao-ha-empresas/)



Bolsonaro é contra isolamento, máscara e vacina, mas oferece o que contra a covid-19?


Barbara Gancia on Twitter: "Qual charge? Essa? Roger that!… "

Charge do Flávio Luiz (Arquivo Google)

Eliane Cantanhêde
Estadão

O presidente da Câmara, Arthur Lira, interditou definitivamente a palavra “impeachment” e o do Senado, Rodrigo Pacheco, engavetou indefinidamente a CPI da pandemia. O presidente Jair Bolsonaro, porém, precisa responder uma pergunta que o Brasil faz e a história ratificará: qual é a política dele para enfrentar a pandemia? Ninguém sabe, ninguém viu.

Sua ojeriza à ciência, à medicina, à pesquisa e às estatísticas é chocante e seu comportamento e suas declarações raiam o patológico. Ele é contra todas as medidas internacionalmente consensuais na pandemia, mas não contrapõe nada, não apresenta uma única proposta no lugar.

FRAUDEMIA – Quase um ano, 255 mil mortos e 10,5 milhões de contaminados depois, o presidente ainda trata a Covid-19 como “gripezinha”, anunciou que a doença estava no “finalzinho” exatamente quando ela disparava de novo e é capaz de levar a sério quem chama de “fraudemia” uma pandemia que já matou 2,5 milhões de pessoas no planeta.

Todos os países sérios priorizaram o isolamento social, mas Bolsonaro não seguiu estudos do Exército e da Abin e não liderou o Brasil nessa direção. Ao contrário, trabalhou contra, promoveu aglomerações até diante do QG do Exército e ameaça os governadores: quem decretar lockdown que pague o auxílio emergencial. Sem vacinas suficientes, que alternativa eles têm? Lavar as mãos para as mortes?

No domingo, em pleno caos no País, ele postou imagens de um protesto contra medidas restritivas no DF, com 97% das UTIs lotadas. Assim como os bolsonaristas comemoraram o recuo das restrições no Amazonas, que deu no que deu, os filhos do presidente defendem o recuo do DF, que vai dar no mesmo.

CONTRA A MÁSCARA – E quem explica a guerra de Bolsonaro – ou dos Bolsonaros – até contra a máscara? Ele continua abraçando incautos ou áulicos sem ela, no Planalto e em campanha pelo interior, implicou com Roberto Castello Branco, da Petrobrás, porque ele usava e quem vai ao Planalto é constrangido a tirar a sua. Por que isso incomoda tanto Bolsonaro, como as cadeirinhas nos carros? Mistério!

Depois de o presidente lançar fakenews contra máscaras, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta me enviou uma lista de links, em português e inglês, sobre a importância dessa proteção para conter o vírus e as mortes. E, no domingo, nada mais nada menos que 45 entidades médicas alertaram que desacreditar as máscaras só “agrava a situação do País”. Logo, o presidente agrava a tragédia brasileira.

Como esquecer o empenho obstinado de Bolsonaro contra as vacinas?

IRRESPONSABILIDADE – Ele desautorizou o general Eduardo Pazuello ao cancelar a compra “dessa vacina chinesa do Dória” e, quando um voluntário dos testes se suicidou, acusou irresponsavelmente a vacina por “morte, invalidez e anomalia”. Mas o que seria do Brasil sem a Coronavac?

O governo pendurou-se num único fornecedor, a Oxford-Astrazeneca, desdenhou da Pfizer, ignorou a Sputnik, a Moderna, a Janssen…

 Segundo o presidente, quem quer vender que se mexa e, para mostrar que não é “maricas” e é “imbroxável”, anunciou: “Não vou tomar vacina e ponto final”. Incrível!

É CONTRA TUDO – Logo, o Brasil sabe que Bolsonaro é contra isolamento, máscara e vacina. O que o Brasil não sabe é como, então, o presidente pretende combater a Covid-19. Essa resposta é fundamental para os brasileiros saberem que saída genial e original ele tem para salvar vidas, o sistema de saúde, a economia e os empregos. Andando de jet-ski?

É isso que 19 governadores, 45 entidades médicas, epidemiologistas e cidadãos querem, e precisam, saber. Aliás, um registro: na foto da reunião de domingo no Alvorada, o capitão e seus generais estão sem, mas Paulo Guedes, Pacheco e Lira estão de máscara. Que recado eles quiseram passar? Que, diferentemente do presidente, são a favor da vida?


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Publicado em 23 de janeiro de 2025 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Juiz disse que nunca tive visto um decreto tão il...

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