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sábado, outubro 02, 2010

Propaganda eleitoral só pode ser feita até as 22h de hoje 02/10/2010 às 18:23

Priscilla Mazenotti, da Agência Brasil


Hoje é o último dia permitido pela legislação eleitoral para que os candidatos façam propaganda eleitoral. Até as 22h é permitida apenas a distribuição de material gráfico e a participação de candidatos em caminhadas, carreatas, passeatas ou o uso de carros de som divulgando jingles ou mensagens dos candidatos. É permitido ainda o uso de alto-falantes ou amplificadores de som.

Amanhã (3), dia da eleição, é proibido qualquer tipo de propaganda. Ao eleitor é permitida apenas a manifestação silenciosa por meio de bandeiras, broches e adesivos.

Os departamentos de Trânsito (Detrans) de todo o país poderão fazer plantão no domingo. No Distrito Federal, mais de 100 agentes estarão fiscalizando as ruas para apreender os carros que estiverem fazendo propaganda perto dos locais de votação ou transportando eleitores. Haverá também uma Operação Bafômetro, para averiguar motoristas dirigindo sob efeito de bebida alcoólica.

Fonte: A Tarde

Instituto de Criminalística constatou “artificialismo gráfico” na declaração de Tiririca

O laudo questiona o documento em que o candidato afirma saber ler e escrever. O Ministério Público reapresentou a denúncia
Victor Ferreira

O Ministério Público Eleitoral (MPE) reapresentou na Justiça a denúncia de falsificação contra o candidato a deputado federal Tiririca (PR). O promotor Maurício Antonio Ribeiro Lopes se baseia em laudo do Instituto de Criminalística expedido nesta tarde. O estudo aponta “artificialismo gráfico” na declaração apresentada pelo candidato ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TER-SP) afirmando que sabe ler e escrever. Na ausência de um comprovante de escolaridade, como é o caso de Tiririca, o candidato deve apresentar uma declaração de próprio punho dizendo que sabe ler e escrever.

O juiz da 1ª Zona Eleitoral, Aloísio Sérgio Silveira, já havia recusado a denúncia contra Tiririca por falsificação do documento. No entanto, a perita criminal Gláucia Tacla constatou que o autor da declaração possui uma habilidade gráfica maior do que a apresentada no documento. Para o promotor Ribeiro Lopes, uma pessoa bem instruída escreveu a declaração tentando imitar uma letra menos desenvolta, para se passar pelo candidato. “Para mim está claro que Tiririca é analfabeto e alguém escreveu a declaração para ele”, diz.

Os indícios de que o candidato seja analfabeto foram revelados por ÉPOCA no último sábado. O humorista Ciro Botelho, que escreveu um livro assinado por Tiririca, disse à reportagem que o candidato não sabe ler nem escrever. ÉPOCA mostrou ainda situações em que Tiririca ficou nervoso quando lhe foi pedido para ler algum texto. De acordo com as pesquisas, o palhaço Tiririca poderá ser o deputado mais votado do país e ajudar a eleger mais quatro ou cinco candidatos de sua coligação, formada por PT, PR, PC do B, PRB e PT do B.

SL


Comentários
  • marilea pedra | RJ / Teresópolis | 02/10/2010 18:18
    Tiririca - o palhaço no poder
    Que seja eleito o Tiririca! Será apenas mais um palhaço no grande circo formado em Brasília. Palhaçada maior é a entrada da mulher de Roriz na reta final da campanha eleitoral. Ou estão pensando que os palhaços somos nós, os brasileiros.
  • Marlise | SP / São Paulo | 02/10/2010 18:12
    HUMBERTO
    HUMBERTO SP, que tipo de orégano você cheira? Em qual escola você estudou?
  • Eduardo | SP / São Paulo | 02/10/2010 18:10
    Porque um analfabeto nao pode ser deputado?
    Porque a função de um deputado é apresentar projetos de lei. É triste a perspectiva de futuro do Brasil, com um povo que vota por diversao e acha graça em eleger um palhaço, suportar a estrategia de partidos inescrupulosos que se aproveitam da lei eleitoral para empurrar atraves da maioria de legendas um caminhão de incompetentes e bandidos ao parlamento. No meu tempo ensinavam na escola o papel de cada politico, a importancia do voto. Essa é a cara do novo Brasil. Pão e circo = poder perpetuo.
  • Fonte: Revistaepoca. globo .com

A diferença entre Serra e Waldyr Pires: o Golpe

Um ordinário blogueiro, Emiliano e Waldyr. Serra estava no telefone

Este ordinário blogueiro esteve em Salvador para participar de um seminário sobre “O PiG (*) e as Eleições”, promovido pelo deputado federal Emiliano José, candidato à re-eleição com o número 1331.

Este ordinário blogueiro toma a liberdade de reproduzir o início de sua palestra.

Ao lado dele estava o notável brasileiro Waldyr Pires, Consultor Geral da República do grande presidente João Goulart, professor de Direito na Universidade de Dijon, enquanto esteve exilado na França, deputado, governador da Bahia ao derrotar ACM – clique aqui para ler “por que Serra elogia tanto o ACM” – e Ministro de Lula.

“Waldyr Pires caiu ao lado de Jango. E até hoje permanece fiel às idéias que o derrubaram, contidas no programa das Reformas de Base.

Waldyr foi ao Comício da Central do Brasil, em que Jango lançou o programa das Reformas.

Antes, no Palácio das Laranjeiras, com Darci Ribeiro, ajudou a redigir o discurso do Presidente.

E lá estavam a Reforma Agrária e a expansão da Petrobrás, com a estatização do refino.

José Serra esteve no Comício da Central, como presidente da UNE.

Mas, a ambição sem Norte ou ideologia levou Serra à extrema direita e à companhia dos que derrubaram Jango e, hoje, por seus sucessores, tentam derrubar Lula.

Serra é o PiG (*). O PiG (*) é Serra.”

Em tempo: como ninguém é de ferro, depois fomos todos jantar no Ki-Mukeka. Um horror !

Paulo Henrique Amorim



(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Fonte: Conversaafiada

Aleluia do DEM é um farsante. Promete projeto que já existe e não é dele.

José Carlos Aleluia é mais um candidato farsante. Quer ser senador às custas de mentiras e farsas. Ele fala em sua campanha grotesca em apresentar projeto de lei para “responsabilizar políticos por promessas não cumpridas”. O tal projeto já existe, não é dele. É da autoria dos senadores Antônio Carlos Valadares e Suplicy e já foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça. O projeto leva o número 80/2003.

Aleluia é aquele deputado que atribuiu à jornalista Marília Gabriela declarações que não eram dela. Outra picaretagem do Aleluia do DEM. A famosa jornalista foi obrigada a desmentir o parlamentar baiano, e processá-lo por danos morais.

Votar em Aleluia é perder tempo. Vá pra casa Aleluia.
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

Pinheiro e Lídice lideram, com 18% e 17%

Donaldson Gomes, do A TARDE


A disputa pelas duas vagas no Senado Federal confirmou as expectativas e chega à reta final como a mais acirrada das eleições 2010 na Bahia. O segundo levantamento A TARDE/Vox Populi confirma o cenário de empate técnico entre os três candidatos mais bem colocados nas pesquisas de intenções de votos, embora apresente uma alteração no primeiro lugar. O número de indecisos caiu de 39% em agosto para 27%, mas ainda é suficiente para fazer diferença na eleição.

No pleito de amanhã, o eleitor precisa votar em dois candidatos diferentes para o Senado. O Instituto Vox Populi utiliza uma metodologia própria para totalizar as intenções de votos, com uma ponderação que modifica o peso dos votos de eleitores indecisos e os brancos e nulos. Por isso, os números apresentados são de grandezas diferentes dos que são apresentados por outros institutos e a conta fecha em 100%.



Com um crescimento de cinco pontos percentuais, o deputado federal Walter Pinheiro (PT) assumiu a primeira colocação, com 18%, e está seguido da deputada Lídice da Mata (PSB), que aparece com 17% de intenções de votos, após um crescimento de sete pontos. O senador César Borges (PR) manteve os 14% de intenções de votos que apresentava em agosto, mas estaria em terceiro lugar por conta do crescimento dos oponentes, empatado com os dois primeiros dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Em seguida, aparece o ex-prefeito de Feira de Santana José Ronaldo (DEM), que ampliou em 1% as intenções de votos em relação à primeira pesquisa e estaria com 5% das intenções de votos, seguido pelo vice-prefeito Edvaldo Brito (PTB) e o deputado José Carlos Aleluia (DEM), empatados com 4% de intenções de votos nessa eleição.

Segundo voto - Para o diretor do Vox Populi, Marcos Coimbra, o crescimento de Lídice e Pinheiro é sinal de que a estratégia do “voto casadinho” está surtindo o efeito esperado pelo comando da campanha governista. “César Borges tem uma votação muito boa sozinho, mas quase não recebe o segundo voto. Isso está complicando a eleição para ele”, avalia Coimbra.

No primeiro voto, César desponta como opção para 20% do eleitorado, seguido por Lídice da Mata, com 18% e Walter Pinheiro, que teria 17%. Como opção de segundo voto, Pinheiro assume a liderança, com 19% das intenções, Lídice teria 15% e César cairia para 7% das intenções de votos. “A eleição está completamente aberta e vai depender dos esforços na reta final de campanha”, acredita.


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Institutos apresentam cenários diversos em 02/10/2010
Fonte: A Tarde

O teto do Supremo continua firme

Carlos Chagas

Durante quase um século, ainda na Idade Média, os papas deixaram Roma, fazendo de Avignon, na França, a sede da cristandade. Para não dizer dissolutos, os costumes eram mais ou menos livres, a começar pelos cardeais, verdadeiros príncipes da Igreja. Um belo dia morreu o Papa e eles reuniram-se em concílio para escolher o sucessor, mas nada de chegarem a um consenso. Também, para que? A vida transcorria entre festas, banquetes, impasses calculados e tentativas de suborno que aumentavam a bolsa de cada um. Foi quando o rei Felipe, da França, que tinha o seu candidato, mandou os soldados seqüestrarem os cardeais, prendendo-os numa capela nos subúrbios da cidade, com uma peculiaridade: não havia teto e as portas e janelas tinham sido muradas. Estavam Sua Eminências expostos ao sol, ao sereno, à chuva e à neve. Uma vez por dia recebiam pequena quantidade de pães e o alerta de que nem isso teriam, caso não escolhessem rapidamente o novo Papa. Escolheram, é claro.

Essa história se conta, com todo o respeito, a propósito do Supremo Tribunal Federal. Claro que guardadas as proporções. A mais alta corte nacional de justiça não decidiu se a lei da ficha limpa vale ou não vale para as eleições de amanhã, deixando eleitores e candidatos em grandes dúvidas. Ignora-se quando decidirá, provavelmente depois que o presidente Lula designar o último cardeal, perdão, o décimo-primeiro ministro que falta para completar a corte e evitar a continuação do empate de 5 a 5 lá registrado. Cada dia que passa aumenta a perplexidade nacional. Afinal, dúvidas constitucionais são para ser dirimidas pelo Supremo, assim como a escolha dos papas cabe aos cardeais.

Felizmente não temos rei, mas, se o impasse persistir, quem sabe algum ministro, no plenário, olhe para o alto e dê graças a Deus porque o teto continua lá…

INTERFERÊNCIA TELEFÔNICA?

Um repórter da Folha de S. Paulo jura ter visto e escutado o candidato José Serra pedir a um auxiliar que providenciasse ligação celular-telefônica para o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Era a tarde de quarta-feira e a mais alta corte nacional de justiça apreciava recurso do PT contra a obrigatoriedade de os eleitores, para poder votar amanhã, apresentarem o título e mais um documento qualquer, com fotografia. A decisão já contava com sete ministros contrários à dupla exigência. Coincidência ou não, depois de receber telefonemas, como todos os demais ministros recebem durante os julgamentos, Gilmar Mendes pediu vista do processo e adiou seu voto.

Tanto Serra quanto o ex-presidente do Supremo negam que se tenham falado, mas não deixa de ser significativo que os tucanos sustentem a manutenção da necessidade dos dois documentos e os companheiros agora se insurjam contra ela. Complicações prejudicam eleitores mais modestos.

BIRUTA DE AEROPORTO

Empenham-se os institutos de pesquisa, esta semana, em apresentar diariamente os últimos números apurados junto à pequeníssima fração do eleitorado que conseguem consultar. Assim, os números não batem, sequer os de cada instituto com ele mesmo, pois o divulgado na véspera colide com o mostrado no dia seguinte. “Dilma caiu”, “Dilma parou de cair”, “Dilma continua onde estava”, “Serra cresceu”, “Serra estacionou”, “Marina subiu” e outras conclusões tem sido apresentadas pelos veículos de comunicação e pelas próprias empresas encarregadas das consultas, tudo sem o menor respeito à inteligência do eleitor. Será que imaginam estar o cidadão comum acreditando na dança dos percentuais, como se a população se assemelhasse a imensa biruta de aeroporto, ao sabor do vento? Na verdade, quem quiser aferir as tendências e até as decisões já tomadas por 135 milhões de eleitores, em 5.583 municípios do país, deve esperar a abertura das urnas, amanhã à noite. Ficar imaginando acertar, depois de consultar quatro mil eleitores em duzentos municípios, ou é presunção descabida ou vã tentativa de influenciar a voz do eleitorado.

VER TUDO COMEÇAR DE NOVO?

Em sã consciência, poderá ser preso como boateiro ou doido quem afirmar, hoje, que vamos ou não vamos ter segundo turno nas eleições presidenciais. O problema é que, se tivermos, deve o cidadão comum preparar-se para mais algumas semanas de sofrimento. Voltará a execrável propaganda gratuita no rádio e na televisão, como de novo ganharão as ruas os abomináveis carros de som, além das falsas tertúlias entre candidatos – no caso apenas dois no plano federal e nos estados onde não tiver havido vitória na primeira eleição para governador. Sem esquecer os debates com as mesmas regras coercitivas anteriores, a empáfia de boa parte dos mediadores e o canhestro aproveitamento da fala de cada um conforme as tendências partidárias e econômicas do veículo de comunicação que for comentá-los.

Ainda bem que eleições gerais, só de quatro em quatro anos…

Fonte: Tribuna da Imprensa

Bancários decidem manter a greve

Carol Rocha
do Agora

Em assembleia realizada ontem, os bancários decidiram manter a greve iniciada na última quarta-feira. Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, das 6.633 agências do Estado, 561 fecharam na capital e em outros 16 municípios da Grande SP. A entidade estima que 32,2 mil trabalhadores aderiram à greve.

Segundo a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), das 19.830 agências existentes no país, 6.215 foram fechadas.

O número representa um crescimento de 27% em relação ao segundo dia da paralisação, quando 4.895 agências ficaram sem atendimento, segundo os sindicatos.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora neste sábado

Aliado de Jucá joga R$ 100 mil pela janela

Folha de S.Paulo

BOA VISTA - A Polícia Federal em Boa Vista (RR) apreendeu ontem R$ 100 mil jogados de um carro que tinha acabado de sair do escritório do senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado e candidato à reeleição.

O dinheiro estava em poder do empresário e colaborador voluntário da coligação de Jucá, Amarildo da Rocha Freitas, irmão do deputado Urzeni Rocha (PSDB), que disputa a reeleição.

Detido pela PF, Freitas prestou ontem mesmo depoimento, ao qual a reportagem teve acesso. Nele, disse que recebeu um envelope das mãos de Jucá, momentos antes da abordagem da polícia, sem saber que se tratava de dinheiro nem que estava endereçado ao seu irmão.

Logo que saiu do escritório de Jucá, o colaborador disse que percebeu que estava sendo seguido pela PF. "Assustado pela situação", diz Freitas, no depoimento, jogou o envelope para fora do carro.

Só durante a abordagem da PF, alega o empresário, ele percebeu que havia dinheiro no envelope --recuperado pelos agentes. Mais tarde, em entrevista coletiva, a PF informou que eram R$ 100 mil.

Jucá foi depois à PF, acompanhado do deputado federal Márcio Junqueira (DEM-RR). O senador negou envolvimento com o episódio.

Junqueira disse que estava "passando por perto" do escritório quando ouviu os disparos e testemunhou que o líder do governo não estava lá.

Foi a segunda apreensão de dinheiro envolvendo Jucá nesta semana. Na quarta-feira, a PF apreendeu R$ 80 mil com um coordenador da campanha do senador.

Havia a suspeita de que a quantia seria usada para a compra de votos. A campanha de Jucá nega e afirma que o dinheiro seria usado para pagar cabos eleitorais.

A reportagem tentou falar com Freitas, Junqueira e Rocha, mas eles não foram localizados. A reportagem deixou recados, mas até a conclusão desta edição eles não haviam ligado de volta.

No início da noite, o superintendente da PF-RR, Herbert Gasparini, disse que há uma investigação aberta, mas evitou ligar o nome do senador ao fato, embora tenha confirmado que seus agentes estivessem em campana em frente à produtora do senador e que houve um disparo.

Fonte: Agora

Vereador reclama que recebe menos propina

Folha de S.Paulo

CUIABÁ - Em conversa gravada pela Polícia Federal no dia 7 de junho, dois vereadores da Câmara de Dourados explicam como funcionava um suposto desvio de verbas e ainda asseguram cobrar menos propina que a Câmara de Campo Grande (MS).

"É assim, ó: 30% para nós, 20% de nota e 50% é de vocês, fica na prefeitura", diz o então presidente da Casa, Sidlei Alves (DEM), em conversa da qual participaram o secretário Eleandro Passaia, agindo como infiltrado da PF, e o vereador Humberto Teixeira Junior (PDT), primeiro-secretário da Câmara.

Em um trecho, Passaia diz que 30% "é muito", ao que Teixeira Júnior responde: "O Paulo Siufi [presidente da Câmara da capital e ex-líder do PMDB] com o prefeito de Campo Grande [Nelson Trad Filho, do PMDB] devolve 50% todo mês". A Prefeitura de Dourados repassava R$ 1 milhão mensal como duodécimo (recurso para custear as despesas do Legislativo municipal) à Câmara. Do total, segundo a reportagem apurou, R$ 400 mil eram devolvidos mensalmente à prefeitura.

Por meio de notas fiscais frias, 30% deste valor era "lavado" e, segundo as investigações, revertido aos vereadores da cúpula.

Resposta

Paulo Siufi disse ontem que "desconhece" as afirmações contidas no diálogo gravado, mas ressaltou que "se existirem, os responsáveis serão incriminados". Ele diz que o repasse do duodécimo é "constitucional" e a devolução de sobras, "obrigatória".

A Prefeitura de Campo Grande disse, por meio de sua assessoria, que não irá comentar o caso enquanto não houver uma investigação oficial.

O advogado João Arnar, que representa o vereador Sidlei Alves, negou irregularidades, mas disse que não pode comentar informações sob segredo de Justiça. Aílton Garcia, advogado do vereador Humberto Teixeira Junior, disse que só vai se manifestar após ter acesso à integra do processo.

Fonte: Agora

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A jornalista Janaina Jacobina está em "A Fazenda 3" Trecho da marginal Tietê, próximo ao sambódromo do Anhembi, onde água se acumula Jogadores do Palmeiras fazem aquecimento no ginásio antes de irem para o campo
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sexta-feira, outubro 01, 2010

Ministério Público pede cassação das candidaturas de Collor e Galba

Em ação de investigação judicial eleitoral, PRE/AL sustenta que houve fraude em pesquisa do Gape

por ASCOM MPF/AL - 28/9/2010 às 9:59:8


A Procuradoria Regional Eleitoral em Alagoas (PRE/AL) ofereceu ação de investigação judicial eleitoral contra o candidato a governador da coligação "O Povo no Governo", Fernando Collor de Mello, e seu vice Galba Novais, em virtude da prática de abuso de poder econômico e de utilização indevida de meios de comunicação social consistente na realização de pesquisa eleitoral fraudulenta pelo Jornal Gazeta de Alagoas e um dos seus departamentos, o Gazeta Pesquisa (Gape).

A ação é fundada em inquérito civil público, instaurado pelo procurador regional eleitoral, Rodrigo Tenório, para investigar verificar a disparidade entre os resultados de duas pesquisas – a do Gape e a do do Instituto Brasileiro de Opinião e Pesquisa (Ibope), divulgadas no último dia 24 de agosto. Enquanto Gape/Gazeta apontaram que 38% dos eleitores votariam em Fernando Collor, 23% em Ronaldo Lessa e 16% em Teotonio Vilela; o Ibope afirmou que o candidato Ronaldo Lessa teria a preferência de 29% do eleitorado, Fernando Collor, 28% e Teotônio Vilela Filho, 24%.

Segundo o que apurou o Ministério Público, ao contrário do determinado pela Resolução 23190/2010 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do informado pela própria Gazeta, a pesquisa do GAPE não representou fielmente o eleitorado alagoano.

Para chegar a essa conclusão, o Ministério Público examinou todos os 1.055 formulários preenchidos pelo GAPE/Gazeta com o resultado das entrevistas feitas durante a pesquisa. Ao compilar os dados contidos nos formulários, o MP constatou a existência de fraude voltada a beneficiar o candidato Fernando Collor de Melo, sócio cotista da Gazeta de Alagoas Ltda, empresa responsável pelo Jornal Gazeta de Alagoas e pelo Gape.

Entenda a fraude - Para o MP, houve deturpação na representatividade da parcela da população que ganha até um salário mínimo com o claro fim de se beneficiar o candidato Collor. Essa faixa da população é a que tem maior peso na pesquisa e nela o candidato Fernando Collor tem excelente desempenho, com 41% da preferência, contra 20% de Ronaldo Lessa e 18% de Teotonio Vilela. "Inflando a representatividade da população em pauta no universo pesquisado, a Gazeta/Gape deturpou o resultado da pesquisa, fazendo com que o candidato Fernando Collor, sócio quotista da empresa que controla o Jornal Gazeta de Alagoas, fosse privilegiado", afirma o autor da ação.

O Ministério Público comprovou a existência da fraude após comparar os dados do censo de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – que a Gazeta/GAPE diz ter usado – com os do GAPE. De acordo com o IBGE, 23,24% da população de Arapiraca recebem até 01 salário mínimo. O que eram 23,24% para o IBGE, na pesquisa da Gazeta viraram 76,32% do total de entrevistados. Isso significa que a representatividade do conjunto em questão foi indevidamente aumentada em 328%.

O ocorrido em Arapiraca repetiu-se nos demais municípios visitados pelo Gape Em Atalaia, a representatividade de quem ganha até um salário mínimo foi aumentada 3,8 vezes. Em Campo Alegre, 5,74. Em Coruripe, 4,56, Em Delmiro Gouveia, 3,54. Em Girau do Ponciano, 4,33. Em Igaci, 4,1. Em Maragogi, 4,4. Em Marechal Deodoro, 3,7. Em Palmeira dos Índios 5,23. Em Penedo, 4,33. Em Pilar, 3,85. Em Porto Calvo, 3,85. Em Santana do Ipanema, 3,84. Em São José da Tapera, 4,94. Em São Miguel dos Campos, 4,65. Em São Sebastião, 3,84. Em Teotônio Vilela, 2,59. Em União dos Palmares, 1,94, e e m Maceió, 5,13.

Outro fato que levou o MP à conclusão de que a Gazeta de Alagoas estava sendo usada em benefício do candidato Fernando Collor foi a divulgação que se fez da pesquisa do IBOPE, que havia sido contratada pela TV Gazeta de Alagoas, sócia da Gazeta de Alagoas Ltda, a responsável pela pesquisa do GAPE.

A edição da Gazeta de Alagoas de 25 de agosto deste ano, ao divulgar a pesquisa do IBGE, trouxe a seguinte manchete: "Ibope mostra empate técnico entre Lessa e Collor". Segundo informações da reportagem, a pesquisa do Ibope tinha margem de erro de três pontos para mais ou para menos. Para o Ibope, Ronaldo Lessa teria 29% das intenções de voto, Fernando Collor, 28%, e Teotonio Vilela, 24%. Ao contrário do que apontou a manchete de capa da Gazeta, o empate técnico envolvia não somente dois candidatos, mas três: Ronaldo Lessa, Fernando Collor e Teotônio Vilela. "Ao omitir esse fato, a Gazeta de Alagoas fortalece a posição dos supostos líderes isolados, dentre os quais está Fernando Collor", sustenta Rodrigo Tenório.

A matéria já foi julgada pelo TRE-AL, que destacou que "em verdade, faltou à representada o dever de fidelidade aos dados apresentados na pesquisa quando omitiu informação que à evidência, causa prejuízo ao candidato representante, mormente numa campanha que se apresenta acirrada, pois sabemos que muitos eleitores aderem ao malfadado voto útil".

Inelegibilidade - De acordo com o Ministério Público, as pesquisas exercem imensa influência no processo eleitoral. "Além de atrair os eleitores que optam pelo voto útil, a pesquisa tem grande influência no financiamento da campanha. Por óbvio, os grandes financiadores procurarão os candidatos com maiores chances de ganhar", afirma Rodrigo Tenório.

Na ação, o Ministério Público requer a cassação do registro de candidatura e a imposição de inelegibilidade pelo prazo de oito anos ao candidato Fernando Collor, pela prática de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação.

Clique aqui para ter acesso ao inteiro teor da ação oferecida pelo MP.
Fonte: Maceió Agora

SE: Após chamar Dilma de 'terrorista', candidata do PSOL sai da disputa

A declaração de Avilete Cruz, candidata ao governo estadual, foi feita no debate realizado na última terça-feira pela Rede Globo

por FOLHA ONLINE - 1/10/2010 às 13:34:42 - Atualizada: 1/10/2010 - 13:39:24



O PSOL de Sergipe retirou nesta sexta-feira (1º) a candidatura da professora Avilete Cruz ao governo estadual. A decisão foi tomada por unanimidade pelo diretório estadual do partido, após a candidata afirmar, em debate na Rede Globo na última terça-feira, que a presidenciável do PT, Dilma Rousseff, era "terrorista, assaltante e assassina".

A declaração de Avilete, feita durante pergunta ao governador e candidato à reeleição Marcelo Déda (PT), foi considerada "a gota d'água" na conturbada relação entre a candidata e o partido. "Foi uma ofensa típica da direita", diz o vice-presidente do PSOL Sergipe, Odair Ambrósio.


O partido já havia emitido nota, anteontem, em que repudiava a declaração feita no debate, afirmando que "tal postura soma-se à direita mais conservadora de nosso país" e que "todos os que lutaram contra a ditadura militar merecem o respeito do povo brasileiro".

O pedido de retirada da candidatura, protocolado hoje pela manhã no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Sergipe, ainda precisa ser analisado pelo tribunal. Caso aceito, os votos dados a Avilete no próximo domingo serão considerados nulos.

Segundo Ambrósio, a declaração de Avilete foi apenas um dos vários problemas ocorridos entre ela e a direção do partido nesta campanha. A candidata teria se distanciado do diretório e chegou a protocolar no TRE um programa de governo diferente do que havia sido aprovado pelo PSOL. Além disso, havia declarado em seu programa eleitoral que é contra o aborto --posicionamento contrário ao defendido pelo PSOL.

"Isso estava causando uma confusão. Não tinha mais como sustentar a candidata", afirmou Ambrósio.

Avilete era filiada ao PSOL desde sua fundação, em 2004, e foi escolhida para ser candidata por meio de convenção estadual da sigla. A Folha não conseguiu contato com a candidata para que ela comentasse a decisão do partido.

O PSOL anunciou que irá apoiar, a partir de hoje, as candidaturas de Vera Lúcia (PSTU) e Leonardo Victor (PCB) ao governo do Estado.
Fonte: Maceió Agora

Marina diz que Serra desconstruiu própria imagem e vai 'perder perdendo'

BERNARDO MELLO FRANCO
ENVIADO ESPECIAL AO RIO

Em seu mais duro ataque ao presidenciável José Serra (PSDB), a candidata Marina Silva (PV) disse, na madrugada desta sexta-feira, que o tucano desconstruiu a própria imagem na campanha e vai "perder perdendo".

Ela afirmou que Serra não preparou um programa de governo, subestimou Dilma Rousseff (PT) e se comportou "como se ele fosse falar e o mundo fosse estremecer".

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"Ele vai perder perdendo, o Serra. Ele tinha toda essa imagem de uma pessoa que prima pela gestão pública, pela eficiência, e descambou para o caminho do vale-tudo eleitoral", disse Marina, enquanto esperava o carro para deixar os estúdios da TV Globo em Jacarepaguá, no Rio.

Para a senadora, Serra começou mal a campanha e, quando começou a cair nas pesquisas, apelou ao "promessômetro".

"Ele não tem programa, subestimou a Dilma, se preparou para ficar fazendo só o embate como se ele fosse falar e o mundo fosse estremecer. Quando não deu certo, começou a fazer um festival de promessas", afirmou.

Marina apontou contradições entre a imagem construída por Serra e propostas como duplicar o Bolsa Família e criar novos ministérios.

"Criticava o inchaço da máquina pública e sai da campanha prometendo dois ministérios, isenção de impostos para tudo quanto é lado... eu não sei como é que isso se realiza. Então vai perder perdendo", afirmou.

A candidata do PV ironizou a atitude defensiva de Dilma e Serra no debate da Globo. Disse que os dois começaram a campanha agressivos e atribuiu a mudança de comportamento ao seu crescimento nas pesquisas.

"Eles evitaram se encontrar. No começo [da campanha], quando entravam, pareciam dois tigres na arena, não viam a hora de se perguntar um ao outro. Quando eu quebrei o plebiscito, o final foi lacônico, com os dois se evitando."

Nesta sexta-feira, Marina faz caminhada com aliados no centro de São Paulo. Ela deve partir às 12h30 do Viaduto do Chá, em direção à Praça da Sé.

Fonte: Folha.com

Roriz negociou contratação de genro de ministro do STF

MATHEUS LEITÃO
FELIPE SELIGMAN
FERNANDA ODILLA
DE BRASÍLIA

O ex-governador Joaquim Roriz (PSC-DF) negociou com o genro de Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal, um contrato que, na prática, impediria o ministro de julgar o caso da Lei da Ficha Limpa.

O genro de Ayres Britto é o advogado Adriano Borges --ele mora sem união formal com a filha do ministro, Adriele, e eles têm um filho.

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Se a negociação tivesse prosperado, Ayres Britto teria de se declarar impedido de julgar Roriz porque não poderia analisar um caso em que seu genro atua.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/807558-roriz-negociou-contratacao-de-genro-de-ministro-do-stf.shtml


Seu voto foi a favor da aplicação da Lei da Ficha Limpa contra Roriz, em julgamento apertado e que dividiu o tribunal na semana passada. O resultado foi um empate em 5 a 5 que fez Roriz desistir de sua candidatura e indicar sua mulher como substituta na chapa.

Em um vídeo ao qual a Folha teve acesso, gravado em 3 de setembro, Roriz e Borges discutem o impedimento de Ayres Britto. Oficialmente, o advogado fez parte da defesa de Roriz de 2 a 4 de setembro, e saiu justamente depois da discussão gravada. Borges afirma que é vítima de chantagem, e Roriz alega que foi extorquido (leia texto nesta página).

À Folha, Ayres Britto afirmou que "não tem nada com isso" e que o genro deveria responder pelo caso.

O vídeo tem uma 1 hora e 11 minutos de duração. Durante 37 minutos, a câmera registra uma sala com as luzes apagadas, na casa de Roriz. Em seguida, o ex-governador e Borges, naquele momento já seu advogado na causa, entram na sala e iniciam a conversa.

Seis minutos depois, Roriz pergunta: "Eu gostaria da sinceridade sobre o voto do seu sogro?". Depois de balbuciar palavras desconexas, Borges responde: "Com isso aí ele não vai participar. Tá impedido". Roriz continua: "Então é o êxito." E o advogado responde: "É um êxito de certa forma". O ex-governador sentencia: "Com isso, eu ganho folgado".

Durante a conversa gravada, Borges tenta negociar os honorários e diz que já havia contratado uma equipe para trabalhar no processo. A Folha apurou que foram mobilizados cinco advogados. Roriz diz que não precisava de mais ninguém, somente da presença do genro do ministro.

Na gravação, como parâmetro para o valor cobrado pelos serviços, o advogado cita outra causa semelhante a de Roriz, na qual cobrou R$ 1,5 milhão de "pró-labore" e mais R$ 3 milhões "no êxito". " O ex-governador afirma não ter dinheiro e ainda diz que "antecipadamente não há a menor possibilidade" de pagar o que o advogado queria.

No final da conversa, Roriz oferece R$ 1 milhão para que Borges apenas conste na lista dos defensores. Não houve acordo porque o genro de Ayres Britto insistiu para ser o principal advogado da ação.

Estando na lista ou assinando como defensor principal, a sua atuação levaria Ayres Britto a se declarar impedido. Em um caso anterior semelhante com o genro no STF, ele havia procedido desta forma.

Fonte: Folha .com

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