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segunda-feira, fevereiro 15, 2010

Saiba os benefícios que podem ser acumulados

Ana Magalhães
do Agora

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) aceita o acúmulo de benefícios em algumas situações. O Agora fez um levantamento de quais benefícios do instituto que podem ser pagos simultaneamente.

Cada pagamento deve obedecer o teto da Previdência, atualmente equivalente a R$ 3.416,54. Portanto, a soma dos dois benefícios não pode superar os R$ 6.833,08.

O mais novo acúmulo que será aceito nos postos da Previdência é o do auxílio-acidente concedido entre 1991 e 1997 e a aposentadoria.

Fonte: Agora

Carnaval em Salvador

Perguntas sem resposta

Carlos Chagas

Tudo são dúvidas, na crise da roubalheira de Brasília. Quanto tempo levará o Supremo Tribunal Federal para decidir se o governador José Roberto Arruda fica preso ou deve ser libertado?

O plenário da mais alta corte nacional de justiça irá pronunciar-se quarta-feira, sobre o habeas-corpus negado liminarmente na sexta-feira passada?

Ou a decisão será tomada a conta-gotas, no prazo de trinta dias estabelecido em lei, mantendo-se assim Arruda atrás das grades?

Caso libertado, e quando libertado, o governador licenciado reassumirá suas funções, como seria de seu Direito?

A renúncia de Arruda seria objeto de negociações de seus advogados com o Supremo, condição essencial para ele poder ir para casa? E se o indigitado governador fincar pé e decidir em definitivo que não renuncia, ficará preso até o final de seu mandato? Ou reassumirá?

O vice-governador em exercício, Paulo Octávio, terá seus diversos pedidos de impeachment considerados pela Câmara Legislativa ou, como aconteceu com José Roberto Arruda, a maioria dos deputados distritais fará corpo mole, não apreciando ou até rejeitando o impedimento?

Terá o Superior Tribunal de Justiça mecanismos legais e vontade política para afastar Paulo Octávio, como afastou Arruda? Nesse caso, assumiria o presidente da Câmara Legislativa, outro aliado do governador? E o Supremo Tribunal Federal, instância definitiva, receberia novos pedidos de habeas-corpus?

Quanto à decretação de intervenção federal em Brasília, endossada pelo presidente Lula através da ação do Procurador Geral da República, seria negada de pronto pelo presidente do Supremo Tribunal Federal? Ou ganharia o plenário, arrastando-se a decisão por diversas semanas?

No caso de concedida a intervenção federal, quem o presidente Lula indicaria ao Congresso, obrigado a pronunciar-se? O ex-deputado Sigmaringa Seixas,o ex-ministro do Supremo, Sepúlveda Pertence ou o ministro da Defesa, Nelson Jobim? Nenhum deles, mas um candidato a interventor ainda desconhecido? E se o Congresso negasse a designação e a própria intervenção?

Se aprovada por deputados e senadores em sessão conjunta, enquanto durasse a intervenção, provavelmente até 31 de dezembro, estaria o Congresso impedido de alterar a Constituição? Existem propostas julgadas imprescindíveis, na pauta dos trabalhos parlamentares?

No meio dessa confusão, haverá tranqüilidade política para a realização das eleições de outubro? Ou… (cala-te, boca)

Exageros

Não deixa de ser meio ridícula essa presença maciça dos candidatos à presidência da República em camarotes, palanques e asfaltos diversos, em diversas capitais do pais, sob o pretexto de brincarem o Carnaval. De Recife a Salvador, do Rio de Janeiro a São Paulo, José Serra, Dilma Rousseff, Ciro Gomes e até Marina Silva desdobram-se em saudar e confraternizar com a multidão, ensaiando passinhos descoordenados e apresentando-se meio fantasiados, com chapéus de cangaceiro e sucedâneos.

Bem fez o presidente Lula em cancelar sua presença nos desfiles e permanecer entocaiado no palácio da Alvorada. Isso se não tiver cedido à tentação de, à última hora, aparecer para desnecessariamente testar sua popularidade. Não precisa, a menos que o Sambódromo carioca tenha decidido fazer as vezes do Maracanã de Nelson Rodrigues, que vaiava até minuto de silêncio.

Mas os candidatos, aqui para nós, deveriam ter permanecido em cone de sombra, quem sabe dando os últimos retoques a seus ainda desconhecidos planos e programas de governo. Adianta pouco dizer que o brasileiro é diferente, que adora quanto seus ídolos misturam-se aos blocos, escolas de samba e sucedâneos. Porque não é. Pelo menos no Carnaval, o eleitor deveria ser deixado em paz.

Fonte: Tribuna da Imprensa

A prisão de um governador no cargo, como Arruda, não é um fato inédito

Roberto de Barros Benévolo:
“Os que pensam que a prisão do Arruda foi inédita, por ser a primeira vez em que um governador é preso no exercício do mandato, têm memória curta. Em 1º de abril de 1964, o governador de Pernambuco, Miguel Arraes, foi preso, deposto e confinado em Fernando de Noronha, onde permaneceu durante nove meses.”

Comentário de Helio Fernandes:
No meu caso, Benévolo, em todas as oportunidades, ressaltei, registrei e ressalvei, que o fato era e é inédito, excluídas as ditaduras.

Muitos, como você, citaram 1964, quando o governador de Pernambuco, Miguel Arraes, e o governador de Sergipe, Seixas Dória, foram presos, depostos e seqüestrados.

Além de conhecer História, como conheço, outro fato importantíssimo. Mais tarde, quando cheguei a Fernando de Noronha, ainda encontrei traços da passagem e permanência dos dois governadores por lá.

(Embora eles tivessem sido violentados como só podia e pode acontecer numa ditadura, minha situação e meu sequestro-confinamento, completamente diferente: eu não ocupava cargo algum. E escrevi sobre o “presidente” morto, tudo o que escrevia durante os quase três anos em que ele esteve no Poder, surrupiado do povo e entregue arbitrariamente a ele.

Isso durou toda a ditadura, cumpri apenas a minha obrigação de jornalista. Ou como pregou o sábio e bravo Apóstolo Paulo: “COMBATI O BOM COMBATE”. Coisa que os ditadores golpistas, travestidos de democratas, não costumam fazer ou repetir).

1964 também não foi inédito, Benévolo, as ditaduras se completam, se comparam, conseguem ser iguais, ao mesmo tempo, arbitrárias, violentas, cruéis e selvagens. O ditador Getúlio Vargas, em 1937, resolveu aumentar seus Poderes, governar discricionariamente, fechando o Congresso, os tribunais, prendendo quem resistisse.

Era o tenebroso “Estado Novo”, igual ao regime implantado em 1964. Que não respeitava ninguém, prendiam com o mesmo excesso de autoridade, torturavam com as mesmas armas, se julgavam eternos no Poder. Nisso, 1964 e 1937 se copiavam na fraude, na farsa, na usurpação.

Vargas precisava do apoio dos 21 governadores, mandou ao mesmo tempo consultá-los e intimidá-los. 18 CONCORDARAM, 2 RESISTIRAM e o outro saiu do cargo, mas se “ACERTOU” com Vargas. Lima Cavalcanti (do mesmo Pernambuco de Arraes) foi para a Europa, só voltou em 1945.

Flores da Cunha, do Rio Grande do Sul, não aceitou as promessas do grande amigo e candidato a ditador, se exilou no Uruguai, depois, preso por 2 anos.

Juracy Magalhães humilhou a Bahia, fez carreira milagrosa nessa ditadura e ainda viveu bastante para ser general, ministro e embaixador na outra, de 1964.

É a chamada longevidade ditatorial.

***

PS – Mas não podemos deixar de incluir os casos do Maranhão e da Paraíba. Não houve prisão dos dois governadores “cassados” pelo TSE. Este acertou em tirá-los dos cargos. Mas errou espantosamente ao CONSAGRAR os derrotados, que pertencem ao mesmo sistema CONTAMINADO.

PS2 – Se o TSE, depois de CASSAR os dois governadores, convocasse eleições diretas, seria aplaudido pela decisão DEMOCRÁTICA.

Helio Fernandes/Tribuna da Imprensa

PF retira TV da sala onde Arruda está recolhido

Agência Estado

O governador afastado José Roberto Arruda (sem partido-ex DEM) não poderá assistir ao desfile da Beija Flor, a escola em que o governo dele injetou R$ 3 milhões de patrocínio para encenar, na avenida, o enredo alusivo aos 50 anos de Brasília. Por precaução, a Polícia Federal retirou o aparelho de TV da sala onde ele está recolhido, o gabinete da Diretoria Técnico-Científica (Ditec). Pela programação da Sapucaí, a Beija-Flor deverá encerrar o desfile do primeiro dia na madrugada desta segunda-feira.

Preso há três dias por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por tentativa de corrupção de testemunha no inquérito que investiga o mensalão do DEM, Arruda está deprimido, segundo relato das poucas pessoas que tiveram contato com ele, e evitou receber visitas.
Fonte: A Tarde

domingo, fevereiro 14, 2010

RECESSO DE CARNAVAL E TEMAS PARA DISCUSSÃO.



Entre nós não há Carnaval organizado pelo Poder Público Municipal e a tendência é que a festa ressurja espontaneamente. O discurso de que não há como concorrer com o Carnaval de Salvador não cola. Não é preciso bandas caras para a folia. As nossas são suficientes. O importante é incentivar os blocos.

A semana do Carnaval é comprometida. Ela começa no sábado e se estende até as 12:00 da quarta feira (meio expediente) e a 5ª e 6ª feiras são dias poucos produtivos. Como em seguida vem o sábado e domingo o dia a dia normal somente recomeçará na 2ª feira, dia 22. Como o mês será de 28 dias, dir-se-á que o mês acaba antecipadamente.

Temas relevantes para a cidade ficarão adormecidos. A destinação do HNAS e a situação dos concursados depois do julgamento pelo Plenário do TJBA. A nomeação dos classificados e aprovados deverá ser feita imediatamente já que o recurso previsto contra a decisão do TJBA que revogou a suspensão da liminar não tem efeito suspensivo. Isso vale dizer que deverá se aguardar julgamento futuro.

Há décadas a CHESF vem tentando dar uma destinação ao Hospital Nair Alves de Souza e agora parece que a coisa é irreversível. Quando Presidente da OAB-Paulo Afonso, acompanhei as discussões e defendia que fosse instituída pela CHESF uma Fundação para administrar o Hospital. No curso surgiu a idéia da municipalização do Hospital que passaria ao controle do Poder Público Municipal que criaria uma associação (o que é proibido por lei) constituída por membros de uma mesma família a quem se repassaria o Hospital.

O Estado se propõe e receber o HNAS e a CHESF a prestar auxílio financeiro e de pessoal durante uma década, salvo melhor juízo. Discute-se a idéia da federalização dele porque a prestação dos serviços beneficia Municípios dos estados de Sergipe, Pernambuco e Alagoas. Na prática há uma federalização porque os serviços prestados no HNAS são remunerados pelo sistema SUS.

Com a crise que afeta o Hospital do BTN, do Estado e Municipalizado, que vem prestando um péssimo serviço, creio descartada a municipalização do HNAS. A federalização é um caminho mais longo e demorado e enquanto isso a população padece dos seus males. O HNAS embora fisicamente demonstre envergadura vem prestando péssimos serviços e em casos de até média complexidade (creio).

Não discuto como foi conduzida a discussão na última reunião de iniciativa do Estado e da CHESF, no memorial. Agiu certo a OAB-Paulo Afonso e outras entidades que convidadas não foram ouvidas. Se for para comparecer é para se discutir.

Agora queimo as etapas.

Em Juazeiro o Estado construiu e inaugurou um Hospital moderno e de porte, o mesmo acontecendo em Santo Antonio de Jesus, no Recôncavo, onde o hospital comporta 136 leitos, 10 UTIs e neonatal. A partir dos exemplos, passo a entender que a viabilidade maior e mais prática será estadualizar o HNAS. Atualmente, em urgências, quem tem plano de saúde corre para Salvador, Aracaju ou Recife e quem não tem fica a mercê de ambulâncias fornecidas pelas entidades públicas ou particulares.

Para se antepor a estadualização do HNAS cita-se como de péssima qualidade do Hospital localizado em Ribeira do Pombal, quando tal Hospital foi municipalizado há mais de 10 anos. O calo do Estado reside no Hospital de Jeremoabo que poderá e deverá ser resolvido.

A situação local e que faz oposição ao Governo do Estado (o DEM) alega má prestação dos serviços pelo Estado, daí clamar pela federalização. O discurso é incompreensível e inaceitável. Quando à atual situação municipal em época passada pretendeu municipalizar o HNAS, tinha em mente repassá-lo a uma família e naquele momento o HNAS era viável econômica e financeiramente e agora se repassado para o Estado não é.

Ora, se a situação municipal também fosse a nível de Estado, a municipalização proporcionaria ganhos políticos imensuráveis, distribuição de cargos e etc... e creio que não haveria grita.

Embora não tenha participado da reunião, condeno pelo que me foi transmitido, o cerceamento da voz do cidadão convidado ou da entidade convidada. Se for para não ser ouvido não convide.

Pelo que sei a CHESF assegurará aos seus empregados no HNAS a continuidade no emprego até a aposentadoria e injetará consideráveis recursos financeiros que somados aos investimentos do Estado resultará em prestação de serviços em qualidade superior a da atual.

Particularmente defendo agora a estadualização do HNAS.

ARRUDA. O Governador do Distrito Federal não conseguiu manter sua teia de influência e teve prisão preventiva decretada pelo STJ. O STF, pelo menos, em 1ª hora, manteve a prisão. Há pedido de Intervenção no Distrito Federal e se chegar às mãos do Presidente Lula ela será decretada. Depende da Corte de Justiça acolher o pedido e encaminhá-lo ao Presidente. Parece que em Brasília a coisa é como na casa de mãe Joana, um salcê.

SALCÊ EM JEREMOABO. Soube hoje pela manhã que Tista de Deda rompeu com o deputado Antonio Carlos Neto se alinhando a Gedel. Pelos comentários os Deputados que tinham dado sustentação a Tista quando da impugnação do seu registro de candidato e no processo que cassou seus direitos políticos em ação de improbidade administrativa vão à forra. Atualmente há recurso de Tista contra a decisão do TJBA que manteve a decisão do Juiz de Jeremoabo cassando-lhe os direitos políticos e também pedido de intervenção no Município. No total somente em Jeremoabo são mais de 40 ações contra o Prefeito. Cuidado que o galho de Arruda também pode quebrar em Jeremoabo.

FRASE DA SEMANA. "quando os que comandam perdem a vergonha, os que obedecem perdem o respeito." (Jean François Paul Gondi, cardeal De Retz - 1614/79)

Paulo Afonso, 13 de fevereiro de 2010.

Fernando Montalvão.

Fotos do dia

Último carro alegórico da Águia de Ouro; agremiação abriu segunda noite de desfiles A rainha Valesca Popozuda dançou funk no Anhembi Passista da Águia, que homenageou Ribeirão Preto Escola teve susto na concentração, mas atravessou sambódromo com folga
Segunda escola na segunda noite, a Tom Maior mostrou a história de Brasília Falando sobre educação, a Mancha Verde fez um desfile luxuoso Passista da Mancha mostra empolgação na avenida A modelo Viviane Araújo, madrinha de bateria da Mancha

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Corpo impõe limites para bebidas estimulantes

Bruno Ribeiro
do Agora

No Carnaval, às vezes, a folia é muito maior do que a capacidade do nosso corpo de aguentar tantas festas. O sono é necessário. Mas há aqueles que querem driblar a vontade de dormir e apelam para produtos que prometem manter qualquer um aceso por horas e horas. Usar essas substâncias, porém, pode trazer riscos se houver erro na dose.

Tomar muito café ou exagerar nas bebidas energéticas, segundo os especialistas, traz tanto risco à saúde quando ingerir remédios estimulantes, como a anfetamina. "Cada uma dessas substâncias tem uma dose que o organismo aguenta", diz a neurologista Ana Paula Pena Dias, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos.

Esses efeitos vão desde uma simples insônia (não conseguir dormir quando a festa acabar) a até problemas cardíacos graves (como taquicardia), hipertensão, falta de apetite e desidratação.

Fonte: Agora

Veja revisões do 13º do INSS aceitas na Justiça

Paulo Muzzolon
do Agora

Os aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) têm duas revisões garantidas na Justiça devido a erros do instituto referentes ao 13º salário.

Na primeira, válida para quem recebeu o benefício em 1988 e em 1989, o segurado pode receber uma diferença de até R$ 5.370,57. Na segunda, para quem se aposentou entre 1992 e 1996, o segurado consegue uma revisão de até 7,14% na aposentadoria, além de atrasados no valor de R$ 14.387,10.

Em ambos os casos, há decisões favoráveis aos segurados no TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), que atende São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Fonte: Agora

Ivete Sangalo Na Barra Ivete arrasta uma multidão com o Cerveja

Dilma Roussef foi ver o Ilê Aiyê sair

Ao lado do governador, Jaques Wagner, a ministra Dilma Roussef foi ver a saída do primeiro bloco afro da Bahia, o Ilê Aiyê, no bairro Curuzu-Liberdade, em Salvador. Eu vi pela televisão. Visitou também os camarotes da elite branca e rica. Mas, a passagem pelo Ilê tem um significado maior que a simples campanha eleitoral.

Nascido em plena ditadura, em 1974, o Ilê foi considerado pelos militares fascistas como um antro de comunistas que pregavam a liberdade e diziam que o Brasil era racista. Numa época em que os blocos de Carnaval rejeitavam a presença de negros, o majestoso Ilê surgiu como um bloco só de negros. A resistência custou a manchete do jornal A Tarde: ‘Bloco racista, nota destoante’. Tudo isso passou e hoje o jornal A Tarde rende mil homenagens ao “mais belo dos belos”.

Mae Hilda, a mae de Santo que alimentou espiritualmente os seguidores do bloco afro, na época da ditadura chegou a dizer que se alguém fosse preso ela iria junto. O bloco afro é o pioneiro na reafricanizaçao do Carnaval da Bahia. Dilma Roussef estava feliz. O que de melhor existe na Bahia estava lhe rendendo homenagens.
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

Ninguém visita Arruda, nem os caríssimos advogados. Sábado e hoje, nenhum personagem político, familiar ou causídico, quebrou o ostracismo

O governador (ainda?) José Roberto Arruda, não imaginava que sua vida pudesse inesperadamente ser “atravessada” (termo carnavalesco) ao mesmo tempo pelo ostracismo e pela repercussão nacional. Ele é o homem do dia, o personagem que todos querem apedrejar e ninguém aparece para defender.

“A mão que afaga e a mesma que apedreja”, continua eterna e consagrando o poeta popular. Mas na realidade se transforma numa verdade lancinante, que o próprio Arruda não consegue entender. Por que me abandonaram?, pergunta o governador, triste, abatido, constrangido, sabendo que seu destino não tem volta ou reviravolta.

Os jornais, rádios e televisões, que se serviram dele e a quem serviu publicitária e servilmente, só procuram atingi-lo, denegri-lo, diminuí-lo, destruí-lo, carregá-lo para o fundo do poço. Relacionam então os privilégios que lhe foram concedidos, destacando e incluindo a televisão a cabo.

E nessa televisão a cabo vão passando episódios de sua vida atormentada e tumultuada. Isolado, trancafiado, abandonado, é obrigado a ver e a comparar episódios, que agora, exibidos maldosamente, se assemelham prodigiosamente. Na prisão, vê, revê e compara com o que a televisão a cabo vai mostrando. E relembra a fraude no painel do Senado, para piorar, com a cumplicidade criminosa e nada saudosa de ACM-Corleone.

Tudo começou (e Arruda vai revendo e lembrando) com ele na tribuna do Senado, NEGANDO COM VEEMÊNCIA, qualquer violação do painel. Mas a evidência é tão grande, os apartes condenatórios e indefensáveis levam o então senador ao choro e à confissão. Com o complemento: A RENÚNCIA PARA NÃO SER CASSADO.

A tevê a cabo, interrompe a exibição, para mostrar novas contradições e condenações, mas apenas teóricas.

Arruda tenta impedir o choro de antes e de anos, está tão amargurado que não sai uma lágrima. Os olhos estão secos, o coração insensível, dá a impressão de que nada se repetirá. Não resta a possibilidade de renúncia para preservar o futuro. Se conseguir abandonar a vida pública, mantendo a liberdade para a atividade privada, já está considerando dádiva de Deus.

O segundo episódio, o do SUBORNO GRAVADO, EXIBIDO COM SOM E IMAGEM, correu o Brasil todo, e a defesa de Arruda não comoveu ninguém. “Sou inocente, meus adversários não deixam de me perseguir”.

Ninguém acreditou, passou à intimidação dos correligionários do DEM, baseado no que o Procurador Geral da República chamaria de CONTAMINAÇÃO. Só que os CONTAMINADOS reagiram. Arruda desmentiu, “não era nada disso que eu queria dizer”.

Os sinais negativos para Arruda e seu grupo foram se acumulando, com o protesto e a revolta (e não apenas da capital) dos mais diversos grupos. O processo continuava, 8 deputados distritais foram cassados, golpe duro na CONTAMINAÇAO política. E legalmente o processo andava, mas nem todos percebiam.

E muito menos alguém acreditava, que um governador no cargo pudesse INAUGURAR A GALERIA HISTÓRICA dos que dariam à opinião pública a impressão (pelo menos a impressão) de que a IMPUNIDADE E A IMUNIDADE ESTAVAM SENDO GOLPEADAS MORTALMENTE.

Agora, todos os louvores ao STJ (Superior Tribunal de Justiça). O Ministério Público pediu a PRISÃO DE ARRUDA, o relator Fernando Gonçalves ATENDEU, (que os jornalões e televisões dizem, DECRETOU) a Comissão Especial de 14 Ministros, confirmou a decisão do relator, Arruda foi preso.

E o relator Marco Aurélio Mello, um dos mais importantes Ministros do Supremo, confirma a prisão, consagra o STJ, e afirma que se baseou fundamentalmente no julgado e decidido pelo relator e a Comissão Especial do STJ.

Até quarta ou quinta-feira, Arruda continuará preso, E o Supremo, com o voto dos outros 9 Ministros (dois Ministros já têm posições definidas) só poderá libertar Arruda, com uma reviravolta, que será na certa CONDENADA pela opinião pública.

Mesmo presidido por Gilmar Mendes, o Supremo Tribunal Federal deve respeito a ele mesmo.

PS – Dizem que o Supremo JULGARÁ e LEGISLARÁ. Libertará Arruda, mas IMPEDIRÁ SUA POSSE, CONSIDERARÁ SEU MANDATO ENCERRADO.

PS2 – Se isso acontecer, será bem recebido por todos. ATÉ PELO INSTÁVEL E INSENSATO PRESIDENTE LULA. O processo CONTRA ARRUDA continuará na Justiça comum, apenas para definir sua situação futura.

PS3 – A vida pública? Encerrada para sempre. A esperança é de ganhar a LIBERDADE. ABSOLVIÇÃO? Não obterá de maneira alguma. A não ser como já aconteceu: CASSADO, PERDENDO OS DIREITOS POLÍTICOS, MAS SEM RESTRIÇÃO À LIBERDADE.

Helio Fernandes/Tribuna da Imprensa

Até DEM apoia intervenção no DF e vice admite renunciar

Agência Estado

A intervenção no Distrito Federal pedida pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, tem apoio até de dirigentes do DEM, partido ao qual recentemente era filiado o governador José Roberto Arruda (sem partido), preso na quinta-feira acusado de tentar subornar testemunha no inquérito Caixa de Pandora. A medida, defendida pelo grupo do senador Demóstenes Torres (GO) e do deputado Ronaldo Caiado (GO), pode livrar o DEM do constrangimento de ver outro integrante, agora o governador em exercício, Paulo Octávio, ser removido do poder.

O próprio Paulo Octávio admitiu ontem que, diante dos problemas de governabilidade, pode renunciar ao cargo. "Não está descartada (a hipótese de renúncia). Nada está descartado", afirmou o governador em exercício, depois de visita às obras da Linha Verde - reforma de um complexo viário de 13 quilômetros que liga Brasília a Taguatinga e outras cidades satélites. Nos próximos dias ele faz uma reunião com 12 partidos, inclusive os da oposição, para definir politicamente os próximos passos do governo do DF. "Estou colocando toda a minha carreira política em jogo", afirmou.

Apesar de ter renunciado à presidência do DEM-DF, Paulo Octávio é do partido e está ligado à fundação da legenda na capital do País. Em menos de 24 horas no cargo - assumiu na quinta-feira à noite, quando Arruda se entregou à Polícia Federal -, tornou-se alvo de quatro pedidos de impeachment, um deles assinado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). "Não pode haver um processo de impeachment de quem nem assumiu o governo", Octávio ontem. "Se eu cometer algum deslize, no meu governo, aí sim, é possível. Daqui a 15 dias, um mês." Os pedidos, na avaliação dele, foram feitos "com muita pressa".

O próprio DEM, contudo, está com pressa. "Não há nenhuma possibilidade de qualquer personagem envolvido nesse caso se sair bem e qualquer proximidade do partido com eles vai reforçar essa história de mensalão do DEM", afirmou Demóstenes, defensor da intervenção.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo./A Tarde

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