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domingo, fevereiro 14, 2010

Dilma Roussef foi ver o Ilê Aiyê sair

Ao lado do governador, Jaques Wagner, a ministra Dilma Roussef foi ver a saída do primeiro bloco afro da Bahia, o Ilê Aiyê, no bairro Curuzu-Liberdade, em Salvador. Eu vi pela televisão. Visitou também os camarotes da elite branca e rica. Mas, a passagem pelo Ilê tem um significado maior que a simples campanha eleitoral.

Nascido em plena ditadura, em 1974, o Ilê foi considerado pelos militares fascistas como um antro de comunistas que pregavam a liberdade e diziam que o Brasil era racista. Numa época em que os blocos de Carnaval rejeitavam a presença de negros, o majestoso Ilê surgiu como um bloco só de negros. A resistência custou a manchete do jornal A Tarde: ‘Bloco racista, nota destoante’. Tudo isso passou e hoje o jornal A Tarde rende mil homenagens ao “mais belo dos belos”.

Mae Hilda, a mae de Santo que alimentou espiritualmente os seguidores do bloco afro, na época da ditadura chegou a dizer que se alguém fosse preso ela iria junto. O bloco afro é o pioneiro na reafricanizaçao do Carnaval da Bahia. Dilma Roussef estava feliz. O que de melhor existe na Bahia estava lhe rendendo homenagens.
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

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