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domingo, dezembro 13, 2009

O refúgio onde a arara-azul é feliz

Fotos: Luciano Candisani / Detalhe do charme das araras-azuis: a coloração amarela em volta dos olhos e no bico
Detalhe do charme das araras-azuis: a coloração amarela em volta dos olhos e no bico Meio ambiente

O refúgio onde a arara-azul é feliz

Em 20 anos, projeto triplicou a população da espécie na região do Mato Grosso do Sul, que hoje chega a aproximadamente 5 mil aves

| Vinicius Boreki

Neiva Guedes desfaz a expressão sisuda, sorri e soca o ar de punho cerrado. A alusão à comemoração de Pelé não se deve a um gol, mas à confirmação do nascimento de mais uma saudável arara-azul. Os pássaros conquistaram Neiva em 1989, quando avistou uma árvore com cerca de 30 aves. Foi amor à primeira vista. Mal sabiam elas que essa aliada (com apoio de companheiros e empresas) conseguiria triplicar a população da espécie em 20 anos. De 1,5 mil, em 1989, estima-se que o número se aproxime de 5 mil hoje. E a atuação do Instituto Arara-Azul, do qual Neiva é coordenadora e idealizadora, comemora 20 anos em 2009, estendendo-se por cerca de 450 mil hectares do Pantanal sul-mato-grossense. Se os braços do projeto esbarram nas fronteiras estaduais, o legado avança a outros países com ocorrência da espécie, como Bolívia e Paraguai.

O reconhecimento chega após anos de teimosia, superando a falta de pesquisas e a dificuldade de logística. Há duas décadas, praticamente inexistiam informações sobre o comportamento e o modo de vida dos pássaros. Hoje, conhecem-se os modos de reprodução, as características típicas, e a evolução (do nascimento até o primeiro voo). Para rodar pelo Pantanal, Neiva precisava de veículo adequado às condições locais: alagada na cheia e acidentada na seca. Encontrou acolhida na Toyota, que cedeu de início um jipe Bandeirante. Atualmente, o projeto conta com três caminhonetes Hilux. O próximo passo da parceria será a construção de um Centro de Sustentabilidade, em Campo Grande.

Diversidade

Pantanal mistura ecossistemas

As araras-azuis são as maiores representantes dos psitacídeos, família de aves em que estão incluídos periquitos, papagaios e araras. Pássaros de belas plumagens e que, por esse motivo, são muito visados pelo tráfico de animais e pela caça indígena. O Pantanal, porém, tem muito mais a mostrar do que esses pássaros. Na região, existem aproximadamente 1,1 mil espécies de borboletas, 262 de peixes, 50 de répteis, 650 de aves, 80 mamíferos e 1,7 mil de vegetação. “A variação entre cheia e seca permite essa diversidade”, explica Neiva Guedes. O padrão alternativo possibilita ver características de outros ecossistemas brasileiros, como o Cerrado e a Mata Atlântica.

Pesquisa tem apoio do “GPS mental” de Cezar

Carlos Cezar Corrêa, assistente de pesquisa do Projeto Arara-Azul, carrega um GPS atualizado do Pantanal. Um GPS mental. Em vez de se orientar por prédios e esquinas, ele se baseia na luz do sol, nas árvores e nas trilhas seguidas pelo gado de corte criado nas fazendas da região. “É mais fácil do que andar em São Paulo”, garante. Quando Cezar deixa uma das pistas da fazenda, o passageiro pode ter uma convicção: um ninho, em breve, será encontrado. A certeza invariavelmente se confirma. “Fui escoteiro, militar. Conheço o posicionamento do sol, o que me ajuda muito. Há também o pessoal do Pantanal, que ensina os caminhos”, revela.

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 / O projeto, idealizado em 1989 por Neiva Guedes, deu origem ao instituto Ampliar imagem

O projeto, idealizado em 1989 por Neiva Guedes, deu origem ao instituto

O “brincar de Deus” foi essencial para afastar o perigo de extinção do pássaro (a ararinha-azul, cujo último exemplar na natureza foi visto em 2000, existe apenas em cativeiro). A razão para o risco estava na intensidade do tráfico de animais até a década de 80, sobretudo em razão de sua característica exibicionista. “Ela se adapta muito bem ao cativeiro”, explica Neiva. Ao contrário de outras espécies, a arara-azul não se assusta com a presença do homem, e sua personalidade solidária atrai outras aves quando começam a gritar, somando quatro ou cinco casais de pássaros simultaneamente em uma mesma árvore. Ao menos hoje, o tráfico de animais e a caça indígena são problemas menores.

A atuação do projeto, que virou instituto em 2003, consiste em monitorar ninhos naturais, instalar e acompanhar abrigos artificiais –pequenas “casas” de madeira construídas com material específico e adotadas pelas araras e outros animais –, marcar os pássaros nascidos, coletar material biológico e mapear ninhos desconhecidos. Esporadicamente, tratam de aves machucadas. Ao todo, 400 ninhos naturais e 220 artificiais foram observados e boa parte continua sob vigília. Araras-vermelhas, tucanos, gaviões e animais terrestres, como veados, antas, tamanduás-bandeiras e onças, encontram abrigo mais tranquilo no Pantanal graças ao projeto, pois seu foco chega à comunidade, incentivando a defesa da fauna e da flora.

Os bons resultados, contudo, não permitem intervalo no trabalho. A reprodução da arara-azul não é das mais intensas e, apesar de “apenas” 13% da área total do Pantanal ter sido modificada pela ação humana, a árvore predileta para os ninhos (o manduvi, cuja semente é espalhada pelos tucanos) desaparece a cada ano. Como os animais são fiéis aos abrigos (procuram sempre o mesmo local para se reproduzir) e aos companheiros (são monogâmicas), as casas artificiais conseguem enganar a natureza. É necessário, porém, preservar o vegetal. “As araras-azuis têm função de engenheira ambiental. Encontram buracos feitos por pica-paus, por exemplo, e o aumentam. Depois, outras espécies ocupam também. O mesmo ocorre nos ninhos artificiais”, esclarece Neiva.

Dificuldade natural

A cada 100 ovos postos por araras-azuis, apenas 60 eclodem. Os desafios desses sobreviventes não param por aí. Eles precisam resistir à predação de gaviões e tucanos e ao ataque de doenças e de pequenos insetos. Muitos são mortos quando os pais saem juntos em busca de alimentos. Apesar de a maior parte dos casais colocar dois ovos em média, geralmente apenas um filhote sobrevive e é criado pelos pais por aproximadamente nove meses. Ou seja, o comportamento natural dificulta o trabalho. Sua alimentação se baseia em apenas dois frutos de palmeiras: o acuri e a bocaiuva.

Artigos

A evolução do saber sobre os pássaros se conecta com o Instituto Arara-Azul. Desde 1989, o co­­nhecimento se disseminou, gerando artigos e publicações em congressos nacionais e internacionais. No total, as araras-azuis foram tema de 77 apresentações em congressos e de 19 artigos. A base do projeto desde 1998, no Refúgio Ecológico Caiman, em Miranda, é constantemente procurada por biólogos e outros pesquisadores. “Sempre estamos ajudando em pesquisas e em imagens”, conta Carlos Cezar Corrêa, assistente de pesquisas. A pequena equipe é, atualmente, composta por outras quatro pessoas: as biólogas Ana Maria Faldine, Grace Ferreira, Juliana Rechetezo e Fernanda Fontoura.

* * * * *

O jornalista viajou a convite da Fundação Toyota.

Fonte: Gazeta do Povo

Tudo acabado entre nós

Com a aprovação da PEC do Divórcio, casais podem pedir, diretamente, a dissolução do casamento

| Themys Cabral, com Folhapress

A discussão da culpa pelo fim do casamento e a necessidade de dois anos de separação de fato ou de um ano de separação judicial ou extrajudicial para pedir o divórcio podem virar coisa do passado a partir desta terça-feira, caso o Senado aprove, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n.º 28, a chamada PEC do Divórcio. Se a mudança passar, os brasileiros poderão fazer o divórcio direto dentro dos trâmites da lei. A alteração, se aprovada, começa a valer a partir de sua publicação, o que em tese deve ocorrer ainda este ano.

A nova PEC altera o artigo 226 da Constituição Federal, suprimindo o instituto da separação e, assim, extinguindo o prazo que o legislador previa ser um intervalo para uma possível reconciliação. “São pouquíssimos casais que se reconciliam neste período”, afirma a presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM) no Paraná, Adriana Antunes Maciel Aranha Hapner.

Hedeson Alves/Gazeta do Povo

Hedeson Alves/Gazeta do Povo / Tatiana Viana aguarda a aprovação da PEC para formalizar o divórcio Ampliar imagem

Tatiana Viana aguarda a aprovação da PEC para formalizar o divórcio

Depoimento

À espera da nova lei

Andressa (nome fictício), 29 anos

Separada de fato desde o início deste ano, não vejo a hora de a nova lei que regulamenta o divórcio entrar em vigor.

Na verdade, estou contando os dias para poder dar entrada no divórcio direto, sem ter de esperar o prazo que hoje é estabelecido ou burlar a legislação.

Veja a matéria completa

Fim do casamento

Entenda os institutos de dissolução do casamento e como eles ficam se a PEC do Divórcio for aprovada.

- Separação de fato – É a separação na prática do casal. Hoje, são necessários dois anos de separação de fato para poder pedir o divórcio. Com a mudança, esse prazo deixa de ser exigido.

- Separação extrajudicial – Separação formal feita no cartório nos casos consensuais e que não envolvem direitos de filhos menores de idade. Para entrar com o divórcio, é necessário um ano de separação extrajudicial. Com a nova lei, esta separação deixa de existir e é possível entrar diretamente com a ação do divórcio.

- Separação judicial – Feita por meio de ação judicial. Exige-se um ano de separação judicial para que o casal possa entrar com outra ação, a do divórcio. Com a PEC do Divórcio, o casal pode pedir direto a dissolução do casamento.

- Divórcio – Instituto que permite a dissolução da sociedade conjugal e a possibilidade de nova união. São necessários dois anos de separação de fato ou um ano de separação formal para ter direito ao divórcio.

“As pessoas, quando chegam ao Judiciário, já chegam decididas. A separação é um instituto que cria constrangimento para as pessoas”, comenta a desembargadora do Tribunal de Justiça do Paraná e coordenadora do programa Justiça nos Bairros no Paraná, Joeci Camargo. “Se houver reconciliação, será um oportunidade a mais para casar de novo, com uma união mais consolidada, madura”, opina.

O principal benefício do divórcio direto, segundo os defensores da mudança, é diminuir o desgaste emocional da dissolução do casamento, já que o processo se torna mais célere. “O divórcio direto é bom porque você fica imediatamente sem o vínculo. É complicado ter de esperar um ano”, afirma a auxiliar administrativa Tatiana Valéria Viana, 22 anos, que se separou formalmente em setembro e aguarda a aprovação da nova lei para poder fazer o divórcio sem ter de esperar até setembro de 2010.

Hoje, para não ter de esperar um ano de separação formal ou dois anos de separação de fato, vários casais recorrem a subterfúgios para fazer um divórcio direto, utilizando testemunhos falsos de que estão separados na prática há mais tempo do que de fato estão (veja texto ao lado). “Com a PEC do Divórcio, quem quer romper o vínculo não precisará utilizar deste subterfúgio. E o Estado deixa de interferir no relacionamento”, afirma Adriana.

Culpa

Com a aprovação da PEC do Di­­vórcio, além de os gastos da dissolução do casamento ficarem limitados a um só processo, acaba também a discussão da culpa pelo fim da união, nos casos de dissoluções litigiosas – no divórcio, não há discussão de culpa prevista na lei infraconstitucional, como no caso da separação. E é esta mudança, aliás, o ponto mais polêmico da nova proposta.

É que a definição da culpa, de acordo com a legislação atual, pode implicar sanções como a perda do sobrenome do ex-companheiro ou até da possibilidade de receber pensão. Para a doutora em Direito Civil pela Univer­­sidade de São Paulo Regina Beatriz Tavares da Silva, a PEC do Divórcio tinha de ter passado por uma alteração na redação, deixando a dissolução facilitada, mas mantendo expressa a possibilidade de discussão da culpa e as eventuais sanções ao cônjuge declarado culpado. De acordo com Regina, a redação da PEC não está clara e vai gerar dúvidas no Judiciário.

Joeci tem uma opinião diferente. “A culpa não deve permear o instituto do casamento porque ninguém é obrigado a continuar vivendo com ninguém”. Adriana defende que, com o fim da discussão da culpa no divórcio, o cônjuge que se sentir ofendido poderá entrar com uma ação de responsabilidade civil por danos morais e materiais.

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Reflexos - Leis agilizam dissoluções e novas uniões

A PEC do Divórcio ou PEC do Amor, como passou a ser também chamada por permitir uma nova união em prazos menores, é a segunda alteração, em dois anos, no sentido de simplificar as dissoluções dos casamentos. A partir da Lei nº 11.441/2007, as separações e divórcios consensuais puderam passar a ser feitos diretamente no cartório, quando não envolvesse interesse de menor de idade. O resultado foi o aumento do número de dissoluções e, consequentemente, de novos casamentos no Brasil.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as taxas foram recordes no último ano, em comparação com os últimos dez anos.

A tendência, agora, é que a nova mudança, se aprovada, tenha efeitos ainda mais radicais, segundo o Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM). O instituto prevê uma revolução semelhante a que ocorreu em 1977, com à instituição do divórcio, e uma queda de 20% no movimento judicial das Varas de Família.

Fonte: Gazeta do Povo

O Ministro da Fazenda pensava (?) que o Brasil estava crescendo. Vem o IBGE, desmonta o sonho de Mantega. Lula, impávido, altivo e altaneiro, parte para o sexto mandato, perdão, o terceiro

Lula não quer saber de ideologia. Considera que o povo não tem o menor interesse pelo fato. Eleito por ser de esquerda, está praticamente na extrema-direita, só falta ser convocado pelo Dunga nessa posição.

Hoje, ninguém se diverte tanto no Brasil quanto o presidente. Perdeu em 1989, 1994, sabia que perderia em 1998, mas não deu a vaga para ninguém. Sabia que quem fosse candidato em 1998, mesmo que perdesse, repetiria a candidatura em 2002.

Então, ficou ele mesmo, teve a sorte colossal: o “candidato” que apareceu foi Suplicy, que não é levado a sério nem de fora nem de dentro do PT. Em 2002, Lula repetiu as outras candidaturas, finalmente venceu, ei-lo presidente para sempre. (No seu entendimento).

Só que agora o tempo está passando, Lula tenta de tudo, só que não encontra a solução. PSDB e DEM, ditos de oposição, tentam ajudá-lo, PT e PMDB, chamados de base partidária, procuram prejudicá-lo, não conseguem.

Ideologia sustentável

A China comunista-socialista-capitalista, (hoje vivendo uma imprevisível união entre militares no Poder e a ascendente classe média bem alta) criou um regime com um PIB que cresce10 por cento ao ano. Se crescer “só” 8 por cento, (como está previsto para o final de 2009) “produz” mais 15 milhões de desempregados. (Exclusiva)

PIB intocável

Por outro lado, a China, que preocupava o mundo com seu desenvolvimento astronômico, agora preocupa por causa da redução desse mesmo crescimento. Com as importações diminuindo visivelmente, as outras potências, surpreendidas, se perguntam: “O que faremos?”

Lula “prorrogável”

O PSDB, de forma inconsciente, deu uma ajuda poderosa ao possível terceiro mandato de Lula. Os “líderes” desse partido que esteve 8 anos no Poder e desperdiçou, desbaratou e diminuiu o patrimônio nacional, anuncia: “Vamos manter e ampliar o Bolsa-Família”.

Unanimidade na sobrevivência

Ora, como esse é o carro-chefe e a alavanca manejada pelo presidente Lula, por que substituí-lo? Não seria mais lúcido mantê-lo, principalmente quando se sabe que o PT-PT não tem candidato, seja homem ou mulher?

Diga ao povo que FICO

Isso não é sugestão ou convicção: é apenas constatação, trazida a público pelo maior partido dito de oposição.

Mais eleição

Não existe democracia sem Congresso. Por outro lado, Congresso sem voto, sem povo, sem urna, não tem a menor representatividade, é falsidade, farsa, falcatrua. Pois é isso que pretendem impor com o chamado VOTO DE LISTA. Se como está não existe autenticidade, imaginem piorando.

Povo, urna, voto

Dizem para “justificar”, que é preciso fortalecer os partidos. Como fortalecer o que não existe? Há mais de 1 ano escrevi relação de 10 itens político-eleitorais que precisavam adotar. Entre esses, o fim dos suplentes, a adoção do Voto Distrital, a redução dos mandatos, (de deputados e senadores) e duração menor. 400 deputados e 54 senadores, mais do que suficiente.

Incógnita

Rato raivoso, roeu roupa rei Roma, reinando revoltado retrospecto ruim, rancoroso, redondamente ruinoso. (13 palavras lembram quem no Brasil?)

Espanto

O próprio Lula está surpreendido com a repercussão que conquistou no exterior. E isso ocorreu muito antes do presidente Obama dizer, “esse é o cara”. Já antes, Lula desmanchara as previsões pessimistas de FHC.

Consagração

A fala de FHC: “Sem conhecer nenhuma língua, provinciano, Lula presidente, nem poderá ir no exterior”. Fracasso total da análise do ex-presidente; Agora é a revista “Newsweek” (edição latino-americana) que emplaca Lula na capa, explicando: “Lula colocou o Brasil no mapa das potências globais”. FHC morre de inveja e ciúme. (Com tanta “cobertura”, Lula pode se contradizer em matéria de Arruda no plano interno e de Zelaya no externo. Por que defende o governador e tenta salvar o de Honduras, morto e enterrado?)

Quando Mônica Azambuja separou de Henrique Eduardo Alves, desvendou tantos escândalos, que voltou o lugar comum: “Ex-mulher é para sempre”. Fizeram acordo, ele recuperou o tempo perdido, ela também. Agora, ela já perguntou afirmando: “Vai voltar tudo?”. É que no escândalo da capital (ou a capital do escândalo?) ele e Eduardo Cunha (Ki-dupla, parece sorvete da Kibon) citadíssimos, como se defenderem?

O presidente se desmente planejadamente. E não é de hije. Desde Sarney, faz declarações hostis, a segunda sempre desmentindo a primeira e à espera do conteúdo da terceira.

* * *

PS- Lula não faz confidência a ninguém, quando fala, é para tumultuar ou dificultar o entendimento. Segundo informes de boa fonte, Lula nunca se divertiu tanto, quando viu o “IBGE com apenas 24 horas de diferença, desmentir o SEU ministro da Fazenda”.

PS2- Muitos Ministros da Fazenda, alguns com mais Poder como Ministros do Planejamento, nos últimos 53 anos cuidaram mais da geografia bancária pessoal do que da coisa pública. Mas eram importantes nos dois sentidos.

Helio Fernandes/Tribuna da Imprensa

Mulher Samambaia mostra suas curvas em ensaio no Paparazzo

Redação CORREIO | Fotos: Reprodução Paparazzo

Danielle Souza, mais conhecida como Mulher Samambaia, aparece em toda sua beleza em ensaio do site Paparazzo. Clicada pelo fotógrafo Marcos Serra Lima em um spa da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, ela avisa: 'Odeio que subestimem a minha inteligência'. E mais: para seduzir a moça, nada de afobação: 'não gosto de homem atirado', diz, categórica.

Confira algumas fotos da musa:

Para conferir todas as fotos, acesse o site do PaparazZO
Fonte: Correio da Bahia

sábado, dezembro 12, 2009

Decoração Natalina - Praça das Mangueiras

Enquanto Paulo Afonso e cidades circunvizinhas procuram adequar uma iluminação natalina dentro de suas possibilidades, aqui em Jeremoabo com o desgoverno inoperante que o povo elegeu, continua nas escuras.

Portanto Jeremoabo continua na obscuridade, o desgoverno municipal já foi agraciado pelo papai Noel, recebeu um colírio para clarear a vista, que faz efeito satisfatório; no dia o9 e 10 do corrente mês recebeu apenas R$ 930.239,36.

Como não paga décimo terceiro a quase ninguém, essa pequena importância dará para comprar muitos pãezinhos superfaturados, é Arruda no Panetone, e o tista de deda no pãozinho, e o vereador Jairo do sertão aplaudindo.

Eu faço aqui as minhas criticas e denuncias, porém no fundo o tista de deda está certo, porque se ele (que não é o seu caso) tentasse trabalhar pelo engrandecimento da cidade e bem estar do povo, ou então contrariasse seus princípios e não cometesse mais improbidades, nunca mais ganharia eleição em Jeremoabo, pois tenho certeza que o mesmo povo que o elegeu seria o mesmo a derrotá-lo.

A realidade é que: cada povo tem o governo que merece...

Talvez até ele tenha daqui para o Natal, alguma crise de responsabilidade, e mande colocar a iluminação ultrapassada que deve se encontrar no depósito da viúva.


(clique no título acima para acessar galerias de fotos da iluminação natalina de Paulo Afonso)

[Brasília] Fotos Carnaval Fora Arruda e Paulo Octávio

DESAFIO AO PSDB

Há um certo desencanto popular com a política

João Carlos Teixeira Gomes foi entrevistado pela Tribuna da Bahia. “Há um certo desencanto popular com a política” diz o título. Joca – como o conhecemos em décadas de militância no jornalismo baiano, considerou que o governo Lula soube enfrentar a crise econômica com a saudável política de reduzir impostos à indústria e comércio. Criticou FHC e lembrou-se da doença do carlismo. Atualmente, além de escrever artigos para jornais, está fazendo comentários na Rádio Metrópole de Salvador.

Destaquei alguns trechos:

PERIGO PARA DEMOCRACIA
Segundo ele, “há um certo desencanto popular com a política, o que é um perigo para a democracia. A sociedade só pode aprimorar a vida pública através do voto e sem derrotismo. O grande mal do Brasil é a pobreza do eleitorado, a dependência do voto ao patronato político mal intencionado e oportunista, a falência da representatividade congressual”.

ARRUDA E ACM
“O caso do governador Arruda é muito grave porque ele é reincidente, foi obrigado a renunciar ao mandato federal porque, de parceria com o então presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães, fraudou o painel eletrônico daquela Casa, para chantagear políticos adversários. Foi um episódio gravíssimo e Arruda não poderia ter voltado à vida parlamentar”.

POLÍTICA E IMPUNIDADE
“A imprensa não tem ressaltado esse lamentável detalhe da trajetória de Arruda. O mal da legislação eleitoral brasileira é que ela é condescendente com a impunidade, favorecendo a reincidência criminosa. O outro problema é que ela não foi elaborada para preservar a identidade ideológica dos partidos políticos, fato que estimula o oportunismo e a fragmentação, com todo tipo de arranjo lesivo aos interesses da sociedade. A mudança que se impõe a esse estado de coisas não surge precisamente porque convém ao segmento político a indefinição que favorece os acomodamentos”.

JOGO DE MARQUETEIROS
“Não pode haver euforia e otimismo com os problemas sociais que o Brasil enfrenta, a terrível favelização das cidades, o isolamento das periferias, a corrupção reiterada e não reprimida, a persistência das questões básicas de segurança, saúde e educação. Os avanços não podem refletir um jogo de marqueteiros e publicitários, têm que ser uma conquista real.

DESASTRE DE FHC
“Aliviar a carga de impostos da indústria e comércio para enfrentar a crise foi uma grande medida do Governo Lula, mal explorada, aliás, pelos seus assessores. Não há dúvida de que o clima econômico e social é hoje bem mais saudável do que o do desastroso governo de Fernando Henrique Cardoso, sempre disposto a ameaçar a sociedade, prejudicar os funcionários, disseminar a incerteza econômica, privatizar irresponsavelmente e criar, em suma, o desastre político, instituindo a prática nociva e imoral da reeleição, com o postulante no cargo que vinha exercendo. Mas dizer que o Brasil melhorou no governo Lula ainda é pouco para as imensas carências e necessidades do nosso país.

DOENÇA POLÍTICA
“O carlismo era somente Antonio Carlos Magalhães. Aquela enfermidade política não era contagiosa e jamais se reproduzirá. Mas a vida pública está sempre aberta à possibilidade de novas enfermidades”.
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

Merda, o palavrão que incomoda

O sociólogo carioca Gilson Caroni Filho matou a charada. A fala direta do presidente Lula encheu os jornais. Merda. Moralistas protestam nas seções de cartas. Os formadores de opinião mostram “indignação”. Fingem que não sabem que palavras tidas como chulas são formas lingüísticas ímpares para expressar emoções. O coro dos “indignados” aumenta.

Uns dizem que Lula desrespeitou a postura pública, embora eles falem palavrão todo dia. O ódio de classe será açulado. Lula falou um palavrão, Lula falou um palavrão. Joguem bosta no Lula. Pouco importa se campeia a violência e a miséria. O que merece relevo é a forma de falar do Lula.

Pouco interessa se o governo FHC desmontou as autarquias e estatais da saúde e do saneamento, provocando surtos de dengue, cólera, leishmaniose visceral, tifo e disenterias. Fezes liquefeitas não impressionam, o que impressiona é a merda no falar do presidente. Essa é a merda que causa engulhos na grande imprensa.

LEIA NA ÍNTEGRA EM CARTA MAIOR
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

Liturgia do chulo

Dora Kramer


Se fala errado é porque vem do “povo” que assim também se expressa. Se é grosseiro, isso resulta da indignação com as condições em que vive o “povo”. Se ofende, é sua maneira de se defender do preconceito das “elites”


Quando o presidente da República se dá ao desfrute de falar palavrão em cerimônia oficial, quase nada de inédito resta para ser visto e ouvido. Assim que pronunciou o termo – dos mais comuns, diga-se, usado como sinônimo de “sorte” no teatro e inadequadamente incorporado à linguagem escrita em jornais e revistas –, o presidente Luiz Inácio da Silva percebeu a grosseria.

“É lógico que eu falei um palavrão aqui. Amanhã os comentaristas dos grandes jornais vão dizer que o Lula falou um palavrão.”

Porém, como de hábito, o presidente não se deu por achado. “Mas eu tenho consciência de que eles falam mais palavrão do que eu todos os dias. Tenho consciência de como é que vive o povo pobre deste país”, emendou ao molde do velho truque de dizer que faz o que todo mundo faz e justificar exorbitâncias verbais pela representação de identidade social nelas contidas.

Se fala errado é porque vem do “povo” que assim também se expressa. Se é grosseiro, isso resulta da indignação com as condições em que vive o “povo”. Se ofende, é sua maneira de se defender do preconceito das “elites”.

Aceito o critério, torna-se aceitável também que o presidente dê vazão a seus impulsos e rebaixe cada vez mais o palavreado para se juntar ao “povo”. Lá embaixo, onde, por esse raciocínio, é o lugar do “povo”.

Notadamente em estados como o Maranhão, onde o presidente Lula oficializou a introdução do uso da palavra chula na liturgia do cargo e a “elite dominante” mantém há décadas o “povo” na convivência dos piores índices de (sub)desenvolvimento social do país.

São tantos os absurdos ditos por Lula que nada mais que o presidente diga soa assim tão absurdo. Se amanhã ou depois ele resolver usar palavras mais pesadas, dirão que o fez em razão de seu crescente grau de indignação.

E talvez seja aplaudido por isso, como ocorreu na cerimônia no Maranhão. Muito possivelmente sob o argumento de que tudo é permitido a quem internamente é aprovado por mais de 80% da população e externamente é escolhido “personagem do ano” pelo jornal El País, um dos melhores e mais respeitados do mundo.

Se à maioria assim parece, que seja. Apenas causa algum desconforto que a lógica não seja a oposta: exatamente por contar com alta popularidade e prestígio internacional é que o presidente poderia aprimorar no lugar de deteriorar sua conduta e linguajar.

Usar esse capital fenomenal para elevar, não rebaixar, o nível geral. A começar, por exemplo, por conferir qualidade à indignação com as condições de vida do “povo”.

Do que vale uma frase de efeito ante a realidade de celebração da família Sarney, dona do Ma­­­ra­­nhão, com tentáculos no Amapá, ambos entre os cinco piores estados no índice de desenvolvimento dos municípios medido pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, em 2008?

O Maranhão é o campeão do ranking e o Amapá fica em quarto lugar. Nenhum reparo, ao contrário, é feito sobre a participação da família por Lula tão festejada na manutenção do “povo” daqueles estados na condição definida pelo presidente com uma palavra chula para expressar uma aversão que verdadeiramente não sente.

Donde a grosseria é puramente gratuita.

Retrocesso

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal se apegou ao aspecto técnico para negar a suspensão da proibição ao jornal O Estado de S.Paulo publicar informações sobre a operação da Polícia Federal que investiga Fernando Sarney, filho do presidente do Senado.

Como disse ontem o pai do investigado, “decisão do Supremo, respeita-se”, não obstante o Senado tenha recentemente tentado resistir ao cumprimento da decisão do STF de cassar o mandato do senador Expedito Júnior.

Mas fato é que, no conceito, o resultado do julgamento do Supremo imprime um caráter relativo à liberdade de imprensa consagrada na Constituição como valor absoluto.

Afirmou com propriedade do ministro Celso de Mello: “O poder de cautela é o novo nome da censura no nosso país”.

Fica consagrado o preceito de­­­fendido pelo ministro Eros Grau de que a aplicação da lei não é censura e que qualquer juiz, por qualquer motivação, tem nas mãos o poder de subtrair do cidadão o direito à informação.

Quando a ditadura vigia, pautava-se também por suas leis de exceção sustentando sua legitimidade na legalidade da ocasião.

Jogada ensaiada

Ao adiar por oito dias a decisão de expulsar o governador José Ro­­­berto Arruda de suas fileiras, o DEM conferiu ao correligionário a prerrogativa da saída honrosa. Por algum motivo o partido perdeu deliberadamente a chance de fazer um gesto forte. Alegou receio de reação jurídica por parte de Ar­­ruda, preferindo ignorar que o caso, no âmbito partidário, é político e o prejuízo da hesitação ficou com o DEM, que ainda tinha algo a perder: o poder da iniciativa.

Fonte: Gazeta do Povo

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