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terça-feira, agosto 23, 2022

Aras teria trocado mensagem com empresários bolsonaristas pró-golpe, diz site

 ter., 23 de agosto de 2022 5:43 PM

Augusto Aras reclamou sobre a falta de aviso de Alexandre de Moraes sobre a operação contra empresários (Foto: EVARISTO SA/AFP via Getty Images)
Augusto Aras reclamou sobre a falta de aviso de Alexandre de Moraes sobre a operação contra empresários (Foto: EVARISTO SA/AFP via Getty Images)

Nos celulares de empresários bolsonaristas, apreendidos nesta terça-feira (23), foram encontradas mensagens trocadas com o procurador-Geral da República, Augusto Aras. A informação foi revelada pelo portal Jota por fontes da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e do Supremo Tribunal Federal.

Aras ficou irritado ao saber da operação da PF, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes. Ele reclamou de ter sido avisado na véspera sobre a ação das autoridades contra os aliados do presidente Jair Bolsonaro.

Segundo o Jota, nas mensagens trocadas, havia críticas a Alexandre de Moraes e comentários sobre a candidatura de Bolsonaro. O conteúdo ainda é mantido sob sigilo, mas já há discussões sobre as mensagens entre ministros do Supremo.

Augusto Aras é, além de procurador-geral da República, procurador-geral eleitoral. O conteúdo das mensagens pode gerar constrangimentos para ele. A operação que apreendeu os celulares de empresários foi deflagrada pela Polícia Federal após o portal Metrópoles revelar conversas em que os envolvidos disseram apoiar um golpe, caso Lula (PT) fosse eleito, em vez de Bolsonaro.

Um dos alvos da operação é Meyer Nigri, dono da construtora Tecnisa. Ele é amigo de Aras e foi citado nominalmente no discurso de posse do procurador-geral da República.

Operação contra empresários

A Polícia Federal cumpre nesta terça-feira (23) mandados de busca contra empresários bolsonaristas que em um grupo de mensagens defenderam um golpe de Estado caso o ex-presidente Lula (PT) vença Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais marcadas para o início de outubro. As informações são da Folha de S. Paulo.

De acordo com a publicação, as buscas foram autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A ação da PF tem como alvos: Luciano Hang (Havan), José Isaac Peres (rede de shopping Multiplan), José Koury (Barra World Shopping), Afrânio Barreira (Grupo Coco Bambu), André Tissot (Grupo Serra), Meyer Nirgri (Tecnisa), Ivan Wrobel (Construtora W3) e Marco Aurélio Raimundo (Mormai).

As mensagens em tom golpistas foram reveladas inicialmente pelo portal "Metrópoles" e mostram diálogos anti-democráticos em caso de vitória de Lula, candidato que lidera as pesquisas de intenção.

Segundo a "Globonews", os mandados são cumpridos em cinco estados diferentes: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará.

Na última quinta-feira (18), Bolsonaro se irritou ao ser questionado sobre o teor anti-democrático das mensagens de empresários que são seus apoiadores. O presidente chegou a chamar de 'fake news' a notícia de que empresários estariam defendendo um golpe. O Yahoo! checou a fala do presidente e concluiu que fala de Bolsonaro é enganosa.

YAHOO

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