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quarta-feira, setembro 01, 2021

Filho de Bolsonaro abriu empresa com ajuda de lobista da Precisa, investigada pela CPI

Publicado em 1 de setembro de 2021 por Tribuna da Internet

Filho 04 e ex de Bolsonaro mudam para mansão de R$ 3,2 milhões em Brasília

Jair Renan é um aluno aplicado de seu pai e dos três irmãos

Deu no iG

A empresa Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia, de propriedade de Jair Renan Bolsonaro, filho 04 do presidente Jair Bolsonaro, foi aberta com o auxílio do lobista Marconny Albernaz de Faria. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.

Marconny é apontado pela CPI da Covid como um dos intermediários da Precisa Medicamentos, empresa investigada pela Comissão Parlamentar de Inquérito por suspeita de irregularidades no contrato de aquisição da vacina indiana Covaxin. O acordo entre o governo federal e o laboratório responsável pela produção do imunizante, inclusive, já foi suspenso.

TROCAS DE MENSAGENS – Segundo a Folha de S. Paulo , trocas de mensagens entre o filho do presidente da República e o lobista mostram a interferência de Marconny na abertura da Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia. 

Bora resolver as questões dos seus contratos!! Se preocupe com isso. Como te falei, eu e o William estamos a sua disposição para ajudar te ajudar”, teria dito Marconny a Jair Renan, que respondeu:  “Show irmão. Eu vou organizar com Allan a gente se encontrar e organizar tudo”. 

Procurados pelo jornal, Jair Renan e Marconny ainda não se manifestaram. 

QUEBRA DE SIGILO – As informações constam de conversas no WhatsApp obtidas pela Folha entre o advogado e o filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro, após quebra judicial de sigilo do lobista a pedido do Ministério Público Federal do Pará, e de análise de documentos da Receita Federal.

Os diálogos foram enviados à CPI pela Procuradoria, depois que os investigadores daquele estado, que apuravam a influência do lobista em uma indicação para órgão público, viram que Marconny havia sido citado nas negociações da Precisa Medicamentos.

A Precisa está no centro das apurações da CPI por suspeitas de irregularidades nas negociações da vacina indiana Covaxin. O Ministério da Saúde decidiu encerrar o contrato de R$ 1,6 bilhão com a empresa para a compra de 20 milhões de doses do imunizante.

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