Após 17 sessões, o senador Flávio Bolsonaro (patriota-RJ) voltou à CPI da Covid-19 nesta quarta-feira (29). O parlamentar, que é membro suplente da comissão, acompanha o depoimento do empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan.
A última vez que o filho de Bolsonaro compareceu a uma sessão da CPI foi no dia 12 de agosto, no depoimento do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara. Tratava-se da 43ª reunião do colegiado, a de hoje é a 60º.
Após assumir como membro suplente da comissão, Flávio Bolsonaro registrou presença em apenas três das 15 sessões que a CPI realizou no período.
Aliado de Bolsonaro, Luciano Hang, ou "Veio da Havan" como é conhecido, é suspeito de ter financiado a disseminação de fake news em blogs bolsonaristas e integrar o chamado "gabinete paralelo", grupo de aconselhamento do presidente.
A SESSÃO
A sessão para depoimento do Luciano Hang começou tumultuada. Após suposta ofensa de um dos advogados do empresário ao senador Rogério Carvalho, Omar Aziz determinou que o assessor jurídico fosse expulso (leia mais aqui).
Luciano Hang negou à CPI ter feito parte do chamado "gabinete paralelo", grupo de aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na condução da crise do coronavírus. Hang afirmou, ainda, que nunca financiou esquema de fake news e não é "negacionista".
Bahia Notícias