Foto divulgação
Se vivemos a reproduzir cópias, que
copiemos o que há de melhor, jamais tenhamos como referência para nossos erros,
alguém que foi ou é pior do que nós, pois se assim o fizermos, vamos estar
sempre na classificação dos piores ou entre os piores, portanto, tenhamos
sempre como exemplo, alguém produtivo e capaz, responsável e de caráter nobre.
Veremos assim, que os nossos erros, passarão a ter sentido deferente,... Pois
quem erra acreditando estar fazendo o certo, tem vários caminhos para retificar,
CORRIGINDO-SE, diferente do erro intencional que só a JUSTIÇA é capaz de
corrigir.
Melhor ter todos os possíveis
adversários que a vida possa dar a um ser humano, a ter um ou dois dos
puxa-sacos equivalentes aos que o atual Gestor agrupou-os ao seu redor. Sabemos
que o Chefe do Executivo é desprovido de conhecimento técnico capaz de produzir
uma gestão de qualidade, até aí nada de estranho, considerando que assessorias
poderiam suprir tal carência, no entanto, erros primários são cometidos
cotidianamente, mas enquanto isso, se gasta algo em torno de R$ 280.000,00 por
mês, pagando as assessorias diversas e para fins diversos, no entanto, nenhuma
é capaz de orientar o gestor de forma devida, restando assim dizer: Acaso estes
valores sejam pagos regiamente, chegando dezembro, mais de três milhões
partiram pelo “tubo da caixa d’água”.
Analisando esta realidade, pego sempre
a mesma direção, mas viajo em sentidos diferentes: o primeiro sentido me leva a
creditar que as efetividades de tais assessorias possam ser duvidosas, em seus
notórios conhecimentos, ou, no mínimo, ineficiente e não efetivas em suas
atribuições. Já o segundo, é que o Gestor que na sua curta visão do contexto
político/administrativo, especialmente em se tratando da Coisa Pública, resolve
por conta e risco, editar regras próprias para o seu curto mandato,
transformando a Prefeitura em uma extensão do seu patrimônio particular, onde:
eu sou o poder, portanto, sou eu que mando, aos não satisfeitos, a porta da rua
é a serventia da casa.
Esta alusão do jeito de administrar
não me surpreende, pois quando disse ao mesmo que havia iniciado tudo errado,
recebi um áudio contestado e dizendo que não aceitava que alguém dissesse que o
mesmo tinha começado errado! Desnecessário se faz aqui atribuir infinitos
adjetivos para enquadra-lo ou defini-lo, pois o resultado da administração, por
si só, já é mais do que suficiente para definir a situação do momento.
Retornando ao segundo parágrafo, e
digo: os ratos ainda permanecem navegando na mesma embarcação, considerando que
os motores ainda funcionam, mas quando a máquina parar e os esconderijos
perderem a segurança, sorrateiramente cada um procura seu salva-vidas e aos
poucos se vão atirando ao mar, deixando que o comandante naufrague sem que ao
lado tenha sequer, aquela habitual mão que tanto se dizia amiga para todos os
momentos. Assim sobrevivem os ratos até encontrarem outra nau que lhes sirva mais
uma vez de guarida, habituaram-se e assim levam a vida, é só fazer uma
retrospectiva e verão onde cada um já esteve, é uma questão de momento e
oportunidade e lá estarão. Os ratos de porões são altamente resilientes e a se
adaptam com facilidade a qualquer ambiente dos porões político.
J. M. VARJÃO
Em, 10/04/2019