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domingo, dezembro 22, 2024

General da boca suja diz que ninguém viu o plano para matar Lula…


General preso por Moraes esqueceu fotos comprometedoras na nuvem; veja |  Metrópoles

No acampamento, o general vivia no mundo da ilusão

Mateus Coutinho
Do UOL

O general da reserva e ex-secretário executivo da Secretaria-Geral da Presidência, Mário Fernandes, pediu nesta terça-feira (17) a revogação de sua prisão alegando que ninguém viu o plano “Punhal Verde Amarelo” que previa matar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Na petição encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes, a defesa do militar detido por envolvimento na trama golpista alega que a PF não apresentou nenhum fato recente que justifique sua prisão e que os episódios apontados pela investigação ocorreram em 2022.

DIZ O GENERAL – Na versão da defesa, o plano de assassinato de autoridades encontrado com general não foi apresentado a “absolutamente ninguém”. No pedido de soltura, porém, defesa não explica por que o militar imprimiu o plano no Palácio do Planalto no mesmo dia em que foi se encontrar com o então presidente Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada.

Diante disso, advogados propõem que prisão preventiva seja convertida em liberdade provisória condicionada. Alegando bons antecedentes do militar, a defesa propõe que ele seja solto, mas cumpra uma série de medidas, como recolhimento noturno, proibição de contato com demais investigados e comparecimento semanal à Justiça.

Fernandes já havia sido alvo de buscas da PF em fevereiro e vinha cumprindo algumas medidas cautelares desde então. Agora seus advogados propõem que ele cumpra novas medidas.

PLANOS SINISTROS – Foi em um HD externo de Fernandes que a PF encontrou planos para assassinar Lula, Alckmin e Moraes e também para instituir um “gabinete institucional” após a morte deles.

Segundo a PF, os documentos indicam que a operação ocorreria no dia 15 de dezembro de 2022, três dias após a diplomação de Lula. Na sequência, no dia 16, seria instaurado um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise”.

A PF chegou a mapear que ao menos um dos militares investigados esteve nas imediações da residência oficial de Alexandre de Moraes na véspera da data em que estava prevista a execução no plano golpista, que foi abortado por falta de apoio do comando do Exército.

MÁXIMO DE RESPEITO – Diz a defesa: “No caso em apreço, de início, importante pontuar que a denominada minuta “punhal verde e amarelo” não foi apresentada a absolutamente ninguém, com o máximo de respeito, configurando abuso da autoridade policial vinculá-la ao “Copa 22”, pois segundo a investigação tratava-se de operação para execução daquele suposto “plano”. E prosseguiu:

“Ninguém teve acesso ao conteúdo daquele rascunho eletrônico, pois inexiste o rascunho físico. Como dito, o documento eletrônico não foi apresentado a ninguém, razão pela qual as pessoas investigadas e inseridas no contexto da “Copa 22” não tiveram conhecimento ou qualquer acesso àquele rascunho eletrônico, por isso, não poderiam, no dia 15 de dezembro de 2022, ter atuado para “executar” ninguém”.

MILITAR RADICAL – PF aponta que Mario Fernandes seria um dos mais radicais incitadores do golpe. Investigação reuniu várias trocas de mensagens que o mostram falando abertamente com manifestantes golpistas que estavam acampados em frente aos quartéis-generais e também com outras autoridades do governo e interlocutores do Exército.

O militar seria, nas palavras do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator, Mauro Cid, um radical que teria insistido no golpe antes mesmo do segundo turno.

A PF recuperou conversas de Fernandes com Cid que indicam que o general “assessorou” Bolsonaro para dar seu primeiro discurso após a derrota para Lula em 2022.

BOLSONARO RECLUSO – O ex-presidente ficou recluso após o segundo turno e só falou com apoiadores do cercadinho do Alvorada no dia 9 de dezembro. Mensagem de Fernandes para Cid no mesmo dia comemora o fato e aponta que o discurso teria sido uma sugestão do próprio general.

PF encontrou novas mensagens nas quais Mario afirma ter se encontrado com Bolsonaro em 8 de dezembro. Em mensagem de Whatsapp para Mauro Cid naquele dia, Fernandes afirmou ter se encontrado com Bolsonaro e ouvido do então presidente que a diplomação de Lula, no dia 12, não seria uma “restrição” e que “qualquer ação nossa pode acontecer até dia 31”.

Ele também indicou ser o elo com os manifestantes, incluindo representantes do agronegócio e dos caminhoneiros, grupos que estavam na linha de frente das manifestações em frente aos quartéis-generais em 2022.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Esse Mário Fernandes é que general espiroqueta e boca suja, com vários parafusos de menos, que já deveria estar recolhido a um hospital psiquiátrico, para se fantasiar de Napoleão e ficar dando ordem unida aos outros pacientes. Deveria ser internado na mesma instituição onde se encontra Adélio Bispo, aquele estranho açougueiro que meteu a faca em Bolsonaro. (C.N.)  


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