Carlos Newton
Considerando-se como “opinião pública” a parcela da população brasileira que tem um mínimo de conhecimento geral e se interessa por política, não é preciso acionar os maiores institutos de pesquisas para perceber que esses brasileiros estão divididos em três correntes principais.
Uma delas é de esquerda, ligada ao PT, quer pretende a condenação dos golpistas com o máximo vigor – de preferência, à prisão perpétua, seguida de pena de morte, como Helio Fernandes ironizava esses extremismos.
OUTRAS OPINIÕES – A segunda ala é composta pelos bolsonaristas, que pretendem exatamente o contrário. Querem que os golpistas sejam anistiados, para que possam continuar na política e disputar eleições contra a esquerda lulopetista.
Essas duas correntes são radicais e estratificadas. Mesmo com a próxima aposentadoria de Lula da Silva e de Jair Bolsonaro, porque tudo na vida acaba, essa polarização continuará acontecendo.
Na dura realidade, o petista já está com a validade vencida, e nem adianta ficar retocando as fotos dele no photoshop, para lhe dar uma aparência mais saudável, como o jornalista Elio Gaspari acaba de denunciar. Já Bolsonaro é mais jovem, mas tem saúde problemática, devido à tela colocada em seu abdômen, que o obriga a tomar remédios imunossupressores, para evitar a rejeição desse implante que salvou sua vida.
TERCEIRA CORRENTE – A derradeira ala, na qual se inclui o editor da Tribuna da Internet, é formada pelos que defendem o fim do radicalismo. Pretendemos que haja punições, sim, mas sem esse exagero preconizado pelo ministro Alexandre de Moraes, ao marcar como “terroristas” os populares que invadiram os palácios, quando o correto seria julgá-los como “vândalos”.
Consideramos que houve a preparação do golpe, mas deixou de acontecer devido ao firme posicionamento do Alto Comando do Exército. E os envolvidos merecem punição prevista em lei, sem aditivos, digamos assim.
E defendemos a revisão dos processos já julgados, para reduzir as penas, considerando-se “terroristas” apenas os três idiotas que queriam explodir o caminhão-tanque no Aeroporto de Brasília.
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P.S. – O Brasil tem jeito e solução. Mas é preciso dar um basta na polarização e deixar de apoiar líderes políticos egocêntricos e sem qualificação, que se acham o máximo, embora apenas representem o mínimo. (C.N.)