Deri do Paloma: Uma Obra Inacabada e a Perda de Uma Oportunidade de Silêncio
Às vésperas do fim de sua gestão, o prefeito de Jeremoabo, Deri do Paloma, mais uma vez mostra um comportamento que levanta questionamentos sobre sua administração. Em um gesto que parece mais voltado para autopromoção do que para o benefício da população, Deri iniciou uma obra que, ao que tudo indica, ficará inacabada, deixando o ônus de sua conclusão para o futuro prefeito, Tista de Deda.
A obra, supostamente voltada para a saúde, foi anunciada com pompa e circunstância, acompanhada de declarações de Deri exaltando seu compromisso com o bem-estar da população. No entanto, a realidade parece contar outra história. A gestão de Deri é marcada por um histórico de promessas não cumpridas e projetos mal planejados, e essa nova empreitada não foge à regra.
Além da falta de planejamento evidente, o ato de se vangloriar por uma obra inacabada soa como uma tentativa desesperada de melhorar a própria imagem no apagar das luzes de seu governo. O uso de recursos públicos para autopromoção, especialmente em um contexto de transição administrativa, é um desrespeito à inteligência dos cidadãos e à ética política.
Deri perdeu uma grande oportunidade de permanecer calado. Ao invés de reconhecer as limitações de sua gestão e adotar uma postura de humildade, ele optou por inflar um legado que, para muitos, é marcado mais por escândalos e ineficiência do que por realizações concretas.
Agora, cabe ao prefeito eleito, Tista de Deda, o desafio de não apenas concluir a obra, mas também reparar os danos causados pela má gestão anterior. Tista herda uma cidade que clama por mudanças reais, e a população espera que ele possa trazer uma nova era de planejamento responsável, transparência e compromisso com o desenvolvimento de Jeremoabo.
Enquanto isso, a lição que fica é clara: governar é mais do que iniciar obras ou fazer discursos; é entregar resultados. E, para Deri, talvez o silêncio tivesse sido uma escolha mais prudente do que a autopromoção vazia.