Prevaleceu o bom senso: a autoritária, grotesca e potencialmente desastrosa proibição judicial não foi cumprida, a Marcha da Liberdade transcorreu pacificamente, ninguém se machucou nem a democracia saiu arranhada.
Cerca de 4 mil manifestantes se reuniram na avenida Paulista, seguindo então até a praça da República, sem provocações nem incidentes.
Durante o trajeto, foram entregando flores aos transeuntes e até para os PM's.
Durante o trajeto, foram entregando flores aos transeuntes e até para os PM's.
Tudo muito singelo, lembrando a primeira passeata contra a ditadura militar ocorrida em São Paulo no ano de 1968, quando, protestando contra o assassinato do jovem secundarista Edson Souto no restaurante Calabouço (RJ), gritávamos: "Mataram um estudante, podia ser seu filho!".
Ficou comprovado que promotores e desembargador estavam fora da realidade, em todos os sentidos: viam ameaças inexistentes e não enxergavam sequer o ano certo no calendário.
No sábado da pancadaria, escrevi: avisa as "otoridade" que a ditadura acabou!
Fonte: Náufrago da Utopia
Fonte: Náufrago da Utopia