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sábado, novembro 29, 2008

Luta contra aids foca nos heterossexuais de 50 anos

Por Livia Veiga



O Grupo de Apoio e Prevenção à Aids da Bahia – Gapa – promove nesta segunda-feira, 1º de dezembro, um ato que celebra o Dia Mundial de Luta contra a Aids. Nesta data, uma partida de futebol entre times mistos e jogadores veteranos dos clubes Vitória e Bahia será realizada no campo da Associação Felipense, na entrada da Boca do Rio (orla). O jogo simboliza o grupo social selecionado pelo Gapa-Ba e pelo Ministério da Saúde para servir de foco para a campanha 2009 de combate à Aids: homens heterossexuais maduros. A escolha se justifica pela crescente incidência de casos de infecção entre essas pessoas. “Para representar o grupo, nada melhor do que o futebol, que é um ícone do universo masculino. Será um jogo solidário, onde todos irão ganhar”, afirma Harley Henriques, presidente do Gapa.
De acordo com o recém divulgado Boletim Epidemiológico do Programa Nacional de DST/Aids, a taxa de incidência da doença dobrou em pessoas com mais de 50 anos, de 1996 a 2006, passando de 7,5 casos por 100 mil habitantes para 15,7. Apenas 22,3% das pessoas nessa faixa etária usaram preservativo na sua última relação.
E dos 47.437 casos de AIDS notificados em pessoas acima dos 50 anos desde o início da epidemia, a maioria é formada por homens: 63%.



Nova vida sexual na maturidade


Numa análise social, a razão desse aumento é clara: a terceira idade – homens acima de 50 anos – ganhou uma nova vida sexual, com o avanço da Medicina e a descoberta de pílulas estimulantes sexuais, como o Viagra. Animados, eles passaram a fazer sexo fora do casamento, contraindo a infecção e até retransmitindo ela para suas esposas. “O fato é que não houve um trabalho de conscientização de proteção para esses homens. Eles não usam camisinha porque nunca precisaram usar. Quando eram adolescentes, a epidemia da Aids ainda não havia acontecido no mundo”, explica Henriques. E, hoje, como conseqüência, a doença cresce justamente nessa camada da população.
Em função da nova preocupação de conscientização, o Ministério da Saúde elegeu o tema Sexo não tem idade, proteção também não como mote da campanha 2009. Nesse mesmo viés, o Gapa-Ba acaba de lançar o slogan Nessa luta todos vestem a mesma camisa, aproveitando ainda o gancho da partida de futebol solidária. Afinal, o objetivo não será vencer o jogo – apesar da clássica rivalidade entre os clubes baianos, mas, sim, unir forças em prol da mesma causa. No final da partida, representantes de ambos os times entram em campo carregando duas enormes fitas da solidariedade (tradicional símbolo vermelho da luta contra a Aids), sendo uma nas cores do Vitória e outra nas cores do Bahia. Após isso, as fitas se fundem, formando um coração que simboliza a união da sociedade, enquanto os jogadores veteranos são premiados com medalhas e troféus.
O objetivo do ato, claro, é lançar um grande sinal de alerta à população para um problema que cresce cada vez mais: a epidemia da Aids.
Celebrado mundialmente, o dia 1º de dezembro simboliza a quebra do silêncio frente a uma epidemia de largas proporções que vem atingindo indistintamente a humanidade. Neste dia, as organizações da sociedade civil, o governo, ativistas, as pessoas portadoras de HIV/Aids e seus familiares e amigos vão às ruas para aclamar por uma política de saúde em Aids mais digna; para lutar pelos direitos humanos, para que as atividades de prevenção sejam garantidas; para quebrar as barreiras do silêncio, do preconceito, da discriminação; para dizer que precisamos de um mundo mais justo e solidário, e para traduzir essa prática em gestos concretos de amor, de afeto, de apoio para as pessoas que vivem com HIV/Aids. Nenhuma catástrofe na história fez mais vítimas que a Aids, que já matou quase 83 vezes mais que a bomba de Hiroshima, 110 vezes mais que a Tsunami na Ásia e 187 vezes mais que a guerra do Iraque.
O Grupo de Apoio à Prevenção à Aids da Bahia, fundado em 2 de julho de 1988, se constitui em uma entidade da sociedade civil, sem fins lucrativos, reconhecida como de utilidade pública, que tem como objetivo promover estratégias educativas para a prevenção da Aids, lutar contra a discriminação e condutas lesivas aos direitos humanos das pessoas com HIV/Aids e seus familiares.
Hoje, o Gapa-Ba é a maior e mais reconhecida organização não governamental atuante no campo da Aids no Brasil. Em 2000, recebeu da Associação Brasileira de Marketing e Negócios o Prêmio Destaque em Marketing Social. Em 2001, foi a vez do reconhecimento mundial com o Prêmio Internacional pela ajuda Humanitária concedido pela Interaction. São cerca de 47 mil pessoas diretamente beneficiadas por suas ações e mais de 40 milhões atingidas anualmente por suas campanhas multimídia.



Técnica eficaz no tratamento da dor



A manipulação osteo-articular, da escola francesa do médico e pesquisador Robert Maigne, é um método para correções dos “desvios articulares mínimos” (dim). Em uso desde 1949, tem indicação nas incômodas e freqüentes dores nas articulações (ombro, cotovelo, joelho, quadris e coluna). Suas técnicas tratam as dores recorrentes provocadas pelas más posturas, excesso de peso e traumas do dia-a-dia.
Esses desvios, que desalinham as articulações e comprometem a qualidade de vida de muita gente, provocam também sintomas mais sérios, como dores de cabeça de difícil tratamento, torcicolos, síndrome do túnel do carpo e diversos tipos de dores da coluna vertebral. Alerta o médico baiano Paulo Freitas, que aplica a técnica de Maigne e utiliza outros métodos para tratamento desses sintomas.
“A manipulação osteo-articular - quase indolor - dá resultados excelentes no tratamento de doenças como tendinites, bursites, artroses, artrites e uma série de problemas nas articulações”, diz Paulo Freitas. Ele explica que “escorregar, cair, pegar pesado na malhação, carregar peso em excesso, tomar alguma pancada, ou sofrer algum acidente, podem criar condições para o desalinhamento de algumas articulações. Assim, quem gasta mais um salto de sapato do que o outro, ou precisa sempre estar encurtando uma das pernas de calças novas; perceba, ou não, tem uma perna mais curta, é a dismetria - corpo desequilibrado.
Dores na cabeça e pescoço; torcicolo; vertigem; tontura; enxaqueca; dores nos ombros, lombares, ciáticas, no quadril, ou até esporão de calcâneo são sintomas que vão se sucedendo e se agravando com o passar do tempo, avisando que articulações precisam ser devidamente reguladas e reequilibradas, com restauração do seu comprimento normal e do bem-estar.
Além da manipulação osteo-articular, para alívio mais rápido nos casos de dores agudas, Paulo Freitas utiliza eventualmente: acupuntura médica, raio-laser (midpower), bloqueios anestésicos terapêuticos, além de medicamentos homeopáticos e convencionais. “No corpo humano, tudo deve estar em equilíbrio, alinhado, se alguma coisa sai do lugar, traz conseqüências para a saúde”, diz. Adepto das modernas práticas conhecidas como Medicina Complementar-Integrativa, ele é ex-professor de Anestesiologia, especialista em Acupuntura e dedicado há muitos anos à Clínica da Dor.
Fonte: Tribuna da Bahia

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