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quarta-feira, setembro 24, 2008

ELA PODE ATÉ MATAR

Situação igual a essa o Dr. Spencer atual Prefeito de Jeremoabo/Bahia, também encontrou quando recebeu a Prefeitura (des)governada por Tista de Deda.

Sem controle, carne clandestina pode até matar
Expostas a poeiras e insetos nas feiras livres, elas não possuem o mínimo de higiene, não são manuseadas de forma adequada muito menos colocadas na refrigeração. Dessa forma as carnes são perigosas e até letais para o consumo humano. Muitas são abatidas de forma ilegal, além de fazerem um trajeto irregular e sem inspeção até chegar à sua mesa. Os especialistas alertam: as carnes de origem clandestina podem causar desde um “desarranjo” intestinal passando pela tuberculose e conseqüentemente a morte. Antes de ser abatido, o animal deve ser vistoriado por um veterinário, apenas ele pode atestar a plena saúde do bicho. Caso seja detectada alguma doença o abate é inviabilizado, porém, esse procedimento não acontece em abatedouros clandestinos. Mais um caminhão de carne de origem clandestina foi apreendido na BR 324 no início da semana passada, por equipes da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). Com 43 barreiras fixas e 22 móveis – instaladas principalmente nas fronteiras do Estado – o órgão garante que o animal ou produtos de origem animal sejam transportados de maneira segura. Os locais de abate de origem ilegal também são interditados pela agência, o que acontece por medida administrativa da Adab ou através de solicitação judicial. Apenas no primeiro semestre de 2008, 41 matadouros clandestinos foram fechados na Bahia. 99 estabelecimentos foram proibidos de funcionar em 2007. Esse ano a estimativa é de que sejam abatidos mais de 650 mil bovinos no Estado. “Em abril fechamos oito matadouros que estavam fora das normas”, disse o médico veterinário e diretor da inspeção do órgão, Willadesmon Santos da Silva. Segundo ele, há dez anos existiam apenas oito abatedouros regulares no Estado, atualmente esse número é de 25. Segundo ele, durante o fechamento dos estabelecimentos irregulares é importante que outro legalizado já esteja em funcionamento. “Para não deixarmos aquela população desabastecida”. Cada abatedouro frigorífico é instalado em regiões estratégicas, com a finalidade de atender entre 10 a 15 cidades. “Se o local for de pequeno a médio porte. Grandes frigoríficos atendem muito mais municípios”. Salientou que os avanços acontecem de forma gradativa e tiveram maior êxito depois da portaria 304 do ano de 1996. “Quando se disciplinou a produção, transporte a armazenamento da carne”. Destacou também, que a Bahia possui o primeiro rebanho de bovinos do nordeste, chegando a quase 12 milhões de animais. Preocupada com educação e desenvolvimento social e para que os trabalhos de conscientização atinjam o maior número de pessoas, a Adab faz palestras em escolas municipais das 417 cidades do Estado. “Trabalhamos com uma atividade de educação sanitária, para que a população consiga entender os malefícios de adquirir uma carne de origem clandestina”. Segundo o diretor geral da Adab, Altair Santana de Oliveira, atualmente a Bahia tem menos de 50% de abates ilegais. “Nossa estimativa esse ano é que os frigoríficos inspecionados atinjam 69% do total”. Conforme ele, com o abate sem inspeção todos perdem. “A geração de empregos formais é atingida, o Estado deixa de ganhar”. Destacou ainda os riscos à saúde. “Várias doenças podem ser causadas a partir da ingestão de carnes sem boa procedência, que dependendo do tipo de contaminação pode ser mais ou menos grave”.(Por Karina Baracho)
Cuidado, só adquira carnes com o selo de inspeção
De acordo com a Adab a estimativa para 2008 é que o abate de bovinos ultrapasse 650 mil. “Queremos a modernização e regionalização do abate”, disse o médico veterinário e diretor da inspeção do órgão, Willadesmon Santos da Silva. Segundo ele, nos frigoríficos inspecionados todas as partes do animal são aproveitadas. “Algumas são transformadas em matéria-prima para cosméticos. A água suja é colocada em lagoas de decantação e apenas quando estão totalmente limpas são depositadas em rios”. De acordo com Silva, se algumas partes do bovino como as víceras, forem depositadas em locais inadequados os riscos de contaminação são grandes. Por isso existe a preocupação constante com o meio ambiente. “Conseqüentemente esses locais devem ser instalados longe da zona urbana”. Destacou ainda que um veterinário acompanha todo o processo desde o curral, até o abate. Carnes devem ser mantidas em balcões refrigerados com temperatura máxima de 7ºc. Boa higiene é fundamental, o manuseio deve ser feito por pessoas com roupas, unhas e cabelos limpos. Assim como o estabelecimento, sendo ainda livre de insetos e animais. Todas as carnes têm que possuir selo de inspeção do Serviço de Inspeção Estadual (SIE) ou do Serviço de Inspeção Federal (SIF), o primeiro serve apenas para o estado, no caso Bahia, o segundo para todo o território nacional, pois é fornecido pelo Ministério da Agricultura. Vários estados como Piauí, Maranhão, Pernambuco e Alagoas “já solicitaram demonstração do nosso trabalho, que é único no Brasil”, destacou o diretor da Adabe. As blize acontecem geralmente quando a agência é informada sobre o funcionamento de algum abatedouro ilegal. A partir daí é feita a intervenção e o fechamento do local. A população está satisfeita com as ações do órgão. “Comer carne de qualidade é fundamental”, destacou a professora Elisa Santos, 25 anos. Acrescentou que nunca gostou de adquirir esses produtos expostos ao ar livre. “Desde criança ficava incomodada com aquilo, mas acho que é uma questão cultural e realmente deve ser banida, para melhorar as condições de vida”.(Por Karina Baracho)
Algumas doenças causadas pelo consumo de carnes inadequadas
Salmonelose – doença que provoca dores de cabeça, náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia, febre e desidratação. Brucelose – Pode causar impotência ou infertilidade no homem, além de abortos na mulher. Fraqueza, mal estar, dores musculares e variações de temperatura são alguns sintomas. Teníase – Causa dor abdominal, mal estar, perda de peso e diarréia. Pode ocasionar retardo no crescimento e desenvolvimento das crianças. Tuberculose – Problemas respiratórios, comprometimento articular e acometimento intestinal nas crianças.

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