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domingo, setembro 04, 2022

Ataque a Cristina já impacta cenário eleitoral da Argentina em 2023 por Sylvia Colombo | Folhapress

 Domingo, 04 de Setembro de 2022 - 08:20


por Sylvia Colombo | Folhapress

Ataque a Cristina já impacta cenário eleitoral da Argentina em 2023
Foto: Reprodução/Twitter

A tentativa de assassinar Cristina Kirchner já virou um tema incontornável para a sucessão presidencial, que ocorre no ano que vem na Argentina. Se, entre os políticos governistas, se reforça a ideia de unir forças ao redor da vice, que tem aspiração de voltar ao cargo, por parte dos opositores há um esforço de moderação dos ataques.
 

A estratégia é evitar entrar no confronto sugerido pelo presidente Alberto Fernández em pronunciamento em cadeia nacional, poucas horas depois do episódio, no qual apontou inimigos que, para ele, estariam por trás do crime: a imprensa, a Justiça e a oposição.
 

"A Justiça deve entregar resultados rápidos, se não quiser ver o clima de polarização aumentar e, com isso, impedir que o julgamento seja feito pela população, a partir de sua leitura particular do caso, como ocorreu outras vezes", diz à Folha Sergio Berensztein, consultor e analista político.
 

Ele se refere, por exemplo, ao caso do promotor Alberto Nisman, morto de modo ainda misterioso em 2015, quando preparava uma acusação contra Cristina Kirchner. Até hoje, é comum que muitos argentinos se dividam entre os que creem que ele tenha sido assassinado e os que acreditam no suicídio, que foi a causa apontada por uma investigação formal, contestada por falta de evidências.
 

Neste sábado (3), inclusive, a consultoria Reputación Digital, que faz pesquisas a partir de reações nas redes sociais, apontou que 62,44% dos argentinos não acreditam que o incidente tenha sido de fato um atentado, mas sim uma "armação", segundo enquete online com mais de 250 mil pessoas.
 

"Nosso sistema judicial está desacreditado, e precisa agir com seriedade nesse caso, senão, será mais uma dessas sagas abertas, em que cada um utiliza o que pensa, de acordo com sua ideologia, sobre o que realmente aconteceu", afirma Berensztein.
 

A oposição ao kirchnerismo, representada por alianças como o Juntos por El Cambio, do ex-presidente Mauricio Macri (2015-2019), pelos libertários de Javier Milei e os partidos mais à esquerda do peronismo, como o Frente de Izquierda, deve caminhar para a moderação em suas críticas ao governo, pelo menos por enquanto, por respeito à institucionalidade.
 

Para Berensztein, a situação é similar à do Brasil pós-atentado a Bolsonaro. "Os opositores não puderam atacá-lo quando estava no hospital, e isso contribuiu para sua vitória". Também para Marcos Novaro, cientista político da Universidade de Buenos Aires, "a oposição se equivocará se seguir na escalada de confrontação, se cair na provocação do governo expressada pelo presidente em cadeia nacional".
 

A oposição, porém, não é um bloco único. Dentro do Juntos por El Cambio há pelo menos três pré-candidatos. A presidente do PRO, Patricia Bullrich, vinha adotando um confronto direto com Cristina.
 

Quando a vice insinuou que ela "bebia", Bullrich respondeu: "Eu posso deixar de beber, mas você não pode deixar de roubar". "Pato" Bullrich, como é conhecida, rivaliza em atenção com Horácio Rodríguez Larreta, chefe de governo de Buenos Aires e também pré-candidato a presidente pela mesma coalizão opositora.
 

Ela estaria incomodada com o protagonismo de Larreta no enfrentamento com Cristina por conta da confusão que se armou na tarde do sábado anterior (27), quando a polícia da capital tentou colocar barreiras para impedir a chegada de militantes diante da residência de Cristina.
 

"Patricia ficou muito nervosa com a possibilidade de que Larreta capitalizasse o episódio a seu favor, perfilando-se como o verdadeiro antagonista de Cristina", diz Novaro.
 

Com relação a Milei, que nem sequer se solidarizou com o ataque, Novaro crê não ser um jogador importante e "não parece ter fôlego para chegar a uma candidatura viável". Para ele, quem se saiu melhor foi Mauricio Macri, que "vem mantendo moderação". Para Novaro, há duas agendas claras sobre a mesa: "a de Cristina e a Justiça, que agora será a de Cristina contra seus agressores, e a agenda da oposição, que devem ser os problemas do país".
 

Do ponto de vista do governo, Berensztein enxerga um dilema: "Há a possibilidade de o kirchnerismo dimensionar o ocorrido e tratar com a seriedade merecida ou de exagerar na vitimização de Cristina usando o discurso do ódio, o que seria um erro."
 

Ele mostra preocupação com a postagem do ministro do Interior, Wado de Pedro, um dos mais próximos de Cristina, que afirmou que o ataque "não foi perpetrado por um louco solto nem é um fato isolado". "São três toneladas de editoriais em jornais, televisão e rádios com discursos violentos. São eles que semeiam o ódio e a revanche, e o resultado foi a tentativa de matar Cristina."
 

"São palavras muito irresponsáveis, que não devem ser usadas por alguém que ocupa o cargo que tem, e ainda mais sem termos todos os elementos da investigação", diz Berensztein.
 

Essa estratégia, para Novaro, não avançará muito, pois "quem saiu nas ruas na sexta-feira em solidariedade são os seus apoiadores, e aí não se somaram novos votos". Berensztein concorda: "Foram os de sempre. Se Cristina radicalizar ainda mais o discurso, ficarão apenas nesses números".
 

Por outro lado, Novaro crê ser muito difícil Cristina não sair candidata no ano que vem. "Ela tem mais capital político agora do que na eleição passada e soube que foi um erro deixar o posto de líder da chapa presidencial nas mãos de Alberto Fernández. Caso o cenário não mude muito até lá, para ela será muito tentador candidatar-se."
 

Também considera que uma vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Brasil será mais um fator a animá-la. "Seguramente veremos visitas de apoio, gestos entre [Gabriel] Boric [presidente do Chile], [Gustavo] Petro, presidente da Colômbia, e Lula em torno de uma candidatura de Cristina. A pergunta é o quanto de fôlego esses presidentes de esquerda terão em seus países num cenário econômico muito grave".

Bahia Notícias

Petrobras nega ter antecipado reajuste da gasolina a Bolsonaro

 Domingo, 04 de Setembro de 2022 - 08:40

por Redação

Petrobras nega ter antecipado reajuste da gasolina a Bolsonaro
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Petrobras negou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ter vazado a informação da redução de R$ 0,25 no preço da gasolina, que começou a valer nesta sexta-feira (2), ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

Um dia antes do anúncio do ajuste, na quarta-feira (31/8), Bolsonaro disse em entrevista ao SBT que a estatal deveria anunciar “mais uma boa notícia” até o fim desta semana. O reajuste foi anunciado na quinta-feira (1).

 

“Em atendimento ao ofício em referência, a Petrobras esclarece que não antecipa decisões e que ajustes de preços de produtos são realizados no curso normal de seus negócios e seguem as suas políticas comerciais vigentes, conforme ocorreu no caso concreto, em que houve a redução do preço da gasolina em 7%”, afirmou a petrolífera.

 

O ofício ainda afirma que a influência do movimento do mercado internacional de petróleo e da taxa de câmbio nos preços de seus produtos é constantemente analisada pelos participantes do mercado e noticiada pela imprensa. 

 

“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, acrescentou a estatal.

Bahia Notícias

Bolsonaro volta a demonstrar que não tem gabarito para continuar na Presidência


Como funcionam os sigilos de 100 anos impostos por Bolsonaro

Jair Bolsonaro não entende o que significa ser presidente…

Vicente Limongi Netto

O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, lacrou as urnas eletrônicas. Por sua vez, médicos neurologistas deveriam, passou da hora, lacrar a cabeça do Bolsonaro. O mito do brejo é irrecuperável. O Brasil e o mundo assistem, perplexos, aos destemperos de Bolsonaro. Brasileiros constrangidos e envergonhados com os deboches do cidadão que deveria dar exemplos de atitudes grandiosos para a população. 

Desdenhou da tentativa de assassinato da vice-presidente Cristina Kirchner, em mais um pavoroso e melancólico espetáculo de falta de educação e de respeito do ainda presidente brasileiro. Depois de fazer pouco caso da covid no início da pandemia (“é uma gripezinha”), Bolsonaro agora disse que mandaria soltar uma “notinha” sobre o atentado à ex-presidente argentina.

Inacreditável.  Bolsonaro parece indicar que tem raiva do mundo. Quando se trata de prestar apoio e solidariedade a alguém, endurece a cara e dana-se a dizer asneiras. Desconhece e joga no ralo a postura e a compostura exigidas pelo cargo que desgraçadamente ocupa.

TEBET E THRONICKE – Comovente a torcida declarada e empolgada de setores da mídia pelas candidaturas das senadoras Simone Tebet e Soraya Thronicke. Tudo porque a dupla de pantaneiras bateu no fígado dos adversários, no debate da Bandeirantes.

Simone saiu do atoleiro de 3%, onde era conhecida como nota de 3 reais, e avançou para os 5%. Redutos da banda do MDB que apoiam Tebet soltam foguetes. Mas é aconselhável que guardem o estoque para torcer pelo Brasil na copa do Catar. Tebet mesmo subindo até os 7%, numa previsão mais do que otimista, não tira o sono de Lula e Bolsonaro. Permanecerá grudada nos números de Ciro Gomes.

A candidata Soraya – coitada, que alivio, vai acender velas ao Criiador – deixou o zero e chegou a 1%. Subiu na onda de Simone, quando ambas resolveram chutar as canelas de Lula e Bolsonaro, sobretudo do atual presidente, no debate da Band. Podem ficar ensandecidas e descabeladas, virar onça, pintar o sete nos debates, mas em momento algum da campanha farão sombra a Bolsonaro e Lula. São constatações que refletem os fatos. Fartamente reiteradas nas minhas redes sociais.

NOVA ACADEMIA – Festa cultural, no Rio de Janeiro, no auditório da Confederação Nacional do Comércio (CNC), com a criação da Academia Carioca de Direito (ACD), idealizada pelo consultor da presidência da CNC, o ex-senador, ex-ministro da Justiça, e ex-presidente nacional da OAB, Bernardo Cabral.

Presentes o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o presidente do Colégio de Presidentes das Academias Jurídicas do Brasil Copajub), Roberto Victor Pereira Ribeiro, e o presidente da Academia Brasileira do Direito, André Augusto Malcher Meira.

A cerimônia também empossou a primeira presidente da ACD, a advogada Rita de Cássia Sant’Anna Cortez, e os 25 acadêmicos.

Guerra santa e nova privatizaria exibem o brutal retrocesso da atual “política” brasileira


Gilmar Fraga: guerra santa... | GZH

Charge do Gilmar Fraga (Gaúcha/Zero Hora)

Roberto Nascimento

Estão querendo reeditar no Brasil as antigas guerras religiosas que ocorreram desde a Idade Média. Para tanto, atuam cevando a intolerância religiosa. Desconhecem a queda do muro de Berlim, o desmembramento da União Soviética, os avanços democráticos no Vietnam e em outros países ditos comunistas. Hoje, nem mesmo a China continua a ser uma nação nos moldes tipicamente marxistas, muito pelo contrário.  

Nessa conjuntura internacional, não há a menor chance de implantação do comunismo no Brasil. O que os conservadores e capitalistas selvagens fazem com maestria é atacar a esquerda, porque hoje isso dá votos e provoca medo nas pessoas simples e nos empresários incultos, que temem confisco de seus recursos. Esquecem que no Brasil tudo é ao contrário, e aqui o embargo da poupança foi feito por um candidato conservador.

PRIVATIZAÇÃO – O pior são as propostas de governo desses candidatos tipo Jair Bolsonaro (PL), Simone Tebet (MDB) e Felipe d’Ávila (Novo). Quem não tem programas eficazes e factíveis, sempre apela para a privataria tucana.

Colocam nas empresas estatais a culpa de todos os males brasileiros, exatamente quando ocorre o contrário, com as empresas públicas federais obtendo lucros recordes, que devem chegar a R$ 100 bilhões este ano, fazendo o governo voltar ao azul, com o primeiro superávit primário após oito anos. Nada mal, não é mesmo?  

Ora, se dependêssemos da iniciativa privada, ainda estaríamos com o pé fincado na década de 50, quando nacionalistas civis e militares, com apoio do presidente Getúlio Vargas, criaram a Petrobrás.

TRIPLÉ DA INDUSTRIALIZAÇÃO – Hoje, poucos lembram que Getúlio negociou com o presidente Roosevelt a construção da siderúrgica de Volta Redonda, para o Brasil entrar na guerra contra a Alemanha, Depois foi a vez da Eletrobrás, que o regime militar ampliou espantosamente e agora teve seu controle vendido por uma ninharia por Bolsonaro e Guedes.

O tripé da industrialização começou na década de 50, sem apoio do empreendedorismo privado. Depois de Itamar e FHC ficou muito fácil pegar tudo que já foi construído e privatizar rodovias, portos, aeroportos, refinarias, siderúrgicas, ferrovias, como propõe o candidato Felipe d’Ávila, do Partido Novo, que já nasceu muito velho e retrógrado.

Esses políticos novos não acompanham a evolução da humanidade, desconhecem que há estatais até nos Estados Unidos. Ainda não perceberam o forte movimento de reestatização de serviços públicos, que há algumas décadas foram privatizados na Europa, mas entraram em fase de brutal retrocesso. Discutir política com essa gente nova é perda de tempo.

 

sábado, setembro 03, 2022

Morre Risalva Toledo, ex-vereadora, ex-vice prefeita e pioneira de Paulo Afonso.

 Luiz Brito DRT BA 3.913


Foto: Divulgação

Luiz Brito DRT BA 3.913


A cidade de Paulo Afonso perdeu mais uma pioneira. Faleceu nesta sexta-feira (3/10) a comerciante, ex-vereadora e ex-vice-prefeita, Risalva, aos 95 anos. O corpo de  D. Risalva  está sendo velado  no SAF da  Avenida Apolônio Sales, de onde seguirá para o cemitério local.

Em Paulo Afonso  desde 1950, D. Risalva Toledo  nasceu no Crato (CE) em 15 de março de 1927. Ficam aqui os nossos sentimentos aos familiares da pioneira. ‘

Um povo sem passado… é um povo sem memória e sem história. Temos que respeitar e reconhecer a contribuição de todos pioneiros que ajudaram a construir a nossa cidade”. Infelizmente nossos pioneiros caíram  no esquecimento político.

http://www.bobcharles.com.br/internas/read/?id=20699


Nota da redação deste Blog  - Meus sentimentos! Que Deus conforte toda família.  


Gleisi, Boulos, Janones e outros aliados de Lula ironizam e criticam Moro após operação

 MATHEUS TEIXEIRA

*** FOTO DE ARQUIVO *** BRASÍLIA, DF, 15.03.2022 - O pré-candidato à Presidência da República Sergio Moro (Podemos) fala com a imprensa ao sair de um evento com reitores de universidades, em Brasília (DF). (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
*** FOTO DE ARQUIVO *** BRASÍLIA, DF, 15.03.2022 - O pré-candidato à Presidência da República Sergio Moro (Podemos) fala com a imprensa ao sair de um evento com reitores de universidades, em Brasília (DF). (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Aliados do ex-presidente Lula (PT) ironizaram o mandado de busca e apreensão realizado na residência do ex-juiz e candidato a senador Sergio Moro (União Brasil-PR) neste sábado (3).

Quando foi responsável pela Lava Jato, Moro determinou diversas operações policiais contra Lula e seus correligionários. Agora, petistas e simpatizantes aproveitaram a decisão da Justiça Eleitoral do Paraná para fazer troça do ex-magistrado. O ex-chefe do Executivo, porém, não deve comentar o ocorrido, segundo a assessoria.

"A terra plana gira e capota: Justiça determina operação judicial na casa de Sergio Moro por campanha eleitoral irregular", escreveu nas redes sociais o líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e candidato a deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP).

A deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR), também aproveitou a ocasião para criticar o ex-juiz. "Que moral essa gente tem? Nunca conseguem cumprir a lei!!!", publicou.

A juíza auxiliar do TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná) Melissa de Azevedo Olivas tomou a decisão pela busca na casa de Moro acatando o argumento de advogados do PT de que diversos materiais impressos e das redes sociais da campanha de Moro violam a legislação eleitoral.

Isso porque, segundo o advogado Luiz Eduardo Peccinin, que representa a federação petista que dá base à candidatura de Lula, em todo o material de campanha de Moro o nome de seus suplentes estão em tamanho inferior ao exigido pela lei.

O deputado federal André Janones (Avante-MG), que recuou da candidatura à Presidência da República para apoiar Lula e tentar mais um mandato no Legislativo, respondeu a publicação em que Moro classifica o mandado como "abusivo".

"E eu que achei que tinha aprendido com o senhor que se a decisão emana de um juíz, ela é sempre legal! Que coisa", publicou.

O ex-governador e ex-senador do PT Jorge Viana (PT-AC), que concorre ao governo do estado novamente, também comentou a operação contra Moro nas redes sociais. "Deu ruim, falso juiz Sergio Moro? Nada como um dia atrás do outro, né não?", escreveu.

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) foi outra que aproveitou a oportunidade para ironizar Moro. "Oi Moro, juiz ladrão, tudo bem por aí em Curitiba?", escreveu. O senador Humberto Costa (PT-PB), por sua vez, fez um trocadilho e disse que o ex-juiz "desmoronou".

"Urgente! Justiça Eleitoral cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de Sergio Moro", informou no Twitter.

O ex-juiz, por sua vez, classificou como abusiva a operação. "Hoje, o PT mostrou a 'democracia' que pretende instaurar no país, promovendo uma diligência abusiva em minha residência e sensacionalismo na divulgação da matéria", escreveu no Twitter.

Na publicação, porém, o ex-magistrado não informa que o mandado foi determinado pelo TRE-PR, não pelo próprio PT, que fez o pedido à Justiça que acabou sendo acatado.

Na decisão, a juíza determinou também a remoção das postagens que estão irregulares no prazo de 48 horas sob pena de multa diária de R$ 5.000.

Moro é candidato a senador pelo Paraná. Antes, tentou disputar a Presidência da República, mas acabou recuando e preferindo disputar uma vaga no Legislativo. Ele deixou a magistratura para assumir o Ministério da Justiça no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Pouco mais de um ano depois, porém, pediu demissão do governo sob o argumento de que o mandatário estaria trabalhando para violar a autonomia da Polícia Federal, que está sob responsabilidade da pasta que chefiava.

A assessoria de Moro disse que "a busca e apreensão se refere tão somente à, supostamente, os nomes dos suplentes não terem o tamanho de 30% do nome do titular". "Todavia, isso não corresponde com a verdade. Os nomes estão de acordo com as regras exigidas, sendo assim, a equipe jurídica pedirá a reconsideração da decisão", afirmou em nota.

YAHOO


Aras diz que PGR tem sido sabotada com pedidos para investigar autoridades

 MARCELO ROCHA

*ARQUIVO* BRASILIA, DF,  BRASIL,  18-08-2021, 12h00: O procurador Geral da República (PGR) Augusto Aras durante entrevista à Folha em seu Gabinete, na sede da PGR em Brasília. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
*ARQUIVO* BRASILIA, DF, BRASIL, 18-08-2021, 12h00: O procurador Geral da República (PGR) Augusto Aras durante entrevista à Folha em seu Gabinete, na sede da PGR em Brasília. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O procurador-geral Augusto Aras afirmou nesta sexta-feira (2) que a PGR (Procuradoria-Geral da República) passou a ser sabotada ao ser o destino de centenas de representações para que autoridades sejam investigadas.

Sem citar o presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente o principal alvo dos pedidos de apuração que chegam ao órgão, o chefe do Ministério Público Federal afirmou que os documentos são baseados em "meras notícias de jornais previamente plantadas".

"Esta Procuradoria passou a ser literalmente sabotada, e eu digo sabotada mesmo, com centenas e centenas de representações, notícias-crimes, baseadas em meras notícias de jornais previamente plantadas", afirmou procurador-geral.

As declarações fazem parte de um vídeo publicado no canal do PGR no Youtube.

"Isso é uma sabotagem ao nosso trabalho porque cada representação que chega a esta instituição é levada a análise de um servidor que faz uma triagem acerca da idoneidade da autoria, do conteúdo, das provas. Ela é levada depois a um procurador da República e, depois, ao PGR."

E prosseguiu: "Tudo isso é perda de tempo, perda de dinheiro público. Tudo isso é parte de uma estratégia para que esse procurador continue investigando as verdadeiras organizações criminosas que existem neste país."

Yahoo

Datafolha: Avanço de Ciro e Tebet é caminho para o segundo turno entre Lula e Bolsonaro

Publicado em 3 de setembro de 2022 por Tribuna da Internet

Alteração de números revela a importância da televisão

Pedro do Coutto

Pesquisa do Datafolha divulgada na noite de quinta-feira e comentada pela GloboNews, focalizada nas edições de ontem da Folha de S. Paulo e do O Globo, revela que Lula, em relação ao levantamento anterior, recuou de 47% para 45%, enquanto Bolsonaro se manteve em 32 pontos. Mas, Ciro Gomes avançou de 7% para 9% e Simone Tebet deu um salto de 2% para 5%.

Os votos nulos e brancos caíram de 8% para 4%, que talvez seja o menor índice na história política desde 1955. Os que afirmaram não saber ou não quiseram responder são 3%. Comparando-se as percentagens com o total de votos válidos que pode ser de 93% ou de 96%, se as urnas de 2 de outubro fossem hoje, a disputa entre Lula e Bolsonaro iria para o segundo turno.

SEM ALTERAÇÃO – Não houve alteração na posição de Bolsonaro. Ele manteve os 32 pontos do levantamento anterior e o seu desgaste não aumentou em decorrência da entrevista ao Jornal Nacional e em função do debate promovido pela Band, quando atacou a jornalista Vera Magalhães.

Assim, dentro do panorama visto da ponte, para citar a peça de Arthur Miller, a novidade que houve está no avanço de Ciro Gomes e de Simone Tebet, consequência dos seus desempenhos na televisão. A alteração de números revela também a importância da televisão muito maior do que a das redes sociais na conquista pelo voto.

O aumento do Auxílio Brasil também não apontou mudanças expressivas junto aos eleitores de menor renda, ficando as posições mantidas. Assim, Bolsonaro já pensa em aumentar a concessão do auxílio para mais 804 mil pessoas.

ORÇAMENTO –  O problema da prorrogação do pagamento depois de dezembro deste ano continua para ser superado pelo governo, uma vez que a proposta de orçamento para 2023 não considera o aumento do benefício de R$ 400 para R$ 600.

Para mantê-lo, o ministro Paulo Guedes, mais uma vez, propôs prorrogar o estado de calamidade. Um absurdo completo. Criar calamidade no papel não pode ser meta de qualquer governo. Na Folha de S. Paulo a matéria não está assinada. No O Globo, a matéria é de Bernardo Mello.

AUMENTO DO PIB – O IBGE – excelente reportagem de Cássia Almeida e Letícia Cardozo, O Globo, desta sexta-feira –  destaca que no segundo trimestre deste ano o Produto Interno Bruto do país cresceu 1,2% em relação ao mesmo trimestre de 2021 na velocidade de 1,2%.  Superou as expectativas, inclusive.

E, para o Instituto, a divulgação a 30 dias das eleições decorre do crescimento do consumo das famílias, influenciado pela antecipação de 13º salário, saque do FGTS, Auxilio Brasil e benefícios que o governo distribuiu. O crescimento do consumo surpreende num momento em que mais de 33 milhões de brasileiros e brasileiras passam fome diariamente e mais de 60 milhões enfrentam algum tipo de insegurança alimentar.

ESTRATÉGIA –  Malu Mões e Jeniffer Gularte, O Globo de quinta-feira, publicaram um novo posicionamento que o ex-presidente Lula pretende adotar , desta vez acusando Jair Bolsonaro de corrupção. A acusação tem base na aquisição de 51 imóveis por familiares de Bolsonaro nos últimos dez anos com dinheiro vivo e não através de cheques administrativos ou transferências bancárias. Afinal, transportar dinheiro vivo é cada vez mais arriscado.

Na mesma edição, Aguirre Talento, Daniel Gullino e Patrick Camponez destacam a compra de uma mansão em Brasília por Ana Cristina, ex-mulher de Bolsonaro, por um preço que ela disse ser de R$ 980 mil, embora o imóvel tenha um valor de mercado de R$ 2,9 milhões. Pelas fotos, comprova-se que a mansão não pode custar o valor apresentado.

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