Vicente Limongi Netto
O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, lacrou as urnas eletrônicas. Por sua vez, médicos neurologistas deveriam, passou da hora, lacrar a cabeça do Bolsonaro. O mito do brejo é irrecuperável. O Brasil e o mundo assistem, perplexos, aos destemperos de Bolsonaro. Brasileiros constrangidos e envergonhados com os deboches do cidadão que deveria dar exemplos de atitudes grandiosos para a população.
Desdenhou da tentativa de assassinato da vice-presidente Cristina Kirchner, em mais um pavoroso e melancólico espetáculo de falta de educação e de respeito do ainda presidente brasileiro. Depois de fazer pouco caso da covid no início da pandemia (“é uma gripezinha”), Bolsonaro agora disse que mandaria soltar uma “notinha” sobre o atentado à ex-presidente argentina.
Inacreditável. Bolsonaro parece indicar que tem raiva do mundo. Quando se trata de prestar apoio e solidariedade a alguém, endurece a cara e dana-se a dizer asneiras. Desconhece e joga no ralo a postura e a compostura exigidas pelo cargo que desgraçadamente ocupa.
TEBET E THRONICKE – Comovente a torcida declarada e empolgada de setores da mídia pelas candidaturas das senadoras Simone Tebet e Soraya Thronicke. Tudo porque a dupla de pantaneiras bateu no fígado dos adversários, no debate da Bandeirantes.
Simone saiu do atoleiro de 3%, onde era conhecida como nota de 3 reais, e avançou para os 5%. Redutos da banda do MDB que apoiam Tebet soltam foguetes. Mas é aconselhável que guardem o estoque para torcer pelo Brasil na copa do Catar. Tebet mesmo subindo até os 7%, numa previsão mais do que otimista, não tira o sono de Lula e Bolsonaro. Permanecerá grudada nos números de Ciro Gomes.
A candidata Soraya – coitada, que alivio, vai acender velas ao Criiador – deixou o zero e chegou a 1%. Subiu na onda de Simone, quando ambas resolveram chutar as canelas de Lula e Bolsonaro, sobretudo do atual presidente, no debate da Band. Podem ficar ensandecidas e descabeladas, virar onça, pintar o sete nos debates, mas em momento algum da campanha farão sombra a Bolsonaro e Lula. São constatações que refletem os fatos. Fartamente reiteradas nas minhas redes sociais.
NOVA ACADEMIA – Festa cultural, no Rio de Janeiro, no auditório da Confederação Nacional do Comércio (CNC), com a criação da Academia Carioca de Direito (ACD), idealizada pelo consultor da presidência da CNC, o ex-senador, ex-ministro da Justiça, e ex-presidente nacional da OAB, Bernardo Cabral.
Presentes o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o presidente do Colégio de Presidentes das Academias Jurídicas do Brasil Copajub), Roberto Victor Pereira Ribeiro, e o presidente da Academia Brasileira do Direito, André Augusto Malcher Meira.
A cerimônia também empossou a primeira presidente da ACD, a advogada Rita de Cássia Sant’Anna Cortez, e os 25 acadêmicos.