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quarta-feira, setembro 28, 2022

Moraes não avança inquéritos, para manter uma “espada” sobre Bolsonaro, diz Ciro Gomes

Publicado em 28 de setembro de 2022 por Tribuna da Internet

TRIBUNA DA INTERNET | Entenda a nova estratégia de Jair Bolsonaro com essas ações contra Alexandre de Moraes

Charge do Zé Dassilva (NSC Total)

Paulo Cappelli
Metrópoles

O candidato Ciro Gomes, do PDT, afirmou que o ministro Alexandre de Moraes não avança em inquéritos nos quais Jair Bolsonaro figura como investigado no Supremo Tribunal Federal, porque, dessa forma, consegue “manter uma espada de Dâmocles” sobre o presidente da República.

A mais recente investigação do Supremo sobre o chefe do Executivo, a cargo da Polícia Federal, é o inquérito das milícias digitais, que apura indícios de atuação de um grupo organizado para atentar contra o próprio STF e o Estado democrático de direito. Um dos braços da investigação é identificar a relação de Bolsonaro com essas milícias,Aline Massuca/Metrópoles

NUM PODCAST – Foi em entrevista ao podcast de Cláudio Dantas que Ciro Gomes fez a afirmação, ao dizer que os inquéritos no STF não avançam, porque pretende se manter uma espada de Dâmocles que usurpa a autoridade do presidente da República”, disse Ciro

O jornalista replicou: “Então Moraes está usando esses inquéritos para pressionar politicamente (Bolsonaro)?”.

E Ciro respondeu: “Não me faça particularizar, mas é flagrante que a razão é essa. Inquérito eterno em aberto só tem uma explicação. Não tem outra. Quero dizer uma coisa: quem manda no estado democrático e dá a última palavra é a Suprema Corte. Sabe o que está errado? É político escolher amigo do peito para ser ministro do Supremo, violentando o princípio constitucional do notório saber jurídico e da reputação ilibada”, finalizou o pedetista.

SETE INQUÉRITOS – Desde que assumiu o cargo de presidente do Brasil, em 2019, Jair Bolsonaro já foi alvo de sete inquéritos da Polícia Federal (PF) que investigam irregularidades em seu governo.

Em 2020, Bolsonaro foi intimado a depor sobre acusações feitas pelo então ministro da Justiça Sérgio Moro, de interferência na Polícia Federal.

Ao deixar o cargo, Moro acusou Bolsonaro de querer trocar o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, para proteger seus familiares e aliados.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Esta conclusão de Ciro Gomes está correta. Mas é preciso destacar que o objetivo de manter o presidente sob pressão não está funcionando. Bolsonaro é rebelde por natureza e incapaz de parar quieto. Está pouco se importante com as espadas que o ameacem. Por isso, continua esculhambando Moraes, o Supremo e quem mais estiver pela frente. Este é o seu estilo, digamos assim. (C.N.)

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