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sábado, junho 05, 2021

Bolsonaro perde votos no rumo das urnas e amplia espaço na rota das armas

Publicado em 5 de junho de 2021 por Tribuna da Internet

Charge de Montanaro (folha.uol.com.br/r)

Pedro do Coutto

O poder em toda história do planeta, e lá se vão vários séculos, tem que ser obrigatoriamente ocupado. Nos tempos modernos, incluindo os dois mil anos de Cristianismo, ficou gravado eternamente que para chegar a ele, o poder, só existem dois caminhos: as urnas ou as armas.

A mais recente pesquisa do Datafolha revelou um declínio da popularidade de Bolsonaro, frisando inclusive que se as eleições fossem hoje perderia para Lula da Silva. No entanto, o recuo de Bolsonaro no caminho do voto está sendo substituído pela estrada das armas, que também representa a perspectiva de novo arbítrio levando à porta de uma ditadura.  

SEM PUNIÇÃO – É o que revela o quadro nacional depois da decisão do comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira, de não propor nenhuma punição, por mais branda que fosse, ao general Eduardo Pazuello. Nem uma advertência sequer. Portanto, abriu-se o precedente: militares da ativa podem participar de atos políticos.

A população brasileira sentiu um golpe muito forte contra o futuro democrático do país a curto prazo. Se assim não fosse, não haveria necessidade do Alto Comando do Exército endossar o relato do general Paulo Sérgio Nogueira.

A candidatura de Luís Inácio Lula da Silva surgiu de uma engenharia política buscando alguém capaz de derrotar Jair Bolsonaro na reeleição, pois ele, comparecendo às manifestações que pedem a volta da ditadura e o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, coloca em risco a própria democracia.

SÉRIO SINTOMA – Dessa forma, a decisão do Exército, por pressão direta de Bolsonaro, de engolir a atuação de Pazuello, representa um sério sintoma de que, se perder nas urnas, Bolsonaro poderá recorrer às armas. Essa hipótese está bem configurada e ficou mais clara ainda com o episódio que envolveu o ex-ministro da Saúde. Daí porque o presidente da República insiste tanto em substituir as urnas eletrônicas pelo voto impresso.

Não que o voto impresso seja mais seguro do que a urna eletrônica. Pelo contrário. Mas o voto impresso permite, conforme já escrevi neste site, proporcionar uma oportunidade de preenchimento dos votos em branco. Aconteceu tal hipótese nas eleições de 1982 para governador do Rio de Janeiro. Outra coisa: se Bolsonaro vier a ser reeleito, não tenham dúvidas,  leitores, de que ele partirá para um processo extremamente ditatorial.

Basta analisar o comportamento político do chefe do Executivo. Em 2020, ele iniciou a campanha para 2022. Portanto, deseja dar continuidade e, se possível, perpetuar sua presença no plano alto do Planalto. A informação está colocada e se dirige a todo o eleitorado e à população brasileira em geral. Os sintomas do início de junho conduzem a uma visão dramática do que poderá acontecer.

JOGO DE EMPURRA – Reportagem de Marcelo Rocha, Folha de São Paulo, desta sexta-feira, revela que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou ter recebido madeireiros no seu gabinete a pedido do ministro Luis Eduardo Ramos, com quem, aliás, já se atritou. O ministro Ramos, por seu turno, diz que apenas encaminhou a solicitação dos empresários  acusados a Salles. Como se percebe, um equívoco atrás do outro. Luis Eduardo Ramos diz que apenas encaminhou e Salles diz que apenas recebeu as pessoas.

Enretanto, entre receber empresários e agir para anular a apreensão de 200 mil metros cúbicos de troncos e árvores, arrancadas da floresta, surge uma distância muito grande, pois ficou nítido que o ministro Salles tentou legitimar o gigantestco ato ilegal. Não tinha nada que justificasse a sua ida ao local da apreensão. Ficou muitíssimo abalada a sua administração.

DESEMPREGO NO PAÍS –  Fernanda Brigatti e Leonardo Vieceli, Folha de São Paulo, destacam o fato negativo a respeito do desemprego no país e a busca de novos postos de trabalho. Acentuam que o Brasil tem recorde de trabalhadores desempregados há mais de dois anos.

Portanto, fica difícil aceitar a explicação do presidente da República de que o seu governo reduziu em 950 mil pessoas o número de desempregados no Brasil.


Forças Armadas são soberanas sobre questão disciplinar e que ninguém tenha ousadia de discordar

Publicado em 5 de junho de 2021 por Tribuna da Internet

Jair Bolsonaro exerce o comando supremo das Forças Armadas

Jorge Béja
Jornal da Cidade 

A mídia tem dedicado a debater, comentar, reiteradamente, e até mesmo ousar reprovar a decisão do Alto Comando do Exército, que, por não encontrar nem constatar falta disciplinar do General Eduardo Pazuello por sua presença na manifestação no Rio de Janeiro, junto com o Presidente da República e seus apoiadores, decidiu o Alto Comando do Exército pela extinção do procedimento administrativo instaurado contra o referido general.

Que saibam todos os senhores e todo o povo brasileiro, que a questão é interna corporis. Diz respeito, exclusivamente, ao Exército. Nem ao Judiciário, nem ao Ministério Público, civil ou militar, cabe se imiscuir na questão, por ser ela da competência exclusiva, soberana e discricionária, da administração do Exército.

DIZEM AS REGRAS – À Justiça e ao Ministério Público Militar caberia se tratasse de crime militar. Não é o caso. E nenhuma transgressão disciplinar praticou o general, por mais levíssima que fosse. Basta ler o que dizem os itens 57 e 58, do Anexo I do Regulamento Disciplinar do Exército, que descrevem, indicam e tipificam as muitas condutas que constituem Transgressões Disciplinares, e entre elas estas duas:

  1. Manifestar-se, publicamente, o militar da ativa, sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária;
  2. Tomar parte, fardado, em manifestações de natureza político-partidária;

O general Pazuello não fez nenhuma manifestação a respeito de assunto de natureza político-partidária. Também não tomou parte, fardado, em manifestação da mesma natureza.

CONCORDÂNCIA MÁXIMA – E ainda que o general, sem farda, tivesse se manifestado sobre assunto de natureza político-partidária, a presença do senhor Presidente da República, ao lado do general (ou o general ao lado do presidente), importa na concordância, na permissão, na autorização, no nihil obstat implícitos e ostensivos para tanto.

Isto porque todo presidente da República “exerce o comando supremo das Forças Armadas”, conforme está escrito no artigo 84, XIII da Constituição Federal.

Como o próprio texto constitucional explicita, nas Forças Armadas ninguém, rigorosamente, ninguém está acima da sua autoridade. O presidente é sempre a autoridade-mor, maior, e suprema das Forças Armadas.

sexta-feira, junho 04, 2021

Vamos ajudar um trabalhador que depois de muito sacrifício comprou uma moto e hoje foi roubada.

 

                                                    Foto Divulgação do Facebook


Hoje um trabalhador teve sua moto roubada em Jeremoabo atrás da Agência Bradesco. 

O proprietário dessa Moto é um trabalhador Rural, depois de muito sacrifício conseguiu comprar essa moto, no entanto o dono da coisa alheia, achou por bem se apoderar do que não lhe pertence.

A Placa da Moto é  JQF 0945 - HONDA CG Vermelha, nome do proprietário  Erinalvo, residente na Bananeirinha, quem tiver notícia comunique a Polícia ou a Davi Alves.

Telefones para comunicação: 75 -99715-2158

75-99985-4089 e 75-99844-5806

Deputado Eduardo Alencar é vítima de Fake News após divulgação de processo arquivado

 


 

 

Uma matéria antiga com informações acerca de um processo envolvendo o nome do deputado estadual Eduardo Alencar (PSD), foi amplamente compartilhada em grupos do aplicativo whatsApp, na última quinta-feira (03/06). A publicação afirma que o parlamentar teria perdido os seus direitos políticos por um período de cinco anos.

Em uma busca feita pelo Informe Notícias, a redação constatou que, na verdade, trata-se de uma publicação de 17/11/2017, que à época noticiou uma ação do Ministério Público Federal (MPF), que investigou ações da Secretaria de Infraestrutura na gestão de Eduardo Alencar, enquanto ainda prefeito de Simões Filho, entre os anos de 2001 a 2004.

Em contato com a assessoria jurídica do deputado, a fim de esclarecer a notícia, foi informado que o processo citado na matéria encontra-se arquivado pela justiça e que portanto, a informação referente a perda dos direitos políticos do parlamentar nos próximos cinco anos é falsa.

A assessoria ainda revelou que estará judicializando o site que republicou a informação fora do contexto original e de maneira infundada, para que se retrate pela divulgação da Fake News.

Ao observar o documento que oficializa o arquivamento do processo envolvendo Eduardo Alencar, foi verificado que “o próprio MPF reconhece o decurso do prazo prescricional para aplicação das penalidades, uma vez que os fatos ocorreram no ano de 2004″.

Na mesma decisão também consta que o processo ‘não aponta inexecução dos serviços ou existência de superfaturamento‘ durante a gestão administrativa, o que ‘inviabiliza a pretensão de ressarcimento ao erário‘ público.

Veja a decisão na íntegra:

Brasileiro preso no Egito oferecia consultas sem autorização para exercer a medicina em Portugal

por Giuliana Miranda|Folhapress

Brasileiro preso no Egito oferecia consultas sem autorização para exercer a medicina em Portugal
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O médico brasileiro Victor Sorrentino --detido no Egito sob acusação de ofender sexualmente uma vendedora muçulmana em um vídeo publicado em suas redes sociais-- oferecia consultas em Portugal sem ter o diploma de medicina validado no país europeu.
 

Cada consulta custava até 350 euros (cerca de R$ 2.100).
 

Além de divulgar os atendimentos em Lisboa e no Porto via redes sociais, Sorrentino ainda tinha em seu site uma área dedicada especialmente ao agendamento de consultas em Portugal.
 

A página, no entanto, foi removida nesta sexta-feira (4) após o questionamento da reportagem.
 

O nome de Victor Sorrentino não consta na lista dos profissionais aptos a exercer a medicina legalmente em Portugal.
 

A Ordem dos Médicos, entidade que regula o setor, confirmou que ele não está entre os profissionais registrados no país.
 

Médicos formados em universidades brasileiras, como é o caso de Victor Sorrentino, são obrigados a passar por um rigoroso processo de validação de diplomas antes de poderem atuar em Portugal. Além da análise da documentação da faculdade, precisam se submeter a exames teóricos e práticos.
 

A Ordem dos Médicos só pode abrir processos e agir disciplinarmente em relação a profissionais que estejam devidamente registrados. Denúncias de eventual exercício ilegal da medicina precisam ser encaminhadas à Justiça.
 

Nas redes sociais, pacientes registraram em fotos atendimentos entre 2017 e 2019. De jaleco, Sorrentino normalmente aparece sorridente nas imagens.
 

A reportagem obteve emails trocados, em março de 2018, entre uma brasileira interessada nas consultas em Portugal e a mulher que cuidava da agenda lusitana de Sorrentino. Na ocasião, o atendimento era feito em parceria com um nutricionista brasileiro, também de passagem por Portugal.
 

"As consultas serão contínuas, ou seja, os profissionais virão de 2 a 3 vezes ao ano para Portugal, dessa forma garantindo o acompanhamento e eficácia nos tratamentos dos pacientes", diz um trecho da mensagem.
 

Para garantir a vaga, era preciso enviar o comprovante de pagamento adiantado da consulta, no valor de 350 euros.
 

Um médico português, que pede para não ter seu nome divulgado, diz que os atendimentos de Victor Sorrentino sem a validação do diploma são conhecidos há mais de dois anos entre vários profissionais do setor.
 

Ele relata sua própria indignação e de colegas, chamando a atenção para o fato de, em Portugal, uma consulta com um médico especialista custar normalmente em torno de 100 euros (aproximadamente R$ 616) em consultórios privados.
 

Em Portugal, além das consultas, Victor Sorrentino também reunia grandes grupos em palestras com ingressos pagos, que são eventos que não exigem validação de diploma.
 

Embora seu site deixasse claro que era possível agendar consultas, o material promocional nas redes sociais era muitas vezes ambíguo, falando apenas de sua presença em Portugal e deixando um telefone e email para contato.
 

A ambiguidade também aparece na explicação sobre sua formação acadêmica: "O médico gaúcho Victor Sorrentino carrega em seu DNA a relação com a cirurgia plástica. Filho de conceituado cirurgião plástico respirou esta medicina desde cedo e seguiu sua formação especializando-se no Rio de Janeiro", segundo sua página profissional.
 

A cirurgia plástica pode até estar no DNA, mas não consta em seus registros profissionais. Tanto no Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) quanto no Cremers (Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul), ele é identificado como tendo "especialidade não definida". No Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro), o campo não está está preenchido.
 

Desde o começo da pandemia, Sorrentino defendeu o uso de tratamentos comprovadamente ineficazes contra a Covid-19 e já apoiou publicamente o uso de hidroxicloroquina contra o Sars-CoV-2.
 

Questionada pela reportagem sobre as consultas em Portugal e sobre a especialização médica de Victor Sorrentino, a família do médico informou, via assessoria de imprensa, que não vai se pronunciar sobre questões profissionais neste momento.
 

"As questões profissionais envolvendo o Dr. Victor Sorrentino serão tratadas e respondidas em momento oportuno. Neste momento, a equipe do médico, assim como as pessoas da família, estão concentradas em resolver e esclarecer a situação ocorrida no Egito", diz a nota.
 

O CASO
 

Com quase 1 milhão de seguidores --incluindo celebridades e até uma deputada portuguesa-- o Instagram do médico brasileiro passou a ter acesso restringido depois da polêmica no Egito.
 

O médico usou a rede social para publicar um vídeo de uma conversa entre ele e uma vendedora de papiro no país árabe. A jovem era muçulmana.
 

Aos risos, o médico fez perguntas de conotação sexual, como "Vocês gostam mesmo é do bem duro, né?" e "Comprido também fica legal, né? O papiro comprido". Sem entender os comentários, a jovem aparece concordando e sorrindo.
 

Com a repercussão do caso, o médico apagou o vídeo e pediu desculpas, afirmando ser "muito brincalhão".
 

Sorrentino acabou sendo detido, no último domingo (30), pelas autoridades egípcias. O Ministério Público do país informou que o brasileiro é acusado de fazer insinuações sexuais, "atacando os preceitos e os valores da família e da sociedade egípcia, violando a vida privada da vendedora e utilizando uma conta eletrônica para cometer esses crimes".

‘Jamais defenderei o indefensável’, diz general Etchegoyen, ex-chefe do Estado Maior do Exército

Publicado em 4 de junho de 2021 por Tribuna da Internet

Marcos Corrêa/PR

General da reserva Sérgio Etchegoyen lamenta a quebra da disciplina 

Gerson Camarotti
G1 Brasília

Questionado pelo blog sobre o impacto da decisão do Exército de não punir o general Eduardo Pazuello por participar de evento político, o general da reserva Sérgio Etchegoyen, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, disse que jamais defenderá o indefensável. E ressaltou a importância dos princípios da hierarquia e disciplina.

Mesmo assim, Etchegoyen afirmou que se sente impedido de fazer críticas ao comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, que tomou a decisão sobre Pazuello.

AÇÃO DISCIPLINADORA – “O que te posso dizer é que por toda a minha carreira procurei ser disciplinado e exerci, quando me tocou, a necessária ação disciplinadora. Exatamente porque sigo teimosamente acreditando nos princípios sagrados da hierarquia e da disciplina, sinto-me impedido de criticar qualquer ato do comandante do Exército. Por outro lado, jamais agredirei minhas convicções para defender o indefensável”, disse general Etchegoyen, que também foi chefe do Estado Maior do Exército.

Como informou o blog nesta quinta-feira (3), generais demonstraram preocupação com a decisão do comandante Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira de não punir o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, pela participação em um evento político com o presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro, no último dia 23.

ENQUADROU O EXÉRCITO – A percepção interna é que o presidente Jair Bolsonaro enquadrou o Exército ao deixar claro que não aceitaria punição de Pazuello.

Nesses últimos dias, o presidente deu sinalizações claras de que blindaria o ex-ministro da Saúde. O temor nas Forças Armadas é que se intensifique um movimento de politização dos quartéis. Segundo a corporação, “não restou caracterizada a prática de transgressão disciplinar” por parte de Pazuello. Com a decisão do comandante Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, o processo disciplinar foi arquivado.

A presença do general no evento político ao lado de Bolsonaro foi criticada inclusive por militares. Na ocasião, o vice-presidente Hamilton Mourão, general da reserva, defendeu a regra que veda participação de militares da ativa em atos políticos para “evitar que a anarquia se instaure dentro” das Forças Armadas. Mas, nesta quinta-feira, preferiu não comentar a ausência de punição a Pazuello.

Justiça de Jeremoabo dá 05(cinco)dias para o prefeito Deri do Paloma se manifestar a respeito do pedido de ineligibilidade requerido pela ex-prefeita Anabel


JUSTIÇA ELEITORAL
 051ª ZONA ELEITORAL DE JEREMOABO BA 

 

AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL (11527) Nº 0600512-30.2020.6.05.0051 / 051ª ZONA ELEITORAL DE JEREMOABO BA

INVESTIGANTE: DIRETORIO MUNICIPAL DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATICO EM JEREMOABO -BA

Advogado do(a) AUTOR: BARBARA MARQUES PUTRIQUE - RN15414

INVESTIGADO: DERISVALDO JOSÉ DOS SANTOS, JOSE FABIO DOS SANTOS

 

 

Anvisa autoriza importação de Sputnik V e Covaxin; uso requer condições controladas


por Mauricio Leiro

Anvisa autoriza importação de Sputnik V e Covaxin; uso requer condições controladas
Foto: Reprodução/ICQT

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permitiu a importação da vacina russa Sputnik V e da indiana Covaxin, nesta sexta-feira (4) . Os diretores e especialistas do órgão apontaram que as aplicações devem ser feitas de modo controlado, limitado a "pessoas saudáveis", entre 18 e 60 anos. A reunião teve apresentação de áreas técnicas, onde foram descritos os motivos da decisão. 

 

Alex Machado Campos, diretor da Diretoria 5 da Anvisa, relator das análises, comentou o momento atual da pandemia no Brasil, que, segundo ele, é "dramático".  Alex também condicionou a necessidade de termos compromisso com as condicionantes para importações das vacinas.

 

Já de acordo com o gerente geral de medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, é preciso que haja condições controladas de uso, pelos estados que estão solicitando. As informações também devem estar em rótulos e bulas em português, além de erros de trocas de componentes da vacina. Caso a Anvisa ou a OMS reprove o uso emergencial da vacina, a importação será suspensa. Os estados devem comunicar à sociedade que a Anvisa não atesta a vacina. 

 

Entre as condicionantes, que buscam minimizar o risco, estão: a vacina só seja distribuída com estudos de efetividades, os lotes que venham para o Brasil tem que ser proveniente de plantas inspecionadas pela Anvisa, os lotes aprovados tem que ser aprovados pelo INCQS e demonstrem ausência de adenovírus replicante. Além disso, não poderão usar a vacina pessoas com hipersensibilidade: grávidas, lactantes, pessoas que tenham tomado outra vacina, imunossupressos, quem faz quimioterapia, entre outros. 

 

Mendes afirmou também que a Anvisa não atesta qualidade, eficácia e segurança dos imunizantes Covaxin, da Índia, e Sputnik V, da Rússia.

 

O secretário de saúde da Bahia, Fábio Vilas Boas, comemorou a decisão. "Finalmente, a importação excepcional e temporária da vacina Sputnik, ainda que milhares de mortes evitáveis tivessem que ocorrer para tanto. Vitória do governador Rui Costa e do povo nordestino", comentou.

Bahia Notícias

Aracaju vacinará pessoas acima de 54 anos e educadores

 em 4 jun, 2021 17:00

A partir da segunda-feira, dia 7, a Prefeitura vacinará todas as pessoas a partir dos 54 anos (Foto: Ana Lícia Menezes)

O prefeito Edvaldo Nogueira anunciou, nesta sexta-feira, 4, o novo calendário de vacinação contra a covid-19 em Aracaju. A partir da segunda-feira, dia 7, a Prefeitura vacinará todas as pessoas a partir dos 54 anos, o que inclui as pessoas com deficiência permanente grave, sem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), das mesmas faixas etárias. A gestão municipal também avançará na imunização dos profissionais da Educação, incluindo os que atuam do 3º ao 9º ano do Ensino Fundamental e os que atuam no Ensino Médio. Até o momento, Aracaju já vacinou 163.578 pessoas, o que corresponde a 24,6% da população.

“A partir de segunda-feira, vamos avançar ainda mais na vacinação dos aracajuanos. Vamos imunizar os trabalhadores da Educação, do 3º ao 9º ano e Ensino Médio, pessoas com deficiência permanente grave, a partir de 54 anos, e a população em geral, acima de 54 anos. No caso dos trabalhadores da Educação, o cadastramento no Portal da Vacina é obrigatório. Todos terão como opção o cadastro no portal, para a vacinação no drive-thru e na Escola Presidente Vargas, além de 14 Unidades Básicas de Saúde e três pontos fixos. A população em geral terá que apresentar documento de identificação e comprovante de residência. É importante que todos os grupos fiquem atentos às datas que foram definidas”, destacou Edvaldo.

População em geral

Pelo novo calendário de vacinação estabelecido, a vacinação da população acima de 54 anos iniciará nesta segunda-feira, 7, pelos aracajuanos com 57 anos nascidos entre janeiro e junho. Na terça-feira, 8, será a vez do público da mesma faixa etária que nasceu entre os meses julho e dezembro. Na quarta-feira, 9, a vacinação avançará para os aracajuanos de 56 anos nascidos entre janeiro e junho, e na quinta-feira, 10, para os que nasceram de julho a dezembro.

Já na sexta-feira, 11, recebem a primeira dose da vacina os cidadãos de 55 anos. No sábado, 12, serão imunizados aqueles que têm 54 anos e aniversariam entre janeiro e junho. Para finalizar este grupo, no domingo, 13, serão vacinados os aracajuanos, também de 54 anos, nascidos entre julho e dezembro.

Deficiente permanente grave

As pessoas com deficiência permanente grave (auditiva, visual, motora e mental) devem apresentar o relatório médico e se vacinarão de acordo com a programação estabelecida pela Secretaria Municipal da Saúde. Na segunda-feira, 7, serão vacinados os de 56 anos nascidos entre janeiro e junho; na terça-feira, 8, será a vez daqueles que têm 56 anos e nasceram entre julho e dezembro.

Os de 55 anos, que fazem aniversário entre janeiro e junho, serão imunizados na quarta-feira, 9. Já os de 55 anos, aniversariantes de julho a dezembro, tomam a primeira dose da vacina na quinta-feira, 10. Aqueles que possuem 54 anos, nascidos de janeiro a abril, serão vacinados na sexta, 11; os de mesma idade, que fazem aniversário de maio a agosto, devem se dirigir às unidades de saúde no sábado, 12, e os que têm 54 anos, cujo nascimento ocorreu entre setembro e dezembro, serão imunizados no domingo, 13.

Profissionais da Educação

Entre segunda-feira, 7, e quarta-feira, 9, serão vacinados os profissionais da Educação que atuam do 3º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Já de quinta, 10, ao domingo, 13, serão imunizados os que trabalham com alunos do Ensino Médio. Para se vacinar, os educadores precisam se cadastrar no “VacinAju”, com a apresentação da documentação que comprove o vínculo com a unidade de ensino na qual atuam.

Locais de vacinação

Para evitar aglomerações, a população poderá se dirigir ao drive-thru, instalado no Parque Governador Augusto Franco (Sementeira), com apresentação do código autorizativo emitido após cadastro no Portal da Vacina, das 8h às 17h. A imunização também será disponibilizada em quatro pontos de apoio, das 8h às 16h. São eles: Colégio CCPA (bairro Grageru), Centro Educacional Futuro Feliz (bairro 18 do Forte), Estação Cidadania (bairro Bugio), e Escola Municipal Presidente Vargas (bairro Siqueira Campos) – este último com apresentação do código autorizativo.

Além disso, serão ofertadas 14 Unidades Básicas de Saúde: UBS Edézio Vieira de Melo (bairro Siqueira Campos); UBS Oswaldo de Souza (bairro Getúlio Vargas); UBS Santa Terezinha (Zona de Expansão); UBS Marx de Carvalho (bairro Ponto Novo); UBS Cândida Alves (rua São João); UBS Adel Nunes (bairro América); UBS Roberto Paixão (bairro 17 de Março); UBS Amélia Leite (bairro Suíssa); UBS Celso Daniel (bairro Santa Maria); UBS Augusto Franco (bairro Farolândia); UBS João de Oliveira Sobral (bairro Santos Dumont); UBS Hugo Gurgel (bairro Coroa do Meio); UBS Manoel de Souza Pereira (bairro Jabotiana); e UBS Anália Pina (conjunto Almirante Tamandaré).

Fonte: AAN

INFONET

Ricardo Salles atribui ao general Eduardo Ramos a iniciativa de fazer reunião com madeireiros

Publicado em 4 de junho de 2021 por Tribuna da Internet

Charge do Duke ( O Tempo)

Márcio Falcão e Fernanda Vivas
TV Globo — Brasília

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou à Procuradoria Geral da República (PGR) que o ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, foi quem lhe pediu uma reunião do governo para discutir a situação dos madeireiros após a operação que resultou na maior apreensão da história.

Em nota, a Casa Civil informou que cabia a Ramos, quando estava na Secretaria de Governo, articular com os diversos representantes do Poder Executivo as audiências solicitadas por integrantes de outros poderes e de “instituições externas ao governo”.

PARLAMENTARES – “Nesse caso específico [mencionado por Salles], na condição de ministro da Segov, Luiz Eduardo Ramos recebeu pedido de parlamentares de Roraima para expor ao ministério do Meio Ambiente as demandas do estado relacionadas àquela pasta”, acrescentou a Casa Civil.

Ricardo Salles é alvo de um inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido da PGR. O Ministério Público quer apurar se o ministro dificultou as investigações sobre a apreensão de madeira, como afirmou a Polícia Federal em notícia-crime. O ministro nega a suspeita.

As explicações de Salles foram enviadas à PGR antes de o órgão ter pedido ao STF a abertura do inquérito. A manifestação foi feita após um pedido de esclarecimentos, quando o caso ainda era objeto de apuração preliminar. O documento enviado por Salles foi anexado ao procedimento que tramita no STF.

“RESPOSTA POLÍTICA” – No documento enviado à PGR, Salles afirmou que o governo buscou uma resposta política para a demanda dos madeireiros. Disse que as reuniões sobre os problemas dos produtores começaram em março, quando foi procurado por senadores, acompanhados de empresários catarinenses que mantêm atividade produtiva no Pará.

Eles reclamavam, segundo Salles, que a produção estava retida havia mais de 100 dias e apontavam lentidão da Polícia Federal.

“O Ministério do Meio Ambiente também foi procurado pelo senador Telmário Mota, acompanhado do secretário-executivo do Ministério da Justiça, Tercio Tokano, ambos encaminhados pela assessoria da Casa Civil, dando conta de que produtores rurais do estado de Roraima também estavam sendo impedidos de efetuar o transporte de produtores resultantes de manejo florestal”, afirmou.

IDA A RORAIMA – O ministro relatou então que, nesse encontro, foi avaliada a hipótese de ida de representantes dos ministérios da Justiça e do Meio Ambiente a Roraima para tomar conhecimento mais aprofundado dos fatos, o que não ocorreu por motivo de logística e agenda.

Salles afirmou ainda que recebeu uma solicitação pessoal de Eduardo Ramos para nova reunião.

“Dias depois, o Ministério do Meio Ambiente recebe nova solicitação, dessa vez feita pessoalmente pelo então ministro-chefe da Secretaria de Governo, hoje ministro-chefe da Casa Civil, general de Exército Luiz Eduardo Ramos, no sentido de que se fizesse uma reunião conjunta entre aquele ministério com o Ministério da Justiça, Ministério do Meio Ambiente, Procuradoria do Estado de Roraima, senadores da República, deputados federais e demais órgãos”, acrescentou.

A REUNIÃO – Esse encontro ocorreu no dia 25 de março, na sede do Ministério do Meio Ambiente, e foi realizado, segundo o ministro, a pedido da Secretaria de Governo. Ricardo Salles diz que a audiência teve ainda representantes do Ministério da Justiça e delegados da PF.

“Importante destacar que na referida reunião estavam presentes não apenas o número dois da hierarquia do Ministério da Justiça – seu secretário-executivo, Tercio Tokan, portanto superior hierárquico de toda a PF -, como também dois delegados chefes da própria PF, das áreas ambiental e fazendária, dentre os quais o que acompanhou as duas viagens ao Pará, dr Rubens Lopes da Silva”, escreveu o ministro do Meio Ambiente.

A reunião, segundo Salles, definiu que uma delegação “composta por parte dos membros iria à Amazônia conhecer de perto a realidade dos fatos então narrados com vistas a responder politicamente ao reclamado do setor produtivo, que deixou claro sentir-se perseguido e desconsiderado, pela forma como acreditam vinham sendo tratados pelo delegado Saraiva”.

QUEM É SARAIVA? – Mencionado na defesa de Salles, esse “delegado Saraiva” é Alexandre Saraiva, delegado da PF e ex-superintendente da corporação no Amazonas, que apresentou ao Supremo a representação contra Salles e pediu a investigação do ministro.

Para Salles, o delegado agiu de forma “ilegal, midiática e desrespeitosa” criando uma “tese fantasiosa e absurda” de que houve uma conexão de integrantes do governo e madeireiros para prejudicar a fiscalização.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Repete-se a velha jogada. Assim como Lula, líder do maior esquema de corrupção da História, virou “mocinho”, enquanto o juiz que o condenou virava “bandido”, agora querem fazer o mesmo no caso dos madeireiros, jogando a culpa para o delegado que fez a maior apreensão de contrabando de madeira da História. Desse jeito, o ministro Salles acaba ganhando o Oscar de Coadjuvante. (C.N.)

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