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sábado, maio 08, 2021

Supremo virou partido e atua segundo a linha política do PT e de seus satélites no Congresso

Publicado em 8 de maio de 2021 por Tribuna da Internet

Resultado de imagem para SUPREMO CHARGES

 

Jo.R. Guzzo
Revista Oeste

Uma das ficções mais prodigiosas da política brasileira de hoje, e que está presente em cada gesto, palavra ou pensamento da mídia, das classes intelectuais e de quem mais acredita que há “instituições democráticas” de verdade em funcionamento no Brasil atual, sustenta o seguinte: o Supremo Tribunal Federal é a entidade que cuida da prestação de justiça no país, garante que a Constituição Federal e as leis sejam cumpridas e faz disso aqui uma nação civilizada, diferente das ditaduras, países governados por gângsteres e repúblicas bananeiras que existem por este mundo afora.

É bonito. Ao mesmo tempo, é tão falso como um relógio suíço fabricado em Pedro Juan Caballero.

UMA FORÇA IMPARCIAL – O STF, de acordo com essa miragem, é uma força imparcial; pode agradar a uns e desagradar a outros, como acontece com os verdadeiros tribunais de Justiça do planeta, mas não tem lado. Pode errar neste ou naquele caso, como é próprio das organizações humanas, mas também pode acertar.

Toma decisões que são disparates integrais, é verdade, mas cada disparate é independente do outro; não têm nada em comum entre si, não vão sempre na mesma direção e não chegam a formar uma tendência. Seus juízes, segundo o credo vigente em nossa elite, não têm nenhum interesse político, ideológico ou pessoal nas sentenças que assinam; jamais, aliás, dão qualquer opinião política.

Não interferem em nada que seja atribuição óbvia dos outros dois poderes, Legislativo e Executivo.

SÃO INSUSPEITOS – Os ministros não mantêm relações de amizade com advogados, empresários ou políticos — nem acham que possa haver alguma coisa de errado quando julgam causas patrocinadas por escritórios de advocacia nos quais trabalham pessoas de sua família.

Não conversam com jornalistas, não dão entrevistas e não mantêm assessorias de imprensa. Em suma: parecem, por fora e pelo jeito da toga, com os magistrados supremos dos países que deram certo no resto do mundo.

Nenhuma das afirmações feitas ao longo do parágrafo anterior tem a mais remota relação com a realidade. De todas essas fantasias, porém, nenhuma chega perto, em matéria de credulidade em estágio terminal, de algo que é dado como verdade científica pelo Brasil considerado “bem-pensante”.

TOTALMENTE IMPARCIAIS – Segundo esse teorema, é impossível que os onze ministros do STF atual, algum dia ou em algum caso, tomem qualquer decisão em obediência ou por fidelidade à orientação do presidente da República que lhes deu o cargo. Isso não, indignam-se os vigilantes das instituições — digam o que quiserem, mas, na hora de dar um despacho, ninguém no Supremo sequer se lembra de quem o indicou para a função.

Estamos, aí, diante da imaginação em estado puro. Acreditar nisso é o equivalente a dizer que os cinco evangelistas eram três — Esaó e Jacu.

No caso, os ministros do STF que temos no momento formam um partido político de “A” a “Z” — partido que até tem as suas alas, rivalidades e facções internas, mas é partido, sim, na cabeça, corpo e membros.

DE FORMA INTENCIONAL – É muito simples. O STF, na vida real, é um grupo de pessoas que agem na mesma direção de forma intencional, clara e constante. Têm os mesmos objetivos gerais. Dividem os mesmos interesses. É assim que se comporta um partido — e é assim que se comporta o Supremo.

No caso do STF atual, a atividade em comum é a linha ideológica, política e partidária que se vê no PT, nos seus satélites no Congresso e em tudo aquilo que, de forma geral, se identifica com a chamada “esquerda”.

O tribunal, em suas sentenças, atende de forma quase automática a tudo o que lhe pedem o PSol, as “organizações sociais” e o universo contido no “campo progressista”. Decide, também de maneira praticamente sistemática, contra o governo.

CONDUZ O TAPETÃO – O Supremo anula leis e outras decisões do Poder Legislativo quando a esquerda, derrotada no plenário e no resto da ação parlamentar, pede que suas derrotas sejam convertidas em vitórias; diz quem ganha o jogo num campeonato disputado o tempo todo no tapetão.

Prende um deputado e um jornalista, militantes de direita, por terem dito e escrito coisas que desagradaram os ministros. Conduz há quase dois anos um inquérito inteiramente ilegal contra adversários políticos.

Tem um candidato à Presidência da República nas eleições de 2022 — o ex-presidente Lula. Falta alguma coisa? O STF transformou-se numa vara penal para absolver acusados de ladroagem

SETE NA ERA PT – Dos onze ministros atuais do STF, sete foram indicados por Lula e Dilma Rousseff: Ricardo Lewandowski, Antonio Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux.

A ficção, em seu modo mais extremado, pede que você acredite no seguinte: o fato de três deles terem sido colocados nos seus cargos por Lula e outros quatro por Dilma não tem nada a ver com nada.

Sim, estão lá por causa deles, mas na hora de darem uma liminar esquecem quem os nomeou e decidem puramente de acordo “com os autos”, segundo manda a lei.

PELOS PRÓPRIOS MÉRITOS – Chegam, até mesmo, ao extremo de se convencer — e convencer uma multidão de advogados criminais, professores de ciência política e jornalistas — que estão lá pelos próprios méritos como juristas.

A militância política e partidária de cada um deles pode ser vista em público, por meio de suas decisões De qualquer forma, seu histórico é o que é.

Lewandowski é ligado a Lula desde os tempos de São Bernardo. Toffoli foi advogado privado do PT e advogado-geral da União durante seu governo. Fachin foi advogado do MST e trabalhou na campanha eleitoral de Dilma; ainda há pouco, disse que a última eleição presidencial teria sido mais justa se Lula, que na ocasião estava na cadeia, estivesse entre os candidatos.

OUTROS IMPARCIAIS – Luís Roberto Barroso foi advogado do terrorista italiano Cesare Battisti, herói do PT e da esquerda brasileiro-europeia.

Enfim: um dos quatro que não foram nomeados por Lula-Dilma é, justamente, o ministro Gilmar Mendes — o construtor número 1 da destruição da Lava Jato e autor principal da candidatura Lula.

Dizer mais o que, depois disso? O STF anula as quatro ações penais que Lula tinha nas costas, inclusive a que o condenou em terceira e última instância pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro — condenação assinada por nove juízes diferentes, um depois do outro.

MORO É SUSPEITO – Declara legalmente “suspeito” o magistrado que comandou a maior operação anticorrupção da história do Brasil. Transformou-se numa vara penal para absolver acusados de ladroagem e para perseguir “a direita”.

Proíbe a construção de uma estrada de ferro entre Mato Grosso e Pará. Dá ordens para que o Exército, ou ministros de Estado, ou o presidente da República, “se expliquem” em tantos dias e horas — chega até a ameaçar de prisão, só para ameaçar, os que são convocados para dar as explicações.

Impede que entre em vigor uma lei aprovada legitimamente pelo Congresso que estabelece o voto impresso e auditável nas eleições de 2022.

Manda o governo federal entregar vacinas que não fabrica nem controla.

NEGANDO A LEI – Em seu último surto, suspendeu todas as operações de reintegração de posse, legalmente decididas na Justiça, enquanto durar “a pandemia” — negando com isso a aplicação da lei em sua manifestação mais elementar.

Nem Lula e Dilma, que foram eleitos para os seus cargos, conseguiram sequer uma parcela de tudo o que o STF tem imposto ao Brasil.

A sociedade brasileira tem uma extraordinária capacidade de dizer mentiras para si mesma.  Está fazendo isso, mais uma vez, ao considerar que o STF é um tribunal de Justiça.

(artigo enviado pelo advogado e economista Celso Serra)

Wajngarten dirá que insistiu para que governo comprasse Sputnik V e Covaxin em 2020

Publicado em 8 de maio de 2021 por Tribuna da Internet

Chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten

Fábio Wajngarten se locupletou no governo e agora faz denúncias

Mônica Bergamo
Folha

O ex-secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, deve relatar à CPI da Covid que insistiu para que o governo de Jair Bolsonaro comprasse também a vacina russa Sputnik V e a indiana Covaxin já em 2020 —além de defender a aquisição do imunizante desenvolvido pela norte-americana Pfizer em parceria com a alemã Biontech.

Wajngarten será sabatinado na próxima quarta-feira (dia12). Em uma entrevista à revista Veja, em abril, ele afirmou que houve incompetência e ineficiência do Ministério da Saúde, então comandado pelo general Eduardo Pazuello, na aquisição de vacinas.

TENTOU EM VÃO – De acordo com o relato de autoridades de Brasília, o ex-secretário procurou dezenas de pessoas na tentativa de convencer o governo a adquirir as três vacinas.

Entre as autoridades buscadas por ele estão o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), de oposição ao governo, e os ministros Gilmar Mendes e Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Mas Wajngarten isenta Bolsonaro de responsabilidade. À Veja, ele disse que o presidente era mal assessorado e coloca a culpa pelo fracasso no Ministério da Saúde.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O publicitário Fabio Wajngarten não é flor que se cheire, como se dizia antigamente. Ele jamais revelou quais eram os clientes de sua agência FW. Mas reportagem da Folha mostrou que a FW, fornecedora de pesquisas de mídia para o mercado, recebe dinheiro de agências e de TVs contratadas pela própria Secom, ministérios e estatais do governo Jair Bolsonaro, entre elas a Band e a Record, cujas participações na verba publicitária da Secom vêm aumentando. Wajngarten foi um assessor que se locupletou. (C.N.)

sexta-feira, maio 07, 2021

STF tira revisão do FGTS da pauta de julgamentos

por Clayton Castelani | Folhapress

STF tira revisão do FGTS da pauta de julgamentos
Foto: Reprodução / Contábeis

O STF (Supremo Tribunal Federal) retirou da pauta da próxima quinta-feira (13) a ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) 5.090/2014, que discute a revisão do índice de correção do saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Não há previsão sobre quando o tema será recolocado na pauta.


A exclusão foi determinada devido ao prolongamento do julgamento desta quinta-feira (6) que considerou inconstitucional um trecho da Lei de Propriedade Industrial que permitia a manutenção de patentes de medicamentos por prazo indeterminado.
 

A discussão sobre alcance da decisão sobre as patentes -etapa chamada de modulação- ainda precisará tomar mais uma sessão, na próxima quarta-feira (12), o que levou o presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, a alterar o cronograma das próximas sessões presenciais, informou nesta sexta (7) a assessoria de imprensa do STF.
 

Após receber um número de acessos superior ao normal, a página do STF na internet ficou fora do ar nesta quinta e assim permenecia até o início da tarde desta sexta.
 

A suspensão da página é uma medida temporária de segurança e, segundo o STF, não há relação com quaisquer alterações na pauta de julgamentos.
 

Caso o Supremo decida substituir a fórmula atual de atualização monetária do FGTS, que utiliza a TR (Taxa Referencial) mais juros de 3% ao ano, por um índice que reflita a inflação, cerca de 60 milhões de trabalhadores que tiveram saldo no fundo em algum momento desde 1999 terão a chance de reclamar perdas que somam cerca de R$ 538 bilhões, segundo a organização IFGT (Instituto Fundo de Garantia do Trabalhador).
 

Nesta quinta, as buscas no Google por respostas sobre ações de revisão do FGTS aumentaram mais de 1.000%. Muitos dos interessados no assunto questionam se ainda dá tempo e, principalmente, se vale a pena brigar na Justiça pela revisão do saldo das contas do fundo.
 

Governo diz que mudança ameaça esforços contra crise da pandemia O Ministério da Economia informou, por meio de nota, que "a correção aplicada aos saldos das contas vinculadas do FGTS sempre observou o estrito respeito à legislação, não havendo qualquer espaço para se praticar entendimento diverso".
 

A pasta do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ainda destaca que o fundo está estruturado de forma a oferecer apoio sustentável e perene às políticas públicas que beneficiam direta ou indiretamente o trabalhador brasileiro.
 

Atualmente, segundo o ministério, cerca de 78% do ativo do FGTS "estão alocados em operações de crédito de médio e longo prazos nas áreas de habitação, infraestrutura, saneamento e saúde com taxas de remuneração pactuadas, à época de assinatura de contratos, considerando a remuneração das contas vinculadas prevista na legislação", diz a nota.
 

O governo afirma ainda que qualquer novo entendimento sobre índice de correção de contas vinculadas com aplicação retroativa oferece forte potencial para desequilibrar o FGTS, especialmente neste momento de pandemia, quando o fundo tem sido acionado para somar esforços no enfrentamento dos efeitos econômicos da crise sanitária.
 

"Cabe destacar ainda que, em 2020, 66% das operações de crédito para a aquisição da casa própria pelo FGTS foram contratadas com famílias de trabalhadores com renda mensal de até R$ 3.000. Em número, este é um grupo representativo dos participantes do FGTS e que se mostra mais necessitado de auxílio de políticas públicas", argumenta o ministério.
 

"Portanto, não é adequado afirmar que o cumprimento da lei imputa perda ao trabalhador, uma vez que as políticas públicas apoiadas pelo FGTS são usufruídas, em sua maioria, pelos próprios participantes. O aumento da remuneração das contas vinculadas inevitavelmente exigirá o encarecimento dessas operações para o tomador final, especialmente os de menor renda", diz.
 

A pasta conclui mencionando a edição da Medida Provisória nº 763, de 22 de dezembro de 2016, posteriormente convertida na Lei nº 13.446, de 25 de maio de 2017, que autorizou o FGTS distribuir parte de seus resultados aos trabalhadores.
 

Já a AGU (Advocacia-Geral da União), que representa os interesses do governo federal na Justiça, reforçou que considera não haver direito legal à revisão do FGTS.
 

"A União, por meio da Advocacia-Geral da União, defende que não há direito à correção monetária das contas do Fundo por um índice monetário específico. Esse entendimento foi firmado pelo STJ [Superior Tribunal de Justiça] ao julgar o REsp nº 1.614.874 sob o rito dos recursos repetitivos, quando fixou a tese de que a remuneração das contas vinculadas ao FGTS tem disciplina própria, ditada por lei, que estabelece a TR como forma de atualização monetária, sendo vedado, portanto, ao Poder Judiciário substituir o mencionado índice".
 

Assim como o Ministério da Economia, a AGU também cita mudanças legais recentes que modificaram a remuneração do FGTS e que a revisão das normas atuais prejudicaria as funções sociais do fundo, como a proteção financeira do trabalhador e o custo dos financiamentos públicos.
 

Procurada, a Caixa Econômica não se manifestou.
 

REVISÃO DO FGTS | ENTENDA
 

O saldo dos trabalhadores no FGTS é corrigido pela TR (Taxa Referencial) mais juros de 3% ao ano
 

Como a TR está zerada, houve muitos períodos em que a atualização do fundo perdeu para a inflação, principalmente quando o índice de preços estava alto
 

Em 2013, o STF (Supremo Tribunal Federal) considerou que a TR é insuficiente para corrigir os precatórios
 

Com isso, advogados estavam conseguindo decisões favoráveis à correção maior do FGTS, mas todas na primeira instância
 

No Supremo
 

O caso chegou ao STF em 2014, mas ainda não houve uma decisão
 

O julgamento foi agendado para a sessão para 13 de maio, mas foi retirado da pauta
 

QUEM PODE TER DIREITO?
 

Todo trabalhador que teve saldo em uma ou mais contas de FGTS a partir de 1999 A correção também vale para as contas desse período cujo saldo já foi sacado É NECESSÁRIO IR À JUSTIÇA?
 

O STF poderá decidir que a revisão vale para todos ou apenas para quem recorreu à Justiça A DPU já moveu uma ação civil pública pedindo a revisão para todos os trabalhadores do país A VITÓRIA ESTÁ GARANTIDA?
 

Não. O Supremo poderá decidir que a correção atual (TR + 3% de juros ao ano) é constitucional e, nesse caso, não haverá revisão Em caso de derrota, existe a possibilidade de os trabalhadores precisarem arcar com os custos do processo e da defesa da Caixa, que é a gestora do FGTS AINDA DÁ TEMPO DE BRIGAR?
 

Sim. O trabalhador pode propor uma ação individual, embora seja pouco aconselhável, ou ingressar em uma ação coletiva É aconselhável verificar antes, porém, se o sindicato ao qual o trabalhador é filiado já ingressou com uma ação coletiva Se optar por se associar a uma entidade que tem uma ação coletiva, o cidadão deve ficar atento aos custos dessa filiação PREJUÍZO Os exemplos calculados pelo IFGT mostram perdas geradas pela correção do FGTS pela TR em relação ao INPC (índice de inflação) de janeiro de 1999 a abril de 2021:
 

Situação Saldo oficial pela TR Saldo com INPC Perda em valor Perda em percentual Trabalhador com renda mensal de 1 salário mínimo entre janeiro de 1999 e março de 2021 R$ 18.516,00 R$ 28.669,00 R$ 10.153,00 54,83% Empregada doméstica com renda de 1 salário mínimo de outubro de 2015 a março de 2021 R$ 6.392,00 R$ 7.209,00 R$ 817,00 12,78% Conta inativa de trabalhador com saldo de R$ 10 mil desde janeiro de 1999 a março de 2021 R$ 30.112,00 R$ 80.369,00 R$ 50.267,00 162,47%
 

R$ 538 bilhões
 

É o valor total das perdas acumuladas pelos trabalhadores desde 1999 60 milhões
 

São os trabalhadores que podem ter direito à correção do FGTS 200 mil
 

Esse é o número aproximado de ações judiciais que podem ser atingidas pela decisão do Supremo sobre o
 

FGTS Fontes: IFGT (Instituto Fundo de Garantia do Trabalhador, Aith, Badari e Luchin Advogados, Advocacia Cremasco e ADI 5.090/2014


Bahia Notícias

‘Não encha o saco’, diz Bolsonaro à CPI da Covid por críticas de senadores a remédios sem eficácia


O presidente Jair Bolsonaro participa de cerimônia no Palácio do Planalto Foto: Evaristo de Sá/AFP/05-05-2021

Presidente Bolsonaro usa o Facebook para atacar “os inquisidores da CPI”

Daniel Gullino
O Globo

Sob pressão da CPI da Covid, o presidente Jair Bolsonaro recomendou a membros da comissão que criticam o uso de remédios sem eficácia contra o novo coronavírus que “não encham o saco”. A defesa que Bolsonaro fez desses medicamentos, contrariando as principais evidências científicas, tem sido um dos temas principais da CPI.

Em publicação em sua conta no Facebook, endereçada aos “inquisidores da CPI sobre o tratamento precoce”, Bolsonaro afirmou que existem três tipos de médicos: os que receitam a cloroquina, os que receitam a ivermectina e os que orientam os infectados com a Covid-19 a só procurarem um hospital quando sentirem falta de ar.

“Portanto, você é livre para escolher, com o seu médico, qual a melhor maneira de se tratar. Escolha e, por favor, não encha o saco de quem optou por uma linha diferente da sua, tá ok?”, conclui o presidente.

EX-MINISTROS DENUNCIAM – Na CPI, os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich apontaram a defesa da cloroquina como uma das principais divergências com Bolsonaro. Já o atual ministro, Marcelo Queiroga, evitou se posicionar sobre o tema.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que tanto a hidroxicloroquina (substância derivada da cloroquina) como a ivermectina não sejam utilizadas contra a Covid-19.

Análise de 28 pesquisas concluui que hidroxicloroquina está associada a maior mortalidade de pacientes com Covid-19

CARLUXO DE VOLTA – No Planalto, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), o Carluxo, está de volta ao comando informal da Secretaria de Comunicação (Secom).

Recentemente, ele voltou a ganhar protagonismo na estratégia de comunicação do governo. Carluxo aconselhou o presidente a partir para o confronto que agrada à militância ideológica e ajuda a desviar o foco dos problemas do governo. E Bolsonaro passou a seguir essa receita, radicalizando mais uma vez seu discurso.

Conversão de Aleluia ao Bolsonarismo até Osíris do Faraó, ó sabe como aconteceu

 Foto: Divulgação/Arquivo

Ex-deputado federal José Carlos Aleluia07 de maio de 2021 | 10:47

Conversão de Aleluia ao Bolsonarismo até Osíris do Faraó, ó sabe como aconteceu

EXCLUSIVAS

Entre governistas e oposicionistas, a conversão do ex-deputado federal José Carlos Aleluia ao bolsonarismo não é exatamente uma surpresa. O ex-parlamentar já mudou de lado algumas vezes.

O que espantou mesmo foi a velocidade com que ele pulou do barco de Luiz Henrique Mandetta, de quem é amigo e foi assessor no Ministério da Saúde, para os braços do presidente da República.

Até outro dia, Aleluia, segundo a revista Veja, estava na mira do próprio governo por causa das relações com o ex-ministro demitido por Jair Bolsonaro em plena pandemia por discordar de sua condução técnica.

Nas palavras de um colunista da publicação, todos os passos de Aleluia e de um outro ex-deputado, ex-colaboradores de Mandetta na Saúde, estavam sob uma investigação secreta no governo por causa do ex-ministro.

A coluna falava, inclusive, que senadores bolsonaristas estariam de olho “nas grandes compras” que ambos executaram quando eram assessores do ministério. Mas, agora, parece que Aleluia é Bolsonaro desde criancinha.

Pudera: depois de sair da Saúde, o ex-deputado conseguiu ser renomeado para o Conselho de Itaipu. É ou não é o caso de defender a reeleição do presidente da República?

Política Livre

Queiroga publica portaria para fiscalizar uso de recursos da Saúde por governadores

 Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga07 de maio de 2021 | 16:36

Queiroga publica portaria para fiscalizar uso de recursos da Saúde por governadores

BRASIL

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, publicou nesta sexta-feira (7) uma portaria que trata de fiscalização e cobrança de valores transferidos pela pasta a estados e municípios na modalidade fundo a fundo, o que inclui os recursos referentes à Covid-19.

Em caso de identificação de irregularidades, a portaria 885/2021 determina a devolução de recursos ao governo federal e especifica os procedimentos nesse sentido.

A portaria foi publicada no momento em que o governo Jair Bolsonaro tem sido pressionado na CPI da Covid e em que o presidente e seus aliados tentam reforçar a narrativa de que governadores têm utilizado os recursos enviados para o enfrentamento à pandemia inadequadamente em outras áreas.

Bolsonaro, por exemplo, diz recorrentemente que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), usou os valores para colocar em dia os salários de funcionários públicos, o que o tucano refuta.

A portaria divide a aplicação irregular de recursos federais em quatro categorias: desvio de objeto, desvio de finalidade, dano ou prejuízo ao erário e recebimento irregular.

Ela determina que as secretarias finalísticas que tomarem conhecimento de alguma situação que configure ou potencialmente possa configurar tais hipóteses devem tomar medidas de apuração para cobrança administrativa e devolução dos valores.

A identificação de responsáveis considerará, diz o documento, a avaliação de nexo de causalidade entre conduta e irregularidade causadora de dano aos cofres públicos.

Após quantificação de valor de débito e identificação dos envolvidos, os responsáveis deverão ser notificados para em dez dias efetuar recomposição dos recursos ou apresentar defesa.

Secretários de Saúde consultados pelo Painel dizem que a portaria não seria aberrante em outro momento, mas no atual contexto pode ser usada para encurralar os governos estaduais e para fortalecer a defesa do governo na CPI.

Pressionados por esse instrumento formal, que tem potencial de prejudicar as estratégias de combate à Covid (caso os estados e municípios tenham que devolver os recursos) e gerar desgaste político, os governadores e prefeitos poderiam reduzir a intensidade das críticas a Jair Bolsonaro, dizem.

Além disso, lamentam que uma pasta que frequentemente se queixa da falta de mão-de-obra para executar funções básicas na pandemia esteja investindo energia nas ações de organização, fiscalização e cobrança determinadas pela portaria.

Camila Mattoso/Folhapress

Vacinação contra a gripe segue até o dia 10 de maio em Aracaju para gestantes, puérperas e crianças

 

Por G1 SE

 


Dose da vacina da gripe  — Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde/Arquivo

Dose da vacina da gripe — Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde/Arquivo


A campanha de vacinação contra a Influenza segue até o dia 10 de maio em Aracaju para crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade, gestantes, puérperas, indígenas e trabalhadores da saúde -- público que faz parte da primeira fase da ação. Em todo o estado, a campanha teve início no dia 19 de abril.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a vacinação dos trabalhadores da saúde contempla, prioritariamente, os profissionais de hospitais e das retaguardas de atendimento Covid. O grupo está sendo vacinado nos locais de trabalho.

Já crianças, gestantes e puérperas estão sendo vacinadas nas unidades básicas de saúde, que funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.

Para ter acesso à vacina, basta ir a uma unidade de saúde e apresentar documento de identificação com foto e cartão de vacina. No caso das grávidas, é importante levar a caderneta da gestante, caso já tenha iniciado o pré-natal, ou o resultado do exame, caso esteja nas primeiras semanas.

Próximas fases

De 11 de maio a 8 de junho acontece a 2ª fase da campanha contra a gripe, que contemplará idosos com 60 anos ou mais e professores.á a 3ª etapa será de 9 de junho a 9 de julho e inclui o seguinte público: pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, forças de segurança e salvamento, Forças Armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade, e adolescentes em medidas socioeducativas.

Segunda fase da vacinação contra influenza para idosos e professores começa terça-feira

 

Segunda fase da vacinação contra influenza para idosos e professores começa terça-feira
Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil

A segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe influenza irá iniciar na próxima terça-feira (11) em todo o Brasil e vai até o dia 8 de junho. Promovida pelo Ministério da Saúde, a campanha teve início no mês passado com previsão de vacinar 79,7 milhões de pessoas.

 

A segunda etapa é destinada a idosos com mais de 60 anos e professores, é prevista a imunização de 33 milhões de pessoas nessa fase. Já para a terceira fase, entre 9 de junho e 9 de julho, é estimada a vacinação de 22 milhões de pessoas. Pessoas que tomaram a primeira ou a segunda dose da vacina contra a covid-19 devem esperar pelo menos 14 dias para se imunizar contra a gripe. 

 

Farão parte do público-alvo da terceira fase integrantes das Forças Armadas, de segurança e de salvamento; pessoas com comorbidades, condições clínicas especiais ou com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário; trabalhadores portuários; funcionários do sistema de privação de liberdade; população privada de liberdade e adolescentes em medidas socioeducativas.

 

A campanha teve início no dia 12 de abril com a vacinação de crianças entre 6 meses e 6 anos, povos indígenas, trabalhadores da área da saúde, gestantes e mulheres puérperas (no período de até 45 dias após o parto). De acordo com o vacinômetro da campanha, já foram aplicadas 6,9 milhões das 27, 3 milhões das doses distribuídas para todos os estados.


Bahia Notícias

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