Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

domingo, junho 07, 2020

O que aconteceu com o Brasil? Neste festival de radicalismo, fica difícil reconhecê-lo…

Posted on 

Tudo sobre  | InfoMoney
Fabio Giambiagi diz que extremismos nada têm a ver com o Brasil
Fabio GiambiagiEstadão
O tocante artigo “Meu Brasil brasileiro”, de minha amiga Elena Landau, publicado no Estadão há alguns dias (22/5), ativou em mim umas memórias que entendi que poderia ser apropriado compartilhar com os leitores. O argentino Jorge Luis Borges, um europeísta assumido, tinha uma frase deliciosa acerca de si mesmo: “Soy un europeo nacido en el exilio”. Essa foi, muito modestamente, por analogia, minha sensação acerca do Brasil. Pela minha história, filho de pais argentinos, tendo nascido no Brasil e ido morar em Buenos Aires aos 10 meses de idade, eu era “um argentino nascido no Rio”.
Quando vim para o Brasil, na adolescência, eu o fiz deixando para trás lembranças associadas àquela época sangrenta da Argentina, uma das mais marcantes sendo a do sumiço de um primo distante. Ele engrossara a lista dos “desaparecidos” e, como quase todos nela, nunca mais voltou ao mundo dos vivos. Ao se esvair no ar, ele deixou a esposa – minha prima – grávida.
O pai – agora falecido – dessa minha prima era um prestigioso cardiologista, que trabalhava no Hospital Militar de Buenos Aires. Eram tempos terríveis e ele convivia com a suspeita de que, provavelmente, em algum momento deve ter tido como paciente um dos assassinos do seu genro.
A PESSOA CERTA – Vivendo minha prima, após o desaparecimento do marido, na incerteza do que Alencar Furtado, em discurso famoso no Brasil, qualificara como as “viúvas do quem sabe se talvez”, o pai dela, querendo que a filha pudesse reconstituir a sua vida e já com o neto no mundo, ativou contatos chave e solicitou uma entrevista com o comandante de um dos principais comandos militares. Deste, dizia-se, emanavam as decisões acerca de quem poderia ser considerado preso oficial e quem estava destinado a algum dos temíveis “voos da morte”, que despejavam os cadáveres dos “desaparecidos” no Rio da Prata.
O comandante recebeu-o e disse então a frase que, ouvida no relato do pai da minha prima, nunca mais me saiu da memória e reapareceu algumas vezes nos meus pesadelos da juventude: “Doctor, está usted hablando con la persona justa. Yo soy el administrador de la muerte”. Essa era a Argentina da qual minha família escapou no já longínquo ano de 1976.
CONTRASTE COM BRASIL – Corta para o Brasil da mesma época. Só soube do episódio que vou relatar há poucos anos, mas ele aconteceu naquela época e reflete com precisão o contraste da situação dos dois países.
No tempo dos militares, no Brasil, existia a “linha dura” e o que esta chamava de “melancias” (verdes por fora, vermelhas por dentro), na visão de quem todo aquele que não aderisse ao credo mais radical era considerado “comunista”. Em meados dos anos 1970, a cúpula do PCdoB havia sido dizimada, num evento que tinha deixado sequelas negativas para o governo. Depois disso, um político, importante liderança civil do governo Geisel, recebeu a visita de um desses representantes da “linha dura”. Sem meias palavras, este lhe disse o seguinte:
“Nós sabemos que você conhece o pessoal do Partidão. Pois bem, eles vão realizar um encontro de cúpula mês que vem. Eles não sabem que nós sabemos, mas nós sabemos. Se esse encontro ocorrer, não vai ter jeito: eles vão ser mortos. E nós não queremos isso. Portanto, peço-lhe um favor: transmita essa informação a eles, para que esse encontro não ocorra”.
VIDAS POUPADAS – Esse líder civil do governo militar entrou em contato com emissários do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e foi pessoalmente se encontrar dias depois, numa igreja de Brasília, com um representante pessoal de Giocondo Dias, o líder do partido na ausência de Luiz Carlos Prestes, então no exílio.
Cada um se ajoelhou para rezar, a certa distância um do outro para não ser algo óbvio, e foi então que esse deputado, liberal das antigas, como Sobral Pinto, transmitiu o recado. O encontro não se realizou e a vida dos membros do Comitê Central do Partido Comunista foi poupada.
Muitos anos depois, já adoentado, ambos idosos, Giocondo Dias tocou a campainha do apartamento daquele político da Arena. Sua mensagem: “Venho lhe agradecer por ter salvado a minha vida nos anos 70”. Sempre que conto a história me emociono.
UMA CERTA CLASSE – Costumo dizer, pela experiência de vida que já expliquei acima, que não sou apenas brasileiro: eu virei brasileiro. Sendo o país onde nasci um desconhecido para mim até os 14 anos, foi a terra que acolheu a mim e minha família.
Por contraste com o inferno da Argentina daquela época, o País pelo qual nos encantamos é o retratado nessa bela história que relatei acima: uma terra de nuances, de sensibilidade, de humanidade, de sentimentos nobres e de afeto. O país em que, mesmo num governo autoritário, a “turma” mais dura tentava mitigar os conflitos e havia algum respeito pela diferença, cuidados a tomar, diálogo e certa classe.
Hoje, neste festival diário a que assistimos no noticiário, que mistura agressividade, grosseria, falta total de empatia e a exacerbação do conflito, não reconheço mais o País que nos recebeu. Quatro décadas e meia depois daquela época, a pergunta que não quer calar é: o que aconteceu com o Brasil?

Não tenho poder para condenar por antecedência

A imagem pode conter: texto




Há dias perguntam qual o motivo que ainda não publiquei a condenação da ex-prefeita Anabel e do ex-prefeito Antonio Chaves.
Quero informar que. fui o primeiro site de informação em Jeremoabo a publicar essa informação, não como os fanáticos e puxa-sacos queriam, mas respaldado na verdade.
Porém, por questão de consciência e independência, hoje cedo entrei em contato com um dos advogados dos citados, perguntei se já havia sido prolatado alguma sentença contra os mesmos, a resposta que recebi foi: " ainda não foram nem citados" (sic).

Depois de todos os recursos, não havendo mais possibilidade de recorrer, o sujeito será, finalmente, considerado “culpado”, a partir do momento em que há o trânsito em julgado. A expressão condenado também é utilizada nesse momento, assim como após a primeira decisão condenatória, o significa que “condenado” não é uma palavra tão específica. Em outro texto, explicarei as expressões recursais (apelante e apelado, embargante e embargado, recorrente e recorrido etc.)." (https://canalcienciascriminais.jusbrasil.com.br/)

" Brasil tem 14 mil obras públicas paradas "

sábado, junho 06, 2020

Distribuição dos casos confirmados de COVID-19 por local de residência.

Distribuição dos casos confirmados
de COVID-19 por local de residência.

LOCAL DE RESIDÊNCIACONFIRMADOÓBITOLETALIDADE
Amparo de São Francisco600,0
Aquidabã2414,2
Aracaju5123941,8
Arauá4375,0
Areia Branca6211,6
Barra dos Coqueiros19710,5
Boquim2514,0
Brejo Grande200,0
Campo do Brito1400,0
Canhoba200,0
Canindé de São Francisco4324,7
Capela4112,4
Carira7114,3
Carmópolis2414,2
Cedro de São João3000,0
Cristinápolis1500,0
Cumbe100,0
Divina Pastora1000,0
Estância20152,5
Feira Nova300,0
Frei Paulo1616,3
Gararu3133,3
General Maynard200,0
Graccho Cardoso2700,0
Ilha das Flores600,0
Indiaroba16212,5
Itabaiana40861,5
Itabaianinha15332,0
Itabi100,0
Itaporanga D’Ajuda6523,1
Japaratuba2114,8
Japoatã300,0
Lagarto19152,6
Laranjeiras3226,3
Macambira700,0
Malhada dos Bois1500,0
Malhador2414,2
Maruim4600,0
Moita Bonita4212,4
Monte Alegre de Sergipe300,0
Muribeca200,0
Neópolis18211,1
Nossa Senhora da Aparecida400,0
Nossa Senhora da Glória20110,5
Nossa Senhora das Dores3900,0
Nossa Senhora de Lourdes9111,1
Nossa Senhora do Socorro711233,2
Pacatuba2800,0
Pedra Mole000,0
Pedrinhas200,0
Pinhão5240,0
Pirambu1119,1
Poço Redondo5012,0
Poço Verde2414,2
Porto da Folha4025,0
Propriá5623,6
Riachão do Dantas10330,0
Riachuelo1500,0
Ribeirópolis2229,1
Rosário do Catete1417,1
Salgado3625,6
Santa Luzia do Itanhy500,0
Santa Rosa de Lima100,0
Santana do São Francisco3133,3
Santo Amaro das Brotas2827,1
São Cristóvão390123,1
São Domingos10110,0
São Francisco400,0
São Miguel do Aleixo400,0
Simão Dias12521,6
Siriri1600,0
Telha100,0
Tobias Barreto5846,9
Tomar do Geru300,0
Umbaúba11265,4
TOTAL8.8722082,3%
Fonte: GAL/SES/DIVEP
Os números de casos confirmados podem sofrer alteração em virtude de constatação de mudança de endereço.

Sergipe tem 8577 casos confirmados e 198 óbitos por Covid-19

A pandemia da covid-19está fazendo muitas pessoas perderem a noção do ridículo


Confira memes criados por brasileiros sobre o Coronavírus - Diário ...
O mais absurdo são as piadinhas que estão surgindo na internet
José Carlos Werneck
Profissionais de Saúde, neste momento gravíssimo por que passa o mundo, precisam urgentemente de melhores condições de trabalho e salários dignos para cumprirem exemplarmente sua nobre missão. E isso vai do motorista da ambulância, que transporta o paciente, aos encarregados da administração e da limpeza dos hospitais, aos enfermeiros e aos médicos que atendem aos pacientes.
Quem quiser bater palminhas externe desse modo sua gratidão, mas o importante é pagar salários dignos e dar sempre condições de trabalho a essa categoria, principalmente nesses tempos de pandemia.
TUDO COM DANTES… – O medo da morte está fazendo muitas pessoas perderem a noção do ridículo. Uns fazem piadinhas na internet, outros batem palmas, falam das saudades dos netinhos etc e tal. Providências necessárias não são tomadas e a situação não muda um milímetro sequer.
Como disse, em magnífico editorial, o jornal “O Estado de S. Paulo”, publicado no último dia 31 de maio e reproduzido pela “Tribuna da Internet”, “o problema é que, passada a pandemia e em algum momento no futuro próximo, essa tragédia passará, a elite hoje solidária retomará seus afazeres privados – a “volta ao normal” tão desejada –, mas nada da duríssima realidade de seus miseráveis compatriotas terá mudado. Ao contrário, é bem provável que, ante o derretimento da economia, essa parcela da população retroceda décadas em qualidade de vida, que já hoje é desoladora.”
DESIGUALDADE SOCIAL – Na conclusão do artigo, o jornal paulista adverte que a atual desigualdade social não pode persistir, pois é preciso inserir no que chamamos de civilização a imensa parcela da sociedade que está dela alijada:
“Assim, a solidariedade ante o padecimento desses desafortunados, embora obviamente seja louvável e absolutamente necessária neste ou em qualquer outro momento, não é suficiente. É preciso que a sociedade, em especial sua elite política e econômica, considere inaceitável, de uma vez por todas, que a maioria de seus conterrâneos seja condenada a viver apartada daquilo a que damos o nome de civilização”, finaliza o editorial.

Em destaque

Semana da Cultura Evangélica agita a cidade de Vitória da Conquista

  O evento que acontece entre os dias 01 a 09 de novembro com programação variada,  também receberá nomes da música gospel nacional, Theo Ru...

Mais visitadas