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sexta-feira, março 08, 2019

Para Planalto, “laranjas” deixaram o ministro do Turismo em situação insustentável


SÃO PAULO, SP, 24.02.2019 - O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, visita as obras de ampliação da Fábrica do Samba, em São Paulo. O ministro não quis atender à imprensa. (Foto: Marcelo Chello/CJPress/Folhapress)
As acusações se avolumam, mas o ministro continua “prestigiado”
Gustavo Uribe e Talita FernandesFolha
Auxiliares do presidente Jair Bolsonaro (PSL) avaliam como insustentável a permanência do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, após novas acusações de seu envolvimento com candidaturas de laranjas.
A avaliação tem sido feita, em caráter reservado, por assessores presidenciais, para os quais a insistência do ministro em seguir no posto só prolonga a crise política. Nas palavras de um ministro palaciano, Marcelo Antônio “não é imexível” e, a cada nova acusação, ganha força a necessidade de seu afastamento.
ACUSAÇÕES – O caso dos laranjas do PSL ligados ao ministro foi revelado pela Folha. Nesta quinta (7), o jornal revelou duas novas personagens: Zuleide Oliveira, que acusa o ministro de convidá-la a ser laranja, e Adriana Borges, que prestou depoimento apontando assessores de Álvaro Antonio como intermediários de uma negociação do esquema. ​O ministro nega as irregularidades.
Nos bastidores, o presidente tem sinalizado que gostaria de esperar a conclusão de inquérito instaurado pela Polícia Federal para tomar uma decisão. O diagnóstico de aliados próximos dele é de que a espera não é a melhor estratégia, sobretudo no momento em que Bolsonaro tenta estabelecer uma pauta positiva para a reforma previdenciária.
O receio é que o escândalo envolva ainda mais o Palácio do Planalto na crise que já levou à queda do ministro Gustavo Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência.
“LARANJAS” – Para um assessor presidencial, as manifestações contrárias ao governo nos blocos de rua durante o Carnaval, com referências à cor laranja, demonstram que a permanência de Álvaro Antônio atrapalha a vida do Planalto.
O procurador-regional eleitoral de Minas, Angelo Giardini de Oliveira, instaurou nesta quinta (7) uma investigação para apurar indícios de caixa dois na campanha do PSL-MG, comandado na época pelo atual ministro do Turismo.
A investigação tem como um dos pressupostos a não declaração pelo partido da confecção de cerca de 25 mil santinhos. O “Procedimento Preparatório Eleitoral”, nome técnico da investigação, tem como base reportagem publicada pela Folha nesta quinta mostrando que a candidata Zuleide Oliveira acusa o ministro de tê-la convidado a ser laranja na eleição, com pedido de devolução de verba pública do partido.
DOIS PONTOS – O procurador cita a reportagem na portaria em que determina a abertura de investigação e ressalta dois pontos. Em primeiro lugar, que a prestação de contas dela foi apresentada, apesar de ela ter afirmado à Folha não ter encaminhado os dados ao partido, o que, escreve Angelo Giardini, levanta “dúvidas quanto à autoria das informações declaradas”.
Além disso, ele aponta que “não foram declarados à Justiça Eleitoral os santinhos mostrados na reportagem”. Zuleide guarda em sua casa pacote com cerca de 25 mil folhetos de propaganda eleitoral dela ao lado de Álvaro Antonio, que ela afirma ter recebido do partido.
GASTOS ILEGAIS – O caixa dois eleitoral ocorre quanto candidatos ou partidos fazem gastos na campanha sem informar à Justiça Eleitoral. A prática, atualmente, é enquadrada no artigo 350 do Código Eleitoral (omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, para fins eleitorais), com pena de até cinco anos de prisão.
A Polícia Federal, que já investiga as suspeitas de candidaturas de laranjas no PSL de Minas, também vai ouvir Zuleide Oliveira nos próximos dias. A candidata afirma que se reuniu pessoalmente com Álvaro Antônio, no escritório parlamentar dele em Belo Horizonte, no dia 11 de setembro. Na ocasião, ele a teria convidado para ser laranja e para devolver R$ 45 mil dos R$ 60 mil da verba pública que o partido passaria a ela.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Já está passando da hora. O ministro tornou-se totalmente apodrecido. E o ditado popular diz que “uma laranja podre no cesto contamina as demais”… Aliás, não dá mesmo para entender a vacilação do Planalto no caso desse ministro, que é falso em tudo o que faz, até mesmo no nome, por que Marcelo Álvaro Antônio é apenas um pseudônimo. O verdadeiro nome dele é Marcelo Henrique Teixeira Dias. (C.N.)   

APENAS PARODIANDO...

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Foto Divulgação.



APENAS PARODIANDO...
Se puxa-saco fosse alimento
O mundo estaria abastecido
A politica seria a indústria
Para essa “coisa” produzir.
A fartura era fato concreto
Ninguém mais passaria fome
Pois aonde quer que você esteja
Haverá sempre um bajulador a servi-lo.
O sujeito é prestativo e bem mandado
Presente e sempre incansável.
Que mantido sobre controle
Só presta para dar recado.
O danado, até com gente parece.
Pois as feições até tem
Do falar ao caminhar
Só lhe faltando o caráter.
Diz um amigo que o sujeito
Até mandamentos tem
Pois lhes cabe e são perfeitos
Embora não sirvam ao homem de bem.
Vivem nos porões do submundo
Fazem com o político o par perfeito
Tornando-os inseparáveis
Se no meio há um Prefeito.
J. M. VARJÃO
Em, 07/03/2019

Nota da redação deste Blog - A foto reprodução em comparação ao que ocorre em Jeremoabo, poderá até ser mera coincidência.

quinta-feira, março 07, 2019

Comunico o Falecimento do Dr Raimundo Dias ex- Juiz de Direito da cidade de Jeremoabo - Bahia.


Lúcio Dias
Meu pai partiu serenamente agora há pouco, sem dor e sem sofrimento.
Ele amanheceu se sentindo bem, brincou muito com as netas Duda e Lelé, que vieram visitá-lo, e conversou tranquilamente com minha mãe.
Como era um homem muito inteligente, ele percebeu que chegara sua hora. Disse calmamente “agora eu vou” e pediu para vestir um terno. Todos acharam que ele estava gracejando, mas pouco depois pareceu que tinha simplesmente adormecido, e seu grande coração parou silenciosamente.
Ele partiu como viveu toda a sua vida: com a mesma coragem e lucidez que sempre teve.


 Nota da redação deste BlogDescanse em paz Dr. Raimundo, já que chegou a hora de lhe dizer adeus para sempre.Meus pêsames extensivos aos familiares. 



No

Heleno e Mourão tentam “traduzir” a fala de Bolsonaro, para atenuar a mancada


Foto: (Montagem/G1)
Para Bolsonaro, falar de improviso torna-se um risco imprevisível
Delis OrtizTV Globo — Brasília
O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, disse nesta quinta-feira (7) que não viu polêmica na declaração do presidente Jair Bolsonaro sobre as Forças Armadas. O ministro disse, ainda, que Forças Armadas são o “baluarte da democracia e da liberdade”.
Nesta quinta, durante cerimônia de aniversário do Corpo de Fuzileiros Navais no Rio de Janeiro, Bolsonaro disse que democracia e liberdade só existem quando as Forças Armadas querem.
TODO MUNDO SABE – “Não achei polêmica. Não vejo nada demais na declaração. Ele estava fazendo um discurso para comemoração dos 111 anos do corpo de fuzileiros navais e ele falou o que todo mundo sabe: as Forças Armadas são o baluarte da democracia e da liberdade. Historicamente, em todos os países do mundo”, disse Heleno.
Mais cedo, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que o presidente foi “mal interpretado” na declaração. “O que que o presidente quis dizer? Está sendo mal interpretado. O presidente falou que onde as Forças Armadas não estão comprometidas com democracia e liberdade, esses valores morrem”, disse Mourão.
DISSE BOLSONARO – No evento, o presidente afirmou que ‘democracia e liberdade só existem quando as Forças Armadas querem’.
Para o vice-presidente Mourão, Bolsonaro quis dizer que democracia e liberdade ‘morrem’ nos locais em que militares não estão comprometidos com esses valores”, disse Mourão.
A frase de Bolsonaro foi a seguinte: “A segunda missão será cumprida ao lado das pessoas de bem do nosso Brasil, daqueles que amam a pátria, daqueles que respeitam a família, daqueles que querem aproximação com países que têm ideologia semelhante à nossa, daqueles que amam a democracia e a liberdade. E isso, democracia e liberdade, só existe quando a sua respectiva Forças Armadas assim o quer” (sic), disse o presidente,
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Fica patente que Bolsonaro não pode falar de improviso. Não somente pelo teor primário de seus argumentos, mas também pelos erros de concordância que comete com a maior naturalidade. Os generais Heleno e Mourão tentam consertar as gafes presidenciais, mas não é nada fácil, digamos assim.
 (C.N.)

Novatos já adotam a velha política nas negociações da reforma da Previdência


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Charge do Edra (Arquivo Google)
Thais Bilenky e Angela BoldriniFolha
A onda bolsonarista impulsionou uma renovação de 47% da Câmara, a maior desde a eleição para a Assembleia Constituinte, em 1986. O novo ambiente foi recebido com otimismo para a aprovação de pautas como a reforma da Previdência. Mas a chegada da proposta à Câmara escancarou a incompatibilidade entre teoria e prática de parte da bancada dos deputados federais novatos. Apesar do discurso contra a velha política, o toma lá dá cá e outros clichês, parlamentares em primeiro mandato têm mostrado apetite por cargos, repasses e jeitinhos que criticavam na campanha eleitoral.
A discussão sobre as novas regras para aposentadorias e pensões tem aumentado a pressão sobre o Executivo e tornado explícita a voracidade dos parlamentares, principalmente daqueles com passagens pelos Legislativos estaduais e municipais.
CARGOS NA MESA – Embora também tenha emplacado na campanha um discurso de que iria acabar com as indicações políticas para cargos públicos, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi obrigado a ceder já na largada. Uma planilha de cargos federais de segundo e terceiro escalões distribuída entre os congressistas foi rebatizada de “banco de talentos” logo que a reforma da Previdência chegou ao Congresso.
Por se tratar de PEC (Proposta de Emenda à Constituição), a reforma da Previdência precisa de apoio político expressivo, e Bolsonaro ainda aglutina sua base. São necessários 308 votos na Câmara e 49 no Senado, em dois turnos.
O “banco de talentos” mostra que o governo está disposto a atender o pleito dos novatos em troca da aprovação da reforma da Previdência. A medida foi ironizada até por aliados, como o senador Major Olímpio (PSL-SP).  Segundo ele, “tucanaram o apadrinhamento”.
Os novatos com experiências regionais chegam com vícios. Mais da metade dos 243 estreantes tinha mandato. A maioria é formada de deputados estaduais (69) e vereadores (55), segundo levantamento da Câmara.
FOI UM CHOQUE – Acostumados com uma fartura de cargos e verbas de gabinete e menor fiscalização, ex-deputados estaduais e ex-vereadores sofreram um choque em Brasília.
Eli Borges (SD-TO), por exemplo, tinha direito a 50 assessores na Assembleia do Tocantins. Agora, são 25.
“Com certeza [gera insatisfação], não apenas àqueles que ficaram de fora, como outros, que investiram na minha candidatura no sentido de apoio e também estão clamando por espaço. É natural o processo”, disse.
Otoni de Paula (PSC-RJ) afirmou que tinha o dobro de verba para usar como vereador na Câmara do Rio de Janeiro. Ele avisou seu grupo das restrições, mas tem expectativa de que o governo consiga preencher essa lacuna. “Há uma ansiedade legítima, mas precisamos entender que os tempos e a visão do governo são outros. O presidente vai atender os nossos pedidos, claro que vai”, disse.
ABAIXO-ASSINADO – A bancada do Rio de Janeiro, de que Otoni faz parte, entregou nesta semana um abaixo-assinado ao líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), pedindo uma manobra para que novatos executem emendas já neste ano. A rigor, isso não é possível pois a distribuição dos recursos é descrita no Orçamento, fechado no ano anterior. Os deputados veem brechas.
Segundo Vitor Hugo, em 2015, a manobra foi possível porque o Orçamento não tinha sido votado. “Neste ano, ele não está em aberto, mas teria de ver. Pode haver o direcionamento de recurso no Orçamento que seja mais aberto, uma programação”, afirmou.
Segundo o líder, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, busca, com os deputados, uma maneira de realocar recursos de emendas de bancadas de uma obra para outra. “A gente conversou, e ele vai levar isso para o Brasil inteiro”, disse. “Aí otimiza o uso dos recursos e dá crédito político para as bancadas”, afirmou.
OS NOVATOS – Mesmo entre os novatos puros, sem mandatos anteriores, o afã em conquistar espaço no governo, receber verba e indicar aliados é vigoroso.
Dayane Pimentel (PSL-BA), autoapelidada a “federal do Bolsonaro”, tem demonstrado aos colegas fome por espaço. Com discurso contra o fisiologismo e a corrupção na eleição, ela, que é presidente estadual do PSL, emplacou o marido em uma secretaria na gestão de ACM Neto (DEM) em Salvador, em dezembro.
Desde então, já nomeou quadros. “Fiz minha campanha toda sem prometer absolutamente nada a ninguém, não fiz campanha barganhando esses cargos”, afirmou. “Agora, obviamente, se houver espaço, e eu for convocada pelo presidente ou pelos ministros, vou olhar se tenho currículo correspondente e vou responder a essa expectativa deles”, afirmou Pimentel.
FALTA INTERLOCUÇÃO – A deputada tem procurado com frequência ministros com pedidos de repasses para obras, mesmo expediente de Gutemberg Reis (MDB-RJ), que reclamou da falta de interlocução com as pastas. “Não é só nem questão de cargos e espaço, é questão de prestígio, né? Aqui a gente tem uma cobrança muito grande de prefeitos e vereadores para dar retorno”, disse.
Estreante, Julian Lemos (PSL-PB) reagiu à indicação de um adversário a um cargo no Ministério da Cidadania. “Não precisa me conhecer muito para saber que de modo algum faria uma indicação esdrúxula dessas”, criticou, nas redes sociais.
Lemos disse à Folha que não “faz questão” de indicar aliados, mas que, “se acontecesse” com ele, “seria natural”. “Por mim, não haveria nenhuma indicação”, afirmou.
FROTA RECORDISTA – O ator Alexandre Frota (PSL-SP) disse já ter sugerido mais de 60 nomes ao governo Bolsonaro. Emplacou aliados na Secretaria de Cultura —foram ao menos três contratados até agora e há mais quatro em avaliação, segundo ele. “Mas tem uma diferença. Eu só indico”, afirmou, criticando novatos, que não quis nominar.
“Tem vários tipos de rolo que são armados aqui dentro”, disse. “Às vezes as pessoas transformam um cargo em seis.” Frota disse que “esperava um pouco mais” de seus colegas estreantes.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Era uma ingenuidade achar que alguém poderia mudar os costumes políticos de uma hora para hora. Infelizmente, o espírito cívico tem limites, porque para a maioria a política é uma profissão, e não uma maneira de de dedicar ao bem comum. E o interesse público depende dessa gente… (C.N.)

‘Tudo passa’, diz Mourão sobre a polêmica carnavalesca criada por Bolsonaro


O vice-presidente Hamilton Moura chega em seu gabinete Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo
Mourão diz que não é conselheiro nem ventríloquo do presidente
Daniel GullinoO Globo
O vice-presidente Hamilton Mourão evitou comentar nesta quarta-feira a polêmica criada após o presidente Jair Bolsonaro divulgar um vídeo obsceno registrado em bloco de carnaval em São Paulo. Depois de repetir três vezes “sem comentários”, Mourão afirmou, diante da insistência de jornalistas, que não acredita que o caso irá atrapalhar o governo. “É aquela história…Morre amanhã. Está morto amanhã. Isso aí passa. Tudo passa” — disse.
Mourão negou que tenha um papel de conselheiro do presidente, ao ser questionado se não caberia a ele conversar com Bolsonaro para evitar episódios como esse. “Não é o caso. O presidente tem praticamente a minha idade, somos contemporâneos da academia (militar)’— ressaltou.
VENTRÍLOQUO – O vice-presidente ainda disse que não quer ser um “ventríloquo” de Bolsonaro e que não comentaria sobre algo que não sabia.
Na postagem feita na terça-feira, Bolsonaro afirmou que o objetivo era “expor a verdade para a população” sobre o que estaria se tornando o carnaval no país.
Nesta quarta-feira, o Palácio do Planalto divulgou uma nota informando que o presidente não teve a “intenção de criticar o carnaval de forma genérica” ao divulgar o vídeo.
Especialistas ouvidos pelo Globo nesta quarta-feira classificaram como inadequadas a divulgação das imagens por Bolsonaro. Segundo o jurista Miguel Reale Júnior, a publicação do post configura quebra do decoro e poderia até mesmo justificar um pedido de processo de impeachment do presidente. Em 2015, Reale foi um dos autores do pedido que levou à saída de Dilma Rousseff (PT) do cargo.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Essa história de impeachment é um bocado de exagero. Todo mundo erra, o presidente da República erra. Está evidente que sua intenção foi de defender a moral, mas para tanto acabou divulgando ao mundo inteiro uma gravação absolutamente imoral. Bolsonaro é um trapalhão, isso está mais do que claro, mas falar em impeachment é viajar na maionese(C.N.)

Democracia e liberdade só existem quando as Forças Armadas querem, diz Bolsonaro


O presidente Jair Bolsonaro discursa , no Rio Foto: Marcos Corrêa/PR
Bolsonaro discursa para militares durante evento na sede da Marinha
Bruno AbbudO Globo
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, durante discurso na cerimônia do 211° aniversário do Corpo de Fuzileiros Navais, na sede da Marinha, no Rio, que democracia e liberdade só “existem quando as Forças Armadas assim o querem”.
Em um discurso de cerca de quatro minutos, Bolsonaro cumprimentou em especial aos que “respeitam a família”, falou sobre sua missão de governar o Brasil e também pediu “sacrifício” dos militares diante da reforma da Previdência que os atingirá.
IDEOLOGIA – “A missão será cumprida ao lado das pessoas de bem do nosso Brasil, daqueles que amam a pátria, daqueles que respeitam a família, daqueles que querem aproximação com países que têm ideologia semelhante à nossa, daqueles que amam a democracia e a liberdade. E isso, democracia e liberdade, só existem quando as suas respectivas Forças Armadas assim o querem – disse Bolsonaro ao cumprimentar os presentes e “aqueles que querem aproximação com países que têm a ideologia semelhante à nossa”.
A citação acontece um dia depois de um tuíte polêmico do presidente questionar o significado do termo ‘golden shower’ , prática sexual na qual um parceiro urina sobre o outro. Na terça-feira à noite, Bolsonaro compartilhou vídeo no qual dois foliões praticam o ato durante o carnaval de São Paulo.
Os ministros da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, além do prefeito Marcelo Crivella, acompanharam Bolsonaro na cerimônia. Representantes militares dos Estados Unidos, Peru e Chile também estiveram no evento.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Nota-se que Bolsonaro ainda não entendeu o que significa ser presidente da República. Continua em permanente campanha eleitoral, posicionando-se contra quem dele discorda ideologicamente. Revela uma tendência ditatorial exacerbada e fora de época. Nenhum dos cinco generais que ocuparam a Presidência da República durante o regime militar jamais se manifestou dessa forma tão radical. Eles tinham compostura e senso de ridículo(C.N.)

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