Delis OrtizTV Globo — Brasília
O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, disse nesta quinta-feira (7) que não viu polêmica na declaração do presidente Jair Bolsonaro sobre as Forças Armadas. O ministro disse, ainda, que Forças Armadas são o “baluarte da democracia e da liberdade”.
Nesta quinta, durante cerimônia de aniversário do Corpo de Fuzileiros Navais no Rio de Janeiro, Bolsonaro disse que democracia e liberdade só existem quando as Forças Armadas querem.
TODO MUNDO SABE – “Não achei polêmica. Não vejo nada demais na declaração. Ele estava fazendo um discurso para comemoração dos 111 anos do corpo de fuzileiros navais e ele falou o que todo mundo sabe: as Forças Armadas são o baluarte da democracia e da liberdade. Historicamente, em todos os países do mundo”, disse Heleno.
Mais cedo, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que o presidente foi “mal interpretado” na declaração. “O que que o presidente quis dizer? Está sendo mal interpretado. O presidente falou que onde as Forças Armadas não estão comprometidas com democracia e liberdade, esses valores morrem”, disse Mourão.
DISSE BOLSONARO – No evento, o presidente afirmou que ‘democracia e liberdade só existem quando as Forças Armadas querem’.
Para o vice-presidente Mourão, Bolsonaro quis dizer que democracia e liberdade ‘morrem’ nos locais em que militares não estão comprometidos com esses valores”, disse Mourão.
A frase de Bolsonaro foi a seguinte: “A segunda missão será cumprida ao lado das pessoas de bem do nosso Brasil, daqueles que amam a pátria, daqueles que respeitam a família, daqueles que querem aproximação com países que têm ideologia semelhante à nossa, daqueles que amam a democracia e a liberdade. E isso, democracia e liberdade, só existe quando a sua respectiva Forças Armadas assim o quer” (sic), disse o presidente,
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Fica patente que Bolsonaro não pode falar de improviso. Não somente pelo teor primário de seus argumentos, mas também pelos erros de concordância que comete com a maior naturalidade. Os generais Heleno e Mourão tentam consertar as gafes presidenciais, mas não é nada fácil, digamos assim. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Fica patente que Bolsonaro não pode falar de improviso. Não somente pelo teor primário de seus argumentos, mas também pelos erros de concordância que comete com a maior naturalidade. Os generais Heleno e Mourão tentam consertar as gafes presidenciais, mas não é nada fácil, digamos assim. (C.N.)