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segunda-feira, janeiro 07, 2019

Secretário de Estado afirma que a base militar sempre foi pretendida pelos EUA


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Mike Pompeo ficou entusiasmado com a oferta da base militar
Eliane CantanhêdeEstadão
O secretário de Estado Mike Pompeo disse que os Estados Unidos estão “muito entusiasmados” com a guinada da América do Sul à direita, liderada pelo governo Jair Bolsonaro no Brasil, e agradeceu particularmente a oferta do novo presidente para a instalação de uma base militar em solo brasileiro no futuro: “Nós ficamos satisfeitos.”
Em entrevista concedida por telefone ao Estado, nesta sexta-feira, dia 4, Pompeo disse que a recondução de Nicolás Maduro na Venezuela é “inaceitável” e alertou contra a “atividade predatória” da China. Ambos foram temas de Pompeo em sua vinda a Brasília para a posse de Bolsonaro.
É conveniente e apropriado um alinhamento automático do Brasil com os EUA desde já, logo depois da posse de Bolsonaro?Estou muito satisfeito de ter tido a chance de passar algum tempo com o novo presidente e de nossas equipes terem ainda mais tempo juntas. Tivemos muito bom consenso sobre diferentes questões-chave de interesse não só para as relações entre os dois países, mas também para a região. Então, eu realmente creio que teremos um bom alinhamento nas nossas políticas daqui em diante, inclusive para desenvolver melhor as relações econômicas e comerciais e gerar empregos e oportunidades para os cidadãos no Brasil e nos EUA.
Quando será a visita do presidente Bolsonaro aos EUA?Nós convidamos o presidente Bolsonaro para visitar Washington e espero que isso possa ocorrer já nessa primavera (que começa em março no hemisfério norte), ainda sem data. O presidente (Trump) espera recebê-lo aqui, por causa dessas coisas que acabei de descrever. Há tantas coisas em que nossos países podem trabalhar juntos, para tornar o mundo um lugar mais seguro e próspero.
Há também expectativa de reunião de Trump com os presidentes de Brasil, Colômbia e Chile, por exemplo? Qual a agenda?Não sei se há um plano nesse sentido, mas sei que há momentos em que se ruma na mesma direção e essa coleção de países preza pelos mesmos princípios, logo, isso facilita bastante que todos eles trabalhem muito bem com a nossa nação em uma série de temas.
Ou seja, a posse de Bolsonaro lidera uma guinada à direita na região e um movimento de aproximação com Washington?Exatamente. Estamos muito entusiasmados diante dessa perspectiva e vislumbramos grandes oportunidades.
Que tipo de apoio concreto Brasil e EUA pretendem dar para a Venezuela restaurar a democracia, como discutido com o chanceler Ernesto Araújo?Não vou abrir o que conversamos privadamente, mas o chanceler e eu, de fato, falamos sobre a importância da restauração da democracia para o povo venezuelano e sobre a decisão da Assembleia Nacional no dia 10 janeiro – minha nossa! a menos de uma semana. O regime Maduro reivindica ocupar a Venezuela por mais um mandato, mas nós não consideramos que a eleição foi justa, achamos que foi uma farsa. Portanto, queremos ter certeza de que não só EUA e Brasil, mas os demais países da região deixem muito, muito claro que isso é inaceitável e que a democracia tem de ser restaurada. Há várias coisas que podem ser feitas e eu espero trabalhar com o nosso novo parceiro aí no Brasil em cada uma delas.
Esse foi seu principal tema na Colômbia, depois do Brasil?Sim, também falei com o presidente (Iván) Duque (Márquez) e equipe e, além da Colômbia, outros países partilham nossa profunda preocupação com o impacto do regime Maduro na região. São mais de três milhões de pessoas querendo sair da Venezuela, o que joga um enorme peso sobre os outros países e, acima, de tudo prejudica e desvaloriza a vida dos que têm de fugir do regime.
O sr. concorda com a opinião do chanceler Araújo contra o “globalismo”? E com sua avaliação de que só Trump pode impedir uma ameaça liderada pela “China maoísta” contra os valores cristãos do Ocidente?O presidente Trump tem sido muito, muito claro. Nos lugares onde as instituições globais fazem sentido e trabalham, nós desejamos integrá-las e ajudá-las a avançar, mas estamos reavaliando várias delas para determinar onde essas instituições estão atingindo os objetivos para os quais existem e onde não estão. Assim, podemos desistir de participar, se o trabalho delas vai num caminho contrário aos interesses dos Estados-Nações no mundo, não só nos EUA, mas certamente nos EUA e também nos demais países. Nós acreditamos profundamente que a ideia de soberania nacional, com os países usando sua soberania e seus poderes para trabalhar coletivamente, pode atingir grandes objetivos. E conversei com o ministro de Relações Exteriores sobre isso.
O sr. espera apoio do Brasil na disputa entre EUA e China, maior parceiro comercial brasileiro?Nós chegamos a uma posição inquestionável de que a China não pode ser liberada para se engajar numa atividade econômica predatória ao redor do mundo. Isso não é do interesse de ninguém. Onde a China se apresenta, no Brasil, Chile, Equador ou qualquer parte, tem de haver competição, transparência e liberdade, então, se é bom para eles, isso é ótimo, companhias vêm de todos os lugares do mundo e competem e companhias americanas competem contra negócios chineses. Mas eles não podem ter permissão para se apresentar nos países e se engajar em práticas que não são abertas, transparentes, de forma a obter benefícios políticos usando esses fatores comerciais. Isso não é apropriado e vocês têm visto que nosso presidente (Trump) está preparado para lutar contra isso, onde quer que, em questões comerciais, a América não encontre práticas justas e recíprocas da China. Isso vale para outras atividades em que a China esteja envolvida.
Bolsonaro anunciou que o Brasil pode sediar uma base militar dos EUA no futuro. Há planos nesse sentido?Isso é algo que estamos constantemente avaliando aqui nos EUA: qual a melhor forma de ter bons parceiros na região, bons parceiros ao redor do mundo, e onde, quando e como instalar nossas “US forces”. Essa é uma discussão colocada o tempo todo, e nós ficamos satisfeitos com a oferta do presidente Bolsonaro. Eu estou confiante de que vamos continuar as discussões sobre todo um conjunto de temas com o Brasil, enquanto o novo governo vai colocando seus pés no chão. Isso é algo que nós estamos desejando muitíssimo.
Qual a previsão para concluir o acordo bilateral para ativar a Base de Alcântara?Nós temos muito interesse nessa questão e o Departamento de Estado está negociando esse acordo de salvaguardas tecnológicas com o Brasil, que liberará licenças para lançamentos de veículos espaciais e satélites dos EUA a partir da Base de Alcântara. Estou muito esperançoso de que iremos progredir também nesse tema.

Na reunião com o presidente, ministros sem celular, mas Carlos Bolsonaro, não


Carlos Bolsonaro
E Carlos Bolsonaro levou o primo e um amigo para a reunião…
Lauro JardimO Globo
Carlos Bolsonaro surpreendeu na sexta-feira passada quando tuitou uma foto sua dentro de uma reunião ministerial — aliás surpreendeu os próprio ministros com a sua presença que, evidentemente, não cabia no encontro. O “zero dois” não tem cargo no governo. “Filho de presidente” não é cargo oficial, o menos por enquanto.
Além desse fato óbvio, tem outro ainda não narrado: todos os ministros foram obrigados a deixar seus celulares na porta da sala de reuniões. Já Carlos entrou com o seu celular, ficou postando durante o encontro e levou para dentro do local mais duas pessoas: seu primo Leonardo, conhecido como Índio, e Tércio Tomaz.
INCÔMODO – Índio mora com Carlos no Rio de Janeiro. Tércio trabalhava em seu gabinete na Câmara de Vereadores carioca e foi nomeado na semana passada assessor de Jair Bolsonaro. A presença de Carlos, seus amigos e os celulares em punho causou incômodo em pelo menos dois ministros.
Orgulhosamente, publicou até foto no Twitter e um texto com as bravatas de sempre. Escreveu o “zero dois”:
“Acompanho, aprendo e diferente do que muitos lixos da mídia dizem, sem interesse maior algum. Somente com intuito natural de estar perto de quem ama, tentando sempre dar um ponto de vista sabendo sempre meu lugar! Algo que provavelmente estes tais boçais não sabem o significado”.
Beleza. Imagine se Paulo Henrique Cardoso entrasse, puxasse uma cadeira e participasse de reuniões ministeriais no governo FHC. Ou se Lulinha ficasse sentadão, tranquilamente, assistindo a um encontro do primeiro escalão do hoje presidiário Lula e depois falasse que queria somente “ficar perto de quem ama” …
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Excelente nota de Lauro Jardim, reveladora de que o comportamento dos filhos de Bolsonaro é uma afronta à cidadania. São os “príncipes-regentes”, estão se achando o máximo, agem de forma inconveniente e até ridícula, e ainda chamam de “boçais” os jornalistas que criticam esse proceder da “família imperial”. A culpa, é claro, não é deles, mas do paí, que não lhes deu educação nem lhes ensinou que na vida há limites. (C.N.)

domingo, janeiro 06, 2019

MUNICIPIOS QUE SE CUIDEM: Ministro da justiça diz que a Lava Jato vai se expandir para todo território nacional MUNICIPIOS QUE SE CUIDEM: Ministro da justiça diz que a Lava Jato vai se expandir para todo território nacional


O ex-juiz federal e agora Ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro Sérgio Moro, declarou que a maior operação contra a corrupção de todos os tempos, vai agora atacar todo território nacional incluído geral as prefeituras municipais e palácios governamentais. O ministro prometeu atacar o crime organizado e apreender seus bens, inclusive dinheiro sem procedências de origem duvidosa e não declarados.

Disse que a operação vai atacar também, agiotas especializados em emprestar recursos para candidatos a cargos políticos de vários estados de nosso país, sacrificando administrações de cidades pobres com juros catastróficos e usuras sem limites.

Segundo informações já houve casos do credor esperar o prefeito na porta da agência bancária, para apoderar-se das verbas federais que vêem para saúde e, educação. Deixando os gestores em constrangimentos, o ministro disse ainda que a Lava Jato vai atacar também prefeituras suspeitas do uso de irregularidades do dinheiro federal. (Nosso grifo)

Diante dessas declarações da expansão da Lava Jato, só podemos dizer: “Os municípios que se cuidem”.
http://realidadenatela.blogspot.com/2019/01/municipios-que-se-cuidem-ministro-da.html

Propinas em dinheiro e agrados carnavalescos ao ministro do TCU Augusto Nardes


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Além de corrupto, Nardes é um grande admirador do carnaval
Lauro JardimO Globo
A delação do empresário Orlando Diniz está no Supremo Tribunal Federal. Nela, o ex-presidente da Fecomércio/RJ deve detalhar episódios heterodoxos envolvendo o ministro do TCU Augusto Nardes, que constam da colaboração do ex-subsecretário de Transportes do Rio de Janeiro, Luiz Carlos Velloso.
Em troca de “procrastinar por um ano” uma investigação contra Diniz no TCU, Nardes passou a receber uma mesada de R$ 100 mil entre 2015 e 2016.
DINHEIRO VIVO – A propina era dada diretamente a Nardes ou a um intermediário indicado por ele. Sempre em dinheiro vivo. Assim, Diniz teria conseguido evitar o bloqueio de seus bens, de acordo com o delator.
Orlando Diniz levantou o dinheiro para Nardes “mediante um contrato fictício com um escritório de advocacia de São Paulo”, segundo Luiz Carlos Velloso. Qual? Velloso não especifica. A delação de Diniz vai dar o nome aos bois.
CARNAVALESCO – A propósito, quem quiser agradar Nardes deve prestar atenção num trecho da delação de Luiz Carlos Velloso.
Lá pelas tantas, Velloso conta que o ministro do TCU é um fã de carnaval. Sabedor disso, anos atrás, Fernando Cavendish comprou um camarote na Marquês de Sapucaí para que o ministro e sua família se divertissem à larga. Em troca, segundo o delator, Nardes segurava processos contra a Delta no TCU.

O que diferencia O silêncio dos lobos Da gritaria dos covardes?

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O que diferencia
O silêncio dos lobos
Da gritaria dos covardes?
Para que esse silêncio seja entendido é preciso que se faça uma reflexão sobre quantos se calam, quando diante de uma contenda. Certamente que até o covarde tem algo a dizer, mesmo que todos os seus atos contradigam o que diz, esta é uma realidade.
Sabe-se que se o lobo não ataca, evade-se em silêncio, não por covardia, mas por ter avaliado ser inoportuno um embate naquele momento, segue em frente silenciosamente, mas preparado para retornar com força total em momento oportuno, não recua por covardia, mas por uma estratégia de combate mais segura, isto é aprendizado passado de pai pra filho entre ações e reações ensinadas pela própria natureza.
Opondo-se a estes conceitos tracemos o perfil do covarde, barulhento por natureza, arredio por medo de enfrentamento, jamais voltando ao campo de batalha, mesmo quando diante de todas as chances de vencer, é da sua natureza gritar para chamar a atenção, lamenta-se da derrota sofrida como se não a tivesse por certa, visão para enganar aos outros, pois já sabia de antemão que o resultado seria aquele, este é o perfil dos covardes.
Quem silencia diante do falatório de quem o agride demonstrar ter mais coragem e sabedoria que o outro, pois precisa ter a coragem e a sabedoria para sequer perder o seu tempo dando atenção à conversa, o forte não precisa mostrar coragem, reserva-se para reagir somente em casos extremos, consciente de que aquele que grita e esbraveja apenas busca esconder o próprio medo, esta é uma manifestação típica do covarde. O argumento e o diálogo são substituídos pela gritaria, pelo chamar atenção dos demais, única maneira de se fazer ouvir.
A vida nos ensina que a melhor maneira de combater o covarde é ignorá-lo, aos seus gritos, olhe, sorria, silencie e siga em frente em sua caminha, seja um lobo, afaste-se se o momento não te convém, o seu silêncio não criará espaços para respostas, com isto, você elimina o adversário sem nada dizer, mas se responde você o alimenta naquilo que ele mais quer: uma razão para continuar esbravejando e chamar a atenção, nada faz, além disso, pois coragem não tem.
Desta análise fica a consciência de que há momentos para falar, ao tempo em que há momentos para ficar em silêncio, o falar se faz necessário na defesa dos seus direitos, sem alarde, mas consistente em suas bases reivindicatórias e manutenção do seu espaço, o silêncio e é uma estratégia para desarmar o adversário, pois enquanto ele entra em estado de calmaria você se prepara para o novo ataque, enquanto isso, o covarde se faz ouvir a todo instante, alertando o oponente da sua presença, esquecendo que falar é uma escolha, não uma exigência, mesmo que tudo lhe pareça dizer ao contrário.   
 Lembre-se, o seu silêncio somente deve ser quebrado por algo justificável, mas tua vigília deve se fazer presente por seus atos. A palavra tende a gerar distorções à medida que é disseminada, mas o escrito é invariável, sempre o mesmo, assim você se faz ouvir sem envolver-se em embates desnecessários. Segue a estratégia do lobo e não alimenta o covarde, sendo esta uma das razões para não haver resposta para algumas contestações oriundas de bajuladoras, eternos vassalos subservientes.
J. M. VARJÃO
DEDÉ MONTALVÃO
Em, 06.01.2019

Nota da redação deste Blog -  Lendo com atenção esse artigo, retornei aos primeiros momentos da administração do ex-prefeito Tista de Deda, onde muitos que naquela época não passavam de oportunistas, e hoje com o passar do tempo ilude-se pensando que o povo se esquece de suas falcatruas. 
Lembro-me também dos que condenaram atos das administrações anteriores, atos esses que antes eram dolos, eram pecados mortais, e hoje para esses mesmos não passa de virtudes.
Quero acrescentar para terminar  O SAPO E O ESCORPIÃO

Era uma vez um sapo e um escorpião que estavam parados à margem de um rio.
_Você me carrega nas costas para eu poder atravessar o rio? - Perguntou o escorpião ao sapo.
_De jeito nenhum. Você é a mais traiçoeira das criaturas. Se eu te ajudar, você me mata em vez de me agradecer.
_Mas, se eu te picar com meu veneno - respondeu o escorpião com uma voz terna e doce -, morro também. Me dê uma carona. Prometo ser bom, meu amigo sapo.
O sapo concordou.
Durante a travessia do rio, porém, o sapo sentiu a picada mortal do escorpião.
_Por que você fez isso, escorpião? Agora nós dois morreremos afogados! - disse o sapo.

E o escorpião simplesmente respondeu:
_Porque esta é a minha natureza, meu amigo sapo. E eu não posso mudá-la
Heloisa Prieto. (O livro dos medos) - https://www.recantodasletras.com.br/fabulas/5377500



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O nome do novo presidente do Senado Federal ainda é uma incógnita


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Simone Tebet quer ser a primeira mulher a presidir o Senado
José Carlos Werneck
Depois do apoio de Jair Bolsonaro a Rodrigo Maia na eleição da Câmara, o foco dos parlamentares se volta para a disputa que definirá, em fevereiro, quem presidirá o Senado pelos próximos dois anos.
A inesperada derrota de Eunício Oliveira do MDB do Ceará nas eleições tirou da corrida o atual presidente do Senado abrindo caminho para nomes da velha guarda, como Renan Calheiros (PMDB-AL) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), e até para novatos, a exemplo do ex-governador Cid Gomes (PDT-CE).
CONCORRENTES – Embora negue veementemente, Renan Calheiros está trabalhando muito para voltar, pela quarta vez, à presidência do Senado, mesmo enfrentando fortíssima resistência dos bolsonaristas e de uma parcela de seu próprio partido, o PMDB.
Entretanto, antigos integrantes que retornam ao Senado, como Esperidião Amin (PP-SC), até há pouco alimentavam pretensões de tomar carona na onda conservadora para chegar a presidência do Senado.
Paralelamente, Simone Tebet (MDB-MS) reúne votos da bancada ruralista e entusiasma aqueles que gostariam de ver, pela primeira vez, uma mulher na presidência da Mesa.
INCÓGNITA – Mas até agora, às vésperas da eleição interna, a sucessão no Senado ainda é uma incógnita. Renan Calheiros obedece a uma estratégia de ganhar pontos nos bastidores como opção para conseguir, mais uma vez, a presidência da Casa, por ele já conquistada em três ocasiões. Ele tem telefonado para senadores novatos buscando apoio para uma eventual candidatura, e correligionários estão trabalhando como seus cabos eleitorais.
Sem assumir publicamente a candidatura, ele retornou do recesso do período eleitoral e logo começou as articulações. Há, quem veja nesse protagonismo apenas um “balão de ensaio”, para depois, se não conseguir a presidência, conquistar a chefia da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante.
OPOSIÇÃO – Caso venha a disputar, Renan terá oposição dos senadores mais próximos de Bolsonaro e de integrantes do próprio MDB. Absolvido pelo STF, da acusação de desvio de dinheiro público no processo envolvendo a jornalista Mônica Veloso, Renan Calheiros foi citado por diversas vezes em delações da Lava Jato e ainda tem dez inquéritos no Supremo.
“Eu teria muita dificuldade de votar em Renan Calheiros. Os senadores que se elegeram com o discurso da renovação e da ética também”, declarou um senador reeleito. “Renan não dá. É o candidato do mais do mesmo”, disse também um novato.
Mesmo que tenha se reaproximado do PT e espere contar com votos dos petistas, Renan não quer romper com o governo Bolsonaro. “Defendo um esforço suprapartidário para uma agenda em favor do Brasil. Para que nós possamos retomar o crescimento da economia, gerar emprego, aliás, em primeiríssimo lugar, essa é a coisa que mais interessa aos brasileiros. Mas não uma frente contra o governo”, diz.
OUTROS CANDIDATOS –  Esperidião Amin chegou a declarar, em novembro de 2018, que não postulava à presidência do Senado, mas disse ter sido alvo de sondagens de senadores, para o cargo como candidato do Governo. Na ocasião chegou a declarar: “Eu sou candidato? Não. Não estou pedindo votos. Mas meu nome está sendo especulado? Então, bota pra frente, espalha”.
E os candidatos “bolsonaristas”? O PSL, partido do presidente, elegeu quatro senadores, inclusive o mais votado, Major Olímpio (SP), que se lançou candidato a presidir o Senado. E um dos filhos do presidente, Flávio Bolsonaro (RJ) vai vitaminar a bancada do PSL.
MAIOR BANCADA – Detentor da maior bancada, mesmo tendo perdido 6 senadores e portanto agora com apena 12, o MDB teme ficar fora da presidência do Senado pela primeira vez nos últimos 11 anos.
Além de Renan,  atual líder do MDB, Simone Tebet, também foi um dos nomes cotados. Filha de um ex-presidente do Senado, Ramez Tebet, a parlamentar sul-matogrossense conta com  apoio de senadores de outros partidos, como Ana Amélia (PP-RS), que não poderá votar em Simone Tebet caso se confirme a candidatura da colega porque abriu mão da reeleição para disputar o cargo de vice-presidente da República na chapa de Geraldo Alckmin.
ISOLAMENTO DO PT – O nome de Renan é o preferido do PT, que não terá candidato próprio, porque Jaques Wagner quer a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos, uma das de maior peso do Senado.
O quadro ainda é indefinido, podem ser lançadas outras candidaturas, como Tasso Jereissati (PSDB-CE), que tem muito prestígio no Senado, ou até mesmo Cid Gomes (PDT-CE), caso se forme uma frente de oposição integrada também pelo PT, PROS, Rede, PPS e PSB.
Esta é a situação atual, faltando três semanas para a eleição.

Chefes militares não aceitariam instalação de base militar dos EUA no Brasi


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Na entrevista, Bolsonaro disse que iria estudar a possibilidade
Deu no Estadão
A possibilidade de o governo do Brasil ceder espaço territorial para instalação no País de uma base militar dos Estados Unidos é desnecessária e inoportuna na opinião de três generais e três oficiais superiores ouvidos nesta sexta-feira, 4, pelo Estado. Admitida em entrevista ao SBT pelo presidente Jair Bolsonaro como uma questão a ser estudada no futuro, a ideia não se afina com a política nacional de Defesa.
Um dos chefes de tropa lembra que acordos desse tipo só se justificam quando há risco de agressão externa fora da capacidade de reação e capaz de colocar em perigo a integridade da nação – “é o caso do menino fraco que chama o amigo forte para enfrentar os valentões da rua; estamos longe disso”, exemplificou.
COMPLICADOR – Na prática, a iniciativa pode ser um fator complicador nas delicadas discussões bilaterais para uso do Centro de Lançamento de Alcântara, da Força Aérea, no Maranhão. A posição do complexo e as condições climáticas favoráveis na maior parte do ano contribuem para redução significativa dos custos da operação comercial do transporte espacial para posicionamento de satélites. Os americanos gostariam de um aluguel de longo prazo. Os brasileiros querem vender serviços em regime de cooperação – todavia, sem ceder o controle da base.
Durante os anos finais da 2.ª Guerra Mundial, a aviação dos Aliados, liderada pelos EUA em larga proporção, negociou a construção em Parnamirim, no Rio Grande do Norte, de uma gigantesca base aérea. Duas pistas, 700 prédios, 4.600 combatentes e tráfego diário de 400 a 600 aeronaves para lançar ataques contra objetivos no norte da África e sul da Europa. Em 1945, nos termos do acordo firmado entre os presidentes Getúlio Vargas e Franklin Roosevelt, aviões e pessoal americanos saíram das instalações. Nos quatro anos de operação conjunta da base, a população da capital, Natal, dobrara de 40 mil habitantes para 80 mil.
PRORROGAÇÃO – Documentos do Departamento de Estado registram uma tentativa de prorrogação do pacto de colaboração, em 1946, por um período de 50 anos. A chancelaria do Brasil informou a Washington que a então recém-criada FAB tinha planos próprios para o conjunto. Ao longo do tempo, nenhum outro tratado do mesmo tipo foi negociado.
As Forças Armadas mantêm acordos com organizações militares estrangeiras para receber grupos de treinamento especializado – por exemplo, em disciplinas de guerra na selva – ou para exercícios combinados de combate aéreo. E é só.

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