Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

sábado, junho 11, 2011

Lista de bom pagador não garante juro menor

Paula Cabrera
do Agora

O cadastro positivo, uma lista de bons pagadores, não vai trazer benefícios para os consumidores, pelo menos por enquanto. Mesmo com a aprovação da medida, ontem, pela presidente Dilma Rousseff, empresas de crédito ouvidas pelo Agora dizem que a queda nas taxas de juros para inscritos no cadastro não tem data para sair do papel.

"O problema é saber em quanto tempo o consumidor notará a diferença. Como estamos em um mercado competitivo, as empresas vão tentar reconhecer rápido, mas definir quando é complicado", afirma Ricardo Loureiro, presidente da Serasa Experian.

Além de o cadastro não ter data estimada para começar a valer na prática, o percentual de queda das taxas para quem pagar as contas em dia é outro tema que ficará para depois.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora neste sábado

Atrasados saem em sete meses na Justiça

Luciana Lazarini
do Agora

O TRF 1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), que engloba o Estado de Minas Gerais e o Distrito Federal, mandou o INSS pagar os atrasados da revisão pelo teto em apenas sete meses. O segurado entrou com a ação em janeiro e vai receber um total de R$ 9.145,52 de atrasados em agosto. A decisão chegou à etapa final em maio, e o instituto não recorreu.

O pagamento dos atrasados de até 60 salários mínimos (R$ 32.700, hoje) na Justiça Federal leva 60 dias após o pedido de liberação do juiz. Por lei, o limite para pagar esses atrasados é de 90 dias.

Segundo o advogado Diego Franco Gonçalves, do escritório Francisco Rafael Gonçalves Advogados Associados, autor da ação, essa é a primeira decisão que garante o pagamento dos atrasados depois que foi dada a palavra do STF (Supremo Tribunal Federal).

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora neste sábado

sexta-feira, junho 10, 2011

CMI Brasil - Cesare Battisti Vira Cala Boca da Liberação de Daniel Dantas

CMI Brasil - Cesare Battisti Vira Cala Boca da Liberação de Daniel Dantas: "– Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"

CESARE BATTISTI - UM ATO DE SOBERANIA

Laerte Braga


O ministro relator do processo de extradição de Cesare Battisti, Gilmar Mendes, num longo voto que sabia de antemão vencido, quis apenas justificar a razão de sua presença no STF – SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. Não falou para dentro, falou para fora, falou para longe.

Gilmar Mendes quando indicado por FHC para a mais alta corte de justiça do Brasil foi alvo de críticas contundentes de vários setores políticos e ligados ao judiciário, acusado de corrupção pelo jurista Dalmo Dallari Abreu num artigo publicado num dos grandes jornais brasileiros.

O então senador Antônio Carlos Magalhães chegou a advertir FHC que a aprovação do nome de Gilmar seria difícil, pois a corrupção era evidente e as dificuldades se tornavam maiores ainda.

O troca troca nas relações políticas prevaleceu e Gilmar foi para o STF. No mínimo três decisões polêmicas. Os dois habeas corpus concedidos ao banqueiro Daniel Dantas (de quem foi colega no governo FHC), o habeas corpus concedido a um médico paulista que inseminava e abusava de mulheres em sua clínica e hoje vive como foragido no Líbano e agora todo esse espetáculo armado em torno da extradição de Battisti.

Arrasta consigo o ministro presidente César Peluso e a ministra Ellen Gracie, os dois sabidamente ligados a grupos econômicos e à visão que o Judiciário deve refletir a realidade mundial em detrimento da soberania nacional.

Existe um acordo assinado entre o STJ e o Banco Mundial que garante a primazia para direitos de bancos, grandes empresas e latifúndio, nos conceitos do neoliberalismo, a nova ordem econômica mundial, assentada num arsenal nuclear de milhares de ogivas. O processo de dissolução do conceito de nação que permeia países no mundo inteiro, inclusive os EUA, hoje um conglomerado militar/petrolífero e financeiro associado ao estado terrorista de Israel (maior acionista do complexo EUA/TERRORISMO S/A).

Gilmar Mendes, dono de um instituto de estudos jurídicos em Brasília, cacique político em Diamantino (Mato Grosso, onde conseguiu a cassação do prefeito de oposição a seu irmão), que entre seus “professores” tem jornalistas da GLOBO, recebeu na sessão de quarta-feira, um conselho correto do ministro Marco Aurélio Mello. Que, “sobre essa ótica, vossa excelência deve abandonar a magistratura”.

Mais ou menos ou o senhor é ministro do STF, ou advogado do governo da Itália. E de outras cositas más. Quando do episódio dos habeas corpus ao criminoso Daniel Dantas protagonizou a farsa de uma gravação que não houve em seu gabinete, repercutida pela imprensa marrom, VEJA, na tentativa de desmoralizar as investigações sobre o amigo banqueiro.

O voto da ministra Ellen Gracie, dublê de socialite e latifundiária, indicação de FHC foi um primor de “meu Deus me acuda, o que vou falar”. A ministra antes de mais nada fez questão de mencionar sua presença na festa sei lá de que da rainha Elizabeth e falou do tal poder moderador.

Não sabe nada de Inglaterra. O ex-presidente do Chile Augusto Pinochet foi preso em Londres sob a acusação de crimes contra a humanidade. O príncipe Philips, consorte, quer dizer, marido da rainha, ensaiou um protesto, levou um chega para lá de quem cabia a decisão e recolheu-se aos castelos e que tais de uma monarquia milionária num país falido e transformado em colônia dos EUA. Pinochet ficou preso por bom tempo. De qualquer forma as colunas sociais podem registrar a presença da ministra na festa da rainha e lembrar a banheira de hidromassagem que mandou instalar em seu apartamento funcional com dinheiro do STF, público, declarando que necessitava conforto para poder trabalhar.

Que o diga o trabalhador brasileiro. Deve incluir o direito a banheiras de hidromassagens em reivindicações futuras.

Imagino que esse notável saber jurídico da ministra deve ter influenciado em não obter a vaga que pleiteou junto a uma corte internacional. E olha que teve o apoio de Lula.

O caso Battisti nos remete a uma luta que vem sendo vencida nos bastidores do Judiciário pelos advogados de potências estrangeiras – potências e interesses – a partir de supostos ministros de cortes superiores.

É uma imposição da nova ordem mundial e no Brasil Gilmar Mendes é ponta de lança desse processo, com a cumplicidade do ministro Ari Pendengler, presidente do STJ e integrante de grupos sionistas. Nazi/sionistas.

O processo de extradição de Cesare Battisti foi muito maior que o próprio extraditando. Foi a primeira grande tentativa, pelo menos pública, com a cumplicidade da mídia privada, de domar o poder Judiciário e transformá-lo em apêndice de interesses de grupos financeiros e econômicos. O governo da Itália foi pano de fundo para toda essa história, já que Berlusconi é a figura que todos conhecemos. Pedófilo e banqueiro, Duas marcas que não se apagam nunca. Lembram tatuagens de gangs para identificar seus membros.

Battisti, como lembra um amigo, deve ter o dom da ubiqüidade para ter cometido os crimes dos quais é acusado a partir de delação premiada (que vem a ser salvo a minha pele e entrego o outro). Os tais assassinatos (mortes em combates na Itália) aconteceram em cidades diferentes, logo...

O que a Itália queria, mais precisamente Berlusconi, era exibir a cabeça de Battisti como troféu. O que os EUA tentaram monitorar por trás dos panos é o processo de controle do judiciário brasileiro, como de resto em países latino-americanos, como forma de neutralizar eventuais governos hostis (não é nem o caso do atual governo brasileiro, o chanceler Anthony Patriot é uma espécie de Clark Kent dos pobres. Por baixo da farpela diplomática tem o uniforme de funcionário do Departamento de Estado).

É da grife “pragmatismo”.

É preciso que se diga e se saiba que as cortes internacionais às quais a Itália fala em recorrer, por exemplo, não são reconhecidas pelos EUA. Os acordos firmados pela organização terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A, materialização de SPECTRE, a ficção de Ian Fleming, incluem cláusulas em que agentes, soldados e funcionários desses dois estados terroristas ficam isentos de qualquer apreciação ou sanção por parte desses tribunais.

O que é mais ou menos o direito de pode tudo, como acontece na Colômbia, no Iraque, no Afeganistão, na Líbia, na Palestina, ou no campo de concentração de Guantánamo.

A barbárie é privilégio deles e a lei é imposta pelo código de ogivas nucleares, capazes de destruir o planeta cem vezes se necessidade houver e para garantir o império.

O Brasil ontem, pelo STF e pelos seis ministros que votaram contra o pedido de extradição de Battisti, ou o direito da Itália decidir sobre questões internas de nosso País, relembrou os tempos de Hermes Lima, Evandro Lins e Silva, Ribeiro da Costa, Victor Nunes Leal e tantos outros que não se calaram diante do arbítrio e nunca receberam ninguém pela porta dos fundos.

E veio a calhar, pois estamos começando a viver um tempo em que forças sinistras de extrema-direita começam a colocar a cabeça do lado de fora, na tentativa de reviver o tenebroso período da ditadura militar, tudo no disfarce da democracia como ilusão.

E até que se prove em contrário continuamos a ser uma nação soberana. Mesmo com Brilhante Ulstra colunista da FOLHA (deve explicar técnicas de tortura, estupro de presos, assassinatos, etc) e a mídia privada que temos.

A propósito, Hilary Clinton reuniu-se em um jantar em Washington com seis ex-presidentes de países da América Latina leais a organização terrorista da qual é Secretária de Estado, para decidir o que fazer com essa parte do mundo. Entre os agentes norte-americanos convocados o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

William Waack dessa vez, um dos agentes preferidos da senhora Clinton, ficou de fora.
Fonte: Brasil Mobilizado

A multiplicação dos bens

STF - Pedido de vista suspende análise de indenização por falta de revisão anual em vencimentos

STF concede liberdade a Cesare Battisti - Migalhas: Quentes - 09/06/2011

STF concede liberdade a Cesare Battisti - Migalhas: Quentes - 09/06/2011: "– Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"

Comunidade jurídica se manifesta sobre liberdade de Battisti

Associações e entidades jurídicas se manifestam sobre decisão do STF que concedeu liberdade ao Battisti.

____

Ajufe elogia autoridade do Supremo no caso Battisti

A decisão do Supremo Tribunal Federal sobre italiano Cesare Battisti foi elogiada pelo presidente da Ajufe, Gabriel Wedy. A corte máxima do país entendeu que o governo da Itália não tem competência para questionar ato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que no ano passado negou o pedido para extraditar Battisti. Para Wedy, o julgamento revela a soberania do país e a autoridade do STF para decidir a questão.

“O Supremo é o guardião da Constituição e decidiu uma situação de repercussão internacional que não poderia mais persistir indefinida. Não é função do STF agradar ou desagradar este ou aquele segmento político ideológico da sociedade brasileira, cabe a ele aplicar a Constituição. Foi isso que fez a Corte, cumprindo com o seu dever”, afirmou.

_______

Caso Battisti: OAB diz que decisão do Supremo fez valer a soberania do país

Brasília, 08/06/2011 - Ao comentar hoje (08) a decisão da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que se posicionou a favor da soltura e contra a extradição do ex-ativista italiano Cesare Battisti, o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, afirmou que "com a decisão final do STF, o Brasil fez valer a sua soberania, que é uma tradição em nossa diplomacia, de não aceitar ingerência externa, respeitar os tratados dos quais é signatário, bem como a autodeterminação das demais nações democráticas". Além disso - disse Ophir - o julgamento representou para o Judiciário uma reafirmação de que os poderes da República devem funcionar em harmonia, porém respeitando a independência de cada um.

Fonte: Migalhas

Bem-vindo ao Brasil, Battisti | Jornal Correio do Brasil

Bem-vindo ao Brasil, Battisti | Jornal Correio do Brasil

CMI Brasil - Salvador não salva ninguém

CMI Brasil - Salvador não salva ninguém: "– Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"

Revista inglesa diz que Alagoas é capital do crime com "sua polícia corrupta"

Postado por: Kim Emmanuel
Autoria: Cada Minuto
image

A respeitada revista inglesa The Economist, publicou uma devastadora matéria que classifica Alagoas como a capital brasileira do crime, chama seus políticos de fracos e a polícia local de corrupta e de só querer saber “estar em greve”.

As palavras são duríssimas, e além das críticas, a revista aponta a desigualdade, a corrupção e as dívidas do Estado como causas para este quadro.

A revista vê ainda uma melhora na situação, e cita o fato do governador Teotônio Vilela ter tirado o comando da polícia das mãos de indicação política.

Veja abaixo a matéria na íntegra em inglês e português.

Murder in Brazil: Danger in Alagoas

THE road from Maceió, the capital of Alagoas state, to its airport passes luxury-car showrooms and shops selling outsize Jacuzzis. In the central reservation, indigent families live under plastic sheeting. Even by the standards of Brazil’s north-east, Alagoas is scarred by poverty and extreme inequality. With 107 murders per 100,000 people, Maceió is also the most violent state capital in Brazil, just as, with 60 murders per 100,000, Alagoas is the country’s most violent state (see chart). It is a place of sugar and cattle, where the sugarcane cutters settle scores with fists and knives and the well-connected escape punishment by using contract killers instead.

Year-round sunshine, beautiful beaches and coral reefs mean tourism offers Alagoas’s best chance of development. But its status as Brazil’s crime capital puts that at risk. State officials are desperate to point out that Alagoans kill each other, not outsiders, and in slums, not beauty spots. Victims and murderers are often indistinguishable: unemployed, illiterate, drug-addicted young men, says Jardel Aderico, the state secretary for peace, whose job title represents an aspiration.

Brazil’s murder rate barely budged during the past decade, at around 26 per 100,000. But the geography of murder changed, notes Julio Jacobo Waiselfisz of the Instituto Sangari, a think-tank in São Paulo. In 1998 São Paulo and Rio de Janeiro were more violent than average; Alagoas was not. Better policing and economic growth have seen the murder rate fall by nearly two-thirds in São Paulo and two-fifths in Rio over the decade. Criminals squeezed out of long-held strongholds followed the money to areas of new industrial development and tourist destinations. Illegal logging and land grabs, together with new cross-border routes for guns and drugs, stoked crime in the Amazon. And Alagoas, its state government debt-ridden and police force weak, corrupt and often on strike, was at times close to lawless.
Related topics

Things are starting to improve in Alagoas. The World Bank, which in 2009 lent the state $195m to stabilise its finances and improve its management, says the loan targets have been met. It is now working with the state on a plan to eradicate extreme poverty. Alagoas’s governor, Teotônio Vilela Filho, recently re-elected for a second term, has bought the police new cars and guns, and ended the practice of appointing police chiefs according to their political connections. Mr Aderico hopes that “peace lessons” in schools will create a less violent generation of Alagoans.

But in the short term the state’s best hope of moving down the murder rankings is for others to move up. Local politicians want to split Pará, a large Amazonian state, into three. If they succeed, Brazil’s map of violence will change once more. Marabá, which would become capital of south Pará, would inherit the title of murder capital and spare Maceió its shame.

Veja aqui o link para o site da revista que publicou a matéria na íntegra durante o dia de ontem

Assasinatos no Brasil: Perigo em Alagoas

No caminho de Maceió, capital do Estado de Alagoas, para o seu aeroporto passa carro de luxo, showrooms e lojas que vendem Piscina sob media, no acostamento, famílias indigentes vivem sob lonas de plástico.

Mesmo para os padrões do Nordeste do Brasil, Alagoas é marcada pela pobreza e extrema desigualdade. Com 107 assassinatos por 100.000 pessoas, Maceió é também a capital do Estado mais violento do Brasil, com índices que chegam a 60 homicídios por 100 mil, Alagoas também é o estado mais violento do país

É um lugar de açúcar e gado, onde os donos das usinas acertam contas com os punhos, facas e escapam da punição, usando assassinos contratados em seu lugar.

Sol o ano inteiro, belas praias e recifes de coral significam que o turismo oferece melhores chances de desenvolvimento de Alagoas. Mas o seu estatuto de capital brasileira do crine coloca em risco este potencial.

Funcionários do Estado estão desesperados, e os alagoanos se matam uns aos outros nas favelas que mancham a beleza da cidade.

Neste cenário de violência, vítimas e assassinos são muitas vezes indistinguíveis: “desempregados, analfabetos, viciada em drogas, homens jovens”, diz Jardel Aderico, o secretário estadual de paz, cujo cargo representa uma aspiração.

A taxa de assassinatos do Brasil praticamente não se moveu durante a última década, em cerca de 26 por 100.000. Mas a geografia do crime mudou, observa Julio Jacobo Waiselfisz do Instituto Sangari, uma ONG em São Paulo.

Em 1998, São Paulo e Rio de Janeiro foram mais violentos do que a média; Alagoas não foi. Um melhor policiamento seguido do crescimento econômico, fez com que houvesse uma queda da taxa de homicídio por quase dois terços em São Paulo e dois quintos no Rio durante a década.

Os criminosos, expulsos das fortalezas de longa data seguiram junto com o dinheiro para as áreas de desenvolvimento industrial e novos destinos turísticos.

A exploração madeireira ilegal e grilagem de terras, juntamente com novas rotas transfronteiriças de armas e drogas, levaram uma parte destes criminosos para a Amazônia. E Alagoas foi escolhido, pela fraqueza de um governo endividado e sem forças, além de ter uma polícia fraca, corrupta , muitas vezes em greve, e às vezes comandando o crime organizado.

A boa notícia é que as coisas estão começando a melhorar em Alagoas. O Banco Mundial, que em 2009 emprestou o estado de $ 195m para estabilizar suas finanças e melhorar a sua gestão, diz que as metas de empréstimo estão sido cumpridas.

Agora ela está trabalhando com o estado em um plano para erradicar a pobreza extrema.

O governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, recentemente reeleito para um segundo mandato, comprou os carros de polícia e armas novas, e terminou a prática de nomear chefes de polícia que não tenham conexões políticas. O secretário Aderico espera que as "lições de paz" nas escolas criem uma geração menos violenta de alagoanos.

Mas, no curto prazo, a melhor esperança do Estado de sair de baixo no ranking assassinato é com a piora dos outros.

Os políticos locais querem dividir Pará, um grande estado amazônico, em três. Se forem bem sucedidos, mapa do Brasil de violência vai mudar mais uma vez. Marabá, que se tornaria capital do Pará, sul, herdaria o título de capital de assassinatos e pouparia Maceió desta vergonha.

Fonte: Correio do Povo

Battisti pede visto de permanência no Brasil

O italiano Cesare Battisti entrou no Ministério do Trabalho com pedido de visto de permanência no Brasil. Segundo a pasta, o caso será analisado pelos conselheiros do CNI (Conselho Nacional de Imigração) na próxima reunião do órgão, marcada para o dia 22 de junho.

Anteontem, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) validou a decisão do ex-presidente Lula de negar a extradição do italiano. Por seis votos a três, a Corte determinou expedição de alvará de soltura, e Battisti já deixou o presídio da Papuda, em Brasília.

O Supremo decidiu, também por seis votos a três, não reconhecer a reclamação feita pelo governo da Itália, que queria a extradição do terrorista. O ministro Luiz Fux, por exemplo, chegou a dizer que a Itália deveria questionar isso em tribunais internacionais, e não no Supremo.

“A República Italiana litigou contra a República Federativa do Brasil. Isso não é de competência do Supremo Tribunal Federal. Isso é de competência do Tribunal Internacional de Haia.”

REPERCUSSÃO - O governo italiano expressou ontem seu “profundo desgosto” pela decisão do SupremoTribunal Federal de não extraditar Battisti, e afirmou que irá recorrer da decisão brasileira em outras instâncias internacionais, inclusive no Tribunal de Haia.

O primeiro-ministro do país, Silvio Berlusconi, afirmou em um comunicado oficial que a decisão da Justiça brasileira “não levou em consideração a expectativa legítima de que se faça justiça, em particular para as famílias das vítimas de Battisti”.

De acordo com ele, a Itália irá continuar com sua ação e “ativar as instâncias judiciais oportunas para garantir o respeito dos acordos internacionais que unem os dois países por vínculos históricos de amizade e solidariedade”, disse o premiê.

Fonte: Tribuna da Bahia

Vacinação contra pólio e sarampo começa na segunda

Terá início na segunda-feira (13) a 1ª etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite de 2011. Crianças menores de cinco anos (4 anos, 11 meses e 29 dias) devem tomar as duas gotinhas para prevenir a paralisia infantil, doença infectocontagiosa grave. Na maioria das vezes, a criança não morre quando é infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada e transmitida pelo poliovírus e a infecção se dá principalmente por via oral.

A meta é imunizar 95% do público-alvo, e para isso, os pais e responsáveis devem levar as crianças ao posto de saúde, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas. No Dia D da campanha, que acontece em 18 de junho (sábado), serão instalados vários postos de vacinação na capital para facilitar o acesso da população. A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite termina no dia 15 de julho. O último caso de poliomielite no Brasil foi registrado em 1989, na Paraíba.

Sarampo

Entre os dias 13 de junho e 22 de julho, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) também intensificará a vacinação contra o sarampo, seguindo determinação do Ministério da Saúde por conta da epidemia da doença na Europa. Serão imunizadas as crianças de um ano e menores de 7 anos (6 anos, 11 meses e 29 dias).

A estratégia de imunização, que aconteceria apenas em agosto, foi antecipada nos estados com maior risco de desenvolver a doença. Isso porque em julho é iniciado o Verão europeu, produzindo intenso fluxo de turistas para o Brasil, principalmente para São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Ceará, Pernambuco, Alagoas e Bahia.

O Brasil está livre da circulação do vírus do sarampo desde o ano de 2000, mas todos os anos são identificados casos importados de países onde há transmissão da doença. Este ano já foram notificados dez casos importados e outros cinco suspeitos estão sob investigação. A maioria foi infectada pelo genótipo D4, que é o vírus em circulação na Europa. A vacina aplicada será a tríplice viral, que também protege contra caxumba e rubéola.
Fonte: Tribuna da Bahia

Juros do cartão: 155% ao ano

Alessandra Nascimento

A taxa de juros do cheque especial subiu para 8,12% ao mês (155,20% ao ano) em maio, atingindo o maior patamar desde abril de 2006, de acordo com dados da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade). No mês anterior, a taxa de juros do cheque especial havia sido de 7,97% ao mês (150,98% ao ano).

Já os juros do empréstimo pessoal em bancos avançaram de 4,70% para 4,75% ao mês entre abril e maio. Ao ano, a taxa dessa modalidade de financiamento subiu de 73,52% para 74,52%. A Anefac atribuiu a alta às medidas que veem sendo implementadas pelo Banco Central para frear o consumo interno e reduzir a inflação, como a elevação dos depósitos compulsórios em dezembro de 2010.

Ela informou que a elevação se deu também em função de outras situações. “Majoração do requerimento de capital para operação de crédito a pessoas físicas com prazos superiores a 24 meses, elevação da taxa básica de juros Selic em janeiro/2011, março/2011 e abril/2011 (1,25 ponto percentual no total); elevação da alíquota de IOF para captações externas; e elevação da alíquota do IOF para operações de crédito de 1,5% ao ano para 3,00% ao ano”.

Segundo o presidente do Sindicato dos Lojistas de Salvador, Sindilojas, Paulo Motta, os efeitos das elevações das operações de crédito caem diretamente no mercado consumidor. “Isso traz um enorme comprometimento da renda do consumidor. Quanto mais a taxa de juros sobe, mais compromete a renda.

As políticas monetárias adotadas desta forma não trazem benefícios para as camadas mais pobres da população que teve nos últimos anos mais acessos a bens por conta de facilidades ao crédito. Por outro lado observamos que o lojista adota uma postura cautelar e toma cuidados na hora de conceder o crédito por recear a inadimplência, diminuindo o prazo de pagamento das prestações dos produtos”, avalia.

O presidente da Federação do Comércio do Estado da Bahia, Fecomércio, Carlos Fernando Amaral, disse que as medidas do governo adotadas para conter a inflação são consideradas louváveis, no entanto ele não considera o remédio adequado. “A elevação da taxa de juros não é bom para a atividade empresarial. O governo também acaba tendo um desembolso financeiro maior por pagar juros da dívida pública.

A intenção é evitar a inflação, mas as consequências são perigosas. A intenção é boa para abortar a inflação, só não sei se o remédio é adequado. Salvador e todo o Brasil estão registrando, por conta das medidas implementadas, esfriamento no consumo”, diz.
Fonte: Tribuna da Bahia

Oposição aposta em decisão no 1º turno

Lílian Machado

Embora as executivas municipais dos partidos já tenham evidenciado a tendência de lançarem candidaturas próprias nas eleições de 2012, embolando o quadro da disputa tanto no lado do governo, quanto na ala da oposição, há quem aposte na estratégia de definição do pleito para prefeitura de Salvador ainda no primeiro turno.

Em conversa ontem com a Tribuna, o deputado federal Antonio Imbassahy, forte liderança do PSDB baiano e ex-prefeito da cidade, revelou a possibilidade de uma “eleição plebiscitária”, ou seja, sendo definida já na primeira etapa, entre um postulante que saia da aliança entre o PSDB, DEM, PMDB e PPS e outro da composição do governo, apoiado pelo atual prefeito João Henrique (PP).

Segundo Imbassahy, a disputa deve ser polarizada, o que pode favorecer a força contrária. Ele defende que a oposição amadureça e siga na briga com apenas um candidato. “Na verdade, nós temos muito a avançar com essa aliança que faz oposição ao governo.

No momento certo teremos uma candidatura que reúna as forças do PSDB, DEM, PMDB e PPS e vamos com tudo para ganharmos”, disse Imbassahy, em tom de entusiasmo.

Ele reforçou que o grupo tem analisado um projeto único para Salvador. “Queremos um prefeito que, mais do que ser eleito, coloque Salvador na situação que ela merece”, defendeu.

Questionado sobre a determinação da executiva do PSDB que definiu a necessidade de o partido ter um candidato, o tucano minimizou: “Todos os presidentes dizem isso para valorização do partido, mas todo nosso entendimento é de evoluírmos no lançamento de um único candidato que nos dê condições de saírmos com vitória”, enfatizou. Perguntado ainda se ele seria o nome a ser escolhido, Imbassahy esquivou-se: “No momento certo teremos um candidato”, disse.

Nos bastidores políticos, cogita-se uma chapa encabeçada pelo deputado federal, ACM Neto (DEM) e pelo próprio Imbassahy, considerados fortes no cenário municipal. Rumores apontam que esse seria o temor do governo que reconhece a força dos dois. Caso o quadro se configure, é certo que a briga tornaria mais complexa para a base que pode chegar fragmentada com várias candidaturas.

Em contrapartida, o presidente estadual do PSDB, Sérgio Passos, declarou anteontem à Tribuna que um partido com forte representatividade nacional, não pode ficar à margem do processo eleitoral. “Vamos trabalhar para lançarmos candidatos na capital e nas grandes cidades do interior e nas pequenas de porte o máximo possível”.

Geddel convida Mário Kertész

A movimentação para as eleições de 2012 desperta a cada dia novos nomes. Ontem, o ex-ministro e vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica, Geddel Vieira Lima, liderança do PMDB baiano, convidou o apresentador Mário Kertész a se candidatar pelo partido na disputa pelo Palácio Thomé de Souza, no próximo ano. O convite aconteceu durante uma entrevista concedida por Geddel à Rádio Metrópole.

Após criticar a atual administração do município, o peemedebista aproveitou a deixa e convidou o apresentador a refletir sobre a possibilidade de encabeçar a chapa do partido na corrida à sucessão.

“Já vi pelo seu olhar que você não quer, mas acho que se você abrisse um pouco o seu coração, deixasse esse coração mandar e analisasse um pouco Salvador, sua experiência, deixaria encarnar essa grande figura de líder político que você é. Se eu conseguisse junto com outras forças lhe convencer , já teria meu papel para as eleições de Salvador absolutamente completo. Sei das dificuldades desse projeto, mas gosto de missões difíceis”, disse Geddel. Mário esquivou-se e disse que não era o momento nem local para falar no assunto. No entanto, mais uma vez opinou que “os partidos devem pensar em candidatos que possam tirar Salvador do quadro de degradação em que ela se encontra”.

Em conversa com a Tribuna, o presidente do PMDB, Lúcio Vieira Lima, confirmou o convite e exaltou a figura de Mário Kertész. “É um grande quadro, competente, e se viesse era muito bom para enriquecer o debate das eleições. Ele poderia contribuir muito”, ressaltou.

Fonte: Tribuna da Bahia

Em destaque

Semana da Cultura Evangélica agita a cidade de Vitória da Conquista

  O evento que acontece entre os dias 01 a 09 de novembro com programação variada,  também receberá nomes da música gospel nacional, Theo Ru...

Mais visitadas