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quarta-feira, junho 08, 2022

'Civilizações alienígenas' podem atacar a Terra, diz pesquisador




A pesquisa é considerada mais como uma 'experiência de pensamento'

O estudo foi feito com base na probabilidade estatística. De acordo com os cálculos, quatro civilizações poderiam invadir nosso planeta

Por Helena Dornelas

Segundo um pesquisador, existem quatro civilizações extraterrestres na Via Láctea que poderiam atacar o planeta Terra. O estudante de doutorado da Universidade de Vigo, na Espanha, Alberto Caballero, chegou à conclusão de que podem existir civilizações hostis nas nossas redondezas, ou seja, propensas a atacar a terra.
 
A pesquisa é considerada mais como uma "experiência de pensamento". O artigo intitulado "Estimando a Prevalência de Civilizações Extraterrestres Maliciosas", tem como objetivo advertir outros cientistas e colocar um número para as civilizações que poderiam eventualmente reverter às mensagens que são enviadas.

A estimativa é baseada na história mundial de invasões no século passado, as capacidades militares dos países envolvidos e a taxa de crescimento global do consumo de energia. Alberto usou como base o recorte temporal de 1915 até 2022, com expectativa de qual seria a probabilidade da Terra invadir outro planeta.
 
O estudo foi feito com base na probabilidade estatística. Alberto aplicou o número de invasões que aconteceram na terra, incluindo o Sinal WoW, ao número estimado de exoplanetas na Via Láctea. De acordo com os cálculos, o número de civilizações que poderiam invadir nosso planeta é quatro.
 
Alberto também alertou os cientistas para terem cautela ao usar a Inteligência Extraterrestre de Mensagens (METI) por medo de que ela pudesse provocar uma invasão.
 
Caballero explica que fez a pesquisa baseada apenas na vida humana e acrescenta que como não conhece a mente dos extraterrestres as respostas patológicas pesquisadas podem não ser iguais.
 
Entretanto, o estudo conclui que a probabilidade da Terra sofrer com uma invasão extraterrestre é menor do que a probabilidade da raça humana ser extinta por ser atingida por um asteroide.

Correio Braziliense / Estado de Minas

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Extraterrestres exploram a galáxia a bordo de planetas errantes?

A pesquisadora propõe inaugurar uma nova categoria de busca por inteligência alienígena: A busca por extraterrestres migrantes.

Navegantes das galáxias

Os olhares desconfiados gerados ante a proposta de que o asteroide interstelar 'Oumuamua poderia ser uma sonda alienígena não parecem ter desencorajado a astrônoma Irina Romanovskaya.

Romanovskaya está propondo a possível existência de civilizações extraterrestres tão avançadas que elas podem pegar carona em planetas que vagam livremente pelas galáxias, transformando-os em naves para colonizar novos mundos.

Já se sabe há algum tempo sobre a existência dos chamados planetas interestelares, também conhecidos como planetas desgarrados, planetas nômades, planetas errantes, planetas órfãos etc - são planetas vagando solitários pelo espaço, não girando em torno de uma estrela hospedeira.

A proposta de Romanovskaya é que civilizações extraterrestres suficientemente avançadas podem deixar seus sistemas planetários de origem ante ameaças existenciais. Uma das maneiras de fazer isso seria migrar para um planeta errante e deixar que o Universo trace os novos rumos.

'A NASA propôs uma escala para avaliar a existência de vida extraterrestre'.

Naves planetárias

Planetas interestelares podem oferecer espaço e recursos naturais, bem como proteção contra radiação espacial, para populações muito grandes que quisessem embarcar em viagens interestelares. Seria tecnicamente impossível, propõe a pesquisadora, que enormes naves estelares, também chamadas de naves-mundo, possam oferecer as mesmas condições.

Civilizações extraterrestres também poderiam usar os planetas errantes para enviar espécies biológicas ou "pós-biológicas" para pesquisar o espaço interestelar, estrelas e sistemas planetários, ou estabelecer suas colônias em vários sistemas planetários para preservar e expandir suas civilizações, mesmo antes de enfrentar ameaças existenciais em seu planeta natal.

Romanovskaya vai ainda mais longe, e propõe que essas civilizações não precisam nem mesmo esperar por um planeta errante passando por suas vizinhanças: Elas poderiam usar sistemas de propulsão e eventos de assistência gravitacional para converter grandes objetos de seus sistemas planetários - como Sedna, no nosso Sistema Solar - em planetas errantes e enviá-los rumo às estrelas.

Como a hipótese é especulativa, a astrofísica não tropeça no fato de que não sabemos como um planeta interestelar se comporta em um ambiente eternamente mutável e seus impactos sobre sua atmosfera, seu campo magnético etc: "Sem energia solar, os extraterrestres poderiam usar a fusão nuclear controlada como fonte de energia, e eles poderiam habitar habitats subterrâneos e oceanos dos planetas errantes livres para serem protegidos da radiação espacial," propõe ela.

Extraterrestres nômades

Para descobrir extraterrestres navagando universo afora em planetas errantes, Romanovskaya propõe procurar certas assinaturas tecnológicas, ou tecnoassinaturas, como emissões eletromagnéticas produzidas por tecnologias e sinais de terraformação.

Ela tem até mesmo uma possível explicação para o misterioso sinal "Uau", detectado em 15 de Agosto de 1977 - e nunca mais depois disso; para Romanovskaya, o sinal pode ter sido emitido por uma civilização alienígena a bordo de um planeta interestelar, e apenas não achamos sua origem porque ela não está mais lá; deve estar longe, navegando pela galáxia.

Assim, atualmente, em algum lugar no espaço, a centenas de anos-luz de distância da Terra ou muito perto de nós, espécies biológicas inteligentes em migração, ou seres pós-biológicos com inteligência artificial, podem estar indo aonde ninguém jamais foi antes a bordo de planetas sem estrela, procurando por um novo lar.

Romanovskaya recomenda que a busca por tais viajantes espaciais faça parte de nossa busca por vida inteligente no Universo.

Ela chama isso de SMETI, sigla em inglês para "busca por inteligência extraterrestre migratória" (Search for Migrating Extraterrestrial Intelligence), o que colocaria a procura por essas naves planetárias ao lado das pesquisas conhecidas como SETA, sigla em inglês para "busca por artefatos extraterrestres" (Search for Extraterrestrial Artifacts), e SETI, ou "busca por inteligência extraterrestre" (Search for Extraterrestrial Intelligence).

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