por Fábio Zanini | Folhapress
O deputado federal e pré-candidato ao governo da Bahia João Roma (PL) vai apostar no voto feminino como forma de se destacar dos adversários e subir nas pesquisas de intenção de voto. Ele é ex-ministro da Cidadania da gestão Jair Bolsonaro e escolheu justamente um dos eleitorados com maior resistência ao presidente.
Embora a rejeição a Bolsonaro, a quem pretende vincular sua imagem, seja maior entre as mulheres, Roma ainda acredita que pode conquistá-las por conta das configuração das chapas adversárias. Até o momento, as alianças do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) e do ex-secretário Jerônimo Rodrigues (PT) não têm mulheres com candidaturas majoritárias.
O parlamentar ainda não escolheu a vice, porque pretende usar o posto para atrair partidos para sua coligação. Como candidata ao Senado, terá ao seu lado a ex-secretária de Saúde de Porto Seguro Raíssa Soares (PL). Ele pretende ainda lançar a sua mulher, Roberta Roma, como candidata a deputada federal.
Nesta terça-feira (3), ACM Neto sofreu sua primeira baixa na campanha e não terá mais o vice-governador João Leão (PP) como candidato ao Senado.
A vaga, contudo, permanece em família. Deve assumir a candidatura o deputado federal Cacá Leão (PP), filho de João Leão e nome considerado mais próximo ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
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