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terça-feira, maio 31, 2022

Bolsonaristas fazem cerco a Lula, e o PT evita expor o candidato em atos públicos

Publicado em 31 de maio de 2022 por Tribuna da Internet

Cláusula antiLula e pedido de vistas incendeiam conflito no TCU sobre  Eletrobras | Malu Gaspar - O Globo

Campanha de Lula tenta evitar que ele seja hostilizado

Catia Seabra, Julia Chaib e Victoria Azevedo
Folha

A pouco mais de dois meses do início oficial da campanha eleitoral, apoiadores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) dão amostras nas ruas do clima de polarização que permeia a disputa presidencial deste ano. A preocupação com a segurança, que já era uma constante na cúpula do PT, intensificou-se neste último mês e ficará evidenciada nos próximos eventos.

O ex-presidente cancelou, por exemplo, a viagem que faria a Santa Catarina na quinta-feira (2). Uma das razões foi a ausência de local adequado para realizar os eventos que gostaria, segundo a equipe de segurança do petista. Nesta quarta-feira (1º), Lula vai ao Rio Grande do Sul e também teve de adaptar a agenda para evitar lugares em que ficasse muito exposto.

PROTESTOS – Desde que aumentou o número de viagens, no início de maio, o pré-candidato petista convive com protestos de bolsonaristas.

Mesmo que esparsas, as manifestações de aliados do atual presidente da República são agendadas com antecedência e já obrigaram a pré-campanha de Lula a reorganizar rotas do ex-presidente previamente marcadas, como ocorreu em ida a Juiz de Fora (MG).

A vereadora Carla Ayres (PT-SC) conta que Lula gostaria de fazer um ato aberto em Florianópolis, mas a previsão de chuva e a recomendação da equipe de segurança para que o evento fosse em local fechado brecaram a agenda. Isso porque não foi possível achar um lugar mais amplo.

LOCAL INADEQUADO – Segundo o presidente estadual do PSB, Cláudio Antônio Vignatti, a equipe de segurança do ex-presidente visitou a associação de servidores da Eletrosul, onde ocorreria uma das agendas —e desaconselhou a realização ali. Uma das causas, segundo ele, é que a área tinha capacidade para 1.000 pessoas e já havia 3.000 cadastrados.

No caso de Santa Catarina, um fator político também pesou para o cancelamento. O PSB decidiu recomendar o adiamento devido à falta de consenso acerca do candidato ao governo do estadual da coligação – lá, Dario Berger (PSB) e Décio Lima (PT) postulam o posto – o que dificultaria a presença de ambos no palanque do ex-presidente.

Em outro caso, Lula havia manifestado desejo de caminhar pelo centro de Porto Alegre. A ideia, porém, teve de ser abortada devido à concentração de prédios no local, de onde pessoas poderiam arremessar objetos.

OUTRA OPINIÃO – Uma ala do PT minimiza os protestos bolsonaristas, dizendo que até então eles têm sido pequenos, e afirmam por ora não ver caráter de atos organizados.

Isto é, a avaliação é que os apoiadores de Bolsonaro tomam conhecimento das agendas de Lula por reportagens na imprensa, e não por redes de infiltrados na pré-campanha petista.

Mas aliados do ex-presidente argumentam que Bolsonaro e seus apoiadores farão o possível para tumultuar o processo eleitoral vão se utilizar da violência como um instrumento. Por isso, acreditam que os atos violentos só tendem a aumentar conforme o andamento do processo eleitoral e diante das seguidas declarações de Bolsonaro.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Com dois elementos desclassificados disputando a Presidência – um ex-presidiário e um rachadista – parece ser novo normal esse clima de radical animosidade. (C.N.)

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