Correspondente da CNN, Kylie Atwood, escreveu no Twitter que o mandatário teria sido irônico sobre comentário de invasão russa nesta quarta
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, declarou nesta segunda-feira (14) que foi informado de que o ataque russo ao país está programado para a próxima quarta (16) e, portanto, estabeleceu o “Dia da Unidade Ucraniana” para a mesma data.
“Disseram-nos que 16 de fevereiro será o dia do ataque. Faremos o Dia da Unidade. Já assinei o decreto pertinente. Neste dia, penduraremos bandeiras nacionais, colocaremos fitas azuis e amarelas e mostraremos nossa unidade para o mundo inteiro”, disse, em uma mensagem por vídeo aos ucranianos.
Zelensky explicou ter sido informado pelos Estados Unidos de que 16 de fevereiro será o dia da invasão russa, mas acrescentou que “não é a primeira vez” que essa data é mencionada.
“O nosso país está mais forte do que nunca”, disse ele, convidando toda a população a “acenar as bandeiras ucranianas e vestir as cores nacionais”. “Faremos de 16 de fevereiro o dia da unidade”, enfatizou.
O presidente ucraniano garantiu que o governo local também sabe “claramente onde o exército estrangeiro está perto de nossas fronteiras, seus números, suas localizações, seus equipamentos e seus planos”.
Durante seu pronunciamento, o líder enfatizou que quer paz e quer resolver todas as questões exclusivamente por meio de negociações, além de elogiar o próprio exército, “mais forte do que há oito anos”.
Entenda mais sobre o impacto do conflito assistindo ao vídeo abaixo:
Contudo, a correspondente da CNN, Kylie Atwood, escreveu no Twitter que o presidente da Ucrânia teria sido irônico sobre comentário de invasão russa na quarta-feira.
Segundo ela, a CNN foi informada por Mykhailo Podoliak, um conselheiro presidencial, sobre o suposto erro de interpretação.
Ontem, o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse, em entrevista à CNN, que os Estados Unidos acreditam que a Rússia pode invadir a Ucrânia a qualquer momento, mas ainda espera que soluções diplomáticas sejam encontradas.
O governo da Rússia ainda não se pronunciou sobre a situação, mas tem alegado que não pretende invadir o país vizinho. De acordo com agências de inteligência do ocidente, cerca de 100 mil soldados russos estão mobilizados na fronteira com a Ucrânia.
Ansa / InfoMoney