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terça-feira, maio 25, 2021

Bolsonaro já proibiu Defesa e Exército de se manifestarem sobre o caso de Pazuello

Publicado em 25 de maio de 2021 por Tribuna da Internet

Imagem

Charge do Nando Motta (Arquivo Google)

Renato Souza
Correio Braziliense

O presidente Jair Bolsonaro proibiu o Exército Brasileiro e o Ministério da Defesa de se posicionarem em relação a ida do general Eduardo Pazuello a um ato político no Rio de Janeiro. O chefe do Executivo, que está no Equador, ligou para o ministro da Defesa, Braga Netto, após saber informações pela imprensa sobre uma nota que seria publicada.

Após a determinação do presidente, o Exército suspendeu um comunicado que faria aos jornalistas, informando que seria aberta apuração disciplinar contra Pazuello.

CONFIRMAÇÃO – A informação foi revelada pelo jornal Estado de São Paulo, e confirmada pelo Correio junto a fontes militares. O general Pazuello foi até a manifestação favorável a Bolsonaro, subiu em um carro de som e discursou para a multidão. Como ele ainda está na ativa das Forças Armadas, violou o Estatuto Militar e o Código Disciplinar do Exército.

A intenção é de que Pazuello tenha 10 dias para apresentar defesa. A punição aplicada pode ir desde advertência até prisão, de acordo com decisão do comandante da Força, general Paulo Sérgio. No entanto, fontes ligadas ao governo afirmam que o presidente também indicou que não quer nenhuma punição do militar.

O episódio cria uma nova crise entre o governo federal e as Forças Armadas. É a segunda neste ano, já que no mês de março, o presidente demitiu o ministro da Defesa e os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, em um ato sem precedentes desde a redemocratização.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Em tradução simultânea, conforme a Tribuna da Internet publicou bem cedo nesta terça-feira, com absoluta exclusividade, o general Eduardo Pazuello não será punido por ter participado do ato político com Bolsonaro. Ele simplesmente vai passar para reserva, porque está em final de carreira, já ocupa o mais elevado posto de general intendente, e o assunto deve ser engavetado, como ocorreu com o então general Mourão em 2015 e 2017, em casos muito mais graves. (C.N.)

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