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domingo, janeiro 24, 2021

Governo federal avalia que já existe colapso no sistema de saúde em outros três estados


Coronavírus: à espera de um leito; morte de Esther Silva revela colapso no  sistema de saúde de Manaus - Amazônia Real

Fica cada vez mais claro que houve má gestão da pandemia

Renato Souza
Correio Braziliense

Setores que estão na gerência da crise de covid-19 no país avaliam que o colapso no sistema de saúde está começando a ocorrer em pelo menos quatro estados, e existe o temor de que se espalhe ainda mais. A avaliação de técnicos que assessoram o Executivo é de que os insumos e leitos de UTI já ficam escassos no Pará, em Roraima, em Rondônia e no Rio de Janeiro, de acordo com fontes ouvidas pelo Blog.

Nesses estados, profissionais de saúde relatam ao Ministério da Saúde que a crise está se agravando, as novas internações e infecções aumentam rapidamente, forçando hospitais e unidades básicas de saúde. Assim, as mortes pela covid podem aumentar muito.

PRIORIDADE MAIOR – A ordem é atuar de imediato na crise em Manaus, em razão da repercussão do caso na imprensa e a nível internacional. No entanto, tanto o setor técnico quanto o político já sabem que a crise será ainda maior. Já há quem fale em 2 mil mortes por dia pelo novo coronavírus.

Diante desse quadro, a corrida pela vacina passou a ser vista dentro do governo como a única maneira de salvar politicamente o presidente Jair Bolsonaro. A avaliação no Planalto é a de que, à medida que os casos de mortes e o colapso dos hospitais forem aumentando, a aprovação do chefe do Executivo vai se deteriorar muito rapidamente.

Além disso, está cada vez mais difícil impedir consequências jurídicas contra o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e contra Bolsonaro por responsabilidades pela derrocada do combate à pandemia — mesmo com um procurador-geral da República favorável ao governo na chefia do Ministério Público.

COMPRA DE VACINAS – Mas os entraves burocráticos e diplomáticos têm impedido a compra em larga escala dos imunizantes. As 2 milhões de doses que chegaram da Índia representam uma conquista importante para a diplomacia brasileira neste momento de tanta notícia ruim. Mas, do ponto de vista prático, de proteção à saúde, não significam praticamente nada.

Agora, a ordem é correr para abrir as portas com a China para liberar os insumos necessários para a fabricação de vacina no país pela Fiocruz e pelo Instituto Butantan. Isso inclui a convocação do ex-presidente Michel Temer para ajudar nas negociações com o país asiático.

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