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domingo, abril 21, 2019

Bertholdo de Castro, poeta do Correio da Manhã, atravessa o espelho do tempo


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Bertholdo reuniu 160 poemas
Pedro do Coutto         
Bertholdo de Castro lançou um livro de poesia, inspirando-se no tempo passado e também no tempo presente, e me ofereceu um exemplar que reúne 160 poemas, todos eles soprados pelo vento da sensibilidade que caracteriza o autor, um dos principais coordenadores do almoço semestral que reúne os jornalistas que trabalharam no Correio da Manhã, que se foi com o vento do distante 1974, quando nas minhas mãos terminou de circular passando a integrar a memória do grande jornal que foi. Hoje é fonte de pesquisa para os historiadores atuais.
Ao longo dos poemas que produziu, Bertholdo de Castro flutua numa leve e delicada atmosfera que lembra a imagem de Vinícius de Moraes quando disse que o amor voa tão leve e tem a vida breve, precisando de vento sem parar. Essa imagem do grande poeta e artista me leva a focalizar sob este ângulo de pensamento a poesia a qual Bertholdo recorreu para navegar ao longo de suas memórias.
DEVANEIOS E POESIAS – É um belo e extraordinário livro, cujo título é “Devaneios e poesias”. Ao atravessar o túnel espelho do tempo, indo ao passado e voltando ao presente, o autor divide sua obra em vários temas, partindo do universo de sua família, passando sem perder a qualidade a uma série de acontecimentos do passado que povoam seu sentimento.
Embalado pelas poesias, hoje me afasto de temas políticos e econômicos, entre os quais a sempre focalizada reforma da Previdência, para falar um pouco de flores. Belas flores, aliás, que alicerçam e encantam a passagem do autor pelas letras e rimas de sua obra.
É um projeto envolvente, que parte da família para a procura de mutações que ele, como todos nós, encontramos nesse percurso encantado que é onde desliza a existência de cada um de nós
DUALIDADE – Peculiar à espécie humana, a dualidade marca também a presença do poeta nas dúvidas e nas contradições que encontramos ao longo de nossos caminhos, ultrapassando a barreira entre a existência e a eternidade, característica de todos nós.
Vamos assim projetando nossa atração pela obra, num encantamento que seguramente inspirou Bertholdo de Castro, que conheci na redação do Correio da Manhã e agora me faz relembrar uma grande amizade, reforçada pelos seus poemas.
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P.S. 
– Cometi um erro no artigo de ontem, já corrigido pelo editor. O Produto Bruto da China não é de 6 trilhões de dólares. É de 11,5 trilhões de dólares, números de 2018 divulgados pelo Fundo Monetário Internacional.

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