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domingo, junho 06, 2021

Crise brasileira avança e agora inclui até o futebol, com a polêmica sobre a Copa América

Publicado em 6 de junho de 2021 por Tribuna da Internet

Jogadores manifestaram-se contra a realização da Copa América

Pedro do Coutto

A crise brasileira está explodindo por todos os lados, deixando um rastro extremamente negativo para a população e também para o governo Bolsonaro diante de mais de 200 milhões de habitantes. Suas etapas vão se desenrolando numa sequência impressionante que vai da pandemia, passa pelo Exército, chega à energia elétrica e, em mais uma salto, envolve até o futebol.

No futebol, os jogadores da seleção e o técnico Tite manifestaram-se contra a realização da Copa América que começaria ainda este mês sem que o treinador e os atletas fossem sequer consultados. O treinador e os atletas voltaram-se em massa contra o presidente da CBF, Rogério Caboclo, que se apressou em aceitar que o país fosse sede desta taça após as negativas da Colômbia e da Argentina. A Colômbia por viver um momento institucional profundamente crítico e a Argentina por considerar o grave problema da Covid-19 e os efeitos que poderia produzir em Buenos Aires e outras cidades do país.

ACUSAÇÕES – No meio da tempestade ainda surgem, reportagem de Bruno Marinho, O Globo deste sábado, acusações contra o dirigente da CBF por assédio sexual a funcionárias da entidade, sobretudo a uma que tornou público o seu protesto diante do sórdido comportamento de Caboclo.

Por outro lado, Júlia Lindner e André de Souza, também O Globo, apontam a existência de um gabinete paralelo ligado à Saúde, mas independente do próprio Ministério, onde são traçadas normas, inclusive por médicos, defendendo a cloroquina e se opondo às restrições levantadas por cientistas ao que se deu o nome de tratamento precoce.

Só faltava essa: alguém assume o Ministério da Saúde, como é o caso agora do médico Marcelo Queiroga, mas tem o seu posicionamento rejeitado pelo gabinete da cloroquina. A contaminação atinge mais de 60 mil pessoas por dia, transformando-se numa corrente que ameaça todas as pessoas no Brasil.

DOIS GABINETES – A taxa de mortalidade passa de 2 mil pessoas a cada 24 horas. Como tenho focalizado, o ministro Marcelo Queiroga não consegue pisar no freio, o que seria o mínimo a se exigir de um ministro da Saúde. Mas é preciso se levar em conta que, segundo a reportagem, não existe uma só vontade no campo crítico da Covid-19. Existem dois gabinetes que se chocam e disputam de forma extremamente negativa a questão do coronavírus.

O presidente Jair Bolsonaro dá mais ouvidos, pelo que se deduz, ao gabinete paralelo porque a cloroquina já foi distribuída em larga escala pelo país depois de ser adquirida pelo governo. Para o gabinete do Ministério da Saúde, foi dinheiro jogado fora.

No setor de energia elétrica, reservatórios muito baixos e preços muito altos das tarifas em decorrência do uso de termelétricas. As tarifas não são apenas as domiciliares, elas se estendem à indústria, aos serviços e  a todos os demais setores que não podem funcionar sem ela.

MEIO AMBIENTE –  Além disso, não podemos esquecer o que está ocorrendo no Ministério do Meio Ambiente. Toneladas de troncos de árvores retirados ilegalmente aguardam destinação após o choque entre o ministro Ricardo Salles e o ex-superintendente da Polícia Federal na região Amazônica Alexandre Saraiva.

A madeira espera a sua liberação, como defende Salles, ou a sua apreensão, como defendeu Saraiva. Deve-se destacar que a descoberta da ilegalidade foi uma decorrência de denúncia. Mas a luta pela comercialização normal colocou Salles numa posição de incrível desgaste. E ele ainda continua no Ministério.

Focalizando este panorama conjunto, encontramo-nos numa etapa singular da história brasileira, pois nunca tantos foram acusados de tantas ilegalidades ao mesmo tempo, compactuadas pelas ações de uns e omissões de outros. As omissões são tão destrutivas quanto as próprias ações que levam à devastação do verde da Amazônia. Enfim, estamos diante de uma crise que se agrava a cada dia.

CONGELAMENTO DOS SALÁRIOS –  Enquanto isso, o governo adia indefinidamente o estabelecimento de um programa nacional que teria que se situar no plano da emergência, mas que deveria se estender ao plano da urgência social porque além de todos esses fatores definidos, ainda por cima temos o congelamento dos salários e as taxas inflacionárias reais, inclusive os cálculos do IBGE que a mim parecem reduzir os impactos que os diversos segmentos da população estão sendo atingidos, produzindo uma anarquia generalizada.

A hierarquia e o regulamento disciplinar do Exército também são focalizados pela lente da opinião pública. Tem-se a ideia de que o barco do governo enfrenta uma tempestade que desaba sobre o país como um todo.  O governo passa por uma fase de desorganização praticamente total. Acima disso tudo, existe ainda a perspectiva do treinador Tite demitir-se na noite de terça-feira, logo após o jogo com o Paraguai.

sábado, junho 05, 2021

: AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL - AIJE - Entenda a Ação que a candidata Anabel ingressou contra o prefeito Deri e seu vice.

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Publiquei esse vídeo aula para que os senhores entendam o que está acontecendo com o andamento do processo existente na Justiça Eleitoral de Jeremoabo, principalmente para os aculturados que pensam que quem está no poder pode fazer tudo, esquecem que a Lei existe, que deve ser aplicada com todo rigor.
Esse vídeo também torna mais fácil entender o que Marcelo do Sindicato escreveu abaixo.

É DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA ACREDITARMOS NA JUSTIÇA EM DETRIMENTO DA IMPUNIDADE !!!!

Por Marcelo do Sindicarto
Ainda há muito o que se discutir a respeito da situação jurídica do prefeito de Jeremoabo/BA, o Sr. ( Deri do Paloma PP) no âmbito da (Justiça Eleitoral), em decorrência de o mesmo ter se utilizado de meios ilegais e antirrepublicanos para se reeleger no último processo eleitoral.
No dia de ontem a (Justiça Eleitoral) local, cumprindo ao que determina o princípio do "devido processo legal" notificou o atual gestor para que, no prazo de 5 dias úteis o mesmo apresente a sua defesa, na ação de inelegibilidade, propositada pelo seu partido adversário, o (PSD) em face do mesmo.
Um dos casos de maior destaque e relevância denunciado pelos seus opositores está o caso (Natville). No meu ponto de vista; um absurdo, um evidente desafio a "LEI", o anúncio de um empreendimento que, fora ofertado ao povo carente de nosso município, sete ou oito dias antes das eleições que consagraram a reeleição do prefeito (Deri), fato que ficou relativamente explícito que, foi apenas para persuadir os eleitores e obter-lhes o voto através da promessa de empregos.
O caso (Natville) corrobora a prática de crime eleitoral, previsto na lei 9.504/97 mais precisamente no seu art. 41-A que, diz o seguinte :
- Ressalvado o disposto no art. 26 e seus incisos, constitui captação de sufrágio, vedado por esta lei, a candidato doar, oferecer, prometer, ou entregar, ao eleitor com o fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública, desde o registro da candidatura até o dia da eleição, inclusive sob pena de multa de cinquenta mil ufir, e cassação do registro ou do diploma, observado o procedimento previsto no art. 22 da lei complementar n° 64 de 18 de maio de 1990. ( Incluído pela Lei n° 9.840, de 28/9/1999).
Entre o caso (Natville foram também denunciados a (Justiça Eleitoral) em face do denunciado citado acima, outros itens gravíssimos que, no meu ponto de vista são comprometedores e, podem ocasionar ao denunciado fortes dores de cabeça que são eles:
- Servidores trabalhando na campanha dos investigados em horário de expediente; cessão de bem público móvel para uso particular de candidato; cessão se material construção de obra pública para uso particular de eleitor; nomeação de servidores em período vedado; entrega de exames de covid-19 com resultado falsificado a pessoas que sabe-se ser eleitoras da adversária, dias antes das eleições para impedi-las de votar; isenção fiscal a NATVILLI; capitação ilícita de sufrágios entre outras vedações que foram descumpridas.
A denúncia foi devidamente acompanhada de provas e, endereçada à justiça competente para julga-la de forma imparcial, resguardada no princípio constitucional do devido processo legal e da ampla defesa, garantindo à segurança jurídica e, o respeito a Constituição Federal como também as leis infraconstitucionais.

Apenas um hospital com leitos públicos tem vaga de UTI para Covid-19

https://infonet.com.br/wp-content/uploads/2021/06/card-ses-covid19-050621.jpg 

Planalto acredita em complô da Seleção brasileira contra Bolsonaro para inviabilizar a Copa América

Publicado em 5 de junho de 2021 por Tribuna da Internet

Charge - JCaesar

Charge do JCaesar (Arquivo Google)

Vicente Nunes
Correio Braziliense

A tensão aumentou muito no Palácio do Planalto ante a possibilidade de a Copa América se tornar um fiasco. Assessores do presidente Jair Bolsonaro já levantam a possibilidade de jogadores da Seleção Brasileira, em especial, os que atuam na Europa, estarem atuando nos bastidores para convencer outros times a acompanharem a decisão do grupo brasileiro de boicotar a competição.

“Vemos um complô em andamento”, diz um assessor próximo de Bolsonaro. Para ele, estão tentando manchar a imagem do presidente, que “assumiu o ônus” de aceitar a realização da Copa América no Brasil depois de o torneio ser rejeitado pela Colômbia e pela Argentina. “Virou uma guerra política”, acrescenta.

CUSTO POLÍTICO – No entorno do presidente, admite-se que o boicote à Copa América terá um custo político enorme para Bolsonaro, que bancou a realização do evento no Brasil mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus. O país caminha rapidamente para 500 mil mortes pela covid-19 — somente os Estados Unidos têm mais vítimas da doença.

A ordem do presidente da República é para que não haja recuo no seu propósito de realização da Copa América no Brasil, pois o assunto virou uma “questão de honra”. O início dos jogos está marcado para o próximo dia 13. No Planalto, ainda há a torcida para que os jogadores da Seleção e a equipe técnica chefiada por Tite sejam enquadrados pela CBF.

“Não se pode esquecer que a remuneração da Seleção por jogar a Copa América é muito alta. O prêmio pela vitória no torneio também é compensador. Certamente, os jogadores sabem bem disso”, diz outro integrante do Planalto. “Vamos ver o que fala mais alto, o bolso ou a posição política”, frisa.

 

 

 

Ciente de que Bolsonaro pode ser submetido a um vexame mundial, o Planalto corre para tentar evitar o boicote da Seleção Brasileira à Copa América. “Os jogadores não podem desafiar o presidente”, assinala, revoltado, o mesmo integrante do Planalto.

 

 

Coincidência? Flávio Bolsonaro vendeu apartamento a um acusado de corrupção, lavagem e fraude

Publicado em 5 de junho de 2021 por Tribuna da Internet

Gervasio Oliveira recebeu R 3 mil de auxílio emergencial da covid

Camila Zarur
O Globo

O empresário baiano Gervásio Meneses de Oliveira, comprador de um apartamento do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) no Rio, no ano passado, já foi acusado, em processos diferentes, de corrupção ativa, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e de fraudes em licitações. Oliveira comprou o imóvel do parlamentar, localizado na Barra da Tijuca, pelo valor de R$ 2,6 milhões — Flávio justificou que essa venda lhe permitiu começar o pagamento da mansão em Brasília que ele adquiriu no ano passado.

Gervásio Oliveira consta ainda como recebedor de R$ 3 mil de parcelas do auxílio emergencial. Procurado, ele afirmou que seu CPF foi usado em um golpe para sacar parcelas do auxílio.

DINHEIRO DA ENTRADA – O senador alega que usou o dinheiro da venda do imóvel para dar entrada na mansão de R$ 6 milhões que comprou no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, no ano passado.

Segundo o Ministério Público do Rio, há a suspeita de que o apartamento na Barra da Tijuca tenha sido comprado pelo filho do presidente Jair Bolsonaro com dinheiro do salário de ex-funcionários do antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), através do esquema de “rachadinha”.

Em um dos processos a que responde na Justiça, Gervásio é acusado de ter pago propina a uma desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, para obter uma decisão que suspendesse o pagamento das parcelas do passivo trabalhista da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), da qual Oliveira é fundador.

R$ 96 MILHÕES… – O suposto esquema, que teria ocorrido entre outubro de 2015 e janeiro de 2016, foi denunciado pelo Ministério Público Federal em agosto do ano passado e enviado ao Superior Tribunal Federal (STJ). O valor das dívidas da FTC somava mais de R$ 96 milhões.

Em 2010, Oliveira foi acusado de fazer parte de um esquema de fraudes em licitações de serviços de segurança e limpeza na Bahia. A denúncia contra ele foi feita após a Operação Jaleco Branco, da Polícia Federal. As investigações da PF, iniciadas em 2005, apontaram que o esquema, envolvendo empresários do setor de serviços, acontecia há mais de uma década em licitações federais, estaduais e municipais; o prejuízo aos cofres públicos, estipulado pela corporação na época, foi de R$ 625 milhões.

O empresário chegou a ter o pedido de prisão expedido na ocasião, mas teve uma habeas corpus concedido pelo então ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Eros Grau.

PASSADO TENEBROSO – Oliveira afirmou, por meio de sua assessoria, que “teve problemas judiciais no passado que foram esclarecidos”. Já sobre o auxílio emergencial que teria recebido, o empresário disse que foi vítima de uma fraude e que alguém teria sacado o benefício em seu nome. Ele afirmou que fez uma notícia-crime à Polícia Federal denunciando o caso, mas não apresentou o registro da reclamação à PF.

Desde que a venda do apartamento foi feita, o nome de Oliveira não aparecia na escritura do imóvel. Sua identidade foi revelada pela revista Veja e confirmada pelo GLOBO.

De acordo com o empresário, o acordo entre ele e Flávio era que a mudança no registro se daria após o senador liquidar o financiamento que fez na Caixa Econômica para o imóvel; o que foi feito com o valor da venda. Oliveira afirmou que, como a liquidação já foi feita, está providenciando a nova escritura.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– O fato é que Flávio Bolsonaro tem uma capacidade enorme de infringir a lei e conviver com criminosos, golpistas, milicianos e que tais. Sua sorte é ter um pai que o ama tanto e tudo faz para salvá-lo das garras da lei. Como ensina aquele ditado antigo, “tal pai, tal filho”. (C.N.)

Sistema de voto eletrônico é antigolpista. Pretende-se eliminá-lo exatamente por isso?

Publicado em 5 de junho de 2021 por Tribuna da Internet

Charge: almirquites.blogspot.com.br

Charge do Pelicano (Arquivo Google)

Rosângela Bittar
Estadão

Vício do catálogo de tomada do poder no Brasil, o golpe já assumiu tantas e tão diferentes formas que talvez tenha sido a inspiração da célebre comparação da política com as nuvens. A última forma, em avançado estágio de preparação, é um golpe do repertório americano de Donald Trump. O de preparar, anos antes, a resistência a entregar o cargo em caso de derrota eleitoral no futuro. Temor que ronda e assombra o presidente Jair Bolsonaro.

Para facilitar a rota de execução, faz ameaças públicas de alterar o processo eleitoral com a instituição do voto impresso. Retrocesso que Bolsonaro considera incluso no preço que pagou aos fregueses do orçamento secreto, que hoje controlam a Câmara, já cooptada para este e outros projetos do retrógrado arsenal do presidente.

À PROVA DE FRAUDE – A estratégia do governo é tão primária que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda não sabe o que fazer com as diretas e indiretas que tem recebido. Inaceitáveis ataques a um sistema consolidado e admirado no mundo inteiro.

O voto eletrônico é antigolpista. À prova de fraude. Pretende-se sua eliminação exatamente por isso? Muitos dos defensores do voto impresso são os mesmos treinados em produção de falsas notícias, mas até hoje se dispensaram de apresentar provas de suas suspeitas.

O ministro Gilmar Mendes (STF), numa manobra hábil porque preserva o evoluído sistema de votação sem deixar de dar ouvidos às suspeitas, prometeu ao presidente, em conversa recente, propor à Procuradoria-Geral da República e ao TSE a abertura de um inquérito especial sobre a urna eletrônica. O processo judicial permitiria colher depoimentos e acumular provas.

PERDA DE TEMPO – Tecnicamente as urnas eletrônicas já são auditáveis e auditadas. Antes, durante e depois dos processos eleitorais. Até hoje sempre invictas.

É fato que Bolsonaro, além de criar situação para contestar resultados, está empenhado em desmoralizar as instituições. Todas. Depois de capturar a Câmara, mirou o Exército. Agora tenta fincar suas estacas no Judiciário, ainda uma cidadela de resistência.

Vai até o fim na campanha do voto impresso, a exemplo do que tem feito no combate à atuação dos governadores na pandemia. São ensaios do que prepara contra o TSE e o STF.

TESES BOLSONARIANAS – A ideia de instauração do inquérito surgiu num encontro em que Bolsonaro enumerou ao ministro Gilmar Mendes alguns de seus argumentos. Tem certeza, por exemplo, de que venceu a disputa de 2018 no primeiro turno, e isto seria provado se houvesse o voto impresso. Outra convicção do presidente é de que Aécio Neves teria vencido a disputa com Dilma Rousseff no segundo turno, mas o sistema não permitiu conferir as supostas fraudes.

Gilmar explicou-lhe que, no Brasil, a tradição é vencer no segundo turno, não no primeiro. Só Fernando Henrique Cardoso venceu no primeiro turno, duas vezes. Até Lula, no auge de sua popularidade, teve de disputar duas rodadas. Se tivesse ocorrido a tal fraude em 2018, Bolsonaro poderia não ter sido eleito no segundo turno como não foi no primeiro. Ganhou porque teve mais votos. Quanto a Aécio, naquela eleição Gilmar presidia o TSE e acompanhou tudo de perto. Disse ao presidente que o hoje deputado mineiro perdeu para Dilma ao perder Minas Gerais, herança eleitoral de família. Descuidou-se do seu principal capital político.

É BOM INVESTIGAR – Com uma equipe investigativa apurando denúncias, haverá maior segurança no debate sobre essas especulações. Outros argumentos, como encenações grotescas que pretendem demonstrar como as fraudes acontecem, poderiam ser contestados imediatamente. Um inquérito que ouvisse todos os detratores da urna eletrônica, demonstrando tolerância, e que fosse um destino para as provas, falsas ou verdadeiras.

Como os golpes são alimentados por suspeitas não apuradas, as urnas deixariam de ser argumento. Gilmar Mendes, na prática, propõe o antídoto para o golpe.


Comandantes devem recomendar que militares da ativa não apareçam em “passeios” de Bolsonaro

Publicado em 5 de junho de 2021 por Tribuna da Internet

bolsonaro moto

Jair Bolsonaro convoca nova motociata para sábado, em São Paulo

Vinicius Sassine
Folha

Generais à frente de tropas numerosas no Exército se viram obrigados a dar início a estratégias de contenção de danos diante da decisão do comandante da Força de não punir o general da ativa Eduardo Pazuello por participar de ato político ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Os comandantes começarão a dar a orientação para que subordinados não participem de atos como as ‘motociatas’ organizados pelo presidente. A decisão de livrar Pazuello foi divulgada na última quinta-feira (3) pelo Exército e causou forte reação entre militares, congressistas, integrantes do Judiciário e organizações da sociedade civil.

POLITIZAÇÃO DO EXÉRCITO – A impunidade de Pazuello, após a participação do ato no dia 23 de maio, um domingo, no Rio de Janeiro, amplia a escalada de contaminação política no Exército.

Comandantes de tropas ouvidos pela Folha, sob a condição do anonimato, reconhecem o efeito negativo da decisão do comandante, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, e admitem o risco de que movimentações políticas se espraiem mais entre comandados.

Por isso, generais vão dar início a orientações internas no sentido de que militares da ativa não estejam presentes em atos políticos em geral, nem mesmo nos empreendidos em apoio ao presidente e, em especial, os passeios de motocicleta em capitais, que Bolsonaro quer tornar fixos e periódicos.

BREVE DISCURSO – Foi um desses passeios que Pazuello, agora abrigado em um cargo dentro do Palácio do Planalto, subiu ao palanque onde estava Bolsonaro. O ex-ministro da Saúde fez um breve discurso e exaltou o presidente. Desde terça-feira (1º), ele é secretário de Estudos Estratégicos da Secretaria de Assuntos Estratégicos, vinculada à Presidência da República.

O comandante do Exército abriu um processo interno para investigar a conduta do general da ativa. Depois de ouvi-lo presencialmente e da apresentação de uma defesa por escrito, Oliveira concluiu que Pazuello não cometeu uma transgressão disciplinar e arquivou o procedimento.

Bolsonaro fez pressão direta ao comandante para que Pazuello não fosse punido. A articulação envolveu o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto.

NO ALTO COMANDO – Já no começo da semana, Oliveira havia concordado com o apelo do presidente e manifestado essa posição a colegas de farda no Alto-Comando, que reúne 16 generais quatro estrelas, a mais alta patente no Exército.

Integrantes do Alto-Comando, por outro lado, defendiam que Pazuello fosse punido. Para esses generais, estava evidente a transgressão disciplinar por parte do general da ativa. Pazuello é um general de três estrelas.

Tanto o regulamento disciplinar do Exército, vigente por decreto desde 2002, quanto o Estatuto dos Militares, uma lei em vigor desde 1980, proíbem manifestações políticas por parte de militares da ativa.

CULPA DE BOLSONARO – Nos encontros virtuais com generais do Alto-Comando, o comandante explicou que se fiaria na ideia de que Pazuello foi chamado ao palanque pelo presidente. Assim, a responsabilidade seria de Bolsonaro, não do general.

Sacramentada a decisão de não punir o ex-ministro da Saúde, generais ficaram preocupados com a maneira como o arquivamento do processo disciplinar poderá influenciar o comportamento das tropas.

Por isso, esses generais planejam explicar aos comandados que o caso de Pazuello é excepcional, com envolvimento direto do presidente da República. Assim, segue vedada participação em atos políticos sem autorização de um superior, conforme essas explicações.

PASSEIOS DE MOTO – Haverá uma orientação específica, conforme generais ouvidos pela reportagem, para que não ocorra adesão aos passeios de moto de Bolsonaro em outras capitais.

O presidente já fez esses passeios em Brasília e no Rio de Janeiro. Em transmissão em live semanal, ele disse que deverá participar de um novo evento do tipo no próximo dia 12, um sábado, em São Paulo.

O entendimento é que, diante do caso de Pazuello, não é possível ceder mais, sob risco de não se conter o espraiamento político nas tropas. Apesar da percepção dos riscos decorrentes da decisão do comandante do Exército e da divergência de opiniões em relação à decisão, generais dizem que, a partir do momento em que ela foi tomada, passa a ser acatada e assimilada pelos militares que estão em posição de comando.

UNIDADE DE COMANDO – Esses militares ressaltam o que chamam de unidade de comando, necessário em um momento tido por eles como sensível, extremo e conflitante.

A decisão de Oliveira por não punir Pazuello pode ter evitado o esgarçamento e a radicalização da relação do comandante com o presidente, segundo esses generais.

Outros comandantes de tropas afirmam não acreditar em repercussão do ato nos subordinados nem em crise interna a partir do arquivamento do processo de Pazuello. Para esses militares, a decisão do comandante do Exército foi tomada após ouvir seus pares do Alto-Comando e levou em conta diferentes aspectos envolvidos na escolha que deveria fazer.

Moradores reclamam de lentidão e longas filas em postos de vacinação


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Na visão dela, faltou planejamento no tocante ao funcionamento das UBSs (Foto: Andréa Oliveira)

Moradores dos bairros Sol Nascente e Jabotiana reclamaram neste sábado, 5, de lentidão e longas filas em algumas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital. Na visão deles, faltou planejamento,  porque as UBSs que estão funcionando na capital, na interpretação dos moradores, não têm conseguido suprir a grande demanda das pessoas que estão querendo se vacinar contra à Covid-19.

“Meu pai mora no bairro Sol Nascente há mais de 30 anos e precisou ir até o bairro Ponto Novo para tomar a 2ª dose da vacina. Um deslocamento desnecessário, ainda mais com toda essa chuva”, diz a influenciadora digital Andréa Oliveira.

Na visão dela, faltou planejamento no tocante ao funcionamento das UBSs. “A gente tentou ir em outros postos, mas quase todos estavam fechados. Como pode?! É preciso acelerar essa vacinação com todos os postos de Saúde funcionamento”, salienta a profissional.

Andrea diz ainda que tem um familiar que reside no bairro Jabotiana e que lá o posto de Saúde também se encontra fechado. “Não falta vacina. Falta é planejamento. É revoltante ver esses locais fechados, enquanto isso, muitos idosos têm que se deslocar das suas casas para outros lugares bem mais distantes, enfrentando longas filas e muita aglomeração”, avalia a influenciadora digital.

SMS

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que disponibiliza, neste fim de semana, quatro pontos de vacinação contra Covid-19 paras as doses 1 e 2 e três pontos para dose 2. “Durante a semana, a vacinação contra Covid-19 ocorre em 19 pontos entre Unidades Básicas de Saúde, pontos de apoio de drive-thru no Parque da Sementeira”, argumenta a Secretaria.

Por fim, a pasta da Saúde orienta que se “evite a entrada de acompanhantes nos locais de vacinação para evitar aglomeração”.

por João Paulo Schneider 

INFONET

FHC e Lula assinam nota em defesa da Argentina contra iniciativas do governo Bolsonaro

 Sábado, 05 de Junho de 2021 - 11:40

FHC e Lula assinam nota em defesa da Argentina contra iniciativas do governo Bolsonaro
Foto: Reprodução/Instagram @lulaoficial

Os ex-presidentes brasileiros, Lula e Fernando Henrique Cardoso assinaram conjuntamente uma nota em apoio ao presidente da Argentina, Alberto Fernández, que resiste a reduções tarifárias unilaterais no âmbito do Mercosul. A informação é da colunista da Folha, Mônica Bergamo. Recentemente os dois abriram uma perspectiva de diálogo, interrompido por décadas em função das disputas eleitorais em lados opostos. 

 

"Concordarmos com a posição do presidente da Argentina, Alberto Fernández, de que este não é o momento para reduções tarifárias unilaterais por parte do Mercosul, sem nenhum benefício em favor das exportações do bloco. Concordamos também que é necessário manter a integridade do bloco, para que todos os seus membros desenvolvam plenamente suas capacidades industriais e tecnológicas e participem de modo dinâmico e criativo na economia mundial contemporânea", afirma a nota. 

 

Em maio, Lula e FHC se reuniram na casa do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson Jobim, e posaram de mãos dadas para uma fotografia histórica.

 

De acordo com a colunista, na questão do Mercosul, os dois apoiam Fernández contra a posição do ministro da Economia, Paulo Guedes, que tem defendido uma redução de tarifas no âmbito do bloco.

 

Os argentinos defendem percentuais menores de reajuste e querem que ela incida principalmente em bens intermediários —produtos finais teriam as tarifas na sua maioria preservada.

 

O governo Jair Bolsonaro considera a proposição argentina pouco ambiciosa e mais uma mostra da linha protecionista do presidente Alberto Fernández.

 

Buenos Aires, por sua vez, acha que o corte defendido por Guedes é profundo e amplo demais, constituindo um risco para a indústria do país.

Bahia Notícias

Ex-governador Pezão é condenado a mais de 98 anos de prisão na Lava Jato


por Ana Luiza Albuquerque | Folhapress

Ex-governador Pezão é condenado a mais de 98 anos de prisão na Lava Jato
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

Ex-governador do Rio de Janeiro (2014-2018), Luiz Fernando Pezão foi condenado nesta sexta-feira (4) a 98 anos e 11 meses de prisão pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal. Essa foi a primeira sentença penal condenatória contra ele no âmbito da Operação Lava Jato.
 

Bretas considerou o ex-governador culpado dos crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
 

Pezão poderá recorrer e deve responder em liberdade até que a ação transite em julgado. Por essa acusação, ele chegou a ser preso preventivamente em novembro de 2018, mas cerca de um ano depois o STJ (Superior Tribunal de Justiça) revogou a prisão preventiva.
 

Desdobramento das operações Boca de Lobo, Calicute e Eficiência, a ação penal teve como origem a colaboração premiada do economista Carlos Miranda, que apontou Pezão como beneficiário de uma mesada de R$ 150 mil durante a gestão Cabral.
 

Segundo a acusação, provas testemunhais, documentais, depoimentos de colaboradores e dados bancários, telefônicos e fiscais mostraram que Pezão não só integrou a organização criminosa comandada por Cabral quando vice-governador, como também deu continuidade às atividades ilícitas durante sua própria gestão.
 

Além da mesada supostamente paga pelo antecessor, o Ministério Público Federal acusou Pezão de ter recebido pelo menos R$ 11,4 milhões da Fetranspor entre 2014 e 2015, quando já ocupava o cargo de governador.
 

Em sua decisão, Bretas considerou que a acusação conseguiu provar o sistemático pagamento de vantagens indevidas de Cabral a Pezão. Ele afirmou que é desnecessária a identificação do ato de ofício praticado em troca do recebimento dos valores ilícitos, tese amplamente aplicada durante a Lava Jato.
 

"A ocorrência do crime de corrupção ativa e passiva independe da prática de qualquer ato concreto por parte do agente público corrompido", escreveu o juiz.
 

Bretas também considerou que o pagamento de propina pela Fetranspor à Pezão ficou comprovado por depoimentos de colaboradores, planilhas do doleiro Álvaro Novis e registros de ligações telefônicas.
 

"Em que pese não haver um ato de ofício praticado que corresponda a cada pagamento realizado, é possível afirmar que os valores ilícitos repassados aos agentes políticos visavam uma 'boa vontade' na análise dos atos que pudessem beneficiar o setor", escreveu.
 

O magistrado também condenou o ex-governador pela continuidade do pagamento de vantagens indevidas a conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, no montante de 1% sobre todas as obras do estado que superassem R$ 5 milhões.
 

Na mesma ação, Bretas condenou Sérgio Cabral a 32 anos e nove meses de prisão. As sentenças contra o ex-governador, que teve sua delação anulada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) na última semana, já somam quase 400 anos de prisão.
 

O juiz também determinou que treze condenados na ação deverão pagar uma indenização de R$ 39,1 milhões à União.
 

A reportagem não conseguiu contato com as defesas de Pezão e Cabral.

Bahia Notícias

Em destaque

Para bom entendedor, meia palavra basta: o recado do governador e a realidade de Jeremoabo

Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Léo Valente / Blog do Valente (@blogdovalenteoficial) ...

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