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segunda-feira, janeiro 06, 2020

“Governo Bolsonaro se afastou do combate à corrupção”, diz o general Santos Cruz


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General Santos Cruz aponta os acertos e os erros do governo Bolsonaro
Mariana SchreiberBBC News Brasil
Demitido do governo em junho, o ex-ministro da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz hoje quer distância do presidente Jair Bolsonaro. Para ele, Bolsonaro deixou o PSL para criar uma nova sigla, a Aliança pelo Brasil, não por divergência ideológica, mas devido a disputas para controlar dinheiro dos fundos partidário e eleitoral.
“Eu não entraria em um partido hoje do presidente Bolsonaro de jeito nenhum. Ele tem valores que não coincidem com os meus; ele tem atitudes que eu acho que não têm cabimento”, disse, em entrevista à BBC News Brasil.
O senhor tem viajado muito desde que deixou o governo. Já esteve em Nova York, na Coreia do Sul, acaba de voltar do Congo, e em janeiro estará nos Estados Unidos novamente. Que trabalhos tem realizado nesses países? Eu tenho participado de alguns eventos da Organização das Nações Unidas (ONU). Na Coreia do Sul, por exemplo, foi um curso para civis e militares para exercer as funções mais altas nas operações de paz da ONU. Em Nova York, foi um treinamento específico para pessoas que já estão em função, como por exemplo nas Colinas de Golã, em Abyei (região disputada por Sudão e Sudão do Sul), no Western Sahara (Saara Ocidental, território entre Marrocos, Mauritânia e Argélia). E agora fui liderar uma equipe de cinco pessoas, contando comigo, para fazer uma avaliação da violência ali na região leste do Congo, na fronteira com Uganda. Tem vários outros trabalhos também, dentro do Brasil (tenho feito) muitas viagens. Já era uma rotina que eu tinha interrompido para trabalhar no governo por um tempo.
Nas viagens ao exterior, as pessoas perguntam sua avaliação sobre o governo? Qual a impressão que elas têm da gestão Bolsonaro?
As pessoas com as quais eu tenho contato, que se interessam mais por política internacional e acompanham o Brasil, elas realmente ficaram um pouco surpresas com algumas posições do governo, mas veem a eleição do presidente como uma eleição absolutamente normal. Algumas posições é que chamam atenção.
Por exemplo? – A política externa do Brasil chama muita atenção. Alguns posicionamentos como foi o caso da eleição na Argentina, algumas ideias como trocar a embaixada nossa (em Israel) de Tel Aviv para Jerusalém, o nosso voto na ONU agora em relação ao embargo de Cuba (pela primeira vez o Brasil votou contra a resolução que condena o embargo americano a Cuba; apenas Israel também ficou ao lado dos EUA).
No caso da Argentina, o senhor se refere ao apoio do presidente Bolsonaro à reeleição do Mauricio Macri, que acabou derrotado pelo Alberto Fernández?
Não é bem o apoio à reeleição do Macri, uma coisa até que já se sabia que seria o posicionamento dele, mas em dizer que a Argentina iria fazer uma péssima opção (com a eleição de Fernández), quando é um problema absolutamente argentino.
Em mensagem de Natal transmitida em cadeia nacional de televisão, o presidente Bolsonaro afirma que seu governo acabou com a ideologia na política externa. Isso aconteceu?
Acho que não, acho que é completamente ideológica. Desde o discurso de posse do ministro das Relações Exteriores (Ernesto Araújo), quase transformando a Bíblia num plano de governo, e outras como a parte de mudar nossa embaixada de Tel Aviv para Jerusalém, a maneira como se aproximou dos Estados Unidos. (Quero dizer,) Não se aproximou, porque nós somos próximos dos Estados Unidos, mas a maneira como mostrou essa prioridade sem nenhum cuidado.
Um alinhamento?Um alinhamento automático. Isso é absolutamente ideológico. Depois, houve um retrocesso (no viés ideológico) do próprio discurso de campanha quando (Bolsonaro) dizia que a China ia comprar o Brasil, que isso não ia ser permitido etc., (e em outubro) acabou viajando para a China. Então você pode considerar até que deu para trás ideologicamente por uma questão de necessidade. O restante foi absolutamente ideológico.
O senhor considera que isso está afetando a imagem do Brasil e a forma como os outros países se relacionam conosco?Sem dúvida nenhuma. Você vê que o presidente Bolsonaro não pôde ir à Nova York receber um prêmio (da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos em maio). Nova York é um lugar internacional que todo mundo vai. O presidente do Brasil não pôde ir por que? Por causa de condutas ideológicas que prejudicaram a imagem dele.
Nessa mensagem de Natal, o presidente começa agradecendo “em especial a grande parte da população brasileira que me deu a missão de ser presidente dessa nação”. Chama atenção ele se direcionar especialmente ao eleitorado dele. Na sua avaliação, o presidente está governando para todos os brasileiros ou está muito focado em sua base eleitoral?
Já passou tanto tempo, um ano depois, não sei se é o caso mais (de agradecer aos eleitores). É a mesma coisa que eu dar parabéns pra você pelo aniversário do ano passado. Eu não vi o discurso, mas o presidente tem que ser presidente para todo mundo. Estamos tendo um problema no Brasil que é o perdedor não reconhecer que perdeu e o vencedor parece que não vê que tem que governar para todo mundo. Logo após a eleição é normal você agradecer seus eleitores. Um ano depois não sei nem se é conveniente. Agora, também tem o lado oposto. Nós estamos vivendo essa polarização, tem dois extremos, tem o extremo ideológico atual e o extremo ideológico dos governos anteriores, basicamente de esquerda.
O presidente demitiu ministros próximos, como o senhor e o Gustavo Bebianno. Além disso, o partido que o elegeu, o PSL, hoje está totalmente fragmentado no Congresso. Na sua leitura, por que o presidente briga com seus próprios aliados? Falta capacidade de dialogar e lidar com as diferenças nesse governo?O que eu vejo é que o partido que elegeu o presidente saiu de 2 para 55 deputados (com a eleição de 2018), sem estrutura, sem liderança firmada, sem ter uma tradição de partido. Então, esse é um primeiro problema, era possível uma fragmentação caso não fosse feito um trabalho de liderança que eu acho que faltou. Outra coisa é que essa fragmentação não é por uma questão ideológica. Não vejo ideologia nessa fragmentação. Eu vejo uma disputa de liderança principalmente por controle de recursos, o fundo partidário é muito forte no Brasil e no ano que vem o fundo eleitoral é outro valor grande (serão R$ 2 bilhões, dos quais cerca de R$ 185 milhões devem ir para o PSL). Então, eu vejo essa divisão, essa briga toda, mais vinculada a controle de recursos de fundo partidário, de fundo eleitoral, do que de discordância em filosofia. Não tem discordância em filosofia, tem briga política por controle (de recursos), por poder, só isso.
Em entrevista recente ao jornalista Pedro Bial, o senhor descartou totalmente participar da criação do Aliança pelo Brasil.
Tem alguns partidos que eu não entraria de jeito nenhum, esse é um deles.
Qual é a sua discordância tão forte, por que o senhor não se vê nesse partido?Em primeiro lugar, eu não entraria em um partido hoje do presidente Bolsonaro de jeito nenhum. Até por uma questão de conduta, não é pela filosofia do partido, não. Ele tem valores que não coincidem com os meus, ele tem atitudes que eu acho que não têm cabimento. Então eu não entraria de jeito nenhum para esse partido, assim como não entraria para o PT, para o PSOL, para outros de esquerda.
Quais valores o senhor vê de tão diferente entre o senhor e o presidente?Em primeiro lugar, a maneira como se conduz as coisas. A maneira de se tratar dos problemas, a maneira de você ser honesto nos seus propósitos e como você lida com as pessoas. A influência familiar, por exemplo, eu acho que não é boa, a sociedade brasileira não aceita. Ela votou no presidente Bolsonaro, ela não votou na família Bolsonaro. Na sociedade brasileira, a gente não gosta nem que parente se meta na vida particular da gente, muito menos num ambiente nacional. O presidente tem uma responsabilidade muito grande e todas essas interferências acabam trazendo desgaste para ele mesmo, eu acredito. É uma coisa que os assessores precisam alertar muitas vezes. São momentos até um pouco mais… não constrangedores, mas mais delicados para os assessores, mas eles têm que assessorar, né?
O senhor tentou alertar o presidente sobre isso?Não só isso, eu acho que no nosso sistema ali você tem dentro do Palácio quatro ministros: Segurança Institucional (general Augusto Heleno), a Secretaria-Geral (Jorge Antônio Oliveira), a Casa Civil (Onyx Lorenzoni) e a Secretaria de Governo (general Luiz Eduardo Ramos). Esses quatro (cujos gabinetes ficam) ali dentro do Planalto, naturalmente são mais próximos, os outros já são mais espalhados na Esplanada, o contato físico é até um pouco menor. Então, quando percebe alguma coisa tem que exercer sua função, dizer com honestidade. Com educação, mas com honestidade. E claro que têm coisas que não são do inteiro agrado da autoridade, mas o meu caso, por exemplo, eu era um assessor que não dependia daquilo como emprego. E por minha característica pessoal também não dependia daquilo emocionalmente, é uma coisa que não me faz falta nenhuma. Pelo contrário, eu deixei de fazer coisas que eu gostava e até mais rendosa (mais bem remunerada) para tentar ajudar dentro de um projeto porque eu acreditava que o presidente Bolsonaro foi a melhor opção na eleição, não tenho dúvida nenhuma. Naquele momento, ele era a melhor opção e, naquilo que ele falava, eu fui lá para tentar ajudar. Agora, é normal o presidente também (trocar ministros). Eu acho que não existe nenhum governo no mundo que começa e acaba com os mesmos ministros. O que não é normal é o que está acontecendo aqui quando você vê a interferência (dos filhos), familiares se metendo no Twitter, dando opinião sobre conduta de ministro. E coisa falsa sendo entregue para o presidente, mas o presidente não quer dizer quem é que entregou a falsidade para ele. Então, esse tipo de atitude são coisas que saem da normalidade.
O senhor está se referindo a um diálogo forjado envolvendo o senhor que foi dado ao presidente?Lógico, isso aí depõe contra meus 40 anos de vida militar, onde você cultua exatamente a honestidade. Então, uns criminosos vagabundos de baixo nível fazem aquilo, entregam para o presidente, incrivelmente ele acredita naquilo e incrivelmente ele até hoje se nega a dizer quem levou aquilo para ele. Então, são coisas que não se pode esperar de uma autoridade que tem essa responsabilidade. [Nota da redação: em maio, circulou nas redes sociais a imagem uma suposta conversa por WhatsApp em que Santos Cruz teria criticado Jair Bolsonaro e seu filho Carlos no dia 6 daquele mês; o ex-ministro diz que a imagem é falsa e que estava em uma viagem de avião no horário da suposta conversa.]
Outro militar que deixou o governo foi o general Maynard Santa Rosa que se demitiu em novembro da Secretaria de Assuntos Estratégicos. Em entrevista ao UOL, ele disse que o presidente Bolsonaro se cercou de “um grupo de garotos que têm entre 25 e 32 anos que fazem uma espécie de cordão magnético em torno e filtram o acesso”. O presidente se isolou num entorno de jovens mais radicais no Planalto?Em primeiro lugar, eu acho que ele tem todo o direito de escolher quem ele quer. No meu caso, por exemplo, que eu saia do governo está absolutamente dentro de uma prerrogativa do presidente. Não tem nada de anormal. Eu conheço muita gente de 25, 30 anos que é extremamente competente. Eu acho que quando o general Santa Rosa disse isso ele estava se referindo a um pequeno (grupo), alguns que trabalham diretamente dentro do gabinete do presidente que não tem experiência nenhuma para ser um assessor presidencial. Acredito que ele se referiu a essas pessoas. Eu não tenho restrição de idade. Se você olhar aí para a relação de pessoas que foram presas na Lava Jato você não vai encontrar muita gente jovem. Então, idade não tem muito a ver não, o que tem a ver é a experiência e a função da pessoa.
Um desses jovens assessores é o Felipe Martins, que atua principalmente na política externa. Como avalia sua atuação?  Eu acho que não tem a mínima condição de ser um assessor de nível presidencial em assuntos internacionais. Isso é o que eu acho, agora, o presidente não acha. Você tem o Itamaraty com uma grande quantidade de pessoas com experiência, mas o presidente tem o direito de escolher quem ele quiser. É uma questão que não envolve nenhum erro. É uma opção do presidente e ele que carregue o peso dessa escolha.
Nessa entrevista, o Santa Rosa também falou sobre sua saída do governo. Segundo ele, isso teve relação com o controle das verbas da Secretaria de Comunicação, pois o Carlos Bolsonaro queria direcioná-las para algum grupo e o senhor teria se oposto. O senhor confirma que seria esse o motivo?Olha, se (Carlos Bolsonaro) queria ou não, eu não sei, porque comigo isso não iria acontecer, sem dúvida. Jamais o Carlos Bolsonaro falou comigo sobre isso, também não adiantaria falar porque se fosse isso eu não iria concordar, porque, em primeiro lugar, ele não tem função nenhuma no governo. Segundo, se ele tem capacidade para gerenciar isso daí, eu digo: põe a chuteira, a camiseta, aquece, entra em campo e vai trabalhar, né? Ficar na posição confortável de crítica também não é o caso. Mas jamais teve esse tipo de proposta para mim. Eu não aceitaria isso. Acho que comunicação de governo não pode ser usada como instrumento de poder, não pode ser usada como instrumento de ideologia. Se não a gente vai cair no erro dos governos anteriores, vamos voltar lá para o PT. A comunicação de governo tem que ser esclarecedora e não pode ser uma área que você utiliza para a manutenção do poder.
Por exemplo, direcionando recursos para pessoas aliadas, blogueiros?Não pode, se não nós vamos voltar para o mesmo problema anterior.
Fala-se na existência de um gabinete de ódio que operaria dentro do Palácio do Planalto, orquestrando ataques a supostos adversários. O senhor se sente vítima disso?Olha, pode ter sido. Isso é um caso policial, isso não é um caso de filosofia, ou de método de governo. Isso é simplesmente um caso policial, é pegar os casos produzidos de falsidade de informação, de injúria, de difamação, tratar disso daí de maneira policial. É fácil você chegar nos autores através de tecnologia existente e processar na forma da lei essas pessoas. Se elas estiverem dentro do Palácio, que sejam processadas, não interessa quem, não tem ninguém acima da lei, nem que trabalhe dentro de um palácio em todas as funções. Então, se existe esse tal gabinete de ódio, acho que existe essa possibilidade de você identificar tecnicamente e mover ação judicial.
Em relação ao que o presidente prometeu fazer na campanha eleitoral e frente ao que aconteceu neste primeiro ano, qual o saldo que o senhor tira do governo?Em termos de resultado, é um governo que acertou em algumas coisas, errou em outras, como é normal em qualquer governo, nada de excepcional. A parte econômica, que sempre foi um problema bastante crítico, teve um crescimento do PIB no mesmo patamar do governo (de Michel) Temer, que tinha 5% de aprovação (contra 30% de Bolsonaro, segundo o Datafolha). Então, não vejo problema nenhum. Em relação à campanha, houve algumas mudanças. A primeira delas: a reeleição. Ele dizia que não iria continuar com a reeleição etc, com quatro meses estava aberta a campanha de reeleição. Outra coisa: o combate à corrupção, que foi o carro-chefe, digamos assim, junto com o antipetismo, o combate à corrupção não ficou tão caracterizado e acho até que em alguns pontos se afastou, se afastou disso aí. E isso aí eu acho que trouxe desilusão para muita gente. A parte política, o destaque acho que ficou para o Congresso que trabalhou. O Congresso foi a grande estrela da política nesse ano.
Ofuscou o papel do Bolsonaro?Não, não ofuscou o presidente porque o presidente se manteve na mídia, mas por outras razões. O presidente se manteve na mídia até por característica de comportamento, não é bem por desempenho político. Então, eu vejo um ano que chama atenção o grupo ideológico, a seita ideológica foi muito ativa e monopolizou muito a atenção da mídia. Para mídia, isso é bom, brigas e acusações e xingamentos e coisa de baixo nível. Então, no total, foi um governo com algumas coisas boas outras coisas não, mas acho que tem alguma expectativa de algumas coisas boas à frente.
Por exemplo, o que o senhor está esperando de positivo?A parte econômica normalmente é uma área que demora a dar resultado. Vamos ver se a área econômica, mais um ano, mais seis meses, oito meses, ela começa dar frutos. Você tem áreas muito boas como é o caso da agricultura com a ministra Tereza Cristina. A parte da infraestrutura é uma parte técnica, né? O Brasil é tão ineficiente em infraestrutura que você pode fechar os olhos e colocar o dedo no mapa e fazer alguma coisa. E o ministro (Tarcísio de Freitas) é bom. A área econômica é boa, eu tenho algumas restrições como cidadão, mas a área é boa. A restrição é que tem que prestar atenção pra não ficar só na matemática financeira, tem que chegar nos mais desfavorecidos.
A última pesquisa do Instituto Datafolha mostrou que a avaliação positiva do presidente é de 30% na população de forma geral e cai para 22% entre os mais pobres. A que o senhor atribui essa insatisfação maior dos mais pobres? Será que tem a ver com a área econômica?Olha, as pessoas mais pobres foram por longo tempo manipuladas pelo governo com diversos benefícios. Benefícios que você tem que dar para os mais desfavorecidos, não tem saída. Não pode deixar sofrendo, tem que ajudar. Mas você não pode fazer disso daí uma exploração política, se não se torna uma coisa desumana. Eu dou sempre como exemplo o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) na beira das estradas por 15, 20 anos, sem ninguém resolver o problema. Isso aí caracteriza que aquela massa ali tem que continuar daquela maneira. É o caso (da pobreza) do Nordeste: você tem que dar o benefício, mas também tem que resolver o problema. Então, é um público muito sensível, porque tem muita necessidade. A queda (da aprovação entre os mais pobres) que você está dizendo do governo (é) porque o governo está com muitas medidas econômicas, até bastante eufóricas, como ‘ah, a bolsa de valores chegou a 116 mil pontos’, mas o que que isso aí significa lá para o elemento que está necessitado? Não significa nada por enquanto, pode ser (que signifique) na frente. ‘Ah, mas agora a taxa Selic está 4,5%’. Sim, esse juro é bom pra quem? É para o mais pobre? Pode ser para o classe média e baixa que está comprando casa etc, mas para aquele bem necessitado não, isso aí não chegou nele. Então, você tem várias razões para a pessoa necessitada, os mais pobres, terem sempre restrições. O juro caiu para 4,5%, mas a pessoa mais pobre que usa o cartão de crédito como empréstimo paga 300%, é uma coisa absurda. Eu não pago juros porque normalmente eu tenho dinheiro no final do mês para pagar tudo que eu usei no cartão de crédito, mas aquele que usa como empréstimo está num nível muito forte de exploração.
Falta um pouco de sensibilidade para o atual governo ao lidar com esse grupo? Por exemplo, eles anunciaram um programa para combater o desemprego em que os recursos vêm da taxação do seguro desemprego.Você tem que ter muito cuidado, é uma massa muito sensível. Por exemplo, até para as pessoas que não são as mais necessitadas, mas tem algum limite pequeno no cheque especial, (tem que) pagar um percentual para o banco mesmo que não utilize aquele limite. São coisas assim… A área bancária no Brasil é uma das áreas mais bem remuneradas e favorecidas. São poucos bancos que dominam tudo, que tem bilhões de lucros. Então, vejo (a Economia) como uma área muito boa mas a gente não pode nunca esquecer que não é só grandes resultados de matemática financeira, isso aí tem que chegar no pessoal mais pobre.
No caso da corrupção, o senhor me pareceu que se frustrou ou viu uma incoerência na atuação do governo em relação ao discurso de campanha. O que o senhor vê de errado nesse campo nesse governoO combate à  corrupção, da maneira que estava estruturada no momento da eleição, você tinha operação Lava Jato, na realidade a Polícia Federal, Ministério Público trabalhando nisso, você tinha o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras, hoje renomeado Unidade de Inteligência Financeira). São os instrumentos (com) que você combate corrupção, controlando lavagem de dinheiro. Esses mecanismos sofreram um pouco de desgaste. O Coaf, quando foi para o Banco Central (por escolha do governo Bolsonaro), muitos percebem que ele trocou de nome e reduziu atividade. A própria operação Lava Jato passou, passa por diversos desgastes também. A própria Polícia Federal, teve um período ali de muita pressão sobre o diretor para ser trocado ou não (em setembro, o presidente disse que a PF precisava de uma “arejada” e que Moro podia trocar o diretor Maurício Valeixo, o que não se concretizou). Essas coisas atrapalham. Agora, foi criada uma nova figura de juiz de garantia, tem que ver como é que vai ser. A prisão em segundo instância (foi proibida pelo STF), tudo isso, todo esse conjunto de coisas trouxe um pouco de sensação de que o combate à corrupção está se tornando cada dia mais difícil.

PSL expulsa Eduardo Fauzi, suspeito por atentado ao Porta dos Fundos

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Fauzi também foi expulso da Frente Integralista Brasileira
Deu no G1
O economista e empresário Eduardo Fauzi, suspeito de participar do ataque à sede produtora de vídeos Porta dos Fundos, foi expulso nesta segunda-feira, dia 6, do PSL, legenda à qual era filiado desde outubro de 2001.
A informação foi confirmada à TV Globo, por telefone, pela secretária do PSL Nacional, Lorruama Olveira. Além do PSL, Eduardo Fauzi também era filiado à Frente Integralista Brasileira (FIB). A entidade o expulsou de seus quadros na semana passada. 
Tendo como base imagens de câmeras de segurança posicionadas próximo à produtora, que fica no Humaitá, na Zona Sul do Rio de Janeiro, a Polícia Civil fluminense identificou ter sido Fauzi um dos suspeitos que jogou um dos coquetéis molotov contra a fachada da produtora.
ROSTO DESCOBERTO – O ataque à produtora aconteceu no dia 24 de dezembro. Os investigadores afirmam que cinco pessoas participaram do ataque e que Fauzi foi o único que fugiu com o rosto descoberto.
A produtora Porta dos Fundos tem sido criticada nas redes sociais, por vários grupos cristãos, pela maneira como retratou Jesus no especial de Natal de 2019, um programa de humor exibido na Netflix. O filme insinua que Jesus teve uma experiência homossexual após passar 40 dias no deserto. Grupos cristãos de várias denominações têm protestado contra o Especial por se sentirem ofendidos em sua fé.
EMBARQUE PARA MOSCOU – A Polícia do Rio descobriu que Eduardo Fauzi embarcou para Moscou, na Rússia. As informações foram apuradas pela TV Globo na quinta-feira, dia 2. Ele viajou na tarde do dia 29 de dezembro para Paris, um dia antes da expedição do mandado de prisão.
Imagens obtidas pela equipe de reportagem mostraram que ele chegou de táxi ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Zona Norte do Rio. Fauzi fez três viagens à Rússia somente ano passado. Desta vez ele embarcou num voo da Air France e está com passagem de volta comprada para o dia 29 de janeiro.
Procurado, o Itamaraty informou que o Brasil mantém acordo de extradição com a Rússia desde 2007 e que o pedido deve ser solicitado pelo Ministério da Justiça, conforme o trâmite em casos desse tipo. Ao G1, o Ministério da Justiça disse que, se o juiz original do caso pedir de fato a extradição, a pasta atenderá e encaminhará às autoridades.
VÍDEO NAS REDES –  Fauzi postou, na quarta-feira, dia 1°, um vídeo em rede social com sete minutos de duração. Ele fez a gravação dentro de uma casa. Apontado pela polícia como dos criminosos que atacaram a produtora, no vídeo ele chama os integrantes do grupo Porta dos Fundos de criminosos, marginais e bandidos.

No mesmo dia, o Jornal Nacional apurou que, antes de publicar o vídeo, Fauzi chegou a dizer a amigos num aplicativo de mensagens que estava em Florianópolis. Desde a terça-feira, dia 31, ele era considerado foragido da Justiça. Fauzi já responde a processos por ameaça, agressão contra mulher, lesão corporal e formação de quadrilha.
AGRESSÃO EM 2013 –  Em 2013, uma das agressões foi em frente às câmeras. O então secretário municipal de Ordem Pública, Alex Costa, concedia uma entrevista quando levou um soco de Eduardo Fauzi.
Na época, Fauzi trabalhava em um estacionamento irregular e ficou revoltado durante uma fiscalização da prefeitura. Depois de bater no secretário, ele foi preso por lesão corporal e respondeu em liberdade.
Nesta quarta, o Disque Denúncia do Rio chegou a divulgar um cartaz oferecendo uma recompensa de R$ 2 mil por informações que levassem à prisão dele.

Recomendo a todos jeremoabenses que leiam a matéria a seguir intitulada: Jeremoabo: a terra dos prefeitos sem honra





CONTRAPROSA.COM.BR
O lema que rege a fundação do município de Jeremoabo está em latim: Fides super omnia. Significa Fé em primeiro lugar ou Fé acima de tudo. O maior município de nossa região, que divide com Itapicur…


A matéria que estou sugerindo a leitura, não é de nenhum analfabeto, alienado ou desprezível ignóbil, é de um professor, escritor e jornalista. Editou os jornais A Voz da Região (Serrinha-Ba), Tribuna do Nordeste (Ribeira do Pombal-Ba) e A Voz do Sertão (Heliópolis-Ba). Trabalhou na Rádio Difusora de Serrinha e foi repórter colaborador dos jornais Correio da Bahia e Jornal da Bahia, que entende da história e da politicagem de Jeremoabo.
O  mesmo diz que Jeremoabo é a terra dos prefeitos sem honra, tomo a liberdade de acrescentar improbos e desumanos..
Hoje a tarde fiquei indignado quando um contratado falou que não é somente o 13º que estão sem receber, mas também o mês de novembro e dezembro, que mesmo sofrendo ficam calados com medo de perder o emprego.
Ainda dizem que no Brasil não existe escravidão!!! 
Tanto que lutei por mudanças, e hoje reconheço que todos nós fomos enganados, pois a mudança foi para pior.
Encerro transcrevendo o final exposto na matéria do Professor Landisvalth Lima em " Jeremoabo: a terra dos prefeitos sem honra" :
Tudo isso que está ocorrendo é consequência da visão equivocada que os políticos têm do serviço público. A cultura cuidou de transformar o ato da escolha política como uma disputa de grupos, como se tivessem num jogo de campeonato. Ninguém pensa no coletivo, no público. Os políticos aproveitam tais rivalidades para transformarem suas administrações como caminho fácil para a prosperidade pessoal. Uns poucos, movidos pela honra, tentam ainda fazer algo de bom. Em Jeremoabo, há uma coisa que é possível encontrar nos seus últimos administradores: a ausência da honra."


Militares brasileiros acham que Irã tem de explicar o que Suleimani estava fazendo em Bagdá


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Manifestantes organizaram protestos em vários países
Marcelo GodoyEstadão
O governo brasileiro deve apoiar o governo americano em caso de retaliação do Irã em razão do ataque que matou o general Quassim Suleimani, comandante da Força Quds, unidade da Guarda Revolucionária do Irã. Um assessor do presidente disse ao Estadão não ter dúvidas, até em razão das relações entre os países e de seus presidentes, de que o “Brasil vai ficar do lado dos Estados Unidos”. A possibilidade de um conflito, porém, é classificada “pouco provável”.
A análise feita pelos militares brasileiros começa por uma constatação: mais importante do que os Estados Unidos demonstrarem as razões que levaram ao assassinato do general é o Irã explicar o que Suleimani estava fazendo em Bagdá, comandando tropas.
COMPARAÇÃO – Eles compararam a situação com a de um general brasileiro sendo flagrado comandando tropa às escondidas em Buenos Aires. A visita de Suleimani, dizem, não era uma “visita oficial”.
“Essa é uma situação que estava sendo acompanhada há tempo. Não se atinge um alvo móvel sem observação anterior para saber que, de fato, ele está ali. É preciso que a inteligência conheça os hábitos do alvo, que tipo de deslocamento ele fazia, com quem se encontrava e falava”, afirmou um general.  A ação americana serviu – segundo a análise dos militares, para recuperar o caráter dissuasório de seu poder, desafiado por ações orquestradas recentemente por Suleimani na região.
NUM PAÍS-CHAVE – Para eles, portanto, era evidente que a missão do iraniano era hostil aos Estados Unidos em um país-chave – o Iraque – para a estabilidade do Oriente Médio. A análise dos militares é de que os Estados Unidos consideraram que o Irã havia passado todos os limites, escalando com sua atuação, vários conflitos na região, contrariando não só interesses americanos, mas também patrocinando o ataque a alvos dos EUA e de seus aliados na região. 
Na análise dos generais, a morte de Suleimani é vista como um fato relevante, mas não definitivo. Acredita-se que ele não será suficiente como pretexto para uma guerra, até em razão da assimetria das forças oponentes.
NAVIOS BRASILEIROS – No caso do Brasil, preocupa ainda o governo e os militares a situação das embarcações brasileiras na região e não apenas as que se dirigem aos portos do Irã, com quem o País mantém relações de comércio.
O estreito de Ormuz é a mais importante rota marítima comercial do Oriente Médio e poderia ser fechado. A Escola de Comando e Estado Maior do Exército (Eceme), por meio do Observatório da Praia Vermelha, órgão do Instituto Meira Matos, criou um grupo para acompanhar o desenvolvimento da crise.
Os militares brasileiros acompanham a situação atual das Forças Armadas do Irã por meio de informações recebidos pelo adido de defesa em Teerã – um coronel do Exército.
DIFICULDADES – Sabe-se que o Irã tem dificuldade em obter peças de reposição para seus equipamentos e dependeria de fornecedores externos, como Rússia e China, o que limitaria ainda mais a possibilidade de a liderança iraniana optar pelo conflito.
Restariam, portanto, abertos cenários como o uso de grupos terroristas financiados pelo Irã para atacar alvos americanos ou uma retaliação contra Israel ou, a mais temida das ações, uma ação de Teerã contra o transporte no estreito de Ormuz. Outra hipótese é que a liderança iraniana use o ataque para justificar a retomada do programa nuclear militar, a fim de que a bomba atômica sirva de instrumento de dissuasão a futuras ações contra o país.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O assessor do Planalto, que deu a entrevista, é completamente mal informado. Não sabe que os militares brasileiros não gostaram da posição precipitada de Bolsonato. Desconhece também que general Suleimani era o principal coordenador da luta comum contra o Estado Islâmico, que unia Irã, Iraque, Síria e outros países árabes., e por isso visitava sempre o Iraque Aliás, neste particular, Suleimani era aliado dos EUA. (C.N.)

Aviso aos navegantes! A grande imprensa não está morrendo e não vai morrer nunca


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Charge do Bier (Arquivo Google)
Carlos Newton
Há quem pense que o jornalismo está condenado à morte, já entrou em estado terminal e não tarda a sumir do mapa, subjugado pela força das redes sociais e do jornalismo de fancaria, que inunda a internet de fake news e se comporta de forma servil em relação ao governo, na esperança de receber verbas oficiais, como acontecia na Era do PT, que abastecia de anúncios os blogs e sites que se mostrassem amestrados ao governo, e nem é preciso citá-los, pois são amplamente conhecidos.
Essa fase de patrocínio a apoiadores está prestes a acabar e já foi motivo de muita briga no governo Bolsonaro. No início, os filhos do presidente e o guru virginiano Olavo de Carvalho tentaram dominar essas polpudas verbas, mas o então ministro Santos Cruz, secretário de Governo, se recusou a financiar blogs e sites bolsonaristas.
FILHOS DERAM O TROCO – Os filhos de Bolsonaro deram o troco. Forjaram uma mensagem de Santos Cruz contendo críticas ao governo e mostraram ao pai, que ficou furioso e demitiu o ministro, sem revelar o motivo. Dias depois, um outro ministro exibiu a tal mensagem a Santos Cruz e informou que fora a razão da saída dele. Imediatamente o general notou que era uma fraude, porque no momento da suposta transmissão da mensagem ele estava dentro de um jatinho, voando para a Amazônia, sem poder usar o celular.
Santos Cruz saiu, mas o governo ficou parcimonioso na distribuição de verbas a blogs e sites. Já se passou um ano e o Planalto ainda não abriu totalmente a carteira, por um motivo relevante – a qualidade deixa muito a desejar.
Alguns sites e blogs são sensacionalistas, divulgam fake news com a maior irresponsabilidade, há comentaristas que as retransmitem para a TI, pedindo publicação aqui, mas não é possível atender.
MANIPULAÇÃO – Além de publicar fake news, esses espaços costumam caluniar os adversários de Bolsonaro. O resultado é o grande número de processos judiciais que estão sendo respondidos por esses falsos jornalistas.
Outro aspecto importante da questão é o uso de informações extraídas da grande imprensa, sem citação da fonte nem do autor da reportagem ou artigo. Eles simplesmente publicam a notícia alheia com a assinatura “Da Redação”, como se fosse uma informação própria.   
Aqui na “Tribuna da Internet” estamos acostumados com isso, porque muita matéria nossa é republicada sem indicação da autoria. Os que mais reclamam comigo desse uso abusivo de seus artigos em outros blogs e sites, sem menção da autoria, são os advogados Jorge Béja e José Carlos Werneck.

Prazo para alistamento militar online já está aberto


Segue até o dia 30 de junho, o prazo para o alistamento militar online. As inscrições podem ser feitas no site do exército, com o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e preenchimento do formulário para validação dos dados pessoais. 
O alistamento é obrigatório e deve ser feito no ano em que o jovem (sexo masculino) completa 18 anos.   
Quem perder o prazo para fazer o procedimento no último ano, poderá regularizar a situação no próprio site do alistamento ou comparecer à Junta de Serviço Militar. O atraso implicará no pagamento de multa.   
   

“Não me perturbe” de instituições financeiras já está no ar

Já está em funcionamento o “Não me perturbe” das instituições financeiras com o intuito de reduzir o assédio aos aposentados no que diz respeito à oferta de consignado.
Quem não quiser receber proposta de empréstimo consignado (atividade de marketing ativo, oferta comercial, propostas ou firmar contratos de empréstimo pessoal com pagamento mediante desconto direto no benefício), inclusive aposentados do INSS, pode se cadastrar lá.
Importante destacar que o Não me Perturbe não possui aplicativos para smartphones, não envia e-mails com arquivos executáveis ou solicita dados pessoais, ou bancários.

Acesso
O usuário deve primeiramente se cadastrar no site com nome, CPF e e-mail e criar um login com senha para acessar o site e solicitar o bloqueio das instituições financeiras selecionadas.
O cidadão pode escolher de quais instituições financeiras ele não quer receber propostas: Agibank, Banco Alfa, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Banrisul, Bari, Bradesco, BMG, BRB, BV, Caixa, Cetelem, CCB Brasil, Digio, Daycoval, Facta Financeira, Financeira Alfa, Inter, Itaú, Mercantil do Brasil, Olé, PAN, Paraná Banco, Safra, Santander, Sicredi, Zema Financeira.
O prazo para efetivação deste bloqueio é de até 30 dias a partir da data de solicitação.
*Com informações, INSS

Segurado poderá indicar em vida beneficiário que receberá pensão por morte


A reforma da Previdência, que já está em vigor, também modificou um procedimento para facilitar o requerimento do benefício de pensão por morte. A partir de agora, o aposentado poderá indicar em vida o filho dependente que receberá o benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) após a sua morte.
Antes, o dependente só podia reivindicar o direito somente após o óbito do aposentado.
Segundo o advogado João Badari, especialista em direito previdenciário e sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados, é um benefício preventivo que vai facilitar a identificação automática do dependente que, normalmente, tem deficiência física ou mental.
“Se o aposentado tiver um filho inválido, que tem o direito de pedir pensão por morte, ele pode realizar a perícia do dependente ainda em vida e deixar o processo de transferência do benefício encaminhado”, explica Badari.
Ainda segundo o advogado, a medida é positiva porque, normalmente, com a morte do aposentado esse dependente tinha muita dificuldade para agendar a perícia e começar a receber o benefício.
 “São pessoas que precisam da ajuda de alguém para ir à agência do INSS para fazer a perícia e comprovar a necessidade de receber a pensão por morte. Com a mudança, o aposentado pode deixar tudo encaminhado para esse dependente ficar amparado no caso da sua morte”, pontuou.
O segurado que desejar cadastrar seu dependente precisa agendar a perícia em uma agência do INSS. O agendamento pode ser feito pelo site da Previdência ou pelo número 135.

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