Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

domingo, junho 12, 2011

Vereador é preso por falsidade ideológica na Bahia

Da Redação

Um vereador da cidade de São Félix do Coribe, a 872 Km de Salvador, foi preso nesta sexta-feira, 10, acusado de falsidade ideológica. Eleito pelo Partido Humanista da Solidariedade (PHS), Ulysses Santos Viana foi preso em cumprimento de um mandato de prisão preventiva expedido pelo juiz substituto José Luiz Pessoa Cardoso, da Comarca de Santa Maria da Vitória.

Ulysses era investigado desde 2004 e responderá por falsificação de documentos públicos, uso de documentos falsos e estelionato. Ele está detido na carceragem da Delegacia de Santa Maria da Vitória.

Fonte: A Tarde

Proposta de mudança de terminal gera divergência

Arestides Baptista/Agência A TARDE
O remanejamento da estação esquenta o debate entre urbanistas e estudiosos do trânsito da capital
Hieros Vasconcelos

A possibilidade de mudar a Rodoviária de Salvador de localização sob a justificativa de que irá melhorar o trânsito na região do Iguatemi, conforme anunciou o governador Jaques Wagner em entrevista a uma rádio local, gera divergências.Embora a região seja um dos pontos com mais engarrafamentos da capital baiana e por onde passam, segundo a Transalvador, cerca de 130 mil carros por hora, urbanistas e especialistas de trânsito acreditam que a mudança em nada irá melhorar o tráfego.

Ainda não há nenhum projeto sendo realizado pela Secretaria de Planejamento do Estado (Seplan), conforme informou a assessoria de comunicação do órgão, no entanto, iniciou-se as discussões sobre o assunto. O local mais provável para a instalação da nova estação seria na BR-324, próximo de Valéria.

De acordo com a Secretaria de Comunicação (Secom), o governador apenas lançou uma ideia, diante de um “consenso” de que a região estaria saturada. Para o arquiteto e professor de Urbanismo da Ufba, Armando Branco, a mudança deixaria em segundo plano os interesses dos passageiros, já que a Rodoviária é uma das mais bem localizadas do País, com serviços de fácil acesso.

Segundo ele, os engarrafamentos constantes na região são frutos, além da grande frota de veículos da capital (700 mil), da falta de um transporte de massa de qualidade e de vias bem projetadas. “O que se pode fazer para melhorar é reconstruir o acesso privativo dos ônibus e intervenções urbanísticas pesadas”, diz, se referindo ao equipamento conhecido como viaduto da rodoviária.

O especialista em geografia urbana e professor da Ufba, Climaco Dias, critica: “A estação faz parte de uma centralidade que tem um adensamento de serviços que facilitam a vida da população”, disse.

Saturada - O também especialista em trânsito Eduardo Sampaio acredita que a capital baiana precisa de uma Rodoviária maior e mais confortável para a Copa de 2014. “A rodoviária não tem muita influência no trânsito. Ela precisa sair dali porque ficou pequena para a cidade”.

Ele sugere aproveitar o terminal como uma estação de transbordo do novo sistema de transporte que virá para Salvador, seja VLT ou BRT.

O diretor de trânsito da Transalvador, Renato Araújo, afirma que a retirada da Rodoviária pode ajudar a melhorar o trânsito. Entre os planos para melhorar o trânsito na região, diz Araújo, estão a construção do BRT, que prevê seis viadutos.

Leia reportagem completa na edição impressa do Jornal A TARDE deste domingo, 12

Proposta de mudança de terminal gera divergência

Arestides Baptista/Agência A TARDE
O remanejamento da estação esquenta o debate entre urbanistas e estudiosos do trânsito da capital
Hieros Vasconcelos

A possibilidade de mudar a Rodoviária de Salvador de localização sob a justificativa de que irá melhorar o trânsito na região do Iguatemi, conforme anunciou o governador Jaques Wagner em entrevista a uma rádio local, gera divergências.Embora a região seja um dos pontos com mais engarrafamentos da capital baiana e por onde passam, segundo a Transalvador, cerca de 130 mil carros por hora, urbanistas e especialistas de trânsito acreditam que a mudança em nada irá melhorar o tráfego.

Ainda não há nenhum projeto sendo realizado pela Secretaria de Planejamento do Estado (Seplan), conforme informou a assessoria de comunicação do órgão, no entanto, iniciou-se as discussões sobre o assunto. O local mais provável para a instalação da nova estação seria na BR-324, próximo de Valéria.

De acordo com a Secretaria de Comunicação (Secom), o governador apenas lançou uma ideia, diante de um “consenso” de que a região estaria saturada. Para o arquiteto e professor de Urbanismo da Ufba, Armando Branco, a mudança deixaria em segundo plano os interesses dos passageiros, já que a Rodoviária é uma das mais bem localizadas do País, com serviços de fácil acesso.

Segundo ele, os engarrafamentos constantes na região são frutos, além da grande frota de veículos da capital (700 mil), da falta de um transporte de massa de qualidade e de vias bem projetadas. “O que se pode fazer para melhorar é reconstruir o acesso privativo dos ônibus e intervenções urbanísticas pesadas”, diz, se referindo ao equipamento conhecido como viaduto da rodoviária.

O especialista em geografia urbana e professor da Ufba, Climaco Dias, critica: “A estação faz parte de uma centralidade que tem um adensamento de serviços que facilitam a vida da população”, disse.

Saturada - O também especialista em trânsito Eduardo Sampaio acredita que a capital baiana precisa de uma Rodoviária maior e mais confortável para a Copa de 2014. “A rodoviária não tem muita influência no trânsito. Ela precisa sair dali porque ficou pequena para a cidade”.

Ele sugere aproveitar o terminal como uma estação de transbordo do novo sistema de transporte que virá para Salvador, seja VLT ou BRT.

O diretor de trânsito da Transalvador, Renato Araújo, afirma que a retirada da Rodoviária pode ajudar a melhorar o trânsito. Entre os planos para melhorar o trânsito na região, diz Araújo, estão a construção do BRT, que prevê seis viadutos.

Leia reportagem completa na edição impressa do Jornal A TARDE deste domingo, 12

Agora que Palocci perdeu o poder, a honra e a dignidade, está começando o festival de denúncias, mostrando que o faturamento da Consultoria Projeto não passava de tráfico de influência.

Carlos Newton

A recém-lançada edição da Veja mostra que, em 30 dezembro de 2010, faltando apenas dois dias para terminar o governo Lula, a construtora Camargo Correa vendeu ao fundo de pensão dos funcionários da Petrobras (Petros) a participação acionária que detinha na holding de um grande banco por 3 bilhões de reais, numa negociação que teve participação direta de Palocci, na véspera do Ano Novo.

Era um negócio absolutamente normal na superfície, mas só foi fechado depois da intervenção de Antônio Palocci, que ainda nem tinha assumido a chefia da Casa Civil, mas já faturava em cima disso.

A “contratação verbal” da empresa de Palocci pela Camargo Correia ocorreu em pleno ano eleitoral, quando o então deputado federal já coordenava a campanha da presidente Dilma Rousseff. A conclusão do negócio ocorreu dois dias antes da posse, quando Palocci era coordenador da equipe de transição do governo Lula para o governo Dilma, se é que isso realmente existiu, pois nada mudou e todos sabem que o governo atual é Lula Rousseff, uma espécie de “baião de dois”.

A essa altura, já se sabia que Palocci ia assumir o comando da Casa Civil. Não houve contrato formal, até onde se sabe, nem pagamento pelo serviço. Mais a Camargo Correa doou 8,5 milhões de reais ao comitê eleitoral da campanha petista. Doou também para a campanha do candidato tucano José Serra, mas muito menos.

A revista Veja diz que não existem provas de que o acerto com a Petros tenha sido azeitado pela doação de campanha, mas, conhecendo os mecanismos de negócios entre as grandes empreiteiras e o estado brasileiro, é lícito indagar: Sem a doação, o negócio sairia da mesma forma?

Palocci sempre negou ter sido intermediário dos pleitos da Camargo Correa. “Não houve nenhuma prestação de consultoria”, respondeu a Veja, por escrito quando ainda era ministro. Repetiu o desmentido em sua entrevista ao Jornal Nacional.

A empreiteira também nega: “Mais uma vez, de forma expressa e específica, reforço que o ministro Palocci jamais prestou serviço ao Grupo Camargo Corrêa e ou suas empresas controladas ou coligadas de qualquer natureza por qualquer via em qualquer momento”. Mas acontece que a equipe da Veja teve acesso a documentos que mostram exatamente o contrário.

E vêm mais denúncias por aí.

Fonte: Tribuna da Imprensa

A falência do Estado de Direito

Carlos Chagas

Conforme publicou O Globo no fim de semana, conclui-se ser desleal a concorrência entre o estado de Direito e o crime organizado. Porque, se procurar emprego honesto, um jovem desfavorecido economicamente, com pouca ou nenhuma escolaridade, morador da favela, encontrará no máximo o salário mínimo, isto é, 525 reais por mês. Caso decida aderir aos bandidos que já controlam e até infernizam sua vida, disporá de muito melhores opções.

Para ingressar nas forças armadas, de preferência paraquedista ou fuzileiro naval, a fim de preparar-se para transferir conhecimentos bélicos ao narcotráfico, além dos vencimentos e do apoio dado pelas corporações oficiais, receberá do crime organizado um abono de 300 reais por semana. Conseguindo inscrever-se numa quadrilha qualquer, seja como “instrutor”, “avião”, “soldado” ou “fogueteiro”, sua remuneração poderá chegar a 1.500 reais, também por semana. Precisará ser aprovado em diversos “cursos”, como “guerra na selva”, “guerrilha urbana”, “tiro”, “natação em esgoto” e similares. Depois, o céu é o limite, como “gerente”, “empresário” e “controlador de ponto de venda de drogas”.

Dá para o humilhado, desprezado e indignado menino hesitar? Do poder público sofre apenas o abandono e a truculência, quando a polícia sobe o morro. Do narcotráfico, proteção para ele e sua família, remédios, alimentação, até ajuda em dinheiro para velórios e festinhas de aniversário. Seus valores são outros, ainda que o risco, infinitamente maior. Mas o que tem a perder o indigitado jovem, senão a própria vida, para a qual dedica importância relativa?

Essa realidade explica porque o crime organizado cresce, desce o morro e começa a dominar o asfalto.

Fazer o quê, do lado de cá? Os policiais que não se corrompem ganham bem menos do que seus adversários. Sofrem mais, até porque boa parte deles obriga-se a morar nas favelas, mesmo escondendo sua condição profissional e sua farda. Em termos de armamento, perdem sempre. Para não falar na permanente intranqüilidade. Muitos ingressam nas milícias, engodo logo desvendado, pois elas utilizam os mesmos métodos dos criminosos, explorando as comunidades e submetendo-as a constrangimentos parecidos, tudo dependendo da altura em que se encontram os casebres: mais para cima, submetem-se ao narcotráfico. Na subida do morro, às milícias.

Solução não dispõem sequer os candidatos a prefeito que insistem em fazer campanha nas favelas, a maior parte repelida ou sujeita a pedir licença aos dois lados. É a falência do estado de Direito.

COMEÇARAM OS PROTESTOS

Não demorou muito para aparecer o reverso da medalha. Os aeroviários estão em greve protestando contra a privatização dos aeroportos do Rio, São Paulo e Brasília. Mais do que isso: reagindo á hipótese da privatização de outros aeroportos. Alertam para a primeira conseqüência: demissões em massa, assim que empresas privadas assumirem. A fixação exclusiva no lucro sacrificará o sentido social do trabalho, além, é claro, de exigir dos que conservarem os empregos esforço acima de sua capacidade. Vão transformar os aeroportos privatizados em feiras livres, abrindo espaços inexistentes para todo tipo de atividades comerciais, prejudicando os passageiros já tratados como gado pela falta de instalações condizentes.

O governo prometeu que não estenderia as privatizações a outros aeroportos, mas garantir, ninguém garante…

Fonte: Tribuna da Imprensa

Professora que diz ser filha de José Alencar nunca conseguiu que ele fizesse teste de DNA. Agora, pede que o meio-irmão faça o exame, também não consegue. E tinha gente que considerava José Alencar um exemplo.

Carlos Newton

O empresário José Alencar, vice-presidente de Lula duas vezes, era simpático e coisa e tal. Sua batalha contra o câncer emocionava o país, sua morte em março foi muito sentida. Porém, a mais longa batalha que ele travava nada tinha de meritória. Há mais de dez anos, Alencar vinha lutando para evitar que a professora Rosemary de Morais, hoje com 56 anos, fosse reconhecida como filha dele.

O riquíssimo dublê de empresário e político não só jamais admitiu fazer o teste de DNA, como ainda deu declarações classificando de “prostituta” a mãe de Rosemary, Francisca Nicolina de Morais, circunstância que revelou o verdadeiro caráter de José Alencar. Na verdade, Francisca era enfermeira e o relacionamento dos dois ocorreu em 1954, quando ambos moravam em Caratinga (MG). Na ocasião, nenhum dos dois era casado. Dona Tita, como Francisca era conhecida, morreu de câncer, aos 82 anos, sem ver o antigo namorado reconhecer a filha.

Rosemary foi criada pelos avós, e somente há 16 anos a mãe informou quem era seu verdadeiro pai. Ela chegou a tentar falar com Alencar quando ainda candidato ao Senado, mas não teve sucesso. Em 2001, Rosemary desistiu de tentar falar com ele e decidiu recorrer ao Judiciário.

A Justiça em Caratinga, no Vale do Rio Doce, demorou quase 10 anos para condenar o então vice-presidente da República a reconhecer a paternidade de Rosemary, mas a sentença foi de primeira instância e Alencar apresentou recurso.

Para apressar a decisão em segunda instância, Rosemary tenta agora que Josué, filho do casamento de Alencar com dona Mariza Campos Gomes da Silva, faça exame de DNA. Mas o suposto meio-irmão também está se recusando, o que sugere que a falta de caráter seja problema de família.

“Se ele não era meu pai, por que não fez o exame de DNA? Quando a pessoa não deve, não teme. Se não era meu pai, que fizesse o DNA, porque já ficaria livre desse tormento. E eu também” – desabafa Rosemary. Ela diz que sempre quis conversar com ele, mas nunca conseguiu.

O caso de José Alencar mostra como as aparências enganam. Ele procedeu exatamente como Pelé, que tinha uma filha na mesma condição, foi obrigado a reconhecê-la na Justiça, mas jamais a aceitou ou falou com ela. Nesse particular, o grande exemplo no Brasil é Roberto Carlos, que faz logo o exame de DNA e, em caso positivo, imediatamente incorpora o novo filho à família. Que Deus o mantenha assim, de coração sempre aberto.

Fonte: Tribuna da Imprensa

Bombeiros se emocionam ao reencontrar parentes e amigos no Rio

Bombeiros que foram presos chegaram ao Centro do Rio marchando. Militares farão um agradecimento em uma passeata no domingo (12)

11/06/2011 | 16:34 | G1/Globo.com

“Eu não tenho palavras, é uma emoção, uma felicidade enorme”, descreveu o tenente do Corpo de Bombeiros Adilson Bandeira, ao ser recepcionado neste sábado (11), na Assembleia Legislativa do Estado do Rio por amigos e parentes após ficar sete dias preso. Ele e mais de 400 agentes deixaram o quartel de Niterói, na Região Metropolitana e se encaminharam para a escadaria da Alerj.

“A corporação estava retalhada antes desse movimento, e depois das manifestações conseguimos reatar uma união. Tenho 28 anos de corporação e nunca vi isso, é uma emoção grande. E reencontrar minha família é melhor ainda”, disse Adilson, após ver sua mulher e filhos.

Durante toda a manhã de sábado, familiares e amigos dos agentes se reuniram na Alerj para esperar os bombeiros. Os militares deixaram a Região Metropolitana de barca e chegaram à Praça XV, no Centro, por volta de 12h. A banda do Corpo de Bombeiros esperava os colegas e os acompanhou até as escadarias da Alerj. Marchando, os bombeiros passaram por um tapete vermelho, na Rua São José, ao lado da Alerj.

O cabo Marcelo Mata reencontrou os dois filhos e agradeceu aos que apoiaram. “Isso tudo serviu para a população aprovar e entender que as categorias podem reivindicar. A família é meu suporte, e vê-los de novo é muito importante”, disse.

Por volta das 14h, parte dos agentes já havia deixado a Assembleia Legislativa. “Agora os bombeiros vão para suas casas, ficar com as famílias. A intenção é desmontar o acampamento que montamos aqui na Alerj. Amanhã (domingo, dia 12) estaremos todos unidos na passeata, em Copacabana”, disse o porta-voz da corporação, o cabo Laércio Soares, se referindo ao movimento que vai se reunir em frente ao hotel Copacabana Palace na manhã de domingo (12).

Segundo o cabo Benvenuto Daciolo, um dos líderes do movimento que estava preso, "só sentamos para negociar se houver anistia", falou na manhã deste sábado.

De acordo com o deputado Marcelo Freixo (Psol-RJ), 14 militares ainda aguardam a libertação no quartel de Charitas.

Prontidão da PM no domingo é suspensa
A Polícia Militar informou, neste sábado (11) que o comandante-geral Mário Sérgio de Brito Duarte, após conversa com o secretário de Defesa Civil, coronel Mauro Simões, decidiu suspender a escala extraordinária de domingo (12) da PM. As exceções são as unidades de Copacabana (19º BPM) e Leblon (23º BPM), e ainda as unidades envolvidas na operação policial da Vila Kennedy - Bope, BPChoque e 14º BPM.

O esquema de prontidão tinha sido determinado das 8h às 14h por causa de uma passeata de agradecimento dos bombeiros que está prevista para a manhã de domingo. O Sindicato estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) afirmou que também vai participar do evento. A categoria está em greve por tempo indeterminado por reajuste salarial.

Na noite de sexta (10), um grupo formado por nove militares que estava preso no Grupamento Especial Prisional (GEP), em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio, já havia deixado a unidade.

O habeas corpus foi conseguido por um grupo de deputados federais na madrugada de sexta-feira. A decisão que favoreceu os presos foi do desembargador Cláudio Brandão, que estava de plantão judiciário na madrugada. Em parceria com a Auditoria Militar, técnicos da Diretoria Geral de Tecnologia da Informação (DGTEC) do TJ agilizaram a digitação dos alvarás.

Procurado pelo G1, o Tribunal de Justiça explicou que o habeas corpus é uma decisão liminar, que ainda vai ser julgada. Ou seja, será enviado por sorteio a uma Câmara Criminal. Nela, o relator, que também é um desembargador, poderá confirmar ou não a decisão.

MP denuncia bombeiros e PMs

Ainda na noite desta sexta-feira, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) denunciou à Justiça, os 429 bombeiros e dois PMs que foram presos após manifestação que culminou com a invasão do quartel. As informações são do MP-RJ. A denúncia foi subscrita pelos Promotores de Justiça Leonardo Cuña e Isabella Pena Lucas.

Secretário diz que não haverá perseguição a presos

O secretário estadual de Defesa Civil e comandante dos bombeiros no Rio, Sérgio Simões, declarou em entrevista coletiva realizada na tarde desta sexta-feira (10) que não haverá qualquer tipo de perseguição aos agentes.

Prisão no sábado

Os mais de 400 bombeiros estavam presos desde sábado (4), após policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) invadirem o quartel central do Corpo de Bombeiros. Mais de 2 mil manifestantes tinham tomado a unidade na noite de sexta-feira (3).

Fonte: Gazeta do Povo

Aprovação de Dilma resiste à 1ª crise política

Folha de S.Paulo

A crise que levou à demissão do ex-ministro Antonio Palocci (Casa Civil) na terça passada e a alta da inflação no país não tiveram impacto negativo na aprovação do governo Dilma Rousseff.

Mas a imagem pessoal da presidente piorou e os brasileiros estão mais pessimistas com os rumos da economia, especialmente com o comportamento da inflação.

Mesmo sem ter afetado a aprovação geral do governo, o caso Palocci foi prejudicial para Dilma, acreditam 60% dos brasileiros. Segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 9 e 10 de junho, 49% dos entrevistados consideram a gestão Dilma como ótima ou boa. No último levantamento, de março, eram 47%.

A margem de erro da pesquisa, que ouviu 2.188 pessoas em todo o país, é de dois pontos percentuais.

Houve queda na avaliação de Dilma somente entre os brasileiros que têm ensino superior. Entre os que não passaram do fundamental ou do médio, a aprovação ficou estável ou aumentou.

Já a imagem da presidente piorou em três dos quatro aspectos pesquisados, particularmente em relação à sua capacidade de tomar decisões.

Dilma levou três semanas para demitir Palocci depois de a "Folha de S.Paulo" revelar que o patrimônio do ministro havia aumentado 20 vezes em quatro anos. O fato deflagrou a maior crise do governo da presidente até agora.

Apesar de a maior parte dos brasileiros achar que a economia vai melhorar (42%) ou ficar como está (37%) nos próximos meses, o índice dos que apostam em dias piores subiu de 9% para 17% nos últimos três meses.

Fonte: Agora

Gleisi carrega fama de trator desde a administração em MS

Folha de S.Paulo

Nos três anos em que participou do governo do PT em Mato Grosso do Sul, de 1999 a 2001, a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) consolidou fama idêntica à relatada por colegas do Senado: era um "trator". Em 2002, por sete meses, foi secretária de Londrina (PR), onde é lembrada como "dura, mas doce".

Essas são as duas últimas experiências da petista no Executivo. O marido dela, Paulo Bernardo --ministro das Comunicações--, também atuou nas duas gestões.

No governo sul-mato-grossense de Zeca do PT, ela foi condutora da reforma administrativa que incluía cortes de gastos e de pessoal.

Sofreu grande resistência do movimento sindical que dava suporte ao governo. "Nós a víamos como uma tecnocrata que defendia uma reforma neoliberal, aos moldes do governo de FHC", lembra o secretário-geral da CUT-MS, Alexandre Costa.

O sindicalista diz não ter boas lembranças das rodadas de negociação com a então secretária extraordinária de Reestruturação e Ajuste. "Ela era sempre muito dura." Houve debates acalorados e ameaças de greve.

Gleisi começou como responsável pela gestão de despesas e por cortes para reduzir o deficit, de quase R$ 20 milhões mensais. Em um ano, a arrecadação dobrou e o Estado conseguiu regularizar a folha de pagamento.

Para o deputado estadual Paulo Duarte (PT), que participou do governo, o casal de "estrangeiros" foi a escolha certa para a tarefa, mas não resistiu à "pressão política". "O remédio precisava ser amargo e desagradou. Houve um pouco de fogo amigo.

Ao sair, Bernardo voltou ao Paraná e foi trabalhar em Londrina, seu berço político, para ser secretário da Fazenda do novo prefeito Nédson Micheleti (PT). Gleisi seguiu o marido e foi nomeada secretária de Gestão Pública em abril de 2002. De lá, só saiu para integrar a equipe de transição de Lula.

Gleisi Hoffmann assumiu o cargo de ministra-chefe da Casa Civil sem ter praticamente nada a gerir de fato.

Para dar instrumentos para que Gleisi possa atuar na gestão dos principais programas do governo, a presidente Dilma Rousseff terá que reverter o processo de esvaziamento técnico que promoveu na pasta durante o comando de Antonio Palocci.

Fonte: Agora

Leia Notícias do seu time

vencer

    • Corinthians
    • São Paulo
    • Palmeiras
    • Santos
    • Portuguesa
    • Guarani
    • Ponte preta
    • São Caetano
    • Santo André
    • Prudente

Veja opções de linha de crédito para reforma

Folha de S.Paulo

Não é só quem compra imóvel que tem direito a financiamentos com linhas especiais. Os bancos têm crédito específico para construção e reforma, que permite parcelar a compra de material, de itens de decoração e até a contratação de mão de obra.

As opções vão desde crédito para pequenas compras, a partir de R$ 70, até o valor de 50% de avaliação do imóvel. As taxas variam de 5% ao ano até 2,86% ao mês, com prazos de 12 a 180 meses.

Além de comparar a taxa de juros cobrada, o comprador deve estar atento ao modo como poderá usar a grana emprestada. Em alguns casos, o contratante pode distribuir o uso do montante conforme sua necessidade, como ocorre nas linhas do Bradesco e do Santander. Em outros, o dinheiro tem prazo para ser usado e só pode ser gasto em lojas conveniadas com o serviço --caso do Construcard da Caixa Econômica Federal.

O Itaú também oferece um cartão para construção desde abril. A diferença é que ele pode ser usado em qualquer loja do ramo que aceite a bandeira Mastercard, até para compra de itens de decoração.

O principal desafio em reformas é cumprir o orçamento. A dificuldade costuma vir de planejamento incompleto e mudanças durante a obra. "Considere uma margem de eventualidade de 10% a 15% no valor previsto", sugere o arquiteto Fabio Christe.

Ter fundo de reserva é especialmente importante quando a renda já está comprometida com o financiamento do material. "O senso comum de que 'reforma sempre dobra de valor e tempo' ocorre quando não se cumpre planejamento ou quando não existe projeto acordado entre as partes", afirma o consultor financeiro Fabiano Calil. Dentro do plano de obra devem estar orçamento, tempo de duração do projeto e finalidade do financiamento.

Fonte: Agora

Veja quando vale a pena a troca de benefício

Ana Magalhães
do Agora

O aposentado que trabalha e que continua pagando as contribuições previdenciárias pode conseguir, na Justiça, trocar o seu benefício por outro mais vantajoso. O aumento pode chegar a 63%. Porém, nem sempre a troca de aposentadoria (também conhecida como desaposentação) garante uma vantagem para o segurado do INSS.

Por isso, para entrar com uma ação, é preciso entregar cálculos que comprovem que a troca garante um aumento. Essa simulação pode ser feita por um especialista ou no site da Previdência Social.

Segundo o advogado previdenciário Daisson Portanova, do escritório Gueller, Portanova e Vidutto, cada caso precisa ser analisado separadamente, mas algumas situações são inquestionáveis. "Quem se aposentou de maneira proporcional e, depois, trabalhou tempo suficiente para pedir a aposentadoria integral, terá um aumento garantido", afirma o especialista. Esse tende a ser o maior beneficiado com a troca de aposentadoria.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora neste domingo,

Veja quando vale a pena a troca de benefício

Ana Magalhães
do Agora

O aposentado que trabalha e que continua pagando as contribuições previdenciárias pode conseguir, na Justiça, trocar o seu benefício por outro mais vantajoso. O aumento pode chegar a 63%. Porém, nem sempre a troca de aposentadoria (também conhecida como desaposentação) garante uma vantagem para o segurado do INSS.

Por isso, para entrar com uma ação, é preciso entregar cálculos que comprovem que a troca garante um aumento. Essa simulação pode ser feita por um especialista ou no site da Previdência Social.

Segundo o advogado previdenciário Daisson Portanova, do escritório Gueller, Portanova e Vidutto, cada caso precisa ser analisado separadamente, mas algumas situações são inquestionáveis. "Quem se aposentou de maneira proporcional e, depois, trabalhou tempo suficiente para pedir a aposentadoria integral, terá um aumento garantido", afirma o especialista. Esse tende a ser o maior beneficiado com a troca de aposentadoria.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora neste domingo,

Pandora e Stradivarius

Por Frei Betto

Conta o mito grego que Epimeteu ganhou dos deuses uma caixa que continha todos os males. Advertiu a mulher, Pandora, que de modo algum a abrisse. Mordida pela curiosidade, ela desobedeceu e os males escaparam.

Hoje, uma das caixas de Pandora mais ameaçadoras são as usinas nucleares – 441 em todo o mundo. Por mais que os Epimeteu das ciências e dos governos apregoem serem seguras, os fatos demonstram o contrário. As mãos de Pandora continuam a provocar vazamentos.

O vazamento da usina nuclear de Chernobyl, em 1986, na Ucrânia, afetou milhares de pessoas, sobretudo crianças, e promoveu séria devastação ambiental. Calcula-se que Chernobyl provocou a morte de 50 mil pessoas.

Agora temos o caso da usina japonesa de Fukushima, atingida pelo tsunami. Ainda é cedo para avaliar a contaminação humana e ambiental provocada por vazamento de suas substâncias radioativas, mas o próprio governo japonês admite a gravidade. Se o Japão, que se gaba de possuir tecnologia de última geração, não foi capaz de evitar a catástrofe, o que pensar dos demais países que brincam de fogo atômico?

No Brasil, temos as três usinas de Angra dos Reis (RJ), construídas em lugar de fácil erosão por excesso de chuva, como o comprovam os desmoronamentos ocorridos na região a 1o de janeiro de 2010.

Ora, não há risco zero em nenhum tipo de usina nuclear. Todas são vulneráveis. Portanto, a decisão de construí-las e mantê-las é de natureza ética. Acidentes naturais e falhas técnicas e humanas podem ocorrer a qualquer momento, como já aconteceu nos EUA, na União Soviética e no Japão.

Em 1979, derreteu o reator da usina de Three Mile Island, nos EUA. Em Chernobyl, o reator explodiu. Em Fukushima, a água abriu fissuras. Portanto, não há sistema de segurança absoluta para essas usinas, por mais que os responsáveis por elas insistam em dizer o contrário.

Ainda que uma usina não venha a vazar, não são seguros os depósitos de material rejeitado pelos reatores. E quando a usina for desativada, o lixo atômico perdurará por muitas e muitas décadas. Haja câncer!

No caso de Angra, se ocorrer algum acidente, não há como evacuar imediatamente a população da zona contaminada. A estrada é estreita, não há campo de pouso para aviões de grande porte e os navios demorariam para aportar nas proximidades.

Cada usina custa cerca de US$ 8 bilhões. O investimento não compensa, considerando que a energia nuclear representa apenas 3% do total de modalidades energéticas em operação no Brasil. Nosso país abriga 12% da água potável do planeta. Com tantos recursos hídricos e enorme potencial de energias solar e eólica, além de energias extraídas da biomassa, não se justifica o Brasil investir em reatores nucleares.

Na Itália, eles foram proibidos por plebiscito. A Suécia agora desativa suas usinas, e a Alemanha decidiu, em maio deste ano, fechar todas as suas usinas nucleares.

Usinas nucleares são como violinos Stradivarius. Antônio Stradivari (1648-1737), italiano, construiu os mais perfeitos violinos. Mais de mil unidades, das quais restam 650. Hoje, um Stradivarius vale, no mínimo, R$ 5 milhões. Um violino nunca é exatamente igual ao outro. As madeiras utilizadas possuem diferentes densidades, a radiação sonora e a vibração diferem e podem ser percebidas por um bom ouvido. Todos os Stradivarius foram feitos por artesãos que souberam guardar os segredos de sua fabricação.

Assim são as usinas nucleares. Não existe uma exatamente igual à outra. Não é previsível o que pode ocorrer no núcleo de uma delas se houver um acidente, incidente ou crise. Assim como se reconhece a qualidade de um violino pelo seu som, apenas por sinais externos se pode avaliar a gravidade de um vazamento nuclear, verificando a temperatura, a radiação e emissão de isótopos radioativos como iodo 131, césio 137, estrôncio 90 e plutônio 238.

Um detalhe da caixa de Pandora: só não escapou o único bem que se misturava aos males – a esperança. E a ela nos atemos neste momento em que, em todo o mundo, há mobilizações pela desativação de usinas nucleares. É hora de o povo brasileiro reagir, antes que se rompam as cordas do violino e as malditas mãos de Pandora venham a abrir de novo a caixa nuclear.

Frei Betto é escritor, autor de “Diário de Fernando – nos cárceres da ditadura militar brasileira” (Rocco), entre outros livros.
Copyright 2011 – FREI BETTO – Não é permitida a reprodução deste artigo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do autor. Assine todos os artigos do escritor e os receberá diretamente em seu e-mail. Contato – MHPAL – Agência Literária (mhpal@terra.com.br)

Fonte: Correio do Brasil

Ministério Público entrega à Justiça novas denúncias contra bombeiros rebelados

Por redação, com ABr - do Rio de Janeiro

O Ministério Público do Rio entregou à Justiça três denúncias contra os 439 bombeiros militares que participaram da invasão do quartel central da corporação, na sexta-feira passada. A denúncia é subscrita pelos promotores de Justiça Leonardo Cuña e Isabella Pena Lucas, apontando os crimes cometidos por cada um dos militares.

A denúncia é subscrita pelos promotores de Justiça Leonardo Cuña e Isabella Pena Lucas, apontando os crimes cometidos por cada um dos militares

Um dos documentos faz referência aos 14 militares descritos na denúncia como líderes da manifestação. Em outra ação, são denunciados os policiais militares Marcos Roberto de Carvalho e Jorge Carra da Conceição, que permitiram permitiram “que os invasores praticassem danos às viaturas operacionais, esvaziando os pneus para que não pudessem sair do quartel”.

Na noite de ontem, por volta das 22h, os oficiais de Justiça da Auditoria Militar levaram os nove alvarás de soltura dos bombeiros militares presos no Grupamento Especial Prisional (GEP), no bairro de São Cristóvão. Eles foram recebidos com festa pelos parentes que os aguardavam do lado de fora. De lá, todos foram para o quartel do bairro de Charitas, em Niterói, onde estão presos os outros 430 colegas.

Os oficiais de Justiça chegaram ao quartel, às 23h45, com apenas 100 alvarás de soltura. Isso fez com que eles decidissem por permanecer no local. A previsão é que eles fiquem no quartel de Charitas até a manhã deste sábado, aguardando a chegada do restante dos alvarás para que todos deixem o local juntos.

Edição: Aécio Amado

Fonte: Correio do Brasil

Em destaque

Semana da Cultura Evangélica agita a cidade de Vitória da Conquista

  O evento que acontece entre os dias 01 a 09 de novembro com programação variada,  também receberá nomes da música gospel nacional, Theo Ru...

Mais visitadas