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sexta-feira, dezembro 24, 2010

Fotos do dia

A modelo e bailarina carioca Michele Ferreira adora ir à praia para manter o bronzeado Lula e Dilma visitam o vice-presidente José Alencar em hospital Sindicato dos Aeroviários faz manifestação no aeroporto Internacional de Guarulhos
Rua com móveis estragados pela chuva na rua Antonia Andrelina, na região da M`Boi Mirim Homens trabalham para fechar cratera que engoliu carro na rua Daniel Klein, na zona sul Movimento de consumidores no Shopping Center Norte na antevéspera do Natal

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Alencar diz que pretende participar da posse de Dilma

Ricardo Stuckert / PR / Agência Brasil

Ricardo Stuckert / PR / Agência Brasil / A presidenta eleita Dilma Rousseff visita o vice-presidente José Alencar. Ela espera vê-lo na sua posse no dia 1º de janeiro A presidenta eleita Dilma Rousseff visita o vice-presidente José Alencar. Ela espera vê-lo na sua posse no dia 1º de janeiro
vice-presidente

"Espero estar lá e que os médicos me liberem para tomar um golinho", afirmou, bem-humorado o vice-presidente, segundo relato da Assessoria de Imprensa do Planalto

23/12/2010 | 14:23 | Agência Estado atualizado em 23/12/2010 às 15:21

Em 15 minutos de conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com a presidente eleita, Dilma Rousseff, o vice-presidente da República, José Alencar, internado desde quarta-feira (22) no hospital Sírio-libanês, em São Paulo, elogiou a escolha dos ministros de Dilma, em especial a permanência de Guido Mantega à frente do Ministério da Fazenda e da indicação do novo presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini.

Ricardo Stuckert / PR / Agência Brasil

Ricardo Stuckert / PR / Agência Brasil / O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também participou da visita ao vice José Alencar, no hospital Sírio-libanês, em São Paulo Ampliar imagem

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também participou da visita ao vice José Alencar, no hospital Sírio-libanês, em São Paulo

Alencar manifestou o desejo de participar da cerimônia de posse de Dilma no dia 1.º de janeiro. "Espero estar lá e que os médicos me liberem para tomar um golinho", afirmou, bem-humorado o vice-presidente, segundo relato da Assessoria de Imprensa do Planalto.

Durante o encontro, eles conversaram sobre o estado de saúde de Alencar, sobre política e economia e sobre os negócios da família, uma vez que o filho caçula de Alencar, Josué Gomes da Silva, presidente da Coteminas, participou do encontro.

Dilma e Lula saíram otimistas do encontro. "Estou te esperando lá", disse Dilma, referindo-se à cerimônia de posse. Já o presidente Lula comentou com Alencar que teria um encontro com os catadores de lixo de São Paulo nesta tarde e que ontem ele sancionou a nova lei sobre a partilha do pré-sal. "Foi uma pena você não estar ontem em Brasília para a sanção da partilha do pré-sal", afirmou. No fim do encontro, Alencar brincou e disse que ainda vai dançar um xaxado.
Fonte: Gazeta do Povo

Geddel rebate as críticas do governador

O ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, rebateu ontem as críticas dirigidas a ele pelo governador Jaques Wagner (PT). “Wagner precisa parar com esta obsessão, esta tara por mim”, disse Geddel. Para ele, “já venceu, vira a página”. O ex-ministro afirmou ao Política Livre que também poderia sair dizendo por aí que o candidato que apoiou (em 2006, ao governo), quando ninguém nele acreditava, não foi bom, numa referência à frase de Wagner de que, como ministro, não foi bom para a Bahia. “Como ministro, não tinha que ser bom para ele, mas para a Bahia, para o meu Estado, e fui”.

“Ele precisa esquecer de mim e resgatar as promessas de campanha”. Quanto à afirmação de Wagner de que Geddel não teria trabalhado pela aliança entre o PT e o PMDB, o ex-ministro disse não ser verdade. “Não deu certo aqui, por minha culpa, do governador, do PT, do PMDB, dos astros, mas trabalhei muito para que o PMDB apoiasse Dilma e apoiei”, declarou, dizendo que encerraria a resposta desejando um feliz Natal e um 2011 de trabalho, “mais trabalho” para Wagner. Depois, acrescentou: “Esquece de mim, vai pensar em coisa mais interessante. Espero que ele (Wagner) faça menos propaganda e trabalhe mais. Aí, vou estar feliz, aplaudir".

Fonte: Tribuna da Bahia

Faltam 7 dias para assumir, o tempo não passa, não se incomoda. Mais audaciosa, altiva e altaneira do que muitos esperavam, chegou ao número 37 do ministério-mistério. Sem ceder ou conceder.

Helio Fernandes

Ultrapassou todos os obstáculos (ou armadilhas?), não deu o menor sinal de aborrecimento. Quase sem exceção, até amestrados garantem: “Quase todo o ministério foi indicado pelo ainda presidente Lula, a futura presidente apenas assiste”.

Quanta besteira, Manuel Bandeira, Dona Dilma está presente em tudo. Só que sem a menor hostilidade, sabe que mesmo que não nomeasse um só dos 37 ministros, isso não teria nenhuma importância. Todos esses que se julgam “Ministros poderosos” estarão sujeitos a ela. Que poderá mantê-los ou demiti-los, obedecendo apenas ao seu critério, avaliação e determinação.

A grande jogada da transição foi a comunicação da escolha dos Ministros, por grupos não identificados antes, não explicados depois. Realmente não sei de quem foi a ideia, mas seja de quem for, todos os louvores. Enquanto Lula de divertia, se promovia, bajulava a ele mesmo e criava fantasmas para um futuro que era desvendado, Dona Dilma trabalhava.

Incansavelmente, não ligava para os que se pronunciavam insensatamente. Durante a campanha, retirada por Lula dos subterrâneos da política e da administração, tudo poderia acontecer ou ter acontecido. Agora? O máximo que podem fazer, irritados ou revoltados, é não ir à sua posse.

Todos irão, não querem correr o risco da “interpretação” falsa ou não verdadeira da ausência. Sobre alguns faltosos, dirão, “não foram convidados”. Outras faltas sem comentários, nem serão notados, o grande susto.

A cada grupo de políticos que iam sendo escolhidos ou esquecidos e preteridos, comentários diversos. Era natural. Os lembrados, em festa. Os outros, e são tantos, tentavam desesperadamente nova oportunidade. Só que no Planalto (ainda não Alvorada) o tempo não passava. Os esquecidos não ressurgiam nem na lembrança nem na nomeação, não tinha direito sequer a velório.

Alguns que protestariam ou acreditavam que tinham condições para exigir alguma coisa pela intimidação, não sabem o que fazer, foram soberanamente deixados para o fim. Já estava perdendo o sono e as oportunidades. Quando chegou a vez deles, politicamente “se esvaíam em sangue”, era aceitar ou aceitar. (Parodiando Francisco Horta, quando assumiu a presidência do Fluminense e lançou o grito de guerra, “é VENCER OU VENCER”.

Se ela assumir com o espírito que acentuou na formação do Ministério, muita gente ficará contrariada.

***

PS – Nesta véspera de Natal, (que todos recebam o que esperam, que continuem atentos e participantes, é o melhor que posso desejar), a atuação de Dona Dilma em relação a quatro governadores. Dois do PT, um do PSB e outro do PMDB.

PS2 – Cada um teve o que ela acha que merecia, mas agiu discretamente, sem alarde, vitoriosa, não comemorando;

PS3 – Amanhã, faltando 6 dias para assumir, analisemos o comportamento dela em relação aos quatro governadores, fiquem imaginando quais são.

Helio Fernandes |Tribuna da Imprensa

Um saco de gatos

Carlos Chagas

Composto o ministério, vale menos ficar calculando quantos ministros o PT emplacou a mais do que o PMDB ou se os ministros paulistas estão em maioria. Fica irrelevante até saber se os homens superam as mulheres. Importante, mesmo, será conhecer que diretriz Suas Excelências deverão receber e seguir. Porque acima e além das obrigações e projetos específicos de cada pasta, sempre existiu, em todos os governos, uma espécie de marca geral unindo o conjunto.

Já foi o desenvolvimento, nos tempos de Juscelino Kubitschek, como havia sido a justiça social, para Getúlio Vargas. Chegou a ser a redemocratização, com Tancredo Neves e José Sarney, a modernidade, com Fernando Collor e a flexibilização, com Fernando Henrique. Com o Lula, pode-se concluir pela incorporação de parte das massas carentes ao mercado, ainda que algum tempo transcorra para a cristalização dessa hipótese.

E com Dilma Rousseff, será mesmo válida sua promessa de erradicar a pobreza? Se cada ministro tiver essa meta a norteá-lo, a presidente da República terá como caracterizar a grande proposta de seu mandato. Realizar é outra história, mas precisamente na dependência da equipe agora completada e por enquanto solta no espaço.

Existem ministros que não se conhecem. Ministros que foram apresentados a Dilma na hora de ser convidados. Outros, até, escolhidos pelo telefone, sem ter tido oportunidade de apertar-lhe a mão. Estes, empenhados em cumprir as determinações de seu partido, aqueles ainda sem saber direito porque ocuparão o ministério “X” e não o “Y”. Os que serviram o governo Lula e os que pela primeira vez pisam a Esplanada dos Ministérios.�

Em suma, até agora um saco de gatos, à espera da palavra da presidente, que já tarda.

PAPAI NOEL DE SACO CHEIO (DE PRESENTES)

Hoje à noite o trenó do Papai Noel sobrevoará Brasília, distribuindo presentes.

Antônio Palocci, da Casa Civil, receberá uma fotografia emoldurada de José Dirceu, para botar na parede. Explica-se: George Smiley, obcecado chefe do Serviço Secreto inglês, tinha em seu gabinete a imagem de Karla, seu principal adversário, chefe da KGB.

Para Gilberto Carvalho, Secretário Geral, um exemplar do livro “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”. Para José Eduardo Cardoso, da Justiça, a relação dos atuais ministros do Supremo Tribunal Federal que se aposentarão nos próximos anos.

Para Fernando Haddad, da Educação, um CD com a música “Devagar não se chega ao longe”. Para Guido Mantega uma miniatura do deus Juno, da Grécia Antiga, aquele de duas faces. Para Wagner Rossi, da Agricultura, um jogo infantil de pá e carrinho de mão.

Para Idely Salvatti, da Pesca, um molinete com anzol e um peixe de plástico. Para Alexandre Padilha, da Saúde, o estetoscópio que aposentou faz muito. Para Aloizio Mercadante, da Ciência e Tecnologia, a biografia do Dr. Silvana.

Para Mario Negromonte, das Cidades, a maquete de Salvador dos tempos em que foi capital. Para Afonso Florence, da Reforma Agrária, um boné do MST. Para Orlando Silva, do Esporte, reportagens de “Porque perdemos a Copa de 50”.

Para Nelson Jobim, da Defesa, a miniatura do caça F-18. Para Moreira Franco, dos Assuntos Estratégicos, a última tese de Mangabeira Unger sobre a influência das barbas do camarão egípcio nas correntes do Mar Vermelho.

Nenhum dos novos ministros deixará de receber seu presente, ainda que muitos caiam embrulhados num significativo papel azul, próprio para escrever bilhetes, contendo pirulitos.

No Congresso, Papai Noel despejará pacotes em profusão: uma peruca para José Sarney, uma vassoura para Marta Suplicy, com instruções de Harry Potter sobre como voar, um uniforme do Super-Homem para Eduardo Suplicy, uma estrela de xerife para Pedro Simon, um título de sócio-proprietário da Praia de Ipanema para Aécio Neves, histórias de James Bond para Roberto Requião, detalhados mapas do Chile para Marco Maciel, a biografia do General Custer para Índio da Costa, um exemplar de “Como Era Verde o Meu Vale” para Marco Maia, o filme “Fugindo do Inferno” para Tasso Jereissatti.

Para todos os deputados e senadores, como brinde, mensagem escrita em letras garrafais contendo o número IV do artigo 7 da Constituição, onde se lê que o salário mínimo atenderá as necessidades vitais do trabalhador e sua família, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social.

Ao passar sobre o Supremo Tribunal Federal, o Bom Velhinho distribuirá cópias da crônica de um dos Felipes, rei da França, que diante de prolongadíssimo conclave de cardeais para escolher o novo Papa, em Avignon, mandou prendê-los numa pequena igreja, da qual retirou o teto. Expostos ao sol, à chuva e à neve, recebendo apenas um pão por dia, para repartir, Suas Eminências logo elegeram um deles.

Junto com o texto sutil estará um calendário marcando a protelação, já por quatro anos, do julgamento dos quarenta réus do mensalão, pela mais alta corte nacional de Justiça.

Terá Papai Noel esquecido das duas maiores figuras da capital federal, o presidente que sai e a presidente que entra? Nem pensar, ainda que o segredo pareça desconhecido até dos anões fazedores de brinquedos. Pelos boatos, no entanto, o Lula receberá a coroa que um dia foi de D. Pedro II. E Dilma, a biografia de Margareth Tatcher.

Fonte: Tribuna da Imprensa

Ciro poderá ser colega de quem chamou de “assaltantes”

As dificuldades para se montar um ministério disputado por grupos políticos variados e personalidades idem, tem causado situações curiosas, para dizer o mínimo, para a equipe de transição da presidente Dilma Rousseff. Veja-se o caso do convite ao deputado Ciro Gomes (PSB-CE) para assumir a pasta Integração Nacional. Fala-se até que o Ministério da Saúde também foi oferecido a Ciro, que estuda os convites.

Imagina-se o constrangimento que haverá se Ciro Gomes integrar o mesmo ministério onde estão quatro peemedebistas, além do vice-presidente Michel Temer. Isso porque ainda reverbera a entrevista de Ciro, concedida em abril último, em que ele qualifica o PMDB de um “ajuntamento de assaltantes” e que Temer seria o chefe dessa turma. Nessa época o deputado socialista tentava se viabilizar como candidato da base aliada de Lula à presidência da República. Acabou sendo atropelado pela decisão de Lula fazer de Dilma sua sucessora.

Alguns analistas acham que ao convidar Ciro para integrar o novo governo, Dilma evita que fora dele, o deputado estaria livre para suas eventuais explosões verborrágicas. Por outro lado, como se comportará Ciro numa reunião ministerial com os “colegas” que considera assaltantes?

Biaggio Talento – interino

Fonte: A Tarde

Lula: saio do governo para viver a vida das ruas

Agência Estado

Em tom de despedida, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez nesta quinta-feira, 23, o seu pronunciamento de final de ano na rádio e na televisão virar um balanço dos oito anos de mandato, com alfinetadas a antecessores, mensagem de apoio a Dilma Rousseff e as tradicionais doses de ufanismo. "Saio do governo para viver a vida das ruas", disse, numa referência a Getúlio Vargas, que afirmou na carta de testamento sair da vida para entrar na história.

"Homem do povo que sempre fui, serei mais povo do que nunca, sem renegar o meu destino e jamais fugir à luta", continuou o presidente. "Não me perguntem sobre o meu futuro, porque vocês já me deram um grande presente. Perguntem, sim, pelo futuro do Brasil e acreditem nele, porque temos motivos de sobra para isso".

Lula aproveitou a ocasião para exaltar sua sucessora, observando que é "profundamente simbólico" o fato de a faixa presidencial ser passada do "primeiro operário presidente para as mãos da primeira mulher presidenta". "Tenho certeza de que Dilma será uma presidenta à altura deste novo Brasil, que respeita seu povo e é respeitado pelo mundo". Também pediu que a população a apoiasse, assim como o apoiou "em todos os momentos".

Incansável na crítica aos antecessores, o presidente disse que o seu governo afugentou "a onda de fracasso que pairava sobre o País". "Se governamos bem, foi, principalmente, porque conseguimos nos livrar da maldição elitista que fazia com que os dirigentes políticos deste grande País governassem apenas para um terço da população".

Otimista, afirmou que hoje o brasileiro "acredita mais no seu País e em si mesmo" e que o Brasil tem "um encontro marcado com o sucesso". Ele listou uma série de obras - como as hidrelétricas de Jirau, Santo Antônio e Belo Monte - e até o trem de alta velocidade entre São Paulo e Rio, projetos que, segundo ele, "estão entre os maiores do mundo e vão mudar o curso da nossa história".

Lula não economizou na citação de números: falou em ganho real do salário mínimo em 67%; disse que a oferta de crédito alcançou 48% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010; celebrou o fato de o Luz Para Todos levar, segundo ele, energia elétrica a 2,6 milhões de pequenas propriedades; comemorou os bilhões de dólares de reservas internacionais; destacou o "crescimento recorde de quase 8%" e a geração de 15 milhões de empregos. O pré-sal foi louvado como "passaporte para o futuro" - e sobrou espaço inclusive para o Fundo Monetário Internacional (FMI). "Zeramos nossa dívida com o Fundo Monetário Internacional e agora é o Brasil que empresta dinheiro ao FMI", observou.

Pobres - "Ao mesmo tempo em que realiza grandes obras, o Brasil, acima de tudo, cuida das pessoas, em especial das pessoas mais pobres", disse. "Se governei bem, foi porque, antes de me sentir um chefe de Estado, me senti sempre um chefe de família que sabia das dificuldades dos seus irmãos para colocar comida na mesa". Lula afirmou no encerramento que sua felicidade estará sempre ligada à felicidade "do meu povo".

Em desfecho messiânico, disse que "onde houver uma mãe e um pai com desesperança quero que minha lembrança lhes traga um pouco de conforto", "onde houver um jovem que queira sonhar grande, peço-lhe que olhe a minha história e veja que na vida nada é impossível".

"Vivi no coração do povo e nele quero continuar vivendo até o último dos meus dias. Mais que nunca, sou um homem de uma só causa e esta causa se chama Brasil". Apesar dos superlativos e do ufanismo, o bordão "Nunca antes na história deste País..." ficou de fora do pronunciamento do presidente.

Fonte: A Tarde

Passageiros da TAM abandonam avião em manobra de emergência

Valmar Hupsel Filho l A TARDE*

Ao menos dez passageiros do voo TAM 3175 que decolou de Salvador com destino a São Paulo tiveram ferimentos leves depois de serem obrigados a descer pelo escorregador de emergência por causa de uma suspeita de incêndio na parte de trás do avião.

Cerca de 15 minutos depois da decolagem, o piloto informou que retornaria ao aeroporto por causa de um problema na pressurização. “Várias crianças que estavam no avião já estavam chorando e reclamando de dor no ouvido. Além disso, havia um cheiro estranho”, disse o engenheiro José Ivanildo Azevedo, 54 anos. Segundo ele, a aeronave pousou e ficou na pista por cerca de uma hora. “Não deram nem água, muito menos informação”, bradou.

Passageiros mostram arranhões causados após a descida no escorregador do avião. Foto: Margarida Neide/Ag. A TARDE.

Por duas vezes, o piloto anunciou à tripulação para se preparar para a decolagem. Em seguida foram ouvidos barulhos estranhos, como se o piloto estivesse tentando ligar as turbinas. O estudante de medicina Renan Visibli, 21, que estava na penúltima fila, viu o forno pegando fogo e uma aeromoça e um homem usando o extintor.

Minutos depois, o piloto anunciou à tripulação: “abandonar a aeronave”, gerando princípio de confusão. “Acabei de colocar meu coração para dentro da boca de novo”, descreveu o professor universitário, Marcelo Moraes, de 56 anos.

    Fonte: A Tarde

quinta-feira, dezembro 23, 2010

Futuro ministro nega participação em festa no motel

Fábio Góis

Por meio de nota de esclarecimento, o deputado Pedro Novais (PMDB-MA) negou ter participado de festa realizada em um motel de São Luís, no Maranhão, e paga com dinheiro público (verba de gabinete). Segundo reportagem publicada na edição de hoje (quarta, 22) do jornal O Estado de S. Paulo, Pedro apresentou uma nota fiscal à Secretaria Geral da Mesa, para efeito de restituição do dinheiro, de R$ 2.156,00 em gastos no Motel Caribe, que fica a 20 quilômetros do centro da capital maranhense.

“A suíte mais cara, que leva o nome ‘Bahamas’, tem garagem dupla e custa de R$ 98 (três horas) a R$ 392 (24 horas). Segundo a gerente do local, o deputado Pedro Novais alugou um quarto para fazer uma festa. Ao Estado, o parlamentar admitiu que o dinheiro da Câmara foi usado para pagar um motel”, diz trecho da matéria do jornal paulista – que faz referência a outros desmandos parlamentares com dinheiro público, como a farra das passagens desvendada pelo Congresso em Foco no início de 2009 (relembre aqui).

Na nota à imprensa, Pedro Novais diz que o pedido formal de restituição do dinheiro foi um erro de sua equipe de gabinete. O deputado declara ainda que vai corrigir a apresentação de ressarcimento de verba, mas não fala como será efetuado o procedimento nem quando (e se) devolverá o montante aos cofres públicos.

“Nuca estive no tal estabelecimento. Indignei-me como parlamentar e homem público, mas, acima de tudo, como cidadão e marido. A acusação leviana tenta atingir minha moral e a firmeza de minha vida familiar. Sou casado há 35 anos. Na noite de 28 de junho, data da emissão da nota fiscal pelo referido estabelecimento, estava em casa, ao lado de minha mulher Maria Helena”, diz trecho da nota (confira íntegra abaixo).

Escolhido ministro do Turismo no governo Dilma Rousseff, por indicação da cúpula do PMDB, Novais é aliado do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Com 80 anos, o peemedebista compõe o chamado “baixo clero” da Câmara, termo frequentemente usado para definir os parlamentares com pouca ou nenhuma influência política.

Ainda segundo a matéria do Estadão, em entrevista gravada a gerente do motel disse que Novais “reservou uma suíte para uma festa” em junho deste ano. “Ele é um senhor. Já frequentou aqui, conhece o dono daqui e reservou para um jantar que estava dando para uns amigos. Foi à noite”, disse a funcionária do estabelecimento, que disfarça o tipo de serviço oferecido com o registro de razão social “Hotel Pousada Caribe Ltda”.

“Eu lembro, era festa com bastante gente, uma comemoração que eles estavam fazendo. Eram vários casais, várias pessoas. A gente cobra por casal, e tinha muita gente. A suíte era uma das mais caras: tem piscina, banheira, sauna... tem tudo”, acrescentou a gerente.

Confira a íntegra da nota de esclarecimento:

“Nota de Esclarecimento

Li com absoluta indignação a edição de hoje do Jornal O Estado de São Paulo, que tenta atribuir a mim a realização de uma festa no Hotel Pousada Caribe Ltda, em São Luis. É mentira. Nuca estive no tal estabelecimento.

Indignei-me como parlamentar e homem público, mas, acima de tudo, como cidadão e marido. A acusação leviana tenta atingir minha moral e a firmeza de minha vida familiar. Sou casado há 35 anos. Na noite de 28 de junho, data da emissão da nota fiscal pelo referido estabelecimento, estava em casa, ao lado de minha mulher Maria Helena.

Como informei ontem ao Jornal O Estado de São Paulo, a nota fiscal foi indevidamente apresentada ao departamento próprio da Câmara para ressarcimento, por erro de minha assessoria. Só fui alertado deste erro ontem e, como foi dito em nota publicada também ontem, pelo meu gabinete, ele está sendo prontamente corrigido.

Não posso aceitar que essa falha seja usada para acusações irresponsáveis à minha pessoa.

Brasília (DF), 22 de dezembro de 2010

Deputado Pedro Novais”

Fonte: Congressoemfoco

Precatórios: novela ou filme de terror?

Nem mesmo indicação do CNJ de que precatórios devem ser pagos em 15 anos serve de alento a quem já mofa na fila há 30 anos

Heitor Peixoto*

“Antes de morrer, você vai receber”. Este é a frase que está na capa do filme “O chamado”, sucesso de terror lançado em 2002, uma versão do clássico japonês “Ringu”. A adaptação deixou meio mundo de cabelo em pé, mostrando a maldição de uma fita VHS que matava em sete dias quem a houvesse assistido.

E por falar em terror, cabelo em pé e morte, a frase “antes de morrer, você vai receber” bem que poderia ser a máxima daqueles que esperam por anos e anos pelo pagamento de precatórios nos três níveis de governo. Mas ela não seria tão adequada, já que muitos morrem antes do tal chamado (a receber), assombrados pela indigna danação de não ver a cor do dinheiro. Dinheiro, aliás, judicialmente determinado. Causas, em sua maioria, transitadas em julgado. Coisa líquida... e incerta.

Só para explicar quem não conhece o termo, ou para relembrar aqueles que, de tanto esperar, já até se esqueceram do significado da coisa: precatórios são títulos da dívida que o governo emite para pagar quem vence na Justiça demandas contra o Estado. Esses títulos são pagos de acordo com uma fila que ih... nem dá pra ver aonde vai.

Para se ter uma idéia, em julho deste ano a OAB estimava que só no estado de São Paulo havia 600 mil pessoas aguardando para receber.

A saga dos precatórios no Brasil não é filme de terror, mas é tão assustadora quanto. Chegou a criar, por exemplo, o bizarro personagem do leilão às avessas. Uma mutante aberração posta para tomar conta da fila, e que passa na frente quem aceitar os maiores abatimentos no montante a ser recebido. Algo como “quem quer menos?”.

Nem mesmo a indicação do CNJ no mês passado de que os precatórios devem ser pagos em até 15 anos serve de alento a quem já mofa na fila há 10, 15, 20 ou 30 anos nessa espera.

Por fim, o que todo esse contingente de cidadãos aguarda são apenas duas coisas: a primeira é receber o tal chamado (a receber). A segunda é que esse chamado venha primeiro daqui de baixo, antes daquele lá de cima, o único, de fato, definitivo.

*Repórter da TV Assembleia de Minas Gerais. Leia também seus textos no blog Multipolítica

Fonte: Congressoemfoco

A nova política dos governadores

Carlos Chagas
¼br /> A semente foi lançada pelos oito governadores do PSDB, parece que germinará em outros partidos, compondo um jardim de flores diversas, mas com o mesmo perfume. Até os governadores do PT dispõem-se a integrar o conjunto dos que pretendem relacionar-se com a presidente Dilma Rousseff falando uma só língua. Qual? A de que estão prontos para colaborar com o novo governo, desde que recebam igual tratamento por parte do palácio do Planalto. Nada de chegarem a Brasília de chapéu na mão, muito menos para receber reprimendas e admoestações.
¼br /> Não se fala do retorno à velha política de governadores, sequer da divisão regional entre eles, como por exemplo os do Nordeste reivindicando uma coisa, os do Norte, outra, e assim por diante. O quadro em vias de ser montado será nacional. O que for bom para uns será bom para outros.
¼br /> A primeira questão que poderia separar os governadores está sendo equacionada satisfatoriamente. Trata-se da divisão dos recursos gerados pelo pré-sal. Pela proposta do deputado Ibsen Pinheiro, partes iguais do lucro futuro seriam destinadas a todos os estados. O presidente Lula vetou a cláusula de igualdade, permitindo que São Paulo, Rio e Espírito Santo, estados com litoral aberto à nova riqueza, venham a ser melhor aquinhoados que os demais. Não perderão a receita atual e a prevista.

A novidade em termos de união dos governadores é que os outros não deverão protestar nem mobilizar suas bancadas para derrubar o veto do presidente, de resto apoiado pela sucessora. Afinal, as despesas aumentaram e muito mais aumentarão nas cidades e regiões onde a indústria, os serviços e congêneres petrolíferos se instalaram e se instalarão.
É natural que Sérgio Cabral, Geraldo Alckmin e Renato Casagrande reivindiquem mais dinheiro por conta das estradas, habitações, escolas, hospitais, portos e sucedâneos que necessitam implantar para enfrentar o novo desafio, incluindo o vertiginoso aumento das populações nos locais escolhidos para processar o petróleo recém-descoberto.
¼br /> Por enquanto as conversas entre os governadores tem sido promissoras, independentemente das filiações partidárias. Admite-se, até, que no correr de janeiro venham a definir uma data para se apresentarem juntos, na capital federal, para diálogo comum com a nova administração.

Aliás, juntos estarão pela primeira vez na posse da presidente, ainda que diluídos entre ministros, convidados e a emoção da cerimônia. Tanto os 14 eleitos quanto os 13 reeleitos demonstram bons propósitos. Resta saber até quando, registrando-se apenas uma disputa entre eles: qual será o primeiro estado a ser visitado por Dilma Rousseff, como presidente da República?

O BENEFÍCIO DA DÚVIDA

Composto o novo ministério, não há como deixar de concluir ter sido o ministério possível, não o ideal. É cedo para saber se será o “ministério da experiência” de que falou Getúlio Vargas pouco antes de assumir, em janeiro de 1951. Pode ser, mas, ao menos por enquanto, cada um dos ministros terá oportunidade de revelar-se competente. O diabo é que uns logo demonstrarão ser mais competentes do que outros.

Ignora-se a mecânica de funcionamento do novo governo, isto é, se Dilma Rousseff despachará com todos os ministros, habitualmente, ao contrário do que fez o presidente Lula. O mais provável é que pelas manhãs reúnam-se com ela os ministros da casa, com gabinete no palácio do Planalto, mais os comandantes da política econômica, mas nem isso parece resolvido.

À ESPERA DO PLANO DE GOVERNO

Tirante as generalidades expostas durante a campanha, está a presidente Dilma Rousseff devendo um documento ou um pronunciamento onde particularizará suas metas de governo. Suas prioridades, objetivos e propostas nos diversos setores, do econômico ao financeiro, do social ao do desenvolvimento, segurança, saúde e educação, entre outros.

Na República Velha esse conjunto chamava-se “plataforma”, lida durante um banquete encasacado na presença de líderes políticos. Alguns presidentes, quando ainda candidatos, como Juscelino Kubitschek e Getúlio Vargas, expunham seus planos e projetos nesse período. Outros, já eleitos, antes de assumir, como Fernando Henrique. Alguns, como Jânio Quadros, deixavam para depois da posse. Quanto a Dilma Rousseff, permanece a dúvida, ainda que faltem nove dias para ela receber a faixa presidencial.�
¼br /> ONDE PESCAR?

O presidente Lula já terá decidido, mas não conta para ninguém onde passará as primeiras semanas depois de deixar o poder. Fala-se em férias numa praia do litoral do Nordeste ou numa fazenda do Pantanal, à beira de um rio. Viajar para o exterior parece fora de cogitações, mas voltar direto ao apartamento de São Bernardo seria tornar-se prisioneiro, sem poder sequer descer à calçada. Como assinalamos dias atrás, não haverá um jornal que não venha a criar uma nova editoria para acompanhar os passos do ex-presidente.

Fonte: Tribuna da Imprensa

Fraude lidera reclamações contra crédito consignado

Marcelle Souza
do Agora

Dados da Previdência Social apontam que, de janeiro a setembro de 2010, a maior parte das reclamações de empréstimos consignados era de segurados que não autorizaram o crédito, mas que tiveram o desconto no benefício. Nos nove primeiros meses do ano, a média foi de quase 2.000 queixas de fraudes por mês.

Esse é o mesmo tipo de golpe do qual foi vítima o presidente Lula, que teve o benefício usado para a solicitação de dois empréstimos no valor total de R$ 4.600 no Rio Grande do Sul, em 2007. A pensão que o presidente recebe por conta de perseguição durante a ditadura militar é de R$ 4.200.

Em setembro, do total de 1.930 reclamações, 1.378 envolviam créditos que não haviam sido autorizados pelo beneficiário. Os demais registros são de casos de não exclusão do empréstimo no sistema ou não recebimento do valor do crédito, por exemplo.

  • Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta quinta

Dilma anuncia mais dois e completa ministério

Folha de S.Paulo

BRASÍLIA - A presidente eleita, Dilma Rousseff, concluiu ontem a formação de sua equipe, ao anunciar o deputado eleito Afonso Florence (PT-BA) para o Ministério do Desenvolvimento Agrário e a deputada Iriny Lopes (PT-ES) para a Secretaria das Mulheres.

A fotografia da nova equipe traz nove mulheres no comando de pastas e um expressivo domínio petista.

O partido ficou com 17 das 37 cadeiras do primeiro escalão. Em verbas de Orçamento livres, o PT ficou com R$ 56 bilhões, em valores de 2010 --35% a mais do que hoje.

O PMDB ficou com seis ministérios e menos poder do que no governo Lula. Perdeu pastas importantes como Saúde, Integração Nacional e Comunicações. Os demais partidos da base receberam o equivalente ao que têm hoje. Um terço do novo Executivo já trabalha no atual governo.

Não há estrelas na nova equipe, apesar do esforço da eleita em convidar celebridades. Tentou o empresário Jorge Gerdau para o Desenvolvimento, e um sanitarista de renome para a Saúde.

Dilma não atingiu o objetivo de completar a Esplanada com um terço dos postos ocupados por mulheres, mas superou Lula. Nos dois mandatos, Lula teve, ao todo, dez mulheres no comando de pastas, mas nunca contou com mais de quatro ministras nas formações originais dos mandatos.

As costuras finais acabaram dando mais trabalho do que a eleita imaginava. As diversas tendências do PT pressionaram a eleita.

Outro problema foi a dificuldade em agradar ao PSB. O plano original era dar Integração Nacional e Portos, mas Dilma quis chamar Ciro Gomes para uma pasta. O convite desagradou aos caciques pessebistas. Ao final, a bancada do PSB na Câmara ficou sem representação.

Dilma planejava uma equipe com a marca da eficiência e da meritocracia. Mas precisou admitir ministros que não dominam as áreas sob sua administração.

Fonte: Agora

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