O Custo Oculto do Voto Comprado: Alerta de Júnior de Santinha Exige Reflexão em Jeremoabo
Um vídeo contundente do radialista Júnior de Santinha ecoa pela região, expondo uma ferida aberta na democracia local: o ciclo vicioso entre campanhas milionárias e a compra de votos. A mensagem é um alerta necessário para Jeremoabo e região, onde a aproximação das eleições intensifica as práticas imorais e ilegais que comprometem o futuro do município.
O Retorno Maldito do Investimento Milionário
A crítica central do radialista é cirúrgica: quando um candidato investe somas astronômicas, como os mais de R$ 11 milhões citados, esse montante não é um "presente". É um investimento que exige retorno, e quem paga a conta é o cidadão comum.
"Esse dinheiro volta depois, e quem paga é o povo. Sai da saúde, da educação, da segurança, das estradas e da infraestrutura que o município nunca consegue ver funcionando como deveria."
A denúncia ganha peso em Jeremoabo, onde circulam relatos sobre pré-candidatos supostamente comprando cabos eleitorais e eleitores em comunidades. Essa prática transforma o voto – a ferramenta mais poderosa da cidadania – em uma mera mercadoria, ferindo a legitimidade democrática desde sua base.
A Corrupção Começa no Eleitor
Especialistas e observadores políticos locais são unânimes: o eleitor que aceita a oferta por seu voto perde o direito moral de cobrar. O preço do voto vendido não é pago apenas pelo indivíduo, mas por toda a coletividade, perpetuando o atraso.
Críticos dessa prática trazem exemplos dolorosos do cotidiano: a falta de medicamentos, as dificuldades no pagamento do transporte escolar, as estradas vicinais abandonadas.
"Depois não venham chorar pelo leite derramado quando faltar dinheiro para pagar o transporte dos estudantes, para comprar remédios, para consertar as estradas..."
A lição é clara: a corrupção não reside apenas no gabinete; ela se inicia no momento em que o eleitor aceita migalhas em troca de seu poder de escolha. Campanhas milionárias geram políticos comprometidos com os acordos que os elegeram, e não com os anseios da população.
A Responsabilidade Cívica de Jeremoabo
O futuro de Jeremoabo depende, portanto, de uma responsabilidade compartilhada. É preciso que os candidatos ajam com integridade, mas é igualmente vital que os eleitores elevem seu padrão cívico.
A mensagem final do radialista Júnior de Santinha e dos observadores é um apelo à consciência: o voto é a principal ferramenta de mudança. Continuar trocando-o por favores ou dinheiro é perpetuar um ciclo de atraso. O preço de uma escolha malfeita não é pago pelo político eleito, mas sim pela saúde, segurança e educação de toda a cidade.