ARTIGO — Políticas que enxergam o povo: de Getúlio a Lula, a dignidade como norte
Ao longo da história brasileira, poucos líderes tiveram a sensibilidade e a coragem de enfrentar, de frente, as necessidades do povo mais pobre. Em meio a governos que muitas vezes enxergam a população apenas como números ou estatísticas, dois presidentes marcaram a vida nacional por decisões que ampliaram direitos e devolveram dignidade aos que mais precisam: Getúlio Vargas e Luiz Inácio Lula da Silva.
Ambos, com estilos diferentes e separados por décadas, compreenderam algo que ainda falta a muitos governantes e, infelizmente, a muitos cidadãos: um país só cresce quando cuida dos que têm menos.
E a mais recente medida anunciada pelo governo Lula — a renovação automática e gratuita da CNH para bons condutores — é mais um capítulo dessa linha histórica de políticas públicas que colocam o povo no centro das decisões.
Quando o Estado reconhece quem cumpre seu papel
O anúncio feito pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, representa uma mudança simples, mas profundamente simbólica. Motoristas que não cometeram infrações no ano anterior — os chamados bons condutores — terão direito à renovação da Carteira Nacional de Habilitação sem custos e sem burocracia.
Essa medida, além de modernizar o sistema, rompe com a velha lógica que penaliza o cidadão correto, que paga seus impostos, que respeita as regras e, mesmo assim, era obrigado a enfrentar filas, exames e despesas desnecessárias.
É exatamente isso que o ministro destacou:
“Se você está dirigindo bem, é sinal de que não precisa de exame novo. Se não comete infração, não tem por que o Estado criar dificuldades.”
Simples e lógico. Algo que só causa estranheza para aqueles que insistem em permanecer cegos — cegos por opção — diante de avanços concretos.
O povo pobre sempre foi o esquecido — até que alguns resolveram enxergar
Getúlio Vargas, com todas as suas contradições, foi o primeiro presidente a olhar para o trabalhador e dizer: vocês existem. Trouxe direitos, salário mínimo, jornada de trabalho, carteira assinada. Tirou o trabalhador brasileiro da invisibilidade.
Décadas mais tarde, Lula fez o mesmo com o Brasil profundo: elevou milhões à classe média, levou luz onde só havia lamparina, colocou comida na mesa de famílias esquecidas por séculos, abriu portas do ensino superior para quem jamais sonhou com um diploma.
E essa nova política de modernização do trânsito segue a mesma linha: facilitar a vida, reduzir custos, eliminar entraves e devolver ao cidadão o que é dele por direito.
Modernização com foco no povo
As mudanças vão muito além da renovação automática. O governo lançou uma nova Carteira Digital de Trânsito, que permitirá iniciar processos, fazer cursos, acessar informações e realizar simulações da prova, tudo pelo celular — sem atravessar o inferno burocrático que sempre marcou o sistema.
Além disso:
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Aulas teóricas não serão mais obrigatoriamente presenciais em autoescolas;
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Instrutores autônomos poderão ser credenciados, democratizando o acesso e reduzindo custos;
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A primeira reprovação não terá taxa extra;
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Provas serão padronizadas nacionalmente, garantindo justiça e evitando arbitrariedades;
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Cursos e materiais teóricos serão gratuitos e online;
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E o candidato poderá seguir no seu próprio tempo, sem prazos mínimos ou pressões indevidas.
É o Estado deixando de ser um obstáculo para se tornar um facilitador.
Quando o progresso incomoda quem prefere permanecer no escuro
Apesar de tudo isso, ainda existem aqueles que insistem em não ver. Pessoas que ignoram avanços evidentes e preferem viver de narrativas rasas, muitas vezes alimentadas por paixões políticas e cegueira ideológica.
Assim como Getúlio fez no século passado, Lula faz agora: ajusta o Estado para servir ao cidadão, não para oprimi-lo.
Conclusão: quando o governo enxerga o povo, o Brasil avança
Mais uma vez, vemos uma medida concreta, prática e voltada ao cotidiano da população. Não é discurso vazio, não é promessa distante, não é propaganda: é benefício real, que facilita a vida e respeita o cidadão.
Enquanto alguns fecham os olhos por escolha, a realidade insiste em mostrar que:
quem governa para o povo transforma o país.
Getúlio Vargas iniciou esse caminho. Lula o atualiza com modernização, inclusão e políticas que devolvem dignidade.
Porque governar de verdade é isso:
fazer o Brasil enxergar — e garantir que ninguém mais seja invisível.
