quarta-feira, dezembro 10, 2025

Outra Vez a Bahia Salvando o Brasil: A Postura de Otto Alencar e Jaques Wagner Contra Atalhos Antidemocráticos

 Outra Vez a Bahia Salvando o Brasil: A Postura de Otto Alencar e Jaques Wagner Contra Atalhos Antidemocráticos

 

Por José Montalvão


A democracia brasileira, tantas vezes testada, volta e meia revela quem realmente está comprometido com suas bases fundamentais. Nos últimos dias, um desses momentos de prova veio à tona quando o senador Otto Alencar (PSD-BA) reagiu firmemente ao descobrir uma articulação para que o projeto de Anistia — aprovado na Câmara — fosse levado diretamente ao plenário do Senado, pulando a análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Um movimento que, se consumado, violaria não apenas o rito legislativo, mas a própria lógica de freios e contrapesos que sustenta a República.

A reação de Otto foi imediata, contundente e necessária. Não se tratou de mero gesto político; foi uma defesa explícita do Estado Democrático de Direito. Ao lado do também senador Jaques Wagner, mais uma vez a Bahia mostrou maturidade, coragem e fidelidade ao que é correto. A postura dos dois parlamentares ecoa o sentimento de milhares de cidadãos que esperam, exigem e merecem representantes com compromisso real com a legalidade.

A Bahia, de novo, dá o exemplo.
Nos momentos em que forças políticas tentam distorcer o debate público ou contornar o devido processo legislativo, surgem vozes — não muitas, mas fortes — que colocam o país acima dos interesses particulares. Otto e Wagner fizeram exatamente isso. Mostraram que os votos recebidos na Bahia e em cidades como Jeremoabo não foram entregues em vão: foram votos de confiança, e essa confiança está sendo honrada com dignidade e firmeza.

Otto Alencar foi preciso ao criticar o comportamento de deputados que aprovaram o texto da anistia sem respeito ao diálogo com a sociedade. Ele lembrou uma verdade elementar, mas que alguns parecem insistir em esquecer: em uma democracia, ninguém está acima da lei. Nem parlamentares, nem governantes, nem grupos econômicos, nem estruturas de poder que tentam se blindar a qualquer custo.

O Brasil já sofreu demais com abusos, desmandos e corrupção. A tentativa de promover anistia ampla para apagar crimes cometidos contra a democracia é um risco grave. E não é exagero dizer que impedir atalhos como o tentado no Senado é, sim, uma forma de proteger o país — proteger sua história, sua ordem institucional e seu futuro.

Por isso, os parabéns a Otto e Wagner não são apenas merecidos. São necessários. Representam o reconhecimento público de que a política ainda pode — e deve — ser exercida com ética, coragem e respeito ao povo. São esses gestos que reafirmam que a democracia brasileira, apesar dos ataques, segue viva porque ainda há quem a defenda com seriedade.

Que outros parlamentares se espelhem nessa postura.
O Brasil precisa de menos acordos obscuros e mais transparência. Menos manobras e mais responsabilidade. Menos impunidade e mais compromisso com a verdade e com a lei.

A Bahia, mais uma vez, deu o recado:
democracia não se negocia, se protege.


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